Kimi Ga Ita Scene - Kurisumasu escrita por Daijo


Capítulo 1
Kurisumasu


Notas iniciais do capítulo

Aos meus leitores de Kimi Ga Ita Scene, trago um presente atrasado de natal para vocês. Uma história do Universo da fanfiction orginal, em um clima natalino.
Antes da leitura, alguns avisos são necessários:
Se você não acompanha a fanfiction Kimi Ga Ita Scene ou não leu nenhum capítulo dela, poderá ficar confuso com algumas ações ou informação dos personagens nessa oneshot.
Essa história é uma parte retirada do enredo da longfic, acontecimentos que ainda irão ocorrer lá, só que de maneira mais trabalhada. Por isso, alguns questionamentos podem surgir enquanto leem a oneshot.
Existem algumas músicas ao longo do capítulo, em que colocarei os links ao longo do texto para quem tiver curiosidade de escutá-las. Inclusive há uma música coreana, que decidi colocar além da tradução a letra original.
No mais, boa leitura.



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O jovem virou o rosto para seu lado direito, em tempo de vê-la aparecer no final da rua. A garota veio correndo em sua direção, assim que o divisou por entre a multidão de pessoas que apinhavam a calçada. Syaoran ergueu-se prontamente da cadeira em que estivera esperando sentado, deixando seu copo de suco ainda pela metade.


Apesar de a cantora estar devidamente coberta em seu disfarce, usando um casaco e um gorro aparentemente normais para o clima frio, óculos escuros e uma estranha peruca de cor roxa, ele conseguiu reconhecê-la. O jeito estabanado que a impulsionava até si, era característico da Kinomoto.


Sakura chegou ofegante em frente da lanchonete, não deixando, no entanto, de saudar seu companheiro com um sorriso. O homem retribui o gesto, sugerindo sultimente que eles começassem a caminhar, pois teriam muito que fazer naquela tarde.


– Obrigada por aceitar meu pedido, Syaoran-kun. – a Kinomoto agradeceu, fazendo uma leve reverência enquanto andavam. – Eu realmente estaria perdida se não fosse por você.

– Não é nada. Ficarei feliz se puder ajudar. – A jovem sorriu com a resposta, puxando-o em direção a uma das lojas enfeitadas com decorações de natal.


Apesar de não ser um programa que entrasse em sua lista dos mais agradáveis, Syaoran acabou por não recusar o pedido que Sakura lhe havia feito. A cantora desejava comprar um presente de natal para o irmão, julgando que o chinês pudesse lhe dar um auxílio. Afinal, nas palavras dela, os dois encontravam-se cada vez mais próximos.


Ao pensar naquilo, o diretor classificou aquela situação como irônica. Era comicamente estranho imaginar que Sakura não tinha a menor ideia de como os dois eram tão próximos. Na verdade não tinha nada de divertido em tudo aquilo; estava ali para ajudar uma mulher que se dizia apaixonada por si, a comprar um presente para o irmão, o cara com quem ele tinha um caso. Era um grande peso a ser carregado em um dia só.


– O que você acha de uma gravata? – Sakura guiara-o para uma loja de roupas formais, detendo-se em uma amostra de gravatas.

– É um presente útil, já que ele passa a maior parte do tempo no escritório. – Syaoran ponderou, observando-a pegar uma peça azul claro.


A jovem sabia perfeitamente o que combinaria com empresário, ele concluiu. Aquele tom de azul caía muito bem para Touya, ajustando-se perfeitamente à sua sobriedade. Mas será que aquele presente agradaria o moreno? O chinês não tinha muita certeza...


– Eu acho que o Touya gostaria de tal presente. – a jovem comentou, respondendo o questionamento interior do outro. – Ele adora o trabalho, qualquer coisa relacionada a empresa o agradaria...

– Então levará a gravata? – Li indagou, um pouco surpreso pela perspectiva daquela busca acabar tão cedo.

– Não. – O jovem ficou mais surpreso ainda com a negativa de Sakura. – Não quero dar algo que o faça pensar em trabalho durante o Natal... Precisamos de algo menos formal.


Então os dois voltaram para as ruas de Tóquio, atentos as vitrines chamativas do calçadão comercial daquele bairro. Sakura estava muito animada, o que acabou por contagiar o chinês... O programa que tinha tudo para ser cansativo, pareceu a Syaoran que pudesse ser divertido.

E foi em meio a um dos raros risos do empresário, que a cantora encontrou uma loja interessante, em sua opinião. Em se tratando do seu trabalho, não era difícil imaginar que uma loja de discos atraísse a japonesa.


– Vamos entrar nessa? – A jovem parou em frente a Syaoran, em clara expectativa. Ele apenas acenou afirmativamente sorrindo, deixando ser guiado novamente por ela. – Touya é um amante da boa música.


O ambiente com decoração futurista encontrava-se abarrotado de clientes. Os jovens esgueiram-se pelas prateleiras em busca da seção com os gêneros de agrado do Kinomoto, tomando o cuidado para que Sakura não fosse descoberta.


A primeira parada foi na seção dos clássicos. Syaoran visitara algumas vezes o flat do moreno, sendo recebido sempre com uma trilha sonora daquele estilo. Li pegou alguns CDs em mãos, imaginado o que ele poderia dar ao companheiro.

Enquanto selecionava alguns álbuns, o empresário não percebeu que sua companhia saíra de perto de si. A Kinomoto direcionou-se a seção que combinava mais com seu estilo musical, perdendo-se nos títulos de seus colegas de profissão.


– Ei, Sakura, eu acho que esse aqui... – Syaoran olhou na direção em que a garota estava minutos antes. Virou então para o outro lado. Ela não estava por perto. – Diabos!


O homem saiu desesperado pelo corredor, observando ao seu redor. Enquanto procurava, esbarrou em algumas pessoas, recebeu pragas dos mal humorados e desejou um feliz natal para muitos... Ah!, a ideia do “divertido” começava a desaparecer pouco a pouco de sua mente.


Foi então que uma orla de burburinhos chegou aos seus ouvidos. Uma agitação fora do comum iniciava-se na loja, provocando uma sensação nada agradável no empresário. Um conjunto de colegiais atropelando-o fora a gota d’água para que seus nervos entrassem em ação. Seguindo as jovens histéricas para a seção de J-pop, Syaoran conseguiu encontrar a famosa causa de seus problemas. O homem tornou-se quase histérico ao ver que ela retirara os óculos escuros.


Sakura parecia totalmente alheia a roda de pessoas que a cercava. Com os olhos fechados e os ouvidos bem tapados com fones da loja, a jovem cantava naturalmente, enquanto balançava-se levemente no ritmo da melodia que apenas ecoava por sua audição.


Ei, enquanto esta cidade está tingida no crepúsculo,

Em algum outro lugar do mundo, o sol da manhã está brilhando

Como essa flor murchando em suas mãos,

Uma pequena semente cai no chão em algum lugar


Syaoran tirou os olhos por instantes da cantora, observado as pessoas que a acompanhavam encantados. Ao que parecia ninguém tinha reconhecido a jovem, o que em sua opinião era um milagre. Porém, não poderiam contar com a sorte por muito tempo.

Pensando nisso, o chinês tentou aproximar-se de Sakura, para avisar-lhe do risco que estava correndo. Estava quase chegando, quando algo o fez deter os passos. A jovem abrira repentinamente os olhos, cravando as esmeraldas nos âmbares ante a si. Li sentiu perdeu o fôlego por um momento com a intensidade do olhar dela, enquanto as palavras que escapavam harmoniosamente dos lábios delicados, entravam pelo seu corpo e corriam-lhe pela alma de uma maneira mágica.


Se o solo pisoteado é chamado de "caminho",

Então fechar os meus olhos pode se chamar "amor"?

Se nossa Terra fosse plana, nunca teríamos nos encontrado

Para mantermos-nos longe um do outro, estávamos correndo

Sem diminuir a velocidade, não importa o quanto nós estejamos distantes agora,

Caminhando sobre trilhos, nós vamos nos encontrar de novo, com certeza.


Ela parara de cantar, quebrando o encanto que envolvera o chinês por um momento. Sakura tirou os fones de ouvido, e sorriu em direção ao amigo, enquanto era presenteada com as palmas daqueles que haviam parado para escutá-la. A jovem fez algumas reverências de agradecimento, enquanto Syaoran corria até ela.


– O que pensa que está fazendo? – o empresário indagou descrente, enquanto agarrava-lhe os braços impedindo-a de continuar seus gestos de agradecimento ao público. – Eles podem te reconhecer.

– Relaxa, Syaoran. – ela murmurou, voltando a atenção para o aparelho de som portátil da loja. – Estou de peruca. – Ela deu uma piscadela ao apontar par a objeto, ato que deu margem a um instinto assassino no jovem.

– Nossa, eu realmente tinha me esquecido desse detalhe! – sibilou sarcástico, colocando uma mecha de cor chamativa trás da orelha da garota. – Com um disfarce desses, quem te reconheceria? Nem seu fã mais fervoroso, que está acostumado com seu tom de voz...


Enquanto Syaoran continuava com seu monólogo zombeteiro-elucidativo, Sakura já havia desviado novamente sua atenção para o player a sua frente. “Ah! Essa é muito boa”, exclamara ao recolocar os fones de ouvido.


– Sakura, você está me escutando? – sussurrou, ao vê-la começar a se movimentar no mesmo lugar. – Você...

As palavras morreram instantaneamente em sua garganta. Ela apontou o dedo em sua direção, paralisando-o...


A ha, listen boy

Aha, ouça garoto

My first love story

Minha primeira história de amor

My angel, and my girls, my sunshine

Meu anjo, e minhas garotas, minha luz do sol

Ah, Ah, Let's Go!

Ah, ah, vamos lá!


Li arregalou os olhos, enquanto Sakura cantava para si. A música que não era da língua nacional, que pareceu ao homem ser coreana, mostrava-se ser de um ritmo mais animado, expresso pela maneira com que a garota cantava e dos passos perfeitamente ensaiados que ela executava.


Neomu neomu

Você é tão

Meotjyeo nooni nooni booshuh

Bonito, que meus olhos ficam cegos, cegos

Soomeul moht shigettsuh ddeuleeneun gul

Eu estou tremendo tanto que mal consigo respirar

Gee gee gee gee baby baby baby

Gee gee gee gee baby baby baby

Syaoran corara. Tinha plena certeza que os olhos das pessoas alternavam entre Sakura e ele. Seus gestos silenciosos para a garota passavam despercebidos por ela, que continuava a dedicar a canção a capela ao companheiro. Li desejou aos céus que os presentes não falassem coreano... Apesar disso, ele entendia boa parte do que ela lhe expressava.


O neomu bukkeureoweo chyeodabol su eopseo

Oh, fico tão envergonhada, que mal consigo lhe encarar

Sarange ppajyeotseo soojoobeun geol

Fico tímida porque me apaixonei

Gee gee gee gee baby baby baby

Gee gee gee gee baby baby baby

Eotteoge hajyo (eotteokhajyo)

O que devo fazer? (O que devo fazer?)

Ddeuleeneun maeum (ddeuleeneun maeum)

Com meu coração palpitante? (meu coração palpitante!)

(dugeun dugeun dugeun dugeun) dugeundugeun georyeo bamen jamdo mot eerujyo...

(bate bate bate bate) Meu coração bate tanto que mal consigo dormir à noite...

– Ok! Eu já entendi!


Syaoran adiantara-se em direção a jovem em uma tentativa de findar aquele desastre que caíra sobre si, envolvendo-a em um abraço. Sakura parou instantaneamente de cantar, pega de surpresa. O empresário envolvera-a fortemente, permitindo que ela sentisse sua agitação.


O aglomerado de pessoas ao redor explodiu em assovios e palmas, deixando o jovem mais constrangido ainda. Envergonhado, Li apoiou a testa no ombro da garota, enquanto praguejava sussurrante. Sakura mal prestava atenção na música que continuava a tocar para si, dando mais atenção as batidas do seu coração, aceleradas pela proximidade daquele homem. Pela primeira vez ele se esquecera da distância que impusera entre os dois... Ela sorriu. Enquanto tocava nas costas dele, retribuindo o contato.


E ele percebeu a consequência de sua ação impulsiva. Apesar disso, preferiu continuar daquela maneira, escondendo-se das pessoas que os observavam, e do sentimento estranho que sempre o incomodava quando estava perto daquela mulher.



Naneun naneun babongabwayo

Eu acho, acho que sou uma boba

Geudae geudae bakke moleuneun babo

Uma boba que somente enxerga você

Geulaeyo geudael boneun nan

Sim, somente tenho olhos pra você


Aos poucos a multidão foi se dispersando. Ao perceber isso, o chinês quebrou o contato dos dois corpos, manejando Sakura facilmente em suas mãos.

– Chega de música. – ele sussurrou, ainda perturbado pelo momento, enquanto retirava os fones do ouvido dela. – Essas não combinam com o Touya.

– Eu sei... – Ela estava sem jeito. Muitas vezes provocara situações como aquela, mas partindo dele, era diferente.


Tentando esconder sua recém timidez, a jovem fez menção em desligar o player mas deteu-se por um instante.

– Essa é boa.

– Eu já escutei isso hoje. – Prevendo o pior, Li ia desligar o som, quando Sakura o impediu. “Espere”, ela lhe pedira.


As mãos da cantora envolveram as suas, levando os fones até os ouvidos dele. A Kinomoto permaneceu com as mãos nos objetos postados em cada lado da cabeça do chinês, enquanto ele prestava atenção na música.


– Essa é realmente boa. – disse, e ela sorriu.


Antes que saíssem da loja, Syaoran indagou a jovem se pretendia comprar algo dali para o irmão. Ao receber uma negativa, o empresário pediu que ela o esperasse, pois iria levar o CD com a canção que acabara de escutar.


O resto da tarde passara sem mais contratempos. Os dois ainda andaram muito por entre lojas, procurando opções que pudessem agradar Touya. E foi no finalzinho do dia que Sakura finalmente fizera sua escolha. A garota acabou optando por um vinho de boa safra, o que na opinião de Li fora uma boa. O moreno aproveitaria muito bem o presente.


– Obrigada pela companhia e pela ajuda, Syaoran-kun. – Sakura agradeceu, enquanto eles despediam-se na frente da residência dos Kinomoto.

– Foi um prazer ajudar. – Ele não estava mentindo. Mesmo com os imprevistos, ele acabara se divertindo.


Sem mais delongas, a jovem afastou-se em direção a casa, virando-se, contudo para lhe acenar pela última vez.


***

Era tedioso. Syaoran bebeu um gole de saquê, observando as luzes noturnas pela janela de seu apartamento. Nunca havia imaginado que sua véspera de natal se tornaria tão deprimente quanto estava sendo.

A companhia de quem acreditara desfrutar na noite encontrava-se em algum lugar do Japão, que não ali. Touya se desculpara imensamente por não poder passá-lo consigo, alegando ter um compromisso importante que lhe ocuparia.


O chinês sorriu descrente. Era mesmo um cara de sorte. Nem mesmo seu colega de quarto se fazia presente. Até Eriol tivera um compromisso, que, segundo ele, era inadiável. Desgastado emocionalmente, o empresário ligou o som do apartamento, a fim de aproveitar de alguma maneira sua solidão.


O CD que comprara alguns dias antes, junto a Sakura, jazia em cima da mesa em que se encontrava o aparelho de som. O papel de embrulho fora rasgado sem cuidado, denunciando o claro desapontamento do homem.


Já não lhe parecia mais agradável dar aquele presente a Touya.



O moinho sem janelas no outro lado da rua

Produz um som que não tem nada a ver com as estações.

Eu pensei que era natural

ouvir esse som aonde quer que eu fosse

Foi nisso que comecei acreditar...

Minha querida, você não está aqui hoje a noite como de costume no sofá.

Querida, você não está nesse quarto que anseia receber alguém...


Li estava absorto em pensamentos, quando ouviu sua campainha tocar. Em um misto de curiosidade e surpresa, o homem adiantou-se até a porta, abrindo-a com a certeza de que encontraria Eriol no portal.


– Merii Kurisumasu!

– Sakura?


A Kinomoto entrou no apartamento, sendo seguida por um chinês abobalhado. Ela sorriu ao escutar a música no ambiente, comprovando o quanto ela lhe agradava. A garota estendeu um embrulho que segurava nas mãos ao virar-se para o anfitrião, fazendo com que Syaoran o notasse pela primeira vez.


– O que você... ?

– O Touya me deu seu endereço. – ela previu o que ele a perguntaria, oferecendo mais uma vez o presente que o homem não dera muita atenção. – Vim trazer isto.

– Eu... Pra mim?


Ele aceitou o embrulho, assim que ela acenou afirmativamente. Desembrulhou-o com a atenção que não tivera com o CD, surpreendendo-se ao descobrir o que havia dentro.

Sakura pegou o cachecol verde das mãos dele, na intenção de fazê-lo experimentar o agrado. A cantora ajeitou a peça no pescoço do amigo, sorrindo ao constatar que fizera tudo certo.


– Que tal? – ela indagou, observando orgulhosa.

– Quentinho. – Syaoran respondeu. – Obrigado... Mas eu não comprei nada para você, Sakura...

– Daijobu... Você fez muito por mim durante esse ano. É só um agradecimento sincero.

– Mas...

– Posso ser sincera? Quando eu te chamei para me ajudar com o presente do Touya, a verdade é que eu queria uma pista do que eu pudesse dar para você. – Sakura parou por um momento, suspirando. – Eu realmente fiquei indecisa no que comprar... Então decidi fazer algo com as minhas próprias mãos. É algo simples, mas é de coração.


Syaoran não soube o que dizer naquele momento. O frio que o envolvera em sua solidão desaparecera, dando lugar a um calor trazido por aquele cachecol que Sakura lhe dera. Não somente pelo objeto, como também pela própria jovem. A cantora tivera tanto trabalho para lhe agradar, demonstrando o quanto pensara nele na data. Carregado por aqueles bons sentimentos, Li agiu da maneira com que seu coração lhe sugerira.


O homem inclinou o tronco parcialmente em direção a mulher, tocando-lhe o rosto com os lábios. Cerrou os olhos, sem notar que a face dela ficara levemente corada pelo gesto. Ele permaneceu um tempo naquela posição, sentido a maciez da pele dela em contato com a região sensível que era sua boca.

Eles pareceram compartilhar juntos as emoções tanto esperadas da noite de natal. Sakura fechou os olhos também, aproveitando a situação rara.

.

Por que ela sabia que quando o natal passasse, um momento como aquele não seria mais que uma linda lembrança.


As nuvens continuam a roubar a luz da Lua de mim

As luzes de meia-luz da máquina de vendas

São as únicas coisas que ofuscam meus olhos

Como insetos fluorescentes

Quando tento salvá-los na memória, eles desaparecem

Minha querida, a noite chegou mais uma vez a minha sala, o que significa

Querida, que uma noite da mesma cor deve ter chegado até você, também, apesar de ser diferente...


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Notas finais do capítulo

As músicas usadas no capítulo, na ordem: Loop, Sakamoto Maaya; Gee, SNSD ou Girls Generation; Sofa, Suga Shikao.
A música coreana tem uma versão japonesa, porém achei que a tradução da música original se adequeava melhor ao enredo (além de eu preferir a versão coreana rs)
O que acharam da oneshot? Gostaram? Desculpe por não ter um romance definido entre s personagens, mas como a fic se passa no universo da longfic, o Syao ainda está enroscado com o Touya.
Por falar nele, alguém aí se perguntou qual era o tal compromisso que fez ele perder o natal com o chinês? E o Eriol, onde se meteu? Esses fios soltos da oneshot, serão retomados em capítulos futuros de Kimi Ga Ita Scene.
Enfim, bom natal e ano novo, e vejo vocês no próximo capítulo da Longfic.



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