Lovesick escrita por Dark Princess


Capítulo 1
É Natal... (Uma ova)


Notas iniciais do capítulo

Awwwnr....
Foi escrito pela Mari (BabyC) em um momento de loucura. Começamos essa fic por que a gente adooora RBD, e deu vontade de escrever =D
não se esqueçam... Que se lerem, devem comentar.
Nos vemos la embaixo.



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Capítulo 1 – É Natal... (Uma ova)

Criatura, eu sugiro que você corra muito, por que se tiver mexido nas minhas coisas, foi a última vez que você fez isso em sua vida! – Annie gritou. Ela anda meio estressada esses dias (conseqüência do cabelo quebradiço). Ela e o Chris andam brigando muito. Primeiro por que ele apronta todas com todo mundo (isso é bem a cara dele), e o fato de ela estar de TPM (é um risco que ele faz questão de correr).


“Que educação a minha! Er... Meu nome é Dulce María, Dulce María Espinosa Sanviñón (ou apenas de Dul). Mas com certeza você já deve ter ouvido falar. Eu sou uma cantora latina, e sou integrante de uma banda famosa mundialmente. O fenômeno RBD. Eu convivo em um apartamento com meus cinco colegas de trabalho, os meus melhores amigos. Annie, May, Poncho, Chris e Ucker. São as pessoas mais legais do mundo! Enfim, nossa convivência não é normal (eu acho rs’).

De qualquer modo, eu faço um mini-diário sobre a minha vida... Acho que de uns meses para cá eu fiquei cada vez mais desequilibrada... Por isso eu vou dar uma lida e tentar consertar essa história... *carinha sorridente*.

Bom, já que me apresentei, vou começar a falar dos meus amigos.

Anahí (Annie).

Ela é uma das minhas melhores amigas. Ela tem um bom caráter, é forte, decidida... Ela é meio surtada (não tanto quanto eu, mas a garota tem seus momentos). Ela às vezes fica histérica por causa de uma unha quebrada, ou um fio de cabelo fora do lugar (ela é uma patricinha, liga muito para imagem). Ela adora se divertir, ama fazer compras e adora me fazer de cobaia (junto com a May). Ela é muito sensível às vezes, e é a prova de que mulheres podem fazer tudo (só que com mais glamour e com um salto alto).

Maite (May).

Como nós moramos longe de nossa família... May dá uma de “mamãezona coruja”. Sério, a garota é nosso anjo protetor, ela que cuida da gente, ela que nos dá conselhos... Ela tem um equilíbrio psicológico de fazer inveja. Cara, a garota é calma, racional... Ela não fica maluca por qualquer coisa. A May é uma santa, só que as vezes é insegura, e isso afeta muito o humor dela. Todos gostam muito dela, e lidam muito bem com sua personalidade passiva. Mas se algo a incomoda, ela corre atrás e se defende. Ela é sensível, alegre e sorridente. Quando estamos tristes, ela nos dá motivos para sorrir.

Alfonso (Poncho).

Ele é meio piradinho, tenso... Ele é romântico, é sensível... É o sonho de consumo de todas as garotinhas que acham que romances perfeitos, príncipes encantados e Romeo’s existem (indireta pra Annie hihi). Ele é todo gentil, ele faz a gente sorrir, ele é tipo a May em versão masculina e mais impaciente, mas ele é único, sério, todos querem a companhia do Poncho.

Christopher (Ucker).

Haha, agora chegamos ao ponto quente da história *cara safada*. Ok, o Ucker é estressadinho, um amor, um fofo... Ai ai... Ele é um gato, um sedutor, um cavalheiro, ele é como a Annie, se importa além da conta, com sua aparência. Só que às vezes é meio galinha, malicioso demais, irritante... Ele é meu “irmãozinho”. Nada mais que isso. As pessoas insistem em dizer que parecemos um casal... Mas eu levo isso numa boa, por que ele não se importa. Ele é um dos meus melhores amigos.

Christian (Chris).

E por fim... Chegamos nele. A Figura se chama Christian Chávez. Ele é que faz a gente rir, a maior parte do tempo é bem humorado. Ele é uma gracinha, o cara é doido, só pode! Ele apronta todas (com a Annie principalmente hehe), e com a gente (o que nem sempre dá certo, da última vez que ele pregou uma peça em mim, dormiu na varanda, na casinha do cachorro.

Ahh! O Chris, a May e eu adotamos um bebê! O nome dele é Toy. Ele tem três meses e é a coisinha mais agitada do mundo. Mas, não se trata de um bebê humano. Toy é um cachorrinho da raça shitsu muito lindo! Ele gosta de todo mundo, mas ele tem uma rivalidade com a Annie, e ela com ele. Às vezes os dois faltam se bater/morder.

Hihi... Nossa FAMÍLIA é bem diferente né? Te sugiro uma coisa, se for morar com algum (ns) amigo (s) vocês têm que ser bem íntimos!

Por que não é fácil, apesar de tudo. Quando o Poncho não tá se enfiando no banheiro da Annie, ela joga as calcinhas dela no Box do MEU banheiro, eu bagunço um POUQUINHO as coisas da May, que manda o Chris arrumar pensando que foi ele, que põe a culpa no Poncho que diz que o Ucker foi o causador do reboliço.”


Olhei para trás, assim que vi a sombra de uma cabeçona olhando o que eu escrevia.


– Hahaha, isso foi muito bom Dul! – Chris riu.


– Escuta, não sei que parte do que eu escrevi você viu, mas se qualquer parte disso cair na boca de alguém, considere-se morto. – Falei entre dentes.


– Calma Dulcezinha... – Revirei os olhos. – Escuta, a gente tem que falar mais de você né...


– É, e oque você vai falar de mim? – Perguntei curiosa.


– Que é uma gatinha indomável, meio maluquinha das idéias... – Não o deixei concluir a fala.


– Chris! Ahh, o que você faz no meu quarto? – Perguntei me tocando.


– O que seu quarto faz aqui? – Ele perguntou com cara de desconfiado. Cerrei os olhos e comecei a empurrá-lo para fora.


Fechei meu diário e enfiei debaixo do colchão sem que ninguém visse. Saí do meu quarto e fui rondar o apartamento (é um apartamento bem grande). Logo desci as escadas e vi Toy abanando o rabinho.


Own, meu bebezinho...


O que você quer meu nenê? Quer colinho? – Fiz voz de criança e Ucker passou perto de mim.


– Você vai me dar colo? – Fez aquela cara de malícia que só ele faz.


– Deixa de ser bobo eu falei com aquele cachorro e não esse! – Sorri e ele fechou a cara.


– Hahaha! – Ele tentou rir que nem os brasileiros. Sério, o mínimo que iria sair ia ser *JAJAJAJAJA*. – Muito hilária você né? Eu tava brincando, não quero teu colo. Tenho compromissos com outra pessoa.


Ai, esse fora aí doeu.

– Posso saber quem é a desiludida que caiu na tentação Uckermann? – Perguntei sorrindo.


– É uma modelo. – Ele disse como se fosse dominar o mundo. Eu suspirei fundo.


– E essa modelo não tem família? Por que ela passaria a véspera Natal contigo e não com a família dela? – Perguntei.

O pior de tudo, é que levamos um pouco da personalidade dos personagens de Rebelde conosco. (#dandoumaderoberta#).


Às vezes o Poncho me chama de Roberta (é tenso).


Fui descendo um pouco e cheguei à sala. Poncho e Annie estavam comendo torrone (eu não suporto esse troço), e assistindo um filme de terror... Qual o nome, um que tem uma floresta e é cheio de canibais...


– Aê Dul senta aí! – Poncho chamou.


– Que filme é esse? – Perguntei sentando-me ao lado dele.


– Pânico na Floresta. – Ele disse sem desgrudar os olhos da TV.


– Ucker senta aqui! – Annie apontou para o sofá.


– Ah, ele tem outros planos! – Falei.


– Hm... É tensão ou tem uma ruivinha aqui com ciúmes? – Ucker disse sorrindo.


– Hm... É ilusão de ótica ou tem um besta quadrado tridimensional na minha frente? – Gargalhei.


– Tchau maninha! – Deu um beijo no topo da minha cabeça.


Ele fez o mesmo com Annie e só pra sacanear fez o mesmo com o Poncho.


AAII CADÊ MEU BESIITO? – Chris disse gargalhando enquanto apontava para sua bochecha e recebia olhares maldosos de Poncho e Ucker.


– Tá aqui ó! – Ucker apontou para o próprio traseiro. Eu ri.


– Calem a boca! – Annie disse. – O suspense tá de matar.


Ucker não falou nada, nem olhou pra minha cara e saiu.


Chris se sentou do meu lado.


Logo Toy chegou perto da gente com uma roupinha vermelha e um gorrinho de Natal na cabeça.

É véspera de Natal né? Pois então, a Annie cuida de TUDO, ela decorou o AP todinho com as frescuras de Natal e etc... Sério, tá tudo ornamentado, além disso, nossa árvore é gigantesca. Enfim, todos aqueles frufruzinhos de natal estavam espalhados. Sabe o que é pior? De noite (todo mês de Dezembro) a Annie faz a gente cantar aquelas musiquinhas clássicas. E ela vai se aproveitar mais disso, agora que hoje é dia 24.


– AHHHH. – Annie e Chris gritaram quando uma mulherzinha muito burra por sinal foi partida ao meio.


PFF! Fala sério...

Gente, o pior é que nem tem sinal da May...


– Aí, cadê a May? – Perguntei tentando cessar a dúvida.


– Tá fazendo um daqueles rituais de macum... – Chris ia terminar de falar quando a May aparece na sala com uma cara nada boa. – Eu quis dizer que ela tava ensaiado pra dançar macarena...


Eu ia rir que nem uma hiena, mas...

Ao invés disso tentei quebrar o clima ruim:


– Vamos sair pra jantar hoje! – Falei sorrindo abertamente.


– Dul, você endoidou garota? Hoje a gente vai jantar aqui, e já que a gente não vai poder ficar com nossa família, vamos passar dia 24 e dia 25 juntinhos que nem uma família normal e um cachorro vestido de Papai Noel! – Annie falou batendo os cílios freneticamente... Cara isso até me deixa tonta. – E que lugar está aberto hoje?


– Ahh, onde Ucker e eu jantamos um dia. Vai ter noite de palco aberto, e tem família que vai jantar no Natal lá! – Falei como se tivesse tido uma grande idéia.


– E você jantou com o Ucker, hein Julieta? – Annie riu.


– Ai não seja boba, foi há umas duas semanas, vocês haviam saído e ficamos sozinhos. Daí como eu tava com muita fome e não estava nem um pouco afim de cozinhar, Ucker me levou pra jantar lá. – Falei. Eles já fizeram aquelas carinhas de ambigüidade. – E fomos como amigos!


Cara, por que esse povo insiste em pensar besteira.


– Mas a gente não disse nada! – Poncho tirou risadas de todos. Exceto de mim.


– Seus olhos os denunciam. Por isso eu sabia que TUDO estava se passando pela cabeça de vocês, menos decência! – Falei me defendendo.


Depois do filme acabar, já estava começando a ficar tarde, e nem sinal do Ucker.


EU NÃO ME IMPORTO #talvez um pouco... Mas vai que a mulher é uma maníaca e trancafiou ele num balcão abandonado no meio de uma floresta?


Tudo bem, eu estou sendo irracional. Mas ele é meu ‘maninho’.


Eu ainda estava descansando a bunda no sofá quando a May chegou ralhando comigo:


– Dulce María levanta daí agora e vai se arrumar! – Ela brigou. – Eu e a Annie preparando a ceia e você sonhando aí com os olhos abertos!


– Calma mamãe! – Levantei preguiçosamente só para irritá-la. Não funcionou, mas eu adoro fazer cena!


Fui para meu quarto e me arrumei para a ceia. Eu tomei um banho quente, escovei os cabelos e a Annie disse que ia arrumar eu e a May, então sem me importar, coloquei só a roupa íntima e um roupão.

Fui para a cozinha ver como as meninas estavam se virando. Elas cozinham muito bem, então eu nem estava tão preocupada assim.


– Dulce, tem como você pegar os vinhos? – Annie perguntou e assenti.


Fui pegar os vinhos que estavam na adega, na nossa sala de estar. Encontrei Poncho e Chris rindo igual a dois retardados.


– O que foi hein? – Perguntei me intrometendo.


– A gente tava conversando sobre... Nada. – Ele disse tentando disfarçar.


Olhei para Chris com os olhos cerrados.


– O QUE o Christian te falou? – Perguntei encurralando Christian no sofá.


– Nada... – Poncho disse tentando livrar a barra do loiro.


Eu sabia que era algo haver comigo. Mas ignorei.


Peguei duas garrafas de vinho.


– A Annie me pediu pra vir pegar vinho, vocês vão me ajudar. – Falei.


– Se ela pediu pra você não podemos fazer nada. – Eu ia dar um tapa caprichado no Poncho, se minhas mãos não estivessem ocupadas.


– MAS EU TO PEDINDO AJUDA! – Berrei com raiva, Chris e Poncho se entreolharam, abafaram uma risadinha e vieram me ajudar.


Chegamos na cozinha e a ceia já estava quase pronta. Só faltava colocar o peru pra assar.


– Quanto tempo eu fiquei no sofá? – Perguntei colocando as garrafas de vinho na mesa.


– Dul você dormiu lá, sentada. – May disse e eu fiquei com cara de tacho.


– Além de louca, tá com amnésia. – Chris disse rindo.


Eu mostrei os dois dedos do meio pra ele.


– Vocês prepararam isso? – Perguntei. – Enquanto eu dormia?


– Claro que não burrinha. A gente comprou, você sabe que não preparamos nada! Já havíamos feito as reservas em uma empresa de banquetes, e pedimos uma ceia completa. Só fizemos umas coisinhas a mais. – May sorriu.


Revirei os olhos.


Pior, é que não dá pra preparar uma ceia em cima da hora.


– E o Ucker, ele tá aqui? Ele passou por aqui? – Perguntei ainda considerando a hipótese da seqüestradora.


– Não, já tentei ligar no celular dele, mas nada. – Annie disse. – E o Ponchito vai ligar pra ele, até ele atender.


– Quem eu?


– Existe outro Poncho aqui? – Chris perguntou.


...


– Muito bem meninas, vamos nos vestir! Vamos passar esse Natal maravilhosas! – Annie sorriu. – É o primeiro Natal que passamos longe das nossas famílias...


– É verdade. – Lembrei de minha mãe e de Claudia.


Eu liguei para elas, depois me vesti.


[2 horas depois...]


Já são 7hrs00min da noite, e nada de Ucker aparecer.

Por que eu me importo tanto? Ahh!


– DUL DESCE AQUI! – Ouvi a voz fina da Annie.


Fui para a sala, e assim que encarei todo mundo...


– UCKEEER! – Berrei com raiva. – ONDE VOCÊ TAVA CRIATURA?


– Todas vocês estão muito lindas! – Ucker disse me ignorando.


Eu sorri. Olhei para Poncho e Chris que não estavam para trás.


– Vai me ignorar? Sabe o quanto fiquei preocupada? Ela podia te seqüestrar. – Falei batendo o pé, Annie e May riram discretamente.


– Calma, eu já estou aqui e a gente pode comemorar nosso Natal juntinhos. – Ele me abraçou.


Não sei por que, mas fiquei mais calma...




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Notas finais do capítulo

Então... Como ficou?
=D
nós nos arriscamos. Comenteem!



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