Bright Heart escrita por Arika Kohaku, Victor Stark


Capítulo 1
OneShot - Bright Heart


Notas iniciais do capítulo

Oi ninna-san!
A Arika a falar: Olá chegamos a esta altura do ano nao é? Bom, todos vocês são especiais, mas queria dedicar, se me premitem, esta fic a algumas pessoas especiais, que se juntaram a mim nesta jornada do Nyah e na vida real também: a minha querida AkimiTsuki, minha já antiga amiga, espero que nunca nos separemos! Ao meu otouto que escreveu esta fic comigo, eheheeh temos ideias loucas, nao é pequeno? Ao Vii-chan! Á minha irmã de sangue Tuna_c_Spagueti, que cuidas de mim desde o dia em que nasci, amo-te! E a outras duas pessoas que à pouco tempo se juntaram nesta festa que é a vida, Chie-chan (Chie Maclin) e Anne (a minha imoto AnneSaruUchihaUzumaki), conhecemo-nos à pouco, mas espero conhecer-vos por muito tempo =D
E antes de vos tar todos os votos que merecem, vocês que leem, eu vou deixar-vos ler. Boa Leitura! Bjs
O Aiko(Vii) falando: Não tenho tanto o que falar como a Arika, mas, tenho a dizer que foi maravilhoso fazer esta fic com ela. E o melhor de tudo, compartilhar com vocês.
O Natal chegou rápido este ano, e cada ano que passa nossas vidas vão evoluindo. Lembro-me bem meu primeiro Natal aqui no Nyah, eu ainda postava tão pouco, escrevia tão ruim... Mas, acabei evoluindo, graças a pessoas especiais como a minha Onee-Chan-querida-do-meu-heart xD Arika(Miss-sam :p)
Bem, dedico esta fic, para ela, minha parceira desta fica(Arika), a minha queria beta que muito me ajudou(AkimiTsuki, "a Mô", e a minha pequena Imoto Anne =)
Amo estas pessoas de coração, pois com elas meu progresso aqui no Nyah é constante. E é claro, dedico esta fic a todos que a lerem =D
Amo todos vocês! Amantes de Yaoi s2 :D
É, realmente eu tinha muito o que dizer! xD
Fiquem então com esta fic para lerem! xD



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Flocos de gelo voavam pelo ar levados pelo ar gelado e iam bater nos vidros da janela do pequeno apartamento de um bonito jovem de rebeldes cabelos louros e enormes olhos azuis, que olhavam a beleza da neve que batia de encontro ao vidro como um bonito sorriso nos lábios. Era véspera de Natal, por isso, como qual criança esperançosa o seu sorriso reflectia o espírito alegre da época. Nas suas mãos tinha uma pequena caixa que escondia o seu precioso presente. O presente que daria à pessoa mais preciosa que tinha na sua vida.

Ele esperava, e esperava com toda sua paciência. Estava ali a pensar em todos seus sentimentos e emoções durante todo o ano. Mas um ano completo, um ano feliz, um ano como nenhum outro. Havia conseguido aquele. Aquele, aquele que mais amava! O sorriso infantil ampliou-se ainda mais quando o cheiro de bolachas de natal invadiu as suas narinas.

Escondeu a pequena caixa dentro do bolso. A caixa guardava uma pequena coisa muito valiosa, que mais tarde ele queria que demonstrasse o seu amor por aquela pessoa. Levantou-se da cadeira onde estava e seguindo o bom cheiro das bolachas foi até à cozinha onde encontrou o objecto de toda a sua devoção e amor, o homem da sua vida.

E ele estava lá, parado com um sorriso delicioso no rosto. Ele tinha um sorriso puritano, que só se mostrava a poucas pessoas. O loiro correu, abraçou-o com toda a sua força, e afagou o cabelo negro, levemente comprido, depois tocou-lhe os lábios com delicadeza.

— O que se passa? — Perguntou o rapaz de belíssimos cabelos negros e uns olhos brilhantes como pedras ónix. Ficou momentos com uma expressão surpreendida vendo os olhos azuis, tão bonitos que até o céu tinha ciúmes da sua tonalidade. Percebia logo que o namorado estava contente, mas também nervoso.

— Nada, nada. — Respondeu o loiro, ficando levemente corado em meio a sua tonalidade levemente bronzeada.

Ele sorriu abertamente ao moreno e ambos se derreteram um com o outro. Logo se sentaram na mesa, um na ponta e o outro de lado, ambos segurando as mãos um do outro. O loiro arrepiou-se com o contato estranho do moreno, ele era quente e frio ao mesmo tempo, e transmitia milhões de sentimentos e emoções a ele.

— Vai ser o primeiro Natal que passamos juntos desde que voltaste para Konoha. — Falou Naruto, assim era o nome do jovem de cabelos louros. A emoção que aquele momento lhe provocava fazia tremer a sua voz. O loiro estava feliz. Sentia as suas entranhas vibrarem em alegria. No entanto, havia uma ligeira sombra sobre os seus pensamentos. Talvez por estar nervoso com o passo que queria dar a seguir naquela relação.

— Sim, será nosso primeiro Natal, e eu não poderia estar mais feliz! — Sorriu o moreno. — Nunca estive tão feliz nestas noites luminosas, desde... Desde há muito tempo!

O moreno sorria, ele lembrava-se da sua última ceia com seus pais, antes de morrerem, tinha sido tão maravilhosa. Havia sido realmente uma noite mágica. Desde muito cedo que aprendera o significado do Natal: estar-se com quem amava, sempre, no coração.

Naruto ensinara-lhe de novo o que era o significado do Natal, havia-o ensinado a Amar novamente. Agora, ele tinha a função vital de lhe mostrar o que era o significado do Natal. Embora fosse um Natal composto apenas por eles os dois, mas não fazia qualquer diferença. Pela simples e modesta razão de que se amavam. E o Natal era isso, por detrás de todas as superstições, o Natal era apenas isso – o Amor.

— E então o que vamos fazer hoje? — Questionou o louro. E fazia esta pergunta porque Sasuke lhe dissera que na véspera de Natal ele não podia fazer nada. Basicamente o moreno tomara nas suas mãos a organização do jantar de Natal.

— As bolachas já estão feitas, mas ainda faltam muitas coisas. Temos que ir buscar os doces e os salgados à pastelaria. Eu tenho que meter o peru no forno. Ele vai lá ficar duas horas. Enquanto isso nós podemos colocar a mesa com aquela loiça nova. E também devíamos decorar a casa. — Sasuke nomeou os afazeres que ainda teriam de fazer. — Como tivemos missões não pudemos fazer a árvore de Natal. Temos que a fazer.

— Sim! — Sorriu o loiro animado. — Tu ficas aqui e terminas de fazer o que tens para fazer. E eu vou à pastelaria.

— Tudo bem. Eu vou pôr o peru no forno e tomar um banho! — O moreno coçou a cabeça. — E esperar-te-ei para montarmos a árvore.

Naruto vestiu o sobretudo negro com o símbolo dos Uzumakis, o cachecol e os abafadores das orelhas, então foi para a rua. Estava frio, muito frio, a neve caia sem parar e desejou estar dentro de casa novamente. Ele poderia ter corrido como um ninja, mas decidiu que queria aproveitar cada minuto daquele lindo dia nevado que fazia.

Chegou à pastelaria, e estava cheia de gente. Tinha que se colocar na fila de espera e esperar para ir buscar a encomenda que Sasuke previamente tinha feito ali naquele estabelecimento. As pessoas falavam animadas. Todos o conheciam e todos o cumprimentavam dizendo “Feliz Natal”. Mas nem sempre fora assim. Ele ainda se lembrava de todos os anos em que estivera sozinho. Em que, tal como aquela noite, estava frio. Só que nessa época ele não tinha só frio no corpo como também no coração. Natal era uma altura do ano que ele detestava.

Recordava tristemente as noites em que debaixo das cobertas as suas lágrimas saíam solitárias dos seus olhos. Estivera sozinho, estivera abandonado. Nunca gostara do Natal, mas aquele ano era diferente. Já não era mais um miúdo de quem todos tinham medo. Ele tornara-se uma pessoa muito conhecida e amada por todos os aldeões de Konoha, e de outras partes no mundo ninja.

— Naruto-kun, que bom vê-lo aqui! — Era alguém da aldeia, mas que ele não conhecia especialmente bem. O homem já da idade de um avô agarrou-lhe as mãos e cumprimentou-o amavelmente com as suas mãos quentes. — Quer ir passar a ceia lá a casa? Sei que está sozinho.

Os olhos azuis piscaram surpreendidos encarando o rosto quase desconhecido e enrugado do aldeão. Demorou a compreender um pouco o que é que homem queria, mas depois percebeu e os seus lábios sorriram. Com certeza, que se fosse um outro qualquer ano ele não teria hesitado em aceitar o convite. Mas aquele seria um ano completamente diferente de todos os outros.

— Desculpe, meu senhor, mas realmente não estou sozinho. Já tenho quem me espere. — Riu Naruto. O homem olhou para ele com cara de desapontado.

— Ah! Mas a minha netinha iria adorar a presença do Herói de Konoha.

— Lamento. Desculpe-me, mas eu já tenho mesmo uma ceia a onde ir. – A empregada do balcão chamou o cliente seguinte. - Que o senhor tenha um Bom Natal! — Desejou Naruto. O sorriso não lhe abandonava a cara.

— Obrigado Naruto-Kun! Bom Natal! — O loiro largou as mãos quentes do homem e dirigiu-se ao balcão, era a sua vez de ser atendido.

— Tenho uma encomenda em nome de Uchiha Sasuke para vir buscar. — Disse à empregada do balcão. A mulher sumiu por uma porta e quando voltou trazia um castelo de caixas. — É isso tudo?

— Sim. E já está tudo pago. — Informou ela com um sorriso cansado. Devia estar ali há horas com o desejo de ir para casa para se juntar à família. – Tenha um Bom Natal!

— Obrigado. Bom Natal! — Agradeceu Naruto agarrando na montanha de caixas e saiu novamente para o frio do Inverno natalício.

Naruto estava coberto pela pilha de caixas que o moreno havia comprado. Era tudo um grande, muito grande, exagero. Tudo o que eles precisavam era um do outro, e no máximo um pouco de comida, mas ele conhecia Sasuke...

O loiro passou em frente a um orfanato enquanto caminhava com os vários doces e salgados que havia comprado. Ele parou por um instante e então teve uma ideia deliciosa.

Entrou no orfanato e sentiu o calor confortável que ele lhe proporcionou. Existia um pequeno escritório antes da casa, e era lá que se depositavam os donativos, junto a uma senhora de idade, que anotava as coisas em papéis de pergaminho.

— Oh! Naruto-Kun! — Ela sorriu, ele não a conhecia, mas ela deveria saber quem ele era.

— Olá, minha senhora. Trouxe alguns doces que me excederam para as crianças!

— Oh querido! Muito obrigada! — A doce senhora levantou-se e abraçou o loiro.

O Uzumaki entregou quase todas as caixas, ficando apenas com duas, uma de doces e uma de salgados. Então, despediu-se da gentil senhora e saiu para a fria Konoha vestida de branco.

Encaminhou-se para casa. Imaginava que Sasuke ia ficar bravo, mas eles não precisavam de todo aquele desperdício de doces. Por isso, antes de entrar em casa inspirou fundo, rodou a fechadura e entrou. Todo o seu corpo estremeceu quando sentiu o quente da casa. Suspirou. Estava-se muito bem ali. Já conseguia sentir o cheiro do peru recheado. Crescia-lhe água na boca. Sasuke realmente sabia cozinhar.

— Cheguei! — Gritou ao entrar em casa.

— Não precisas de gritar usuratonkachi. – Resmungou o Uchiha. Este apresentava-se à sua frente. Parecia que tinha acabado de sair do duche, pois tinha apenas uma toalha enrolada à cintura. — Não olhes assim para mim, Naruto.

— Assim como? Não estou a olhar para ti. — Naruto desfez-se dos sapatos e colocou os chinelos.

— Pois claro como se eu não te conhecesse. Os doces? Tu só trazes isto de doces? — Perguntou apontado para as duas caixas que o louro lhe passava para as mãos. — Eu encomendei mais… — Foi calado pelos lábios de Naruto.

— Eu sei, mas à vinda para cá passei por um lugar que precisa mais dos doces do que nós.

— Que lugar?

— Um orfanato.

— Oh… — Foi o som vocalizado por Sasuke, que baixou a cabeça e ficou mudo, deixando Naruto surpreso. — Bom… tudo bem…

— Tudo bem? Só isso? Não vais refilar? Não me vais bater?

— Hunf. É Natal, estou a ser generoso. — Respondeu o moreno levando as caixas para a cozinha. O namorado seguiu-o.

— Tu a ser generoso? Nah, há ai qualquer coisa!

— Não, não há. — Negou Sasuke.

— Eu conheço-te.

— Eu vou vestir-me. Vai buscar a árvore de Natal e monta-a. Eu já te vou ajudar. — Ordenou o Uchiha, deixando Naruto sozinho na cozinha a refilar para os seus botões.

Naruto foi livrar-se do casaco do cachecol e do protector das orelhas, seguidamente foi à dispensa buscar a árvore de natal. Um pinheiro falso que media cerca de um metro e meio. Depois de o colocar para fora da caixa, de lhe montar os pés e ajeitar os ramos, foi novamente à dispensa buscar os enfeites.

— Vamos meter a árvore ali ao pé da televisão. — Decidiu Sasuke que acabara de chegar do quarto já vestido. Naruto pegou no pinheiro e foi colocá-lo no sítio que Sasuke queria.

Por seu lado, Sasuke abriu a caixa dos enfeites e começou a retirá-los para fora. Anjos, bolas, fitas, laços. Em breve a árvore estava completamente enfeitada, cheia de cores. E eles riam da sua obra-prima. Mas faltava uma coisa.

— Vê, Naruto. — Sasuke carregava uma estrela nas mãos. — Vamos colocá-la juntos.

— Ok.

Ambos agarraram um dos lados da estrela e então elevaram as mãos juntos e colocaram a estrela no cimo da árvore. E depois, mudamente e num movimento quase imperceptível, enlaçaram os dedos dando as mãos. Sorriram um para o outro. A noite ia ser bela.

– Só falta as prendas. – Falou Sasuke. – Vamos pô-las debaixo da árvore.

– Certo. – Concordou Naruto. Foi a correr até ao quarto e voltou com uma caixa de papelão completamente cheia de embrulhos de prendas. Era tudo dos amigos e admiradores. O moreno sorriu, ao mesmo tempo que ajudava o loiro a posicionar as prendas debaixo da árvore. O seu Natal estava quase completo.

oOo

As luzes estavam apagadas. A casa era totalmente iluminada por velas. Acordes de piano soavam pela casa, ambos estavam no sofá, sentindo o calor da calefação (pois não tinham lareira). Sasuke estava deitado com a cabeça no colo do loiro. Já tinham jantado e agora esperavam a meia-noite para irem abrir os presentes que os amigos lhes haviam dado. Sasuke esticava a mão de vez em quando de encontro à mesa do chá, posta em frente do sofá, e retirava de lá algum dos doces.

— Eu amo-te, Uchiha Sasuke. — Declarou Naruto, passando as mãos no cabelo denso e negro do Uchiha.

— Eu também te amo, meu Naruto. — Sorriu o moreno, levando sua mão pálida ao rosto bronzeado do loiro, logo o acariciou gentilmente.

Naruto estremeceu com o toque gelado do outro, então, tocou a mão por cima de seu rosto. O seu coração aquecia. Era o amor.

— Está uma noite realmente bonita. — Comentou Naruto, fitando a neve cair por detrás do vidro da janela, enquanto a luz fantasmagórica da vela se projectava janela fora.

— Realmente...

Os dois ficaram em silêncio, olhando um para o outro, de uma forma carinhosa e deliciosamente romântica, até que Sasuke saiu do colo do loiro, olhou-o, e agarrou-lhe as mãos.

— Tenho algo para te contar! — Falaram os dois ao mesmo tempo e riram juntos.

— Muito bem, conta primeiro. — Pediu Sasuke.

— Não, podes contar primeiro. — Contrariou Naruto, a sua cara estava quente. Ele esperava que Sasuke não visse o quanto vermelho se encontrava. Já ele conseguia ver que alguma coisa incomodava o moreno, pois à sombra da pouca luz, Sasuke mostrava uma cara muito querida, mas também muito cómica. Parecia que estava embaraçado.

— Não. Conta tu.

— Não, não, por favor conta tu.

— Conta tu, Naruto.

— Conta tu, Sasuke.

Ambos fecharam os olhos. As suas mãos estavam unidas. Apertaram-nas com força. Tremiam. Cada um ganhando coragem para o que iria dizer. E nenhum dos dois se apercebia que havia ali uma sincronia de nervosismo.

— Naruto eu…

— Sasuke eu…

Falavam ao mesmo tempo de olhos fechados, quase sem se ouvirem um ao outro. As suas respirações encontravam-se ofegantes. O batimento cardíaco acelerado, de tal maneira que ouviam o bater do coração um do outro.

— … estou grávido.

— … estou grávido.

Abriram os olhos. Ambos esperando ver a reacção do outro. Mas foi tudo completamente ao contrário. O que é que o outro tinha dito?

— O quê?

— O quê?

— Naruto tu estás…

— Sasuke tu estás…

— Quer dizer que…

— Quer dizer que…

Sasuke tapou a boca de Naruto. Para que parassem com as falas iguais. Mas então Naruto afastou-lhe a mão e puxou-o para si. Os seus lábios juntaram-se. Logo as suas línguas brincavam juntas entre as bocas. Aquela era a reacção perfeita.

“Ele está grávido!” Era um pensamento mútuo. Os dois se beijavam com calidez, Naruto pensara o dia todo em como iria falar algo como aquilo a Sasuke. Tinha medo da reação do moreno. Tinha medo de o que ele iria falar. Mas não havia hora melhor do que aquela.

— S-s-a-suke. — Chamou, seu timbre de voz era sincero, e gaguejava. Sempre tivera coragem de dizer sempre o que se passava na sua mente, mas, naquele momento estava a ser difícil para as suas palavras.

O loiro se ajoelhou, e pegou na mão do Uchiha. Este o olhou, e sorriu Uchihamente. Sasuke o puxou para que este se levantasse novamente.

— Queres-me pedir algo? — Sorriu divertido fazendo com que o loiro ficasse ainda mais confuso.

— Bem, quero. — Ele falou.

— E o que seria?

— Querescasarcomigo?!

— Hã!?

Naruto riu junto com Sasuke e os dois se abraçaram, logo Sasuke encarou Naruto, agora sério. Os dois estavam respiração com respiração, coração com coração.

— Queres casar comigo? — Perguntou o Uzumaki.

— Eu. Uchiha Sasuke. Quero!

Os dois se abraçaram e se beijaram deliciosamente.

— Oh! Oh! — Anunciou o loiro, de modo bem típico. — Já ia me esquecendo!

Tirou a caixinha vermelha de dentro do bolso, então ajoelhou-se de novo para dar o mais puro presente de amor.

— Levanta-te, Naruto, assim fazes-me parecer uma rapariga!

O loiro levantou-se por insistência do moreno, mas assim estaria em frente ao seu amor, poderia ver seu sorriso quando recebesse o elo, poderia sentir seu calor emanar em meio do frio habitual.

Naruto abriu a caixinha, e a aliança de união brilhou, com uma pedra de safira azul como seus olhos, queria sempre poder ver seu anjo, queria dar um pedaço de si a ele.

— Com esta aliança… — Falou o loiro, sem cerimónia, não precisava da sociedade para os unir, apenas de um ao outro. — …eu selo o nosso amor. Eu estarei sempre contigo, na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. E nem a morte nos separa. Então, meu amor: Aceitas casar comigo?

— Sim. Eu aceito. — O moreno sentiu a sua mão ser tocada e nela foi colocada a aliança da sua união com o Uzumaki. Este não tinha comprado a aliança para si mesmo, mas, com esse elo já era mais do que suficiente.

— Bem! O teu presente foi certamente o melhor da noite. — Falou o Uchiha com um ar de desapontado. — Estragou o brilho do meu presente!

Ele saiu rapidamente de perto do loiro, foi até à árvore e agarrou a caixa do presente que daria ao seu amado.

— Não fales parvoíces, eu sei que amarei o teu presente! — O loiro recebeu o presente nas mãos.

A caixa era mediana e tinha uma cor púrpura com detalhes em laranja e azul, ela era feita de madeira, e tinha um pequeno cadeado.

— Hum... — Pensou o loiro. — E a chave?

O moreno sorriu sensualmente.

— Está aqui. — Ele deslizou o dedo lentamente pela sua barriga, chegando próximo do seu ventre. Naruto olhou-o com uma expressão maliciosa, mas foi desiludido, pois o Uchiha desviou o dedo e foi para o bolso. — Toma. — Entregou a chave retirada do bolso.

Naruto, com pressa, abriu o cadeado, e mais uma caixinha estava ali, esta sem cadeado. Ele abriu ela, e uma nova caixinha, igual a anterior mas com cor diferente e mais pequena. O loiro ficou de costas para Sasuke, sentou-se no chão, abrindo rapidamente as caixas, até chegar à última, de aspecto diferente das outras: Vermelha e com uma fita azul. Naruto sorriu amplamente, era o que parecia ser?!

O loiro abriu-a rapidamente, e tinha um papel dentro que dizia:

— Vira-te, meu Baka.

Ele virou-se imediatamente, e ficou de rosto com rosto com o do seu Teme. Os seus olhos deslizaram para as mãos de Sasuke, que seguravam uma aliança com uma joia ônix brilhante. Beijaram-se novamente e sem pressa.

— Eu pedi primeiro. — Riu-se Naruto na cara do noivo. Estendendo a sua mão a Sasuke, e este lentamente colocou a aliança no anelar do seu Dobe. — Vamos, diz o que eu quero ouvir…

— Com esta aliança eu selo o nosso amor. Eu estarei sempre contigo, na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. E nem a morte nos separa. Eu amar-te-ei para sempre. Queres casar comigo? — Perguntou Sasuke com uma tez rosa nas bochechas, mas que sabia que o louro não via.

Naruto ia a beijá-lo, mas Sasuke empurrou-o mais uma vez.

— Ainda não acabou! Há mais. Vê a caixa.

O louro foi buscar aquela última caixa. Com a ânsia nem reparara que juntamente com o primeiro papel, havia outro que tinha caído de volta para a caixa. Abriu o papel duro de fotografia e os seus olhos arregalaram-se. Era a fotografia de uma ecografia. Era o seu filho. O filho que crescia dentro de Sasuke. Então compreendeu uma coisa. As alianças eram lindas, mas ali, naquele natal os verdadeiros presentes tinham sido os bebés.

Correu a sentar-se ao lado de Sasuke, que já comia mais um doce. Sorriu, agora compreendia o porquê de ele ter comprado tantas caixas de doces e salgados. Era a sua condição que lhe tinha exigido tantos doces. Provavelmente no dia a seguir teria que comprar mais doces.

— De quando tempo estás? — Questionou olhando para a fotografia, que mostrava apenas aquilo que era idêntico a um pequeno feijão. Ele sabia que era o seu bebé. Acarinhou com os dedos a fotografia.

— De dois meses e tu?

— Um mês e pouco. — Respondeu Naruto ainda vidrado na fotografia. — Fiz apenas uns exames de rotina que deram valores hormonais alterados e a Tsunade Baa-chan resolveu averiguar o que se passava. Foi quando descobri. E tu?

— Eu tenho andado a sentir-me estranho, então resolvi fazer umas análises e um deles deu positivo. O de gravidez por sinal. — A fala saia-lhe com sarcasmo.

Olharam nesse momento um para o outro, como acabados de levar com um choque.

— Ó Deuses, nós estamos grávidos! — Gritaram ao mesmo tempo. Tinham acabado de perceber no que é que se tinham envolvido.

— Dois filhos? — Tremelicou Naruto.

— Como é que nós vamos fazer isto? — Murmurou Sasuke.

— Como é que nós fizemos isto?

— Bem, essa pergunta é a que tem a resposta mais fácil usuratonkachi! — Resmungou o moreno.

— Eu não sabia que podia engravidar. — Gemeu o louro. — Eu teria tomado precauções…

— Eu também não sabia. E também não sabia que tu podias. Senão, também teria tomado precauções…

Encaravam-se e nesse momento desviaram os olhos. O silêncio reinou na sala. Aquilo era uma situação muito embaraçosa.

— Ne, Sasuke…

— Hum?

— Mas eu estou feliz. — Sasuke virou o seu rosto para Naruto. Os olhos encontravam-se. Azuis e ónix. Como as suas alianças. Como o seu destino. — Vamos ser pais! Vamos ter novamente uma família.

O louro sorriu. Sasuke também sorriu contagiado pelo louro. Teria novamente uma família. A solidão estava já distante dos seus pensamentos. Beijaram-se e então Sasuke voltou a deitar a sua cabeça no colo de Naruto. E beijou a barriga deste. Por sua vez, Uzumaki acarinhou a barriga de Sasuke.

— Eu também estou muito feliz. — Declarou o moreno. O singelo sorriso não lhe iria sair da cara. Sentia que não conseguiria parar de sorrir. E a culpa era toda de Naruto que não tinha desistido. Que o tinha salvo. Se não fosse ele, não estaria a celebrar aquele Natal. Não teria tido aquelas prendas. Não seria feliz. Graças ao seu, agora noivo, Uzumaki Naruto, Uchiha Sasuke era feliz.

O Natal não é feito de prendas e sim de acções. O Natal não é feito de palavras, mas de amor. No natal não existe a palavra “eu, existe a palavra “nós”.


Tu que por vezes te achas sozinho

Tu que já viste o inferno

Que sabes reconhecer a dor

Conheces a agonia do coração

Dá-me agora a tua mão

Vem bailar comigo

Deixa-me afastar-te as trevas

Passei-a comigo nesta noite brilhante

Vamos ver estrelas

Vamos sonhar juntos

Vamos ser unos

Já não mais estarás sozinho

Dá-me agora tua mão,

E vem sonhar comigo

Agora, não perderemos a esperança,

Pois estarei contigo

Agora, sabes que estou,

Contigo.

Na noite escura

Sem esperança

Sem amor

Sem ninguém

Sinto-te junto comigo

Um só destino, um só coração

Na noite escura

Sinto o teu calor,

Em meio ao meu frio

Quero caminhar contigo,

Agora e para sempre...

Por que,

Tenho chamas no meu coração,

E tu és meu oxigénio

Que as fazes inflamar…

Por isso,

Dá-me a tua mão!

Feliz Natal!


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Notas finais do capítulo

Arika a falar: JackPot para o casal mais amado do anime Naruto! Dois filhos... Bom, espero que tenham gostado da fic, nós fizemo-la com carinho. Desejo-vos um santo e optimo natal. Tudo de bom que à no mundo. FELIZ NATAL! e se nao nos virmos antes BOM 2012! BEijos a todos. Muito amor!
Aiko (O Vii) falando: Bem, desejo a todos os meu mais sincero bom Natal, época mágica, época onde corações mudam! xD, e desejo a todos um feliz ano novo, caso não nos vermos nessa loucura de Natal e Ano Novo xD Beijos, com todo o meu carinho --



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