Nico me ajudou a levantar e me levou para perto de onde colocariamos uma fogueira. O sol estava se pondo. Ele foi até sua mochila e pegou algumas ataduras. Sebastian subiu em meu ombro e disse:

Vamos cuidar de você oni-chan... não se preocupe.

–Obrigado Sebastian... -fiz um carinho nele com a mão que me sobrou.

Nico se levantou e jogou parte de nossa comida no chão. Ele murmurou alguma coisa e logo pude ver dois espiritos saírem da terra.

–Você está ficando bom nisso...

–É... -ele se aproximou de mim e me beijou na boca, passando suas mãos por meu rosto.

–Vocês vão continuar se agarrando ou podemos voltar? -disse uma das meninas fantasma.

–Cale-se. Agora me ajudem com isso.

–Somos fantasmas não empregadas queridinho.

Nico as fitou e voltou a mim. Os espiritos começaram a armar uma fogueira a nossa frente.

Olhei para ele, enquanto envolvia a atadura por minha mão machucada.

–Ai!

Ele riu.

–Desculpe. Serei mais cuidadoso.

Ele continuou com aquilo, enquanto eu sentia Sebastian brincar com meu cabelo.

–Pronto... Use luvas da próxima vez..

Continuei a olhá-lo. Ele passou a mão levemente por meu machucado e me olhou. Minha atenção foi tomada por uma das meninas fantasma que chingou enquanto reclamava do trabalho.

Senti ele passar a mão por meu rosto, o que me deixou vermelha.

–Adoro lhe ver vermelha. -sussurou ele em meu ouvido.

Ele me beijou novamente, me acariciando. Coloquei uma de minhas mãos (a que não estava machucada) em seu rosto durante o beijo. Senti Sebastian se esconder em meu cabelo novamente. Nico se sentou a meu lado e me puxou para que sentasse em seu colo.

–Nico! O que está fazendo?

Ele riu e continuou a me beijar, me apertando na cintura. Meu instinto me fez arranhar seu pesçoco levemente. Por alguma razão, não liguei para as fantasmas atrás de nós. Ignorei a dor em minha mão, e continuei a beijá-lo cada vez mais intensamente. Senti ele chupar minha lingua, a medida que o beijo ficava mais intenso. Foi quando senti outra coisa que me deixou completamente vermelha, mas não fez com que eu parasse com os beijos. Senti que o membro dele estava começando a ficar duro por baixo de minha molhadinha. Começei a mexer meu quadril, o que deixou nós dois completamente excitados. Não sei porque fiz isso.

–Você conseguiu o que queria... -falou baixinho em meu ouvido.

–E o que eu queria amor...? -perguntei.

–Me ver desta forma.

Vi que ele estava meio vermelho quando disse aquilo. Eu o fitei carinhosamente e continuei a beijá-lo cada vez mais intensamente, ainda arranhando seu pescoço. Começei novamente e me mexer sobre seu membro enquanto o sentia chupar minha lingua. Ele passou a mão por minha cintura e começou a tirar minha blusa devagar.

–Vocês vão transar ai mesmo? -perguntou uma das meninas fantasma.

E ao dizer isso, paramos. Saí de cima dele e me pus de pé. Nico fez o mesmo.

–Saiam daqui. -ordenou ele.

–Ainda fazemos um favor e somos tratadas assim...

E falando isso, as duas fantasmas sumiram de nossas vistas. Nico e eu nos olhamos por um momento e ele segurou minha mão. Isso me deixou corada, o que me fez sorrir de canto.

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