Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 72
Capítulo 72 - Nossos Bebês


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora... Estava com uns probleminhas aqui...
Boa Leitura.
Malu, guardou a arma já?? kkkkkkkk'
Gerard mandou eu dizer: "OBRIGADO! MUITO OBRIGADO! Vocês quase mataram a Luana, mas pelo menos salvaram a Layla! OBRIGADO!"
É, ele ñ dá valor à mim, fazer oq... A Layla já fez a cabeça dele e agr os dois têm dois filhos, neh... Fazer oq... Luana perdeu.. ~deita e chora~
Pera aí... Eu que sou a autora, eu posso me colocar nessa porra de história.. UAHSUHASUAHSUHAS' ~Luana boca suja~



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Layla’s P.O.V.


Passei alguns instantes na escuridão, sentia como se estivesse debaixo d’água, sem conseguir respirar, sem conseguir ouvir, nem enxergar, muito menos falar algo, mês sentia sufocando. Mas, de repente, um zumbido forte invadiu meus ouvidos, sendo logo substituído por um bip acelerado, e uma forte luz fez meus olhos doerem.

Respirei fundo, sugando todo o ar que me era possível, abrindo meus olhos.

– Oh meu Deus! – uma voz masculina arfou, assustada.

– Não é possível! – uma mulher gritou.

Eu me sentia dormente da cintura para baixo, mas queria me mover, me debati sobre a maca, queria poder me levantar. Tentei tirar os fios e agulhas de mim, mas duas mulheres seguraram meus braços.

Reconheci a figura masculina e assustada que andava em minha direção.

– Dr. Thomas – conseguir arfar, ainda ofegante.

– Oh Deus – ele disse, boquiaberto.

Uma outra mulher entrou na sala.

– Ele está ali fora, Dr. Thomas – ela disse. Assim que percebeu-me acordada ela parou, arregalando os olhos. – Mas, ela...

– Eu vou lá falar com ele – Dr. Thomas interrompeu.

Dr. Thomas saiu do quarto, pude ver a sombra de alguém do lado de fora.

Eu estava agoniada para saber sobre algo, mas eu não conseguia lembrar o que era, eu apenas sabia que era importante, que eu precisava perguntar sobre alguma coisa.

– Acalme-se, Senhora Way – disse uma das enfermeiras.

Eu precisava ver alguém, sentia falta de algo... mas quem? O que?

– Assim que possível será levada para o quarto, junto de seus filhos – ela sorriu.

Filhos... essa palavra ecoou por minha mente, fazendo meu cérebro voltar a funcionar. Arthur e Helena... eram reais? Tudo que eu me lembrava era de ver seus rostinhos, mas parecia-me ter sido um sonho, não parecia ter acontecido realmente. Por falar em sonho... eu havia tido um muito estranho, com Brendon... e Madame Shelly estava lá também.

Oh Deus, eu estava muito confusa. O que havia acontecido?

Mais ou menos dez minutos se passaram até Dr. Thomas entrar ali novamente.

– Podemos levar Layla para o quarto – ele disse, sorrindo. – Gerard irá vê-la assim que chegar lá – ele disse, agora para mim.

Gerard. Oh, era dele que eu não conseguia lembrar... Como pudera esquecer justamente de Gerard?

Fui levada para o quarto, a cama de lá era mais confortável, não tinha o bip do medidor de batimentos, mas em compensação, ainda tinha o soro e a agulha em um de meus braços.

– Olá – disse Dr. Thomas, entrando no quarto.

– Oi – sorri levemente, estava mais ou menos sentada na cama, minha barriga começava a doer.

– Como se sente? – ele perguntou, medindo minha pressão.

– Bem... e confusa – respondi. – E minha barriga está doendo.

– Isso é normal, logo daremos alguns analgésicos que diminuirão com a dor – ele sorriu. – Tem uma pessoa lá fora que está ansiosa para lhe ver.

– Gerard – adivinhei.

– Posso mandar entrar? – ele riu.

– Claro.

Dr. Thomas se dirigiu à porta, saindo e a fechando. Cerca de um minuto depois a porta se abriu novamente, agora, com aquela figura encantadora que eu amava.

Sorri para ele. Estranhei o fato de Gerard estar com uma cara de choro, não de quem havia chorado por felicidade, mas sim como se tivesse quase morrido de desespero.

Gerard fechou a porta e ficou parado, me olhando, arqueei uma sobrancelha para ele, segurando o riso, ele estava estranho... todos estavam estranhos.

– Eu acho que não mordo... – falei.

Ele deu uma risadinha, caminhando até mim.

Estendi minha mão para tocar seu rosto, mas ele inesperadamente se esquivou de meu toque, unindo as sobrancelhas. Fiquei assustada com isso.

– O que aconteceu? – perguntei, irritada.

– Antes de tudo... você vai prometer para mim, por tudo que há de mais sagrado na sua vida, que você nunca mais vai morrer! – ele disse, lentamente e nervoso.

Não entendi nada que ele disse, mas mesmo assim o fiz:

– Eu prometo que nunca mais vou... morrer – disse, confusa. - Pronto?

– Acho que sim – ele disse, sorrindo.

Gerard surpreendeu-me, tocando seus lábios nos meus rapidamente. Sim, todos estavam muito estranhos, mas eu até que estava gostando desse beijo estranho de Gerard, devo admitir.

Depois de alguns instantes, Gerard separou nossos lábios, olhando apreensivo para mim.

– Preciso lhe dizer uma coisa – ele disse, pegando em minha mão.

– Fale – fiquei assustada.

– Ligaram agora pouco para mim, e... A Shelly, aquela amiga da sua mãe, foi encontrada morta há mais ou menos uma hora – ele disse.

Oh, eu havia esquecido de que Gerard pensava que Madame Shelly era amiga de minha mãe, teria que dar um jeito de ele não estranhar o fato de minha mãe não saber nem se quer da existência de Shelly.

– Morta? – perguntei. - Onde? Como ela morreu?

– Ninguém sabe como ela morreu, simplesmente foi encontrada desacordada... Mas isso não é o mais estranho, Layla – ele falou, ficando ainda mais tenso. – O estranho é que ela... bem, ela estava sobre o túmulo de Brendon!

De repente todo o meu sonho com Brendon e Shelly vieram à minha cabeça, como em um filme que era acelerado. Tudo havia sido... real.

– Realmente, isso é estranho – falei, para que ele não percebesse nada. – Ela não o conhecia, pelo que eu saiba.

A porta do quarto se abriu – fazendo-me agradecer baixinho, aquilo impedira que o assunto continuasse. Uma enfermeira apareceu, sorrindo.

– Vocês têm visitas – ela disse, empurrando duas espécies de carrinhos de bebê, só que altos, em formato de caminha.

Neles haviam pequenos serezinhos que dormiam, um vestido com roupinhas azuis e outro com roupinhas rosas. Arthur e Helena.

Ela os colocou ao meu lado, saindo logo depois.

Eles eram exatamente como eu me lembrava, lindos, gordinhos, pequenos, graciosos... e tinham a cara de Gerard.

– Eu não vou saber cuidar deles... – falei, caindo na real.

Eu era mãe agora, de duas crianças de uma vez só, nunca conseguiria educá-los, criá-los como se devia. Eu não seria uma boa mãe.

– A gente vai aprender – riu Gerard.

Gerard estendeu os braços e pegou Helena em seu colo, ele sabia pegar bebês no colo, ao contrário de outros pais de primeira viagem. Ele praticara muito com Alice.

Peguei Arthur, era muito mais leve do que eu pensava, mas devia ter o mesmo peso que Alice quando nascera.

Arthur estava dormindo, parecia tranquilo. Seus bracinhos eram pequeninos, eu não conseguia explicar a sensação de estar segurando o meu filho, o danadinho que me chutava por dentro, que ignorava a minha voz.

Gerard sentou ao meu lado na cama, permitindo que eu pudesse ver o rostinho de Helena também.

– Eles têm o seu nariz e o seu queixo – falei, agora podia ter certeza disso.

Gerard riu.

– Tomara que fiquem com os olhinhos verdes também – continuei. – Eu não quero que puxem a mim.

– Mas eu gosto dos seus olhos – ele sorriu. – Cor de chocolate, são bonitos.

– Mas ainda prefiro verdes – retruquei.

A enfermeira entrou ali novamente, sorrindo.

– Está preparada para a primeira amamentação? – ela perguntou.

Meu coração acelerou. É claro que eu não estava pronta! Eu nem sabia como se fazia isso!

– Não sei – disse apenas.

– Fique tranquila – ela percebeu meu desespero. – Você logo pega o jeito.

– São os dois ao mesmo tempo? – estava confusa.

– Você pode escolher o que ficar melhor para você – ela respondeu. – Podemos fazer um de cada vez. Aposto que o papai não se importará de ficar com um deles no colo enquanto você amamenta o outro.

Aproveitei que Arthur já estava em meu colo e o amamentei primeiro. Estava um pouco envergonhada, era estranho. Ver Gerard e a enfermeira me olhando, sorrindo, enquanto eu fazia isso me dava vontade de rir.


***


Depois de amamentar Arthur e Helena, pude receber visitas. Primeiramente entraram Diana e Frank.

– Eles são tão lindos! – disse Diana, pegando Arthur no colo, Frank pegou Helena. – Arthur pode namorar com Alice, não é Frank? – provocou ela.

– Alice não vai namorar – Frank mostrou a língua a ela. – Mas sim, eles são muito lindos! Tomara que fiquem parecidos com Layla, não é Di? – ele riu. – Coitados se ficarem parecidos com o pai... Seria uma pena.

– Cale a boca, gnomo – riu Gerard. – Tomara que Alice fique parecida com Diana, por que coitada dela se ter a sua cara.

– Para a sua informação, ela tem a minha cara – Frank retrucou. – E é linda, exatamente como eu!

– E modesta como o pai também? – Gerard brincou.

– Uhum – Frank respondeu.

– Mentira, Frank – Diana retrucou. – Ela é parecida comigo! Por isso que é linda!

Frank revirou os olhos.

– Se prepare para as noites de insônia, Gerard – Frank começou a falar. – Layla, sempre que um deles chorar durante a noite, mande Gerard – ele sugeriu.

– Pode deixar – ri.

– Eu vou, por mim tudo bem – Gerard deu de ombros.

– Você fala assim por que ainda não passou por isso... – Frank deu uma gargalhada. – Isso vai ser divertido...

Logo depois de Diana e Frank saírem, Leticia e Mikey entraram.

– Cadê os meus sobrinhos gordinhos igual ao pai? – Mikey chegou na porta, animado, já correndo para os bebês. – Ah, garotão! – ele disse, pegando Arthur. – Gerlay...? – ele falou, olhando para mim e Gerard como se perguntasse se aviamos mudado de ideia em relação aos nomes.

– Arthur – corrigiu Gerard.

– Mas eu vou chamar de Gerlay – ele deu de ombros. – Eu vou ensinar ele a tocar baixo, e a jogar futebol.

– Você precisa aprender a jogar futebol primeiro – riu Leticia, pegando Helena no colo.

– Eu sei jogar muito bem, okay? Já fiz muitos gols.

– Contras – Gerard completou.

Mas eram gols! – ele disse, em prantos. – Se não existisse essa regra de ter um lugar certo pra cada time, eles valeriam e muito!

Depois entraram Michele e Ray.

– Eles são tão fofinhos! – Michele disse, pegando Arthur. – Eu quero um! – ela riu.

– Nem vem – disse Ray. – São lindos, mas choram, e gritam, e comem, e choram, e sujam fraldas, e choram... Podemos esperar bastante para isso.

– Mas são tão lindos! – ele insistiu.

– Mas choram! – ele retrucou. – E não repita isso por que eu irei continuar dizendo que eles choram.

Logo depois eles saíram, Dr. Thomas disse que eu precisava descansar, e os bebês também.

Gerard dormiria ali, havia uma poltrona grande e que me parecia confortável, Gerard se acomodou nela e ficamos conversando até que ele pegou no sono.

Fiquei observando-o dormir, era tão angelical, tão gracioso. Eu não sabia se suportaria viver uma eternidade sem ele.



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Notas finais do capítulo

REVIEWS???
OQ ACHARAM DOS BEBIES??
kkkkk'
Beijos'