O Melhor Presente escrita por Rafa


Capítulo 1
E viveram felizes... para sempre.


Notas iniciais do capítulo

ASHUAHSUAHSHSUAHS nem tem capa. Uiui tá meio "casal feliz"
dãã. pirei.



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Lá fora o vento típico daquela época do ano fazia força contra as janelas da casa. No quintal um cachecol descansava no pescoço do boneco de neve que foi estratégicamente colocado na entrada, a luz vinda da lareira ultrapassava a porta de vidro e chegava a uma grande cerejeira que estava enfeitada com luzes azuis, dando um contraste perfeito. Eram poucos os que passavam por aquela residência e não ficavam encantados com a beleza da árvore.


Mas lá dentro era uma árvore menor e sem luzes que despertava a atenção da morena, ela tinha os olhos fixos na pequena árvore que ganhara anos antes. Entre uma piscadela e outra um suspiro se fazia ouvir pela grande sala, apesar de minha pouca experiência posso afirmar que eram suspiros de saudade. Muita saudade.

Quando a noite começou a cair ela se cansou de ficar sentada na mureta do portão, de lá ela tinha visão da rua inteira, daria para vê-lo quando ele dobrasse a esquina. Mas ela se cansou, a janela em que estava também era um bom lugar, se ele ultrapassasse o portão ela veria toda a cena.

Talvez ele não viesse, estava atrasado.Viu na TV que a neve estava sendo um problema em alguns aeroportos. E se o voo atrasou? E se o aeroporto precisou ser fechado? E se ele peg... Ela saiu correndo em direção ao homem que atravessava o portão trazendo uma enorme mala nas mãos. Não ligou para o frio, abriu a porta e com menos de dez passos pulou em cima dele. Claro que a neve queimando seu pé contribuiu bastante.

– Gil !!! Gil!! Gil!!! Você veio amor!! - Ela dizia enquanto beijava todo o rosto dele.

– Eu senti tanta falta disso querida. - Grissom sorria meio abobalhado, sempre gostou desse jeitinho dela. Uma mulher feita mas ainda uma menina.

– Eu também! - Finalmente ela parou de lhe beijar o rosto e deu atenção a boca . Os lábios de ambos pedia por aquele beijo.

********

Passada a euforia da chegada e sem aqueles vários casacos Grissom estava sentado no sofá próximo a lareira, era um ótimo lugar para se aquecer. Claro, essa é a maior função de uma lareira .

– Não vai me acompanhar? - Pegava o chocolate quente das mãos dela.

– Não... Mas posso te fazer companhia. - Se sentou no colo dele apoiando a cabeça em seu ombro. Ele sorriu quando sentiu ela cheirar seu pescoço. - Eu gosto do seu cheiro.

Em resposta ele lhe beijou a costa da mão.

– É tão bom te ter aqui pertinho de mim querida. É bem melhor que nos sonhos...

– Você sonha muito comigo Griss? - Disse em um tom convencido.

– Sim. Todas as noites... quer dizer, exceto naquelas em que eu não durmo... é estranho não ter um pé se enroscando no meu... ou alguém roubando a coberta.

– É extremamente entranho não ter ninguém reclamando por uma coberta roubada. -Ambos sorriram.

Ouve uma pequena pausa no diálogo, um estava desfrutando a presença do outro, sem palavras, apenas o silêncio de duas almas se comunicando.

– Griss você não se esqueceu que esse ano o pessoal do Lab vai se reunir para a ceia...

– Não querida. Onde vai ser?

– Na casa da Cath e do Warrick... eles compraram uma casa maior e querem mostrar pra todo mundo de uma vez.

– Você acha que eles vão se importar se nos atrasarmos um pouco? - Colocou a caneca em cima da mesinha.

– Acho que não. Porque?

– Eu ainda não te dei seu presente... - Sorriu.

– É mesmo, meu presente! - Ela fechou os olhos e estendeu as mãos. Um enorme sorriso enfeitava seu rosto. O gesto fez ele dá uma gargalhada. - Anda Griss!

– Calma... - Lhe deu um beijo rápido na boca. - Ainda não matei a saudade...

Com as duas mãos ele segurou seu rosto e a trouxe para um beijo mais demorado. Quando precisaram de ar ele olhou para ela, recebeu um enorme sorriso. Era a permissão que ele precisava. Enquanto uma mão passeava pela perna esguia dela a outra jogava seu cabelo para trás deixando o acesso ao pescoço livre para ele roçar a barba que estava por fazer. Desde que começaram a se relacionar é ela quem faz a barba dele, não importa quanto tempo fiquem sem se ver. As mãos dela se ocupavam em abrir os botões da camisa dele,quando acabou a jogou no chão. Pouco tempo depois sua blusa teve o mesmo destino.


– Gil vamos subir.

– ... como? ... ah sim, vamos.

Não querendo desfazer o contato entre eles ele a pegou no colo e subiu a escada, não pararam de se tocar durante o caminho. Ele a depositou na cama. Sara se inclinou para frente abrindo o zíper da calça dele o deixando apenas de cueca. O volume dentro dela era tentador. O mesmo foi feito com a peça que ela usava.

Grissom voltou a beija-la enquanto abria seu sutiã, as mãos dele acariciaram os seios com delicadeza antes de tira-lo por completo. Ele os sugou com urgência. Um e depois o outro, com a mesma atenção. Seus lábios foram descendo traçando um caminho minuciosamente explorado até a barriga onde plantou beijos que a deixou totalmente arrepiada.

– Griss eu não aguento mais...

Ele a olhou divertido, adorava quando ela pedia por ele. Em um gesto rápido e um tanto experiente ele tirou a calcinha que ela usava. Mas decidiu tortura-la um pouco mais. Parou e observou-a. A mulher mais linda do mundo estava ali, e era só dele. Completamente dele. Ergueu seu tronco para beija-la e propositalmente roçou seu membro entre as pernas dela. O próprio não aguentou e soltou um gemido.

– Eu não suporto mais... Preciso de você agora querida...

As palavras chegaram aos ouvidos de Sara em uma forma sedutora. Tudo em Grissom a seduzia, inclusive as palavras ditas ao pé do ouvido.

– Então faça logo... Por favor Gil...

Ele retirou a cueca que era a única peça de roupa existente entre eles. Posicionou seus antebraços em volta dela e entrou com seu membro por inteiro. Os movimentos eram lentos e profundos.O corpo de Sara contraiu a parte superior quando os movimentos ficaram mais rápidos. Os gemidos aumentaram quando ele despejou seu líquido dentro dela que logo explodiu em êxtase.

****

Eles estavam deitados, ela tinha a cabeça descansando no ombro dele. De tempo em tempo acariciava seu peito. Era um costume que ela tinha e não percebia, porém ele adorava. Naquele momento palavras não eram necessárias mas ele sentia que tinha que dizer. É normal depois do sexo o casal trocar palavras carinhosas, mas com eles era diferente. Isso não era como se fosse uma obrigação pós-sexo, eles só diziam quando realmente sentiam que precisavam dizer.

– Sara eu te amo. - A frase foi terminada com um suspiro.

Ele recebeu um beijo no rosto bem próximo ao ouvido.

– Eu te amo Grissom. Muito. - Ela se sentou na cama e passou a mão no cabelo dele colocando alguns fios no lugar. - Sabe de uma coisa, esquecemos a troca dos presentes...

– Eu vou ganhar um?! - Ela balançou a cabeça positivamente. - Vou lá buscar o seu.

Foi até o guarda-roupa e vestiu uma bermuda de tecido bem leve. Desceu a escada em passos largos. Sabia que ela iria gostar daquilo.

Quando voltou ao quarto encontrou Sara sentada no centro da cama, estava vestida com sua camisa, a peça era grande para ela mais a deixava encantadora. Ele se sentou próximo a ela e lhe entregou o que trazia nas mãos.


– Você vai gostar.

– Hnnn um cartão de natal que criatividade. - Ela sorriu, estava zombando dele.

– Foi o que deu para comprar... me desculpe. - Ele fingia uma cara triste.

– Gil até se fosse um palito de picolé... vindo de você é o melhor presente do mundo!

– Isso é confortante - Foi a vez dele sorrir. Ele não tinha a intenção de enganar ela mas estava sendo engraçado. - Vai lá, abre.

– Giiiiiiiiiillll isso é ótimo. - Ela se aproximou dele lhe dando um abraço. Amei. Amei. Isso é verdade mesmo?

– Sim. O governo liberou a quantia necessária para as pesquisas. Tenho que cumprir algumas exigências... Mas não tenho mais que ficar viajando em busca de novos investidores.

– Isso é muito melhor que um palito de picolé. Toma , esse é o seu. - Lhe entregou um envelope.

– Nossa um cartão de natal... brilhante! - Retribuiu na mesma moeda.

– Acho bom você gostar porque não tem devolução...

Ele abriu o envelope que lhe foi entregue. Depois de uma analisada rápida ele ficou imóvel, a única coisa que se movia nele eram os olhos que ora olhava para o papel ora olhava para Sara.

– ... Então... gostou...? - Tinha um tom de insegurança na voz dela.

– Eu... isso é... é melhor que qualquer coisa Sara. Eu ... não... - As palavras não saiam de sua boca tamanha a felicidade que ele estava sentindo.

Ele deixou o papel cair no chão quando começou a beija-la por todo o rosto.

– Um bebê sara! Uma criança... é maravilhoso. - Agora ele beijava a barriga dela delicadamente.

– Nosso filho Grissom... repetir essas palavras é tão mágico... - Os olhos dela já lacrimejavam diante a reação dele. - Nosso filho!

– Nosso filho Sara! - Suas mãos segurava o rosto dela, ele a olhava nos olhos. - Você me fez o homem mais feliz desse mundo... o mais feliz!!

– Acha que nós vamos ser bons pais... Fazer a coisa toda como deve ser...

– Claro que vamos... ainda não sabemos como é isso mas podemos aprender juntos... Nós três!

– Agora somos nós três! - Sara sorriu enquanto alisava a barriga. Ainda não tinha um volume perceptível mas ela sabia que ali dentro tinha uma vida.

– Obrigada Sara, por me fazer um homem completo... ter um filho com a mulher que eu amo, a mulher que eu sempre amei... é tão... é surreal... - As palavras fizeram as lágrimas que ele estava segurando caírem. - Eu te amo tanto e ter um fruto desse amor ... não tenho palavras...

– Griss agora somos uma família completa. Um pai, uma mãe o filho e um cachorro. É a nossa família... minha família. - As lágrimas dela também se tornaram visíveis.

– Um filho sara. Um filho... eu não me canso de repetir...

Eles se abraçaram. Não consigo explicar como pode haver tanta emoção na harmonia de um abraço. E esse abraço em um continente de afeto deixou as almas completas, tão repletas que não cabiam em si. O coração em despejo... e as lágrimas faziam um trajeto zeloso evitando os lábios para não salgar o beijo.


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Notas finais do capítulo

AHSAUSAUHSUAHHS Ai ñ consigo para de ri. Tchau
oooops reviews são bem vindos. Tchau