I Hate Everything About You escrita por Adams


Capítulo 4
Odeio quando grita comigo


Notas iniciais do capítulo

E aí minhas caras leitoras? *-*
Aqui temos mais um capítulo fresquinho recém saído do forno de "I Hate Everything About You".
Espero que gostem :D



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Capítulo Quatro - Odeio quando grita comigo

Respirei fundo, somente para acalmar meu coração que batia desesperado dentro de minha caixa torácica.

Por algum motivo, sentia a adrenalina bombardeando fortemente em minhas veias.

Olhei para o bando de garotos que ainda estavam parados sem reação, exatamente no mesmo lugar desde que gritara com Cameron.

Rolei os olhos, caminhando de volta à dentro da casa.

Esquadrinhei o local com os olhos, procurando atentamente minhas amigas que me prometeram de última hora que viriam ao jantar de meu pai. Não as achei, até vê-las ao lado de um rapaz bonito e de pose onipotente, da qual Trisha claramente flertava e Anne fazia gestos como se estivesse morrendo por ter de segurar vela.

Soltei uma risada baixa enquanto caminhava em sua direção.

– Leana!!! – Gritou Anne dando pulinhos de alegria, chamando a atenção de todos ao seu redor. Seu rosto ficou vermelho enquanto ela abaixava a cabeça e soltava uma risada sem graça.

As pessoas voltaram a atenção para o que falavam anteriormente.

– An, Trix, olá – disse sorrindo ao chegar perto das duas.

– Lea, olha aqui quem eu acabei de conhecer. Max, essa é a minha melhor amiga Leana e Leana, esse é o Max – disse Trisha, passando a língua pelos lábios enquanto lançava um olhar lascivo a Max.

Em conjunto, eu e Anne reviramos os olhos, e quando nos demos conta que isso mais parecia combinado, nós duas rimos.

– É um prazer conhecê-lo – disse sorridente.

– O prazer é meu – disse Max pegando minha mão e a beijando.

Arqueei as sobrancelhas, surpresa.

Não é todo dia que se vê um cavalheiro, porém fiquei ainda mais surpresa com a piscadela atrevida que ele me lançou ao soltar minha mão.

Dei uma risada sem graça ao sentir o olhar indignado de Trisha sobre Max.

Acho que errei ao pensar nele como um cavalheiro.

Conversamos durante algum tempo, rindo bastante das palhaçadas de Max após ele notar que Trisha não queria mais nada com ele, e tudo isso por causa de uma piscadela.

Estava tão absorta na conversa, ocupada demais quase chorando de tanto rir que não notei que alguém se aproximava de mim.

– Lea! – Gritaram no meu ouvido e dei um pulo diante do susto, pondo rapidamente a mão por cima do coração que batia descompassado.

Vi Cameron rindo da minha cara de assustada.

Bufei, tentando - e falhando miseravelmente - não soltar um grunhido.

– O que você quer?! – Indaguei rispidamente.

– Nada. – Ele sorriu de modo tão inocente que até uma criança teria inveja.

Isso não me convenceu.

– Idiota! – Disse entredentes.

– Eu idiota? Não mais do que quem fala. Oh, olha pra mim, sou a garotinha mimada que sempre tem de ser o centro das atenções – disse ele, fazendo a voz mais fina a fim de imitar a minha voz.

– Cretino! – Gritei, completamente fora de mim.

Todos os olhares se direcionaram para nós, mas não dei importância como daria se estivesse em meu mais perfeito juízo. À essa hora, a adrenalina já havia incrementado meu sangue ao ponto de não conseguir me prender à um pensamento coerente sequer.

– Por que não xinga como uma mulher e não uma criança?! Já não é bem crescidinha pra isso ou vai ter de chamar a mamãe? – Ele também gritou completamente alterado, com a face completamente rubra de raiva.

Odeio quando ele grita comigo, como se eu fosse uma criança que acabara de aprontar algo imperdoável. Odeio quando ele pensa que pode gritar comigo sem que eu vá revidar, que eu vá abaixar a cabeça como todos fazem. Odeio o modo como sua respiração se acelera e ele trava as mãos ao lado do corpo quando está com raiva, ou o modo como ele trava a mandíbula fazendo-o parecer até mesmo mais velho. Odeio em todos os aspectos, e duvido que eu vá mudar de ideia.

– Infantil! – Gritei novamente.

Não sei em qual momento ele se aproximara, só sei que quando dei por mim, seu rosto estava colado ao meu, fazendo com que sua respiração quente se chocasse contra meu rosto fazendo-me arrepiar e seus olhos agora de um azul esverdeado elétrico me encarasse com ódio.

– Repete... – ele disse em um sussurro gutural, deixando as curvas de sua boca em um ângulo provocativo.

– Infantil... – Sussurrei furiosamente, aumentando gradativamente minha voz até ela se tornar um grito engasgado.

Senti mãos quentes rodearem a minha cintura.


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Notas finais do capítulo

Agora de quem serão essas mãos?! Será que são as do Cameron?!
Agora só no próximo capítulo ;P hahahahaha
E amo3series, gostou do modo como usei a sua dica? Espero que sim :D