Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 87
Capítulo 87 - Acontecimento Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Oi! *Luana está saltitante pq entrou na fic da Aline! ~rebola na argola forevermente~* HASUAHUSHS'
Então, ainda hoje posto outro cap... e quem sabe MAIS UM :)
Beijos'



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Gerard’s P.O.V.

 Estávamos eu, Layla, Mikey e Leticia na sala, conversando. Mas eu não me sentia muito bem, há alguns dias eu sentia algumas tonturas e dores fracas na cabeça.

 Agora, especialmente, eu não estava bem. Estava suando frio, sentia meu corpo mais pesado e minha cabeça leve, isso estava me incomodando.

 - Acho que vou pegar um ar na sacada – falei, quando não aguentava mais ficar ali, sentia o ar abafado.

 - Está tudo bem? – Layla perguntou, preocupada, percebendo que eu não estava bem.

 Não, não estava tudo bem, mas eu não falaria isso.

 - Uhum – respondi simplesmente, já me encaminhando à sacada.

 - Eu vou junto – disse Mikey, vindo atrás de mim

 - Isso, não é bom deixá-lo sozinho – ouvi Layla dizer.

 Assim que Mikey chegou à sacada, fechei a porta de vidro e as cortinas, não queria que elas vissem que eu estava mal.

 - O que está acontecendo? – Mikey perguntou, preocupado também.

 - Não sei – respondi, apoiando-me no batente da sacada, tentando respirar melhor.

 - Credo, Gee! Você está branco igual a papel! – ele dramatizou.

 Respirei fundo algumas vezes, Mikey se aproximou de mim, colocando uma mão em meu ombro.

 - Gerard... – ele chamou, acho que iria falar algo, mas parou.

 Antes de poder dizer algo, senti um baque em meu corpo, como se tudo o que continha nele tivesse caído. Logo depois disso, senti meu corpo leve, sem que eu pudesse controlá-lo. Logo meu corpo escorregou e me senti caindo. Meu corpo bateu em algo duro, e logo senti mãos puxando-me para trás.

 - Gerard! – Mikey gritou, segurando-me rapidamente e puxando-me para trás, fazendo-me cair no chão. – Layla, venha aqui!

 Não entendi o porquê de Mikey, propositalmente, me jogar no chão, mas eu não pude contestar, tive apenas tempo de ver a porta de vidro sendo aberta abruptamente e Mikey se abaixando ao meu lado, desesperado.

 Apaguei.

***

Layla’s P.O.V.

 Chegamos à sacada rapidamente e logo me deparei com Gerard caído no chão e Mikey ajoelhando-se ao seu lado, desesperado.

 - O que aconteceu? – arfei, correndo até ele e abaixando-me ao lado de Gerard também.

 - Ele começou a ficar branco e de repente apagou! – Mikey estava histérico. – Por pouco que esse filho da mãe não cai da sacada, fui obrigado a empurrá-lo para o chão!

 - Gerard! – chamei, segurando seu rosto entre minhas mãos.

 - Leticia, chame uma ambulância – Mikey pediu.

 - Okay – ela disse, um pouco chocada, correndo para dentro novamente.

 - Pelo amor de Deus, acorde Gerard! – eu gritava, o chacoalhando.

 Gerard não deu nenhum sinal de que acordaria, alguns minutos depois a ambulância chegou. Os paramédicos colocaram Gerard em uma maca e o encaminharam até a ambulância.

 - Layla, deixe que eu vou com Gerard – disse Mikey.

 - Não! Eu preciso ir junto – falei, tentando passar por ele e entrar no automóvel.

 - Layla, escute! – Mikey disse, impedindo-me. – Você precisa cuidar dos bebês, Leticia a leva depois.

 Pensei um pouco e resolvi aceitar.

 - Eu vou logo atrás de vocês – falei a ele.

 Mikey concordou com a cabeça e entrou na ambulância, Leticia veio até meu lado, abraçando-me levemente.

 - Vamos preparar os bebês e depois eu levo você lá – ela sorriu.

 - O que será que ele tem? – perguntei.

 - Só vamos saber quando chegarmos lá – ela respondeu, puxando-me para o elevador.

**

 Leticia ajudou-me a trocar as roupinhas dos bebês, não sabíamos quanto tempo passaríamos lá, então preparei uma bolsa com algumas roupinhas e fraldas.

 Liguei para Frank para avisar o acontecido.

 - Como assim o grandão desmaiou? – ele ficou pasmo. – Achei que você é quem era a desmaiada profissional da casa.

 Frank, como sempre, engraçadinho.

 - Pois é, ele apagou de repente na sacada, não estava muito bem há alguns dias – respondi.

 - Levaram ele ao hospital?

 - Sim, estamos indo para lá agora, mas Mikey já foi com ele – expliquei.

 - Okay, Diana e eu estamos indo também – ele respondeu.

 - Bem, nos vemos lá – encerrei.

 - Okay – ele disse.

 Desliguei e fui até Leticia, que estava na sala com Arth e Helie.

 - Vamos? – perguntei.

 - Claro – ela sorriu.

 Colocamos os bebês nas cadeirinhas, Leticia dirigiu – pois achava que eu estava nervosa de mais para isso.

 - Fique calma – ela lembrava-me de cinco em cinco minutos. – Ele apenas desmaiou, todos passam por isso um dia.

 - Você já passou? – fui irônica.

 - Sim, quando eu tinha dez anos tive uma queda de pressão em uma piscina e desmaiei, eu podia ter morrido afogada se meu primo não tivesse me socorrido – ela disse. – Mas ninguém ganha de você... – ela riu. – Já desmaiou quantas vezes, Layla? Poderíamos contar um dia desses, quando estivermos sem nada para fazer.

 - Cale a boca – ironizei. – Não desmaiei tantas vezes assim.

 - Quando foi a primeira vez que você apagou?

 - Acho que foi aos quatorze anos, na escola, não se lembra? Naquela maratona de esportes em que um garoto se esborrachou ao meu lado depois de tropeçar e cair. Quando vi o joelho dele sangrando daquele jeito, fui obrigada a desmaiar. Era sangue de mais para mim!

 - Ah, sim, eu me lembro – ela riu. – Eu pensava que ele havia caído em cima de você, ou lhe machucado para você ter uma reação dessas.

 Acabei rindo.

 - Vamos parar de falar disso, eu não devo rir, estamos em um momento muito ruim, aposto que Gerard não riu em nenhum momento em que eu estava no hospital – disse.

 - Tem razão, Gerard entrava em depressão sempre que você passava por algo, achávamos que ele iria se jogar da ponte do Hudson quando você entrou em coma – ela riu novamente.

 - Isso não tem graça – adverti.

 - Desculpe – ela disse, parando de rir.

 O trânsito estava um pouco lento.

 - E se ele não acordar? – levantei a hipótese.

 - Credo, Layla! – ela ficou espantada. – De onde tirou isso?

 - Ah, já vi alguns casos de pessoas que apagam de repente e não acordam mais – falei.

 - Cale a boca até chegarmos lá, por favor! – ela pediu.

 - Hey, não me desautorize na frente de meus filhos!

 - Eles fariam o mesmo se soubessem falar! – ela rosnou.

 Revirei os olhos, ela que havia começado com isso.

**

 Finalmente chegamos ao hospital, Leticia ajudou-me a abrir os carrinhos de bebê e colocar Helie e Arth neles, seguimos então até recepção.

 - Olá – disse a recepcionista.

 Eu já a conhecia, claro, estivera milhares de vezes ali e conhecia todos pelo nome.

 - Meu marido, Gerard Arthur Way, deu entrada há mais ou menos meia-hora – disse a ela.

 - Ah, sim – ela sorriu, lendo algo no computador. – Podem seguir por ali – ela apontou um corredor para nós – e ir até o quarto andar, provavelmente Dr. Hill estará por lá, se não estiver pode pedir informações à outra recepcionista.

 - Okay, obrigada – agradeci.

 - Você já tem muitos amigos por aqui, não é? – Leticia riu enquanto nos afastávamos.

 - Fique quieta – falei.

 Entramos no elevador e seguimos até o quarto andar, fomos até a recepção, mas antes que pudéssemos pedir alguma informação avistei Dr. Hill. Ele também me viu, então veio rapidamente até nós.

 - Olá, Layla – ele abraçou-me rapidamente.

 - Olá – respondi. – Esta é Leticia, acho que se lembra dela – gesticulei para Leticia.

 - Ah, claro, lembro sim – ele sorriu, trocando um aperto de mãos com Leticia.

 - Bem, como está Gerard? – perguntei, agora preocupada.

 - Ele já está bem, estamos terminando alguns exames para termos certeza de o que ele tem – ele respondeu. – Ele acordou há alguns minutos. Gerard andou emagrecendo muito, não é, Layla?

 - Hum... Sim, eu acho – falei, não havia reparado muito nisso.

 - Bem, temos alguns suspeitas, mas ainda não posso adiantar nada – ele sorriu. – Se quiser vê-lo, já pode.

 - Claro – sorri.

 - Os bebês não podem entrar... Norma de hospitais – ele disse, sem-jeito.

 - Pode deixar que eu fico com eles – Leticia disse a mim.

 - Okay, eu não demoro – disse a ela.

 Segui Dr. Hill por alguns corredores, até chegarmos aos quartos. Ele parou em frente a um dos quartos, olhando-me rapidamente.

 - Gerard está um pouco sonolento, demos alguns analgésicos e o “dopamos” um pouco – ele fez as aspas no ar.

 - Doparam? – estranhei.

 - Ele teve alguns problemas com as agulhas que introduzimos na veia dele – Dr. Hill riu um pouco.

 - Ah, agulhas... – ri também.

 Gerard odiava agulhas, sempre odiou, eu havia esquecido-me disso.

 Dr. Hill abriu a porta para mim, entrei e logo o vi deitado na cama de hospital, ele me olhou lentamente, parecia bem sonolento. Mikey estava sentado em uma poltrona, lendo uma revista de... moda?!


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Notas finais do capítulo

Reviews??
Próximo capítulo vai ser engraçadinho, pra descontrair... depois as emoções começam novamente... o.o UHASUAHS'
Beijos'