Harry Potter E A Revolta Dos Lâncatropos escrita por jujuba


Capítulo 2
Noticias.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, espero que curtam!



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 Dizer que na casa dos Dursley foi tudo calmo e tranquilo seria uma grande e cabeluda mentira, a maior que eu já teria contado. Tia Petúnia quis me expulsar de casa e tio Valter queria descer a porrada em mim, mas depois de – misteriosamente – uma carta calou os dois e a única coisa que disseram antes de levar Duda ao hospital – tomando cuidado para que os vizinhos não vissem nada – foi para eu ir ao meu quarto e ficar lá o resto da noite, sem direito a café da manhã e almoço no dia seguinte.

O pior nem era esse, o pior foi a carta do Ministério da Magia, alegando que minha varinha seria retirada, porque eu havia usado magia fora da escola, mas foi por completa defesa pessoal! Nem deveria contar! Logo a seguir veio a carta do Sr. Weasley dizendo que Dumbledore estava dando um jeito e tinham marcado uma audiência comigo, que não era para que eu saísse da casa dos Dursley.

Queria fazer que nem no terceiro ano, fugir. Entretanto eu sabia que agora, na situação em que estava no mundo mágico, eu não deveria arriscar tanto.

A casa toda estava silenciosa e no escuro, Edwiges estava, estranhamente, quieta. Não tinha insistido para ir caçar.

Um barulho de portas se abrindo soou alto, fazendo-me levantar e empunhar a varinha, será que os Dementadores haviam voltado? Hm, não sei, mas era bom estar prevenido.

Passos, muitos deles alias, seguiram subindo as escadas. Meu coração acelerou, e se fosse Comensais da Morte? Ai sim eu estaria ferrado. Alguma vozes soavam alto, pareciam discutir.

- Fale baixo, Ninfadora! – uma voz grossa disse.

- Já avisei para não me chamar assim! – reclamou uma mulher.

A fechadura da porta brilhou minimamente e a maçaneta girou. Segurei a varinha com mais força, era agora ou nunca... WTF?

- Harry! – Lupin disse um tanto aliviado – É bom saber que não saio de casa.

- O que estão fazendo por aqui? Daqui a pouco meus tios vão estar voltando – sussurrei urgente.

- Ora, eu lá me importo com seus tios trouxas! – Olho Tonto Moody disse com seu típico resmungar. – Precisamos ir, garoto.

- Ir para onde? – perguntei, nisso uma mulher, um tanto baixa, de cabelos roxos entrou no quarto, estava vestida como uma bruxa o rosto bem branco e o nariz arrebitado.

- Como vai, Harry? – perguntou apertando minha mão. – Sou Ninfadora Tonks, mas me chame apenas de Tonks.

- Prazer – eu estava um tanto confuso. Havia muitas pessoas ali que eu não conhecia, todas se apresentaram, mas eu ainda estava um pouco confuso sobre o que Lupin e Olho Tonto estariam fazendo no meu quarto.

- Se me der licença, temos que arrumar suas coisas – ela olhou para meu quarto – Nossa voce é bagunceiro – riu e pegou meu malão abrindo-o na cama e, com sua varinha, lançando feitiços para guardar minhas roupas.

- Ande garoto, vá pegar suas coisas no banheiro – Moody disse saindo do meu pequeno quarto e descendo as escadas resmungando – Aquele idiota do Mundungo Fletcher, não sabe fazer nada direito...

Entrei no banheiro e peguei tudo o que precisava, voltando para o quarto.

- Teremos que soltar, Edwiges, ela saberá o caminho – Tonks disse sorrindo e abrindo a janela, soltando Edwiges, que voou sem hesitar. – Tudo pronto, Harry?

Assenti – Para onde vamos?

Abriu um sorriso divertido – Isso voce só saberá quando chegar, não se preocupe, não demorará muito.

Descemos as escadas e eu retirei do armário de vassouras minha Firebolt.

- Uau, está é uma Firebolt? – Tonks brilhou seus olhos – Eu queria tanto uma desta, estou com uma Comet velhinha – riu e nos dirigiu para a sala de estar dos Dursley.

- Estamos esperando a confirmação – Moody disse, seu olho magico girando por todos os lados da casa – Essas casas dos trouxas são tão estranhas e desconfortavelmente arrumadas.

- A casa do meu pai é super bagunçada – Tonks discordou gentilmente – É claro que minha mãe faz um esforcinho para torna-la apresentável quando vou lá, mas eu sei que é uma bagunça na maioria dos dias – riu jovialmente.

- Como está se sentindo, Harry? – Lupin perguntou tocando meu ombro.

- Bem, um pouco em choque ainda, mas estou bem – fui sincero.

Lupin riu – Sim, imagino como deve estar se sentindo, mas logo, logo tudo isso vai passar.

- Professor, eu useis magia para defesa, eles podem mesmo quebrar minha varinha? - isso seria o fim para mim. A mesma visão que me atingiu no primeiro ano de escola me atingiu agora, eu como ajudante de Hagrid, tentando ao máximo ainda continuar com algumas coisas magicas no meu cotidiano.

- Claro que não – Lupin balançou a cabeça veemente – Mas não se preocupe com isso, Dumbledore dará um jeito.

Minhas esperanças foram completamente renovadas, ter Dumbledore para me defender era um máximo, assim que já saberia que as probabilidade de eu ser expulso tinham sido quase reduzidas a zero.

Uma luz vermelha surgiu, sutilmente, no céu de Little Whitning e todos se levantaram.

- É o sinal, Harry, vamos precisamos ir. – Lupin disse.

- A formação continua a mesma, Harry voce voará ao meu lado bem no centro, entendido? Não desvie do caminho e preste muita atenção! – Moody disse e saímos pelos fundos da casa.

Montei na Firebolt e senti a mesma emoção de sempre me tomar, era uma alegria e uma ansiedade em voar que chegava a vibrar meu corpo.

- 1, 2, 3 e já! – todos alçaram voo e fomos acima das nuvens, assim nenhum trouxa nos veria, a sensação foi incrível, ter o vento forte em meu rosto.

Voamos por um bom tempo, Tonks ficava a minha direita e a todo momento me desafiava em manobras no ar, o que foi mais legal do que eu imaginava.

Chegamos á um bairro um tanto sem movimento, as luzes eram fracas e possuíam muitos prédios, um ao lado do outro, cinzentos de cinco andares.

Pousamos ali.

- Onde estamos? – perguntei.

- Leia isto para si mesmo, Harry – Moody entregou-me um papelzinho que nele estava escrito: Largo Grimmauld 12. Logo que terminei a leitura o chão tremeu sob nossos pés e no meio do prédio 11 e 13 surgiu o prédio 12. Era muito mais feio do que os outros e tinha uma aparência muito abandonada.

- Vamos – Lupin pegou em meu ombro e nos levou para a entrada. – Bem vindo a muito antigo e nobre casa dos Black – disse com ar divertido.

- Casa dos Black? – franzi o cenho confuso.

Entramos na casa e o corredor era escuro, apertado – passando apenas um por vez – e bem extenso, possuía muitos quadros, mas todos estavam cobertos com um pano.

No final do corredor surgiu um cara alto, de cabelos bem cuidados e ondulados até seu pescoço, barba bem feita e rala, assim como o bigode, possuía um charme extra naqueles olhos escuros... Sirius!

Corri até ele e o abracei, recebendo seu abraço de volta.

- Quase não me reconheceu, rum? – brincou ele – Sem aquela cabeleira bagunçada e roupas rasgadas.

Ri – É, esta bem diferente.

Sra. Weasley surgiu logo atrás, seus olhos brilhando de alivio e preocupação.

- Ah, ainda bem que chegou bem, Harry! Estava preocupada – abraçou-me forte. – Agora suba, Ron e Hermione estão no segundo quarto a direita, o jantar será servido daqui a pouco.

Olhei uma ultima vez para Sirius, que piscou para mim, então subi as escadas negras e barulhentas.

Logo que entrei no quarto fui atacado por cabelos armados e castanhos claros de Hermione. A frieza me tomou. Ah, agora ela me abraçava, né!

- Harry! Não se preocupe, eles não podem te expulsar, foi uma atitude impensada do Ministro – Hermione disse apressada e com um sorriso aliviado no rosto – Como voce está?

- Bem – seco. Rony abraçou-me também, mas não com tanto ímpeto e com tanta demora quanto Hermione.

- Ok, cara, pode soltar – ele disse preocupado.

- Custava ter me enviado cartas?! Ter dado algum sinal de vida?! Podiam ter-me dito que estavam aqui! Eu passei o verão todo naquele inferno enquanto vocês dois aqui se divertindo a beça! – explodi – Eu não acho que custava nada ter, pelo menos, mantido um bom papo nas cartas!

Hermione tinha lagrimas nos olhos, mas eu não deixei isso me comover.

- Nós queríamos lhe mandar cartas, Harry, queríamos mesmo! – ela disse – Mas Dumbledore nos fez jurar não contar nada sobre onde estávamos e o que estávamos fazendo. Alem do mais, nada de mais aconteceu por aqui.

- Dumbledore fez vocês jurarem? – ergui as sobrancelhas.

- Pois é, cara – Rony sentou-se nada cama – Na verdade não saímos daqui nem para ir até o Beco Diagonal, não saímos daqui para nada.

- Porque não?

- Hermione, aqui está sua... – uma voz de menina disse atrás de mim. Virei-me irritado para a menina. – Oh, desculpe, não sabia que estavam conversando.

- Tem como bater antes de entrar, ou é difícil? – perguntei irritado.

A garota ergueu uma sobrancelha para mim – Bateria em voce com facilidade – resmungou e colocou uma caixa na cama – Vejo vocês por ai. – saiu do quarto.

- Que abusada! – eu disse indignado. – Quem é ela?

- Cara, voce não deveria ter feito isso! – Ronald fechou a porta com a maior cara de medo, aquela cara que ele fazia quando via aranhas.

- Porque não?

- Tudo bem estar bravo conosco, mas não precisava descontar em Anabelle!

Franzi o cenho para Hermione – Quem é ela?

- Anabelle Bodini. – Rony voltou a sentar-se na cama.

- Esse nome deveria ser-me familiar? – fui frio.

Ron soltou uma risadinha – Ela é só a afilhada de Dumbledore, ninguém muito importante, não é? Constatando que ele tem apenas ela como afilhada – tornou a rir.

- Dumbledore é padrinho de alguém? – esta ai uma cena difícil de se imaginar.

- Pois é. Ela é italiana – Ron sorriu interessado – Estudava na escola mágica de lá, mas aconteceram algumas coisas e ela foi transferida para Hogwarts.

- Como se é transferida para Hogwarts? – isso estava cada vez mais confuso.

- Explica direito, Ron! – Hermione se irritou – Ela ia entrar em Hogwarts conosco, no primeiro ano, não se lembra dela, Harry? Ela chegou a fazer a seleção de casas, caiu em Grifinória também. Porem com os acontecimentos Dumbledore decidiu muda-la de escola para a própria segurança dela.

- Não me lembro dela – bufei e fui até a janela.

Um estalo de chicote soou no ar, fazendo-me pular. Era Fred e Jorge.

- Ouvimos alguém gritando por alguns momentos e depois a doce Anabelle – Fred disso com cara de sonhador ao falar da garota – Desceu toda irritadinha falando que um grosso, e mais umas palavras em italiano, havia chegado, presumimos ser voce, Harry.

Jorge riu – É Harry, desconte sua raiva nesses dois, eles merecem – eu não estava com vontade de brincar com os gêmeos hoje, por isso não disse nada.

- Não é só porque vocês são mais velhos que tem que ficar entrando no quarto quando bem entendem – Hermione brigou.

- Uh, desculpe – Fred fez cara de medo – Vamos Jorge, eu sinto quando não somos bem recebidos por aqui. – e desapareceram com aquele estalo novamente.

Antes que eu fizesse mais perguntas, porque muitas rondavam minha cabeça, a Sra. Weasley nos chamou para jantar. 


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Notas finais do capítulo

Hey, o que acharam? Harry em seu momento grosseiro, kkkkkk, vamos comentar?