Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 98
Capítulo 98 - Resgate


Notas iniciais do capítulo

Gente... Esse cap. é tenso.. :)
Boa Leitura;



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181384/chapter/98

– Não atire nela! – Michele gritou.

Tive tempo apenas de vê-la correndo para cima de James, tentando tirar a arma de sua mão, mas ele foi rápido o suficiente para desviar dela.

– Sua idiota! – Malu rosnou, pegando Michele pelos cabelos e jogando-a para longe. – Eu vou cuidar de você depois!

Eu estava caída próxima ao sofá, entre Malu e James, a garota de pele cor de avelã que chorava levemente estava atrás deles, junto de Arth e Helie. Eu tinha que chegar até lá. Michele estava do outro lado da sala, caída com as mãos na cabeça, provavelmente a havia batido.

James pegou o revólver e atirou contra a parede, como que para assustar, fechei meus olhos e tampei meus ouvidos com o barulho estridente do disparo.

Olhei para Malu, nesse momento ela sorriu para mim e se encaminhou para o lado da outra garota, abaixando-se ao lado do carrinho de Arth.

– Vamos tirar uma soneca, bebê? – ela falou com Arth, que dormia tranquilo.

– Não toque nele! – gritei, debatendo-me no chão para tentar levantar.

Ela sorriu.

Nesse momento a porta da sala se abriu em um átimo, assustando a todos nós. Arfei ao ver quem era.




***

Aline’s P.O.V.


Amanda e eu ficamos no carro, pude ver Layla entrando na casa, sendo puxada por um homem alto e carrancudo.

– Será que vai acontecer alguma coisa? – Amanda ficou preocupada. – Ela está lá sozinha, e agora vemos que Michele tem um comparsa, ela precisa de ajuda!

– Talvez tenha razão – respondi, pensando no que iria fazer.

Olhamos uma para a outra e pude ver que Amanda pensava na mesma coisa que eu.

Peguei o celular que Layla deixara conosco e disquei no número já decorado, chamou algumas vezes até a voz masculina atender.

– Layla? Onde você está? – ele parecia preocupado.

– Gerard! Escute, aqui é Aline! – falei. – Achamos os bebês!

– O que? Como assim? – ele ficou nervoso.

– Michele ligou para Layla e viemos até o lugar onde ela está com os bebês! – respondi.

– Eles estão bem? Layla está aí? – ele quase gaguejava.

– Não, Gerard! Escute! – eu tentava explicar, mas ele me interrompia. – Layla entrou na casa onde Michele está, Amanda e eu ficamos no carro, Layla está lá sozinha, Michele tem um comparsa, não sabemos o que pode acontecer! Acho que você deveria vir o mais rápido possível.

– Qual é o endereço? – ele perguntou, decidido.

Passei o endereço para Gerard, ele logo desligou, o adverti para não vir sozinho e também chamar a polícia.

– Será que fizemos a coisa certa? – Amanda perguntou depois de alguns minutos. – Quero dizer... E se alguém se machucar?

– Ninguém vai se machucar – tentei tranqüilizá-la, mas eu também estava nervosa.

Cerca de trinta minutos se passaram, permanecemos em silêncio, até que vimos um movimento estranho na casa.

De repente, a cortina de umas das janelas fora arrancada, logo pudemos ver a imagem de Layla, desesperada, quebrando a janela. Logo depois disso, o homem que a recebera há alguns minutos a puxou violentamente para trás, ela desapareceu, provavelmente caíra no chão.

– Oh Deus! – Amanda arfou. – Precisamos fazer alguma coisa!

– Não podemos fazer nada – falei, espantada. – Temos que esperar Gerard e a polícia.

Pude ver uma garota de cabelos negros rapidamente, não tive tempo de pegar detalhes de sua aparência, logo ela desapareceu de meu ponto de visão.

Nesse momento um carro preto estacionou atrás de nós, logo pude ver Gerard, Frank e Mikey saltarem dele e correrem até nós. Abri a porta do carro em que nos encontrávamos e saí rapidamente.

– Ela está lá dentro! – falei a Gerard.

– Há quanto tempo? – ele perguntou, ofegante.

– Há mais ou menos meia-hora – respondi.

– Onde está a polícia? – Amanda questionou.

– Estão chegando – Frank respondeu.

– Vamos entrar – Mikey disse, decidido.

– Estão loucos? – arfei. – Temos que esperar a polícia!

De repente um grande estrondo veio da casa, nos assustando. Pudemos rapidamente identificar a origem daquele som.

– Um tiro – Gerard arfou.

– Acalme-se, Gerard – falei.

Não adiantou, Gerard passou por nós rapidamente, indo em direção a casa, Frank e Mikey foram atrás dele, pelo menos ele não estaria sozinho.

Sem escolha alguma, fui também, Amanda me seguiu.

Assim que chegamos à velha varanda, Gerard chutou a porta da casa com raiva, ela abriu rapidamente com um barulho enorme.

– Gerard! – Layla gritou.

Ela estava caída próxima ao sofá, o homem de pele queimada estava com um revólver na mão, próximo a ela. Pude ver Michele sentada no canto da sala, ela parecia assustada. Do outro lado da sala estava uma garota de cabelos negros e pele clara, abaixada ao lado do carrinho de Arthur, ao seu lado estava outra garota de pele cor de avelã, que chorava, e pareceu muito assustada ao nos ver.

– Mas que bagunça é essa? – a garota de pele clara e cabelos negros disse, levantando-se. – Minha conversa não é com vocês.

– Gerard, pelo amor de Deus vá embora! – Layla chorava freneticamente.

O homem ao lado de Layla puxou seus cabelos, arrastando-a para mais longe de Gerard.

– Não toque nela! – Gerard rosnou, partindo para cima do homem.

– Não, Gerard! – Mikey gritou, tentando o impedir, tarde de mais.

Gerard socou a cara do homem, que cambaleou tonto e se apoiou na parede.

O homem partiu para cima de Gerard, dando-lhe outro soco, logo eles estavam brigando. Frank e Mikey tentavam separar os dois, logo pude ver o evolver do homem caído próximo à Layla, que chorava. Corri até lá.

Antes que eu chegasse ao lado de Layla, Michele puxou meu braço, fazendo-me cair ao seu lado.

– Hey, me solta! – rosnei, tentando bater em sua face.

– Me escuta! – ela rosnou, me segurando. – Vocês precisam tirar os bebês daqui! Ela vai matá-los!

Antes que eu pudesse responder, ouvi Layla gritar. Quando olhei para ela, a garota de pele clara estava ao seu lado, arrastando-a pelos cabelos. Vi Amanda avançar para cima dela, mas a garota a surpreendeu, apontando o revólver para ela.

Ela havia o pego, estava com os olhos vidrados, decidida a matar alguém.

Amanda parou, assustada. Era o momento certo para mim ir até os bebês, eles estavam sem a supervisão da garota.

Corri até lá rapidamente, congelei de frente para a garota de pele cor de avelã que chorava. Esperei que ela fosse tentar me ferir, impedir que eu pegasse os bebês, mas ela surpreendeu-me.

– Leve-os! – ela gritou, soltando o carrinho de Helie.

Puxei Amanda pelo braço, fazendo-a vir até mim.

– Preciso da sua ajuda! – falei alto o suficiente para que ela ouvisse.

Amanda logo entendeu. Ela pegou Arth de seu carrinho e eu peguei Helie, corremos até a porta, olhei para trás e vi que Frank viu nossa fuga, ele sorriu levemente para mim, como se nos parabenizasse.

Corremos para fora, descendo os degraus de madeira rapidamente e chegando ao gramado seco, correndo o máximo que nossas pernas permitiam.

– Rápido! – eu gritava para Amanda.

– Mas e eles? – ela questionou quando chegamos ao Audi de Gerard.

– Vamos esperá-los aqui – falei.

Antes que ela pudesse responder, um disparo alto veio da casa, nos fazendo arfar. Logo pudemos ouvir um grito de desespero, era uma voz feminina e conhecida. Layla.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OH GOD, O QUE ACONTECEU? O.O
REVIEWS REVIEWS REVIEWS?
BEIJOS'