Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 57
Capítulo 57 - Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Olá meus bebês... Layla está muito depressiva nesse capítulo, pq o Gee é um cavalo e nem liga pra ela...
Adivinha quem conseguiu dormir! EU! kkkkkk' ~e daí, neh?~
Caraca, preciso contar um sonho pra vcs... com a MCR! ~pula e grita, baby~
Mas só depois... Boa Leitura..



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 Acordei pela manhã com alguém batendo a porta do guarda-roupas. Gerard havia feito de propósito para me acordar.

 Virei para o outro lado e fechei os olhos, tampando meu rosto com o edredom, fingindo voltar a dormir.

 - Teimosa – ele murmurou, baixinho.

 - Idiota – falei.

 Gerard trocou de roupa e voltou para a sala, batendo a porta do quarto também. Não conseguiria dormir, e estava com fome. Resolvi levantar e comer algo.

 Passei pela sala, vazia. Gerard estava fazendo torradas, olhou para mim e depois voltou ao o que estava fazendo.

 Peguei uma fatia de pão e passei um pouco de margarina, sentando à mesa. Preparei rapidamente uma xícara de café. Gerard também sentou, ficando de frente para mim.

 - Dormiu bem? – ele perguntou, sem olhar para mim.

 - Uhum – respondi apenas. – E você?

 - Muito bem – ele respondeu.

 Mas eu vi que ele havia sentado um pouco torto na cadeira, estava com dor nas costas... Era isso que eu queria, ele não poderia aprontar nada com Jessica se estivesse com dor. Acabei sorrindo pensando em meu plano maligno.

 - A que horas é o seu café com Jessica? – perguntei.

 - Dez horas – ele disse.

 Olhei no relógio, eram nove e quinze da manhã, ele sairia logo.

 - Bem preciso ir – ele disse, levantando-se da mesa.

 - Claro que precisa – falei, irônica.

 - Até depois – ele se despediu, dando-me um beijo no alto da cabeça.

 - Bom café – falei, mordendo minha fatia de pão.

 Fiquei ali, encarando a cadeira vazia onde há poucos instantes Gerard estava sentado, por que ele fazia aquilo? Ele podia ter dito a ela que estava ocupado, mas não, ele aceitou sair com ela, estando casado comigo.

 Que falta faziam minhas amigas ali, que falta fazia o ombro de minha mãe, que falta fazia tudo... Lágrimas caíram em meu rosto, eu estava chorando, Jessica estava conseguindo, Gerard havia ido até lá, buscá-la para tomar um café. Maldito café!

 De repente, uma grande raiva tomou meu corpo e minha mente, joguei meu prato contra a parede, seguido pela xícara e pelo prato de Gerard. Fui até a sala e joguei o abajur no chão.

 Quebrei mais alguns copos, até que o interfone tocou.

 - Senhora Way? – perguntou o porteiro.

 - Sim – rosnei.

 - Queria saber se está tudo bem, um de seus vizinhos interfonou e disse que ouviu alguns barulhos de coisas quebrando em seu apartamento – ele disse.

 - Está tudo bem, apenas deixei cair algumas coisas – menti. – Era só isso?

 - Sim – ele respondeu, não pareceu acreditar em mim. – Tenha um bom dia!

 - Igualmente – desliguei.

 Não arrumei nada, deixei tudo quebrado para que Gerard visse quando chegasse, ele que tirasse suas próprias conclusões. Procurei algum filme bom para assistir, nenhum DVD me interessou, mas acabei escolhendo “A Órfã”, eu gostava desse filme. Quando estava na metade, meu celular tocou. Era Gerard.

 - Oi – atendi, mal humorada.

 - Oi, só liguei pra dizer que talvez demore um pouco para voltar – ele disse, rápido.

 - Okay... não esqueça de usar camisinha, já bastam dois filhos – falei.

 Ele riu, sem achar graça.

 - Pode deixar – ele respondeu.

 - Como é que é? – gritei, jogando um copo que estava em minha mão contra o chão.

 - Eu estou brincando, Layla! – ele gritou, assustado. – Que barulho foi esse?

 - Gerard... eu estou falando sério! Se você e ela fizerem alguma coisa... eu não respondo por mim! – comecei a chorar.

 Sim, eu teria coragem de matar ela, poderia usar os hormônios como desculpa, sem falar que, como eu estava grávida e era ré primária, teria prioridades.

 - Layla, fique tranquila, pare de besteiras – ele falava baixo agora. – A Jessica nem se quer está aqui.

 - Ah, levou um bolo? – ri, sem emoção.

 - Não, ela veio, tomamos o café, conversamos e agora ela foi embora – ele respondeu. – Estou no meio de um trânsito horrendo e vou demorar por causa disso.

 Não respondi. Ele falava a verdade?

 - Você jura que não fez nada com ela? – perguntei.

 - Sim – ele falou.

 - Okay – disse, desligando.

 Teria que arrumar tudo aquilo.

 Corri e peguei uma vassoura, fiz um pequeno montinho com todos os cacos encontrados pelo apartamento e depois os coloquei em uma sacola, jogando-os na lata de lixo. Deixei o abajur quebrado, falaria que derrubei por acidente. Seria um pouco difícil explicar o sumiço de alguns copos, mas eu daria um jeito.

 Ainda assim, aquilo era culpa dele!

***

 Gerard chegou ao nosso apartamento por volta de meia hora depois, eram meio-dia e meia, ficou assustado ao ver o abajur espatifado no chão.

 - O que aconteceu aqui? – ele perguntou.

 - Derrubei ele sem querer – dei de ombros, voltando a atenção ao filme.

 - A Órfã? – ele perguntou, vendo um trecho do filme.

 - É... divertido, não? – ironizei.

 - Muito, eu gosto desse filme – ele disse, sentando no sofá junto a mim.

 Ficamos em silêncio por alguns instantes. Ele parecia um pouco incomodado, eu sabia o que era.

 - Suas costas estão doendo? – perguntei.

 - Não – ele sorriu.

 Mentira.

 - Desculpa – sussurrei. – Eu estava nervosa...

 - Tudo bem – ele colocou meu cabelo para trás da orelha. – Eu não devia tê-la provocado.

 - Minhas costas também doem – ri. – Algo em comum...

 - Realmente... – ele riu também, puxando-me para mais perto.

 Assistimos o resto do filme, deitei a cabeça em seu ombro e ele beijou minha testa, afagando meu cabelo.

 - Como foi o café? – perguntei.

 - Não vamos começar... – ele riu.

 - Okay – concordei.

 Uni nossos lábios, estava sentindo-me esquecida por ele.

 - Não me deixa de lado, Gee – pedi, olhando em seus olhos.

 - Nunca farei isso – ele sorriu. – Por que acha isso?

 - Ah, ontem era meu aniversário, descobrimos que iremos ter dois filhos... e hoje você saiu com ela, e... – falei.

 Gerard interrompeu-me, selando nossos lábios novamente.

 Gerard era irritante... mas sabia muito bem como suprir isso, ele sabia muito bem como fazer-me perdoá-lo. E isso irritava-me mais ainda.

 Ele carregou-me para o quarto, passamos o resto do dia lá. Tudo havia acabado bem, e o melhor de tudo: talvez eu não precisasse matar Jessica. Talvez.

 Fui obrigada a contar a Gerard sobre o fim de alguns de nossos copos, ele riu disso, mas depois deu-me uma bronca, disse que eu havia passado um pouco dos limites. Eu sabia disso, não precisava jogar na cara.

***

 - Gee... eles estão mexendo – falei, animada.

 Gerard, que estava deitado ao meu lado na cama, colocou rapidamente a mão sobre minha barriga, sentindo nossos bebês se movimentarem.

 - Olá garotos! – disse Gerard, rindo. – Bebê um, por que você não disse para nós que havia um bebê dois aí? Isso não é justo! – Gerard riu.

 Eles se movimentaram novamente, pareciam saber que era Gerard quem falava.

 - Eles amam sua voz – sorri.

 - Como sabe disso? – ele perguntou.

 - Intuição de mãe? – ri. – Ah, eles mexem muito quando você fala ou ri...

 Ele apenas sorriu.

 - Vocês gostam da voz do papai? – ele perguntou aos bebês. – Papai vai ensinar vocês a falarem... e vão dizer primeiro: Papai! – ele riu novamente.

 - Não, não, não – discordei. – Um deles pode falar, mas o outro irá dizer primeiro: Mamãe!

 - Layla! – ele choramingou. – Não corte o meu barato...

 Revirei os olhos.

 Gerard era um pai bobo... Mal podia imaginar como seria quando eles nascessem, ele seria neurótico, eu sabia disso.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS REVIEWS REVIEWS?? Please??
-x-x-x-x-x-
Bem, vamos ao sonho... kkkk'
Eu tava no meu quarto e ouço um carro parando na frente da minha casa, daí quando eu viu lá, adivinha quem era.... GEE! ~morre de infarto e depois ressuscita pra agarrar ele~
Daí eu fico meio em choque, e ele ri ~coisa linda de mamãe~.. Daí aparece o Frank *de onde ele saiu?* e me dá um abraço... ele era da minha altura ~há, eu sabia que eu era do msm tamanho que ele~.
Daí eu não falava nada, pq eu slá, tava pensando "Oq os meus perfeitinhos tão fazendo aki em minha humilde casa?", daí o Frank disse que tava com fome ~lindooo kkk'~ e foi na cozinha pra comer alguma coisa ~credo, que intimidade é essa Sr. Iero?~.
Tipo, então, adivinha quem ficou sozinho cmg na sala?!... YEAH YEAH YEAH! PARTY POISON! ~infarta de novo~
E a melhor parte: ELE ESTAVA SEM A ALIANÇA QUE A LYN-Z*TRAVECÃO* COLOCOU NO DEDO DELE! ~uhuuuuuuuuuuuul~
Adivinha quem vôo em cima de seu ídolo e futuro marido ruiva-gostosa que estava moreno em meu sonho... EU! hihihih Olha, não sou atirada, mas eu amassei ele no sofá, num abraço de urso, de repente, e ele ficou sem reação, e o Frank apareceu com um pedaço de pão e uma banana, e ficou rindo, e o Gee também... e meu pai me acordou com a minha guitarra ~foge de casa, ñ sou mais filha dele agr!~
Droga! To revoltada, flw?! EU DEVIA TER BEIJADO ELE IGUAL NUM OUTRO SONHO QUE TIVE! MAS NÃO! A BURRA AQUI SÓ AMASSA ELE NO SOFÁ! ~se mata Luana~