Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 74
Capítulo 74 - Aniversário de Gerard


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado ontem... Fui no meu tio, fiquei sem o notebook, e quando voltei tava chovendo o mundo aqui e minha internet não conectava... :s
~abaixem as armas e as tochas, okay? kk ~
Boa Leitura.



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Acordei com um choro durante a madrugada, preparei-me para levantar.

– Não, deixe que eu vou – disse Gerard, dando um beijo em meu rosto.

Estava com sono de mais para contestar alguma coisa, voltei a dormir.


*


Abri meus olhos, ainda estava escuro, olhei no relógio e eram três da manhã. Levantei e fui até o quarto dos bebês, Gerard estava com Helena no colo, encostado na parede, quase pegando no sono de pé, mas ainda assim cantarolando alguma coisa.

– Feliz aniversário – murmurei baixinho.

Ele me olhou surpreso, não havia percebido minha presença ali.

– Oh, obrigado – ele sorriu.

O quarto estava iluminado apenas pelo abajur sobre o balcão branco. Arthur continuava dormindo, Helena também parecia estar quase adormecendo novamente.

– Ela estava com cólica – ele disse.

Aproximei-me deles, acariciando os pequenos cabelos de Helena.

– Deixa que eu assumo daqui – falei. – Pode voltar à dormir.

– Não estou com sono – ele sorriu.

– Você estava quase dormindo – ri baixinho.

– Okay, talvez eu esteja com um pouco de preguiça – ele riu. – Mas não vou dormir.

– Tudo bem, vá apenas deitar um pouco então.

Gerard entregou Helena para mim e foi até a sala. Eu podia ouvir a televisão baixinha, mais ou menos dez minutos se passaram.

– Vamos apostar que papai está dormindo? – falei à Helena.

Fui até a sala com ela, Gerard estava dormindo no sofá, torto, mas ainda assim fofo.

Levei Helena até seu berço e fui à sala novamente.

– Gee... – sussurrei, chamando-o.

Ele acordou rapidamente.

– Você vai ficar com dores nas costas, vamos para a cama – falei.

– Eu só estava de olhos fechados, não estava dormindo – ele disse, sentando no sofá.

– Okay – dei uma risadinha.

Gerard cambaleou sonolento até o quarto, adormecendo em menos de um minuto após deitar na cama.

Adormeci rapidamente também.


*


Acordei antes de Gerard, organizei a casa rapidamente e troquei de roupa. Diana, Frank, Leticia, Mikey, Michele e Ray viriam nos visitar e comemorar o aniversário de Gerard.

O telefone tocou enquanto eu trocava de roupa, fui rapidamente atendê-lo.

– Alô? – atendi.

– Layla? Aqui é Donna – disse uma voz feminina.

– Ah, olá! – respondi.

– Gerard está aí? – ela perguntou.

– Irei chamar – disse, soltando o telefone e indo até o quarto.

Gerard ainda dormia.

– Gerard... – chamei baixinho.

– Hum? – ele murmurou, acordando.

– Sua mãe está no telefone – falei.

– Okay – ele disse, espreguiçando-se e indo rapidamente até o telefone.

Gerard conversou por alguns minutos com Donna. Logo o celular de Gerard começou a tocar.

– Layla, atende para mim? – ele perguntou, enquanto falava com Donna.

– Okay – falei, indo até o quarto.

Atendi sem olhar no visor.

– Alô?

– Oi, quem fala? – uma voz feminina e meramente conhecida falou.

– Layla – respondi, estranhando.

– Ah, Layla, aqui é Jessica – ela disse, mudando o tom de voz. – Gerard está?

Minha vontade era mandar ela para aquele lugar, mas respondi com calma.

– Sim, mas ele está falando com a mãe dele agora – falei.

Nesse momento Gerard entrou no quarto... para minha raiva completa.

– Quero dizer, ele acabou de chegar aqui, irei passar para ele – falei rapidamente.

– Okay – ela respondeu.

– Pega – disse a Gerard, sem emoção.

– Quem é? – ele perguntou.

– Jessica – respondi, irritada.

Deixei-o conversando com Jessica no telefone e fui até o quarto dos bebês.

Estava na hora do banho deles, Arthur estava acordado, então o peguei primeiro. Enchi a banheira com água morna e lhe dei um banho rápido, surpreendi-me de ver que Gerard ainda conversava com Jessica ao celular. Levei Arthur enrolado na toalha até nosso quarto e o deitei sobre a cama, Gerard estava sentado nela, falando ao celular.

Coloquei um macacãozinho azul em Arthur, ele ficou quietinho enquanto eu o secava e lhe vestia.

– Cuida dele enquanto eu dou banho na Helena – disse a Gerard.

Ele apenas concordou com a cabeça, pegando Arthur no colo.

Dei um banho rápido em Helena e a vesti com um vestidinho rosa, ela chorou um pouco, era a mais escandalosa dos dois.

Amamentei os dois e depois os fiz dormir, enfim Gerard terminou sua linda conversa com Jessica.

– A conversa estava animada, não é? – falei, quando Gerard chegou à cozinha sorrindo.

– Ela queria me desejar feliz aniversário, Layla – ele revirou os olhos.

– Espera aí... – falei. – Feliz aniversário – disse, olhando no relógio. – Nossa, demorou apenas um segundo para eu falar isso, ela demorou meia-hora, mulher mais lenta – disse irônica.

Ele não respondeu, meu celular começou a tocar.

– Alô? – atendi sem ver no visor.

– Oi Filha! – disse uma voz animada, era minha mãe.

– Oi mãe – respondi.

– Diz parabéns para o Gerard! – ela disse.

– Minha mãe disse parabéns – falei a Gerard.

– Obrigado! – ele respondeu.

– Gerard disse obrigado – falei a ela.

– Como estão os bebês? – ela perguntou.

– Estão bem, choram um pouco durante a noite, mas estamos dando conta – falei.

– Layla, eu andei pensando, você não gostaria de alguém para lhe ajudar?

– Também pensamos nisso, mas eles são tão pequeninhos ainda... – falei.

– Bem, agora Gerard pode lhe ajudar, mas eu falo de quando ele começar com as turnês novamente... Você vai precisar de ajuda – ela disse.

– Talvez tenha razão, vamos conversar sobre isso – respondi.

Falei por mais alguns minutos com minha mãe, mas logo a campainha tocou e tive que desligar.

Fui até a sala, onde Gerard havia aberto a porta, eram Diana e Frank, com Alice.

– Bom dia! – disse Diana me abraçando.

– Bom dia – respondi.

– Feliz aniversário – Frank disse, dando um soco no ombro de Gerard.

– E o meu presente? – Gerard brincou com Frank.

– Minha missão não é lhe dar coisas, isso é a Layla quem deve fazer – ele riu.

O encarei perplexa.

– Como vocês são maliciosos, eu me referia a presentes – Frank revirou os olhos.

– Okay, todos nós acreditamos na sua inocência – Diana ironizou.

– Vamos ao o que interessa – Frank disse, dando uma pausa misteriosa. – Farofa.

– Farofa? – Gerard ficou confuso.

– Eu quero comer farofa – Frank deu de ombros.

– Você não gosta de farofa – Gerard insistiu.

– Você não me conhece, Gerard Arthur Way, eu mudei tanto que você nem imagina – ele respondeu, colocando uma mão sobre o ombro de Gerard e chacoalhando a cabeça em sinal de negativa.

Frank e Gerard ficaram na sala conversando – sobre farofa, eu acho. Diana e eu fomos até o quarto dos bebês, ela queria vê-los melhor.

– São tão pequeninos – ela riu.

Fiquei com Alice no colo para que ela pudesse pegar Helena.

– E são parecidos com Gerard, como isso pode? – ela riu. – Acho injusto eles virem parecidos com os pais, não são eles quem sofrem por nove meses.

– Também acho, mas a vida é injusta – falei.

– E como está tudo? – ela perguntou.

– Hum... Bem, eu acho – ri. – Helena chora durante a madrugada, acordando Arthur que começa a chorar também, Gerard sempre vem vê-los, mas eu acabo acordando e encontrando ele quase dormindo com um dos dois no colo – encerrei.

– Frank também ajudou bastante... no início, por que duas semanas depois ele não acordava nem se eu colocasse Alice chorando ao lado de seu ouvido – ela terminou, enfurecida.

Nesse momento Leticia apareceu na porta, nos surpreendendo.

– Olá – ela sorriu.

– Oi! – eu e Diana falamos em uníssono.

– Que lindos! – ela disse, indo até o berço de Arthur e o pegando no colo.

– Nem ouvimos a campainha tocar – falei.

– E não foi tocada, simplesmente Mikey foi entrando – ela riu.

– Por falar nele... – Diana disse, olhando para fora da porta.

Mikey apareceu ali, com um sorriso de orelha a orelha.

– Pinkie! – ele disse, pegando Helena dos braços de Diana.

Eu não o corrigiria mais, se ele queria isso, eu o deixaria ser feliz com isso.

– Você cresceu, menina – ele disse para a bebê. – Logo, logo pode começar a namorar e deixar o papai estressado, se você quiser, eu apresento uns amigos meus pra você...

– Amigos seus? – Leticia riu.

– É, eu tenho alguns amigos de um chat sobre My Little Pony – ele explicou.

– Ah, mais ou menos da idade de Helena, então – Diana riu.

– Engraçadinha – Mikey deu uma risada irônica.

– E amigas? Não tem nenhuma para apresentar a Arthur? – riu Leticia.

– Não! Arthur já está comprometido com Alice, e parem de roubar o namorado da minha menina – disse Diana.

– Namorado de quem? – Frank apareceu na porta, Gerard ao seu lado. – Alice não vai ter namorados, eu já falei isso – ele disse, emburrado.

– Papai, eu quero ter um namorado – falei, imitando voz de criança como se Alice, que estava em meu colo, estivesse falando.

– Mas não vai ter. Namorar não tem graça, é chato pra caramba, você não vai gostar – ele respondeu à Alice.

– Por que estão falando sobre isso? – Gerard riu.

– Por que Mikey ofereceu à Helena alguns amigos dele, de um chat sobre My Little Pony, e... – Diana começou a explicar.

– Espera aí – Gerard interrompeu, perdendo o sorriso e encarando Mikey. – Quem você acha que é pra influenciar a minha filha a namorar?

– A Pinkie tem o direito de fazer isso, Gerard – Mikey se defendeu.

– A Helena não precisa de namorados, você que tenha uma filha e apresente ela aos seus amigos – Gerard pegou Helena dos braços de Mikey. – Mas credo, já me basta ter você sendo viciado em My Little Pony, minha filha não precisa namorar um assim...

– Obrigado pela sua consideração – Mikey revirou os olhos.

– De nada – Gerard ironizou.

– Okay, nenhuma das meninas vai namorar, está decidido – Frank encerrou.

Logo Ray e Michele chegaram.

– Frank e Gerard são estressados de mais – Diana falou.

Estávamos na cozinha preparando o almoço enquanto Frank, Gerard, Mikey e Ray estavam na sala.

– Mikey é o único de bom humor – disse Michele.

– Ray também é engraçado – corrigiu Leticia.

– Não, ele só parece ser... – Michele respondeu. – Ele sabe muito bem ser irritante.

– Nunca imaginei que Ray fosse irritante – falei. – Ele parece ser tão legal.

– Sege namorada dele por uma semana, você vai ver como é... – Michele encerrou.

– Já Frank parece estar melhorando agora – comentou Diana.

– Ele começou a lhe dar mais atenção? – perguntei.

– Uhum... Não é exatamente como era antes... Mas está melhor – ela disse.

– É que eu sou o melhor marido do mundo – disse Frank aparecendo na porta da cozinha.

– Marido? Não somos casados – corrigiu Diana.

– Ainda, credo, que sem paciência – ele reclamou.

– Quer alguma coisa? – ela perguntou, mudando de assunto.

– Quero – ele respondeu simplesmente.

– Quer o que? – ela perguntou.

– Você – ele sorriu maliciosamente.

– Engraçadinho – ela ironizou.

– Viram? Depois ela fala que eu não dou atenção, mas ela magoa meu coraçãozinho pequeno e o deixa mais pequeno ainda... – ele choramingou.

– Coraçãozinho pequeno? – eu ri.

– Pessoas pequenas têm corações pequenos, Layla – Leticia explicou, rindo.

– Exato – Frank concordou. – Mas não sou uma pessoa tão pequena, sou maior que a Di, e isso me deixa feliz.

– Um casal perfeito de duendes – Michele comentou.

– Também não exagerem – Diana falou.

– Não sou pequeno, garotas... Eu sou um homem compacto – ele falou, sorrindo maliciosamente para nós.

– Ui, que calor – Leticia riu.

– Frank causa isso nas mulheres, baby – Frank disse, ainda sorrindo, falando dele na terceira pessoa. – Eu sou um imã da paixão.

– Okay, Senhor Imã da Paixão, o que você quer? – Diana parou com a brincadeira, rindo um pouco.

– Cerveja... – ele disse, animado.

– Não fiquem bêbados, vocês que vão cuidar dos bebês, okay? – ela disse, entregando uma garrafa de cerveja a Frank.

– Pode deixar – ele sorriu, saindo aos pulos da cozinha.

– Tchau, Senhor Imã da Paixão – gritei.

– Tchau, baby! – ele respondeu.

– Ele é muito gay – Diana riu.

– Não, ele é sexy – Michele corrigiu.

– Sexy? – Diana perguntou.

– Eu sei que é seu marido, mas é sério, ele é sexy – Michele riu.

– Ele não levou copos – eu percebi.

– Será que vão fazer igual da última vez? – Leticia perguntou.

– Última vez? – Michele ficou confusa.

– Expliquei a ela que eu vou levar os copos – falei.

Levei quatro copos até a sala, chegando lá os vi vermelhos de tanto gargalhar, não havia sinais de bebês ali.

– Senhor Imã da Paixão, onde está Alice? – perguntei.

– Ela está dormindo junto com os bebês de vocês – ele respondeu.

– Imã da Paixão? – Mikey perguntou, curioso.

– É o meu nome – Frank respondeu.

– Imã da Paixão? – Mikey agora ria.

Senhor Imã da Paixão para você, meu caro – Frank corrigiu. – Dou essa intimidade apenas para as gatas desse meu mundo.

– Okay – falei. – Você esqueceu os copos, Senhor Imã da Paixão.

– Você pode esquecer o Senhor – ele falou para mim.

– Não, ela vai usar o Senhor – Gerard falou. – E você não tem tamanho suficiente para ser um Imã da Paixão.

– São nos menores frascos que se encontram os melhores perfumes, Gerard – Frank disse. – Os mais aromáticos e cativantes.

– Frank está tão poético hoje... – Ray comentou.

– Eu sou um poeta do amor, meu pequeno ursinho – Frank acariciou o cabelo de Ray. – Feito para envolver emocionalmente os corações femininos...

– Ora, estou ficando apaixonada! – Mikey falou, fazendo voz de mulher.

– Ele disse mulheres, não gays, Mikey – Ray riu.

Mikey revirou os olhos.

– Bem, então Layla está ficando apaixonada – Mikey se corrigiu.

– Ora, e como estou – brinquei. – Adoro poetas...

– Então deixe deste homem que está sentado no outro sofá me encarando com olhos irônicos e venha até mim, meu amor, vamos fugir daqui e sermos felizes! – Frank disse, em tom poético, levantando-se e pondo uma de suas mãos no peito.

– Oh, e vamos fugir para onde? – dramatizei.

– Para onde o vendo e o brilho das estrelas nos levar, querida – ele estendeu uma mão para mim.

– E seria possível?

– Sim, apenas jogue tudo para o alto e venha! – ele continuava dramatizando.

– Eu vou! – disse, pegando sua mão.

– O vilão entra em que momento da história? – Gerard perguntou, olhando-nos com um sorriso irônico.

– Ele não entra – Frank explicou, sem sair de sua posição. – É o final feliz dos mocinhos.

– Agora o vilão, Gerard, entra na história, dá um tiro no peito do Frank e sequestra Layla, levando-a embora – falou Ray, imitando uma voz de narrador.

– Não, o vilão Gerard pode se casar com a vilã – falei.

– E quem seria? – Gerard perguntou, ainda com a mesma expressão.

– Você sabe... – eu sorri.

Jessica. Eu sei que ele pensou nela, pude ver em seus olhos, em seu sorriso que se alargou milésimos de milímetros. Eu vi!

– Bem, Senhor Imã da Paixão o filme acabou – disse Mikey.

– Não era um filme, eu estava seduzindo a protagonista de verdade – Frank respondeu, sentando-se no sofá novamente.

– E eu estava sentindo-me seduzida – brinquei.

– Eu disse... Sou sexy e ponto final – Frank encerrou.

– Pois é... – Gerard falou, agora sem sorriso. – Ele é sexy, Layla?

– Muito – respondi, provocando-o.

– Que bom – ele terminou.

Voltei à cozinha, terminando o almoço.

Passamos o resto do dia ali, Frank falando sobre suas técnicas de sedução, os outros rindo, enfim... Gerard estava normal, ou pelo menos parecia.



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Notas finais do capítulo

O.O Eu me senti seduzida por este sedutor Imã da Paixão! kkkkkk' E o Gee com ciúme.... OWWWWWWWWWWWWWWWWWN'T raawr
-x-x-
Sobre o acréscimo de personagens.. no caso vcs...: Estou pensando em como vou acrescentar vcs, mas prometo que dou um jeito! :) Ah, quem ñ tiver foto sua no perfil do Nyah! me mande suas características pra mim fazer personagens parecidos com vcs... :D
-x-x-
Beijos'