Natasha narrando.

Eu devia estar com uma expressão confusa, porque todos olhavam freneticamente para mim e para a Sheila.

- O que... O que houve? – eu perguntei um pouco confusa.

- Você... Você fez a Shel... Você a reviveu Nath. – disse a Layla um pouco certa demais.

- Eu... Eu... – e comecei a chorar. Como eu fiz aquilo?

- Eu estava morta? – perguntou a Sheila me pegando de surpresa.

- Estava... Eu fiz isso, sem querer. Desculpa. – disse o Rick um pouco envergonhado.

- Você fez o que? E como? – perguntou o Harry.

- Foi sem querer. Eu fiquei um pouco irritado e ela entrou em combustão depois de eu a atingir não sei como com um raio de sol. – ele disse.

- Com o que? – perguntou o Harry – Você tem a benção permanente de Apolo? – ele disse com a expressão confusa.

- Eu acho que sim. – disse o Rick.

- Benção permanente? – perguntou a Layla.

- Sim. Apolo a dá para os filhos que mais precisarão dela, mas ela também é um perigo. – disse o Harry.

- Então é você... Você vai comigo. – eu murmurei.

- O que? Pra onde? – perguntou o Rick.

Não o respondi, apenas levantei e sai correndo.

Sheila narrando.

Estava em pé ao lado de um corpo. O meu corpo. Eu estava morta. Tentei falar com a Natasha que estava de joelhos sobre o corpo chorando, mas ela não me ouvia, o que confirmou meu pensamento. Morta. Mas como? Eu não me lembrava de como morrera. Olhei para o Rick que estava ao lado da Nath. Tinha a sensação de que isso tinha a ver com ele. Mas ele também não conseguia me ouvir, muito menos me ver. Saí andando a procura de algo... Alguém. Não tinha certeza do que procurava, só sabia que tinha que achar alguém. Andei por meio dos semideuses tentando achar a pessoa que me veria. Mas não havia ninguém. Continuei andando e parei na área de treino com espadas. Olhei ao redor procurando quando senti alguém me observando e olhei para o lado. Era... Era a Layla, ela conseguia me ver. Eu senti o medo em seus olhos e ela percebeu rapidamente que eu não era eu, quer dizer, que eu estava morta, já que eu era meio... Transparente. Eu acenei e pedi para que me seguisse. E ela seguiu. Junto, estava o Harry. Ah, eles formavam um casal tão lindo. Mas eu não podia pensar nisso agora. Precisava levar a Layla para lá. Mas para que? Chegamos à clareira e eu fiquei ao lado do meu corpo, a Lay e o Harry atrás de algumas árvores. Foi a expressão da Layla que me disse que havia algo acontecendo. Olhei para meu corpo. Estava sendo envolvido com algumas plantas. Elas pareciam estar passando energia... Vida para mim. Foi quando percebi que eu estava desaparecendo, não, não eu, minha alma. Ela estava ficando mais clara, e passava despercebida. Então, sumi.

Abri os olhos e todos me encaravam freneticamente.

- O que houve? – eu perguntei – Porque estão todos me encarando? – eu devia estar com uma expressão confusa, ao que parecia, já que todos me olhavam estranho.

- Você está... Viva. – disse o Rick, quase que não acreditando que eu estava ali.

- O que... O que houve? – a Natasha perguntou.

- Você... Você fez a Shel... Você a reviveu Nath. – disse a Layla um pouco certa demais.

- Eu... Eu... – e começou a chorar. Como assim me reviveu?

- Eu estava morta? – perguntei surpreendendo a todos.

- Estava... Eu fiz isso, sem querer. Desculpa. – disse o Rick um pouco envergonhado.

- Você fez o que? E como? – perguntou o Harry.

- Foi sem querer. Eu fiquei um pouco irritado e ela entrou em combustão depois de eu a atingir não sei como com um raio de sol. – ele disse.

- Com o que? – perguntou o Harry – Você tem a benção permanente de Apolo? – ele disse com a expressão confusa.

- Eu acho que sim. – disse o Rick.

- Benção permanente? – perguntou a Layla.

- Sim. Apolo a dá para os filhos que mais precisarão dela, mas ela também é um perigo. – disse o Harry.

- Então é você... Você vai comigo. – escutei a Nath murmurar, aparentemente, o Rick também.

- O que? Pra onde? – perguntou o Rick.

Ela não respondeu, apenas saiu correndo dali.

Então eu me lembrei, lembrei de tudo o que havia ocorrido enquanto estava morta.

- Layla, você me viu? – eu perguntei pegando ela e aos meninos de surpresa.

- Como assim te viu? – perguntou o Harry confuso.

- Ela viu minha... Alma. – eu falei baixinho.

- Você consegue ver as almas das pessoas mortas? – perguntou o Rick surpreso.

- Eu... Consigo. Desde pequena. – disse a Layla.

Natasha narrando.

Estava correndo sem saber para onde. Precisava falar com alguém, mas não podia ser o Quíron. Apenas corri. Acabei parando no meu quarto. Fiquei lá por algumas horas. Tempo suficiente para que minhas colegas chegassem. A primeira foi a Érika, junto a Ster. Logo depois apareceu a Anna, ela era minha colega de beliche, ela ficava na parte de cima e eu na de baixo. As meninas saíram do quarto, ficamos eu e a Anna. Ela reparou o meu estado e veio falar comigo.

- O que aconteceu mana?- ela tinha pegado à mania de me chamar de mana.

- Eu... Anna é possível um filho de Deméter reviver outra pessoa? – eu perguntei pegando ela meio que de surpresa.

- Bom, na verdade é. Mas por quê? – ela perguntou com preocupação nos olhos castanhos.

- É? Como assim? – eu perguntei confusa.

- Antigamente, alguns filhos de Deméter podiam meio que “reviver” outras pessoas, contanto que essas fossem amigos, e que tivesse um filho de Hades por perto. Por isso, quase nunca acontecia. – ela me explicou. – Mas o que aconteceu Nath?

- Um filho de Hades? Tipo a Layla e o Erick? – perguntei.

- Sim. Natasha me diz o que houve. – ela falou ficando irritada comigo.

- Anne, eu acho que acabei de reviver alguém.