Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 34
Capítulo 34 - O Grande Dia


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Looooooooooongo... hasuhas
Boa Leitura! sz



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 Chegamos da última prova dos vestidos por volta das cinco da tarde, faltavam pouco menos de vinte e quatro horas para eu me tornar uma mulher oficialmente casada.

 - Ansiosa? – perguntou Leticia, estávamos sentadas em minha cama.

 - Muito! – gritei.

 Frank, Gerard e Mikey não dormiriam conosco naquele dia, estávamos sozinhas. Nossos pais preferiram ficar em hotéis, já que o apartamento era espaçoso, mas apenas para nós três.

 - Será que eles estão fazendo uma despedida de solteiro? – perguntou Diana, com uma panela de brigadeiro inteiramente para ela, enquanto eu e Leticia dividíamos uma ainda menor do que a dela.

 Leticia e eu arregalamos os olhos.

 - Eles não seriam capazes disso – disse Leticia. - Seriam?

 - Não sei – falei.

 - Frank estava animadinho de mais hoje – lembrou Diana, lambendo a colher de brigadeiro.

 - Leticia, não quer dar uma ligadinha para Mikey? – perguntei, entregando-lhe o celular como quem não quer nada.

 - É, talvez eu queira – ela disse, discando o número rapidamente. - Mikey? – ela disse quando ele atendeu.

 Alguns segundos em silêncio.

 - Que música é essa? – ela perguntou, revoltada.

 Silêncio.

 - Deixe de mentir para mim! Eu estou aqui com uma noiva histérica e uma grávida comilona e você aí se divertindo? – ela estourou.

 Diana jogou a colher dentro do brigadeiro quando Leticia a chamou de comilona.

 - Como assim? Eu estou ouvindo a música! Quer saber? A Layla vai falar com você agora e depois ela vai me dizer se é coisa da minha cabeça mesmo – ela disse, me entregando o celular.

 - Mikey? – atendi.

 - Oi cunhada! – ele gritou.

 Havia mesmo uma musica no fundo, não era loucura de Leticia. E também ouvi alguém gritar ao lado dele, mas não consegui identificar a voz.

 - Que música é essa? Isso foi um grito do seu lado? Ou um gemido? Fala a verdade! Cadê o Gerard? – gritei.

 - Vocês são loucas! Não tem música nenhuma! – ele riu.

 - Oi Layla! – ouvi Frank gritar no fundo.

 - Oi Frank! – gritei. – Mikey, é sério! Leva o Gerard para a casa dele agora! Eu não quero que ele fique bêbado, chegue em casa de madrugada, durma a tarde inteira e se atrase para nosso casamento – dramatizei.

 - Ta, pode deixar, eu não deixo o Gee aprontar – ele riu.

 - Mikey! – antes que eu pudesse falar algo ele já havia desligado.

 - Ele desligou? – perguntou Diana, lambendo a colher novamente.

 - Sim – disse indignada.

 - Espera aí, o Frank estava lá também? – ela arregalou os olhos.

 - Sim, não ouviu eu falando com ele?

 - Mas que droga! – ela gritou. – Ele me deixa aqui com o Alien e vai pra farra?

 - O pior é o Gerard, que vai casar amanhã e agora está lá, em algum lugar, fazendo sabe Deus o que! – falei.

 - E o Mikey... Que era tão fofinho, agora está sendo induzido, provavelmente pelo Frank, a fazer coisas erradas! – disse Leticia.

 - Induzido? – Perguntou Diana. – Nem vem! Vocês foram os primeiros a fazer coisas erradas aqui!

 Leticia revirou os olhos, sem argumentos. Continuamos ali conversando o resto da noite, sem muito ânimo por causa da festinha dos garotos.

 Gerard’s P.O.V.

 Frank, Mikey e eu estávamos assistindo televisão, já era noite, quando o celular de Mikey tocou.

 - Adivinha quem é – ele disse.

 - Não faço ideia – falei.

 - Leticia, mas tenho certeza quem é a minha cunhadinha que pediu pra ela ligar – ele riu.

 - Não atende ainda! – disse Frank, correndo até meu rádio e ligando a música no último volume. – Agora pode ligar! – ele gritou.

 - Oi amor! – atendeu Mikey.

 Silêncio.

 - Música? Que música? – ele riu.

 Um longo tempo em silêncio.

 - Mas não estou mentindo, Leticia – ele riu mais ainda. – Não tem música nenhuma aqui. É coisa da sua cabeça.

 Mais alguns instantes.

 - Oi cunhada! – disse Mikey.

 - Layla? Deixa eu falar com ela! – falei. Ele me deu um tapa no rosto sem nem mudar o tom de voz ou a expressão.

 - Ai! – gritei.

 - Vocês são loucas! Não tem música nenhuma! – disse ele.

 - Oi Layla! – Frank gritou, ao lado do rádio.

 Silêncio...

 - Ela disse “Oi Frank” – disse Mikey.

 Um tempo em silêncio, eu ouvia a voz de Layla falando rápido do outro lado.

 - Ta, pode deixar, eu não deixo o Gee aprontar – disse Mikey, rindo e desligando rapidamente.

 - Pode desligar a música agora Frank – falei.

 Frank desligou a música e foi novamente para o sofá.

 - O que ela disse? – perguntei.

 - Ela perguntou onde você estava, que grito tinha sido aquele perto de mim, se tinha sido um gemido, etc... – ele riu.

 - O grito do Gerard parece um gemido! – riu Frank.

 - Não parece não, okay?! – o empurrei. – E o que mais? – perguntei a Mikey.

 - Ah, ela disse que não era para eu deixar você aprontar – ele riu mais ainda.

 - Parem de rir! – esbravejei. – Minha noiva acha que eu estou aprontando na véspera do meu casamento, isso não é bom! Isso é mau! Isso é mau! Isso é mau! Ela pode desistir de tudo agora, me abandonar no altar, sozinho, passando vergonha! Isso é mau! Muito, muito, muito mau! – gritei.

 - Deus, ajude-me a não dar um soco na cara do meu irmão agora, por favor! – Mikey disse cada palavra lentamente, olhando para cima com os braços levantados.

 - A culpa vai ser de vocês se ela me abandonar – murmurei, baixinho.

 - Agora chega! – disse Mikey, voando para cima de mim.

 - Pára Mikey! – gritou Frank, tentando separar nós dois, mas rindo ao mesmo tempo.

 Frank teve dificuldades de tirar as mãos de Mikey do meu pescoço, ele queria mesmo me enforcar.

 - Você sabe que a mamãe iria te matar se você me matasse – falei.

 Frank riu.

 - Frank, você está drogado? – perguntei.

 - Não, por quê? – ele continuava rindo.

 - Por que você não pára de rir, está rindo de tudo, e isso é muito estranho – disse Mikey.

 - Exatamente – concordei.

 - Não, eu só tomei meus remedinhos para dormir – ele sorriu. – Sabe, eu me sinto solitário longe da Di e do Alie... quero dizer, do bebê – ele confessou.

 - Eu também estou com saudades – disse Mikey.

 - Da Diana? – perguntou Frank, assustado.

 - Não, da Leticia – ele corrigiu.

 - Ah – disse Frank.

 - E eu então... Estou com saudades da Lay – falei.

 - Vamos parar com isso, pelo certo a gente tinha que estar em um bar agora, enchendo a cara, e tentando convencer o Gee a não casar – disse Frank.

 - Por que isso? – perguntei, confuso.

 - Sei lá, mas em todo filme que eu vejo é assim – ele respondeu.

 Bem, nós não fomos para bar algum, e eles muito menos fizeram-me desistir do casamento, apenas ficamos ali, olhando um para a cara do outro, e jogando vídeo game o resto da noite.

Layla’s P.O.V.

 - Layla... Layla... Layla... Layla... – chamava Leticia em meu ouvido.

 - Hum? – abri meus olhos rapidamente.

 - O Grande Dia! O Grande Dia! O Grande Dia! – gritava Diana, pulando e segurando a barriga.

 - Que horas são? – perguntei, levantando.

 - Dez da manhã – disse Diana.

 - Di, nos dê a pauta do dia – disse Leticia.

 - Ás onze e meia temos cabeleireiro e ás duas e meia da tarde temos maquiador e manicure. Ás cinco horas a Sra. Magri vem aqui para nos ajudar a nos arrumar, e ás seis e meia temos a cerimônia – disse Diana, lendo tudo em um papel.

 - Então corre para se arrumar noiva, por que a gente já está pronta, e se chegarmos cedo ao salão talvez consigamos furar a fila – ela me apressou.

 - Minha mãe vai vir aqui? – perguntei.

 - Não, ela ligou e disse que nos encontra no salão, ela vai junto com Donna e Linda – disse Leticia.

 - E meu pai? – pedi.

 - Ele vai se arrumar junto com os outros homens – disse Diana.

 - Isso vai ser engraçado – ri. – Papai e Gerard juntos no mesmo ambiente, Senhor Richard nunca imaginou o dia em que teria de me levar ao altar.

 - Meu pai e Frank juntos é que vai ser engraçado – riu Diana. – Ele só viu Frank uma única vez e ficou furioso quando soube que eu estava grávida, espero que ele não o mate.

 - Já o meu pai tem uma relação amigável com Mikey – disse Leticia.

 - Deixa de ser mentirosa, acha que não sabemos que ele só faltou voar no pescoço de Mikey quando soube que vocês estavam juntos? – falei, rindo.

 Leticia riu, por que era verdade, nossos pais não eram muito amigos de nossos namorados, mas eles eram obrigados a aceitar. Pelo menos nossas mães eram a favor.

 Tomei o café da manhã e escovei meus dentes. Depois coloquei um vestido branco, larguinho, com rendas, uma sapatilha, e deixei o cabelo solto. Fomos até o salão de beleza.

 Diana, Leticia e eu éramos atendidas simultaneamente, o tempo era curto. Diana ficou com raiva, por que queria pintar o cabelo, mas já que estava grávida ela não pôde, então, todas nós fizemos apenas penteados.

 Diana escolheu uma trança lateral, com cachos nas pontas, e deixou a franja solta, lisa. Leticia deixou os cabelos soltos e ondulados, prendendo a franja para o lado, o que a deixou com um ar infantil. Eu optei por um coque bagunçado, com várias mexas de cabelo escapando, deixei a franja lisa.

 Depois foi a vez da maquiagem, eu escolhi uma sombra escura, um lápis e um rímel pretos, a base e o pó facial fizeram minha pele ficar uniforme e bem mais clara, na boca passei apenas um batom nude e um brilho labial. Leticia passou um batom vermelho, uma sombra clara e lápis e rímel pretos, ficou linda também, combinava com seu vestido longo, roxo, tomara-que-caia, com bordados em preto. Diana passou uma sombra escura, e um delineador e um lápis pretos, na boca ela passou um batom rosa claro, deixando-a ainda mais infantil, também combinava com seu vestido azul escuro, parecido com o modelo do vestido de Leticia, também tomara que caia, mas o dela não tinha bordados, e sim rendas.

 Minha mãe escolheu um vestido bordô, com mangas curtas e que deixavam seus ombros à mostra. Ela prendeu parte do cabelo para trás. Donna usava um vestido parecido com o de minha mãe, mas em tom verde escuro, prendeu o cabelo em um coque baixo e ajeitado. Linda optou por um vestido rosa, e o cabelo solto.

 - Estamos prontas? – perguntei.

 - Sim – sorriu Diana.

 - Tem certeza? Não tem mais nada pra fazer? – pedi.

 - Não – disse Leticia.

 - Eu... eu... Eu estou com medo – sussurrei.

 - Fique calma – disse minha mãe. – É normal, não é nenhum bicho de sete cabeças.

 - Eu sei, mas... Sei lá – arfei.

 - Está com medo do que? – perguntou Linda, pegando minha mão.

 - De tudo, eu acho – falei, sentando no sofá.

 - Não precisa temer, Gerard está lá agora, com todos os seus amigos, esperando você – disse Donna. – Minha nora.

 Aquela palavra fez meu coração pular. Eu não iria aguentar, eu precisava respirar ar puro. Corri para a janela e a abri, respirei fundo várias vezes, todas ficaram em silêncio, dando-me tempo para me acalmar.

 Ouvi meu celular tocar no quarto.

 - Pode deixar que eu pego – falei quando Donna fez menção a se levantar.

 Fui até o quarto erguendo a saia de meu vestido.

 - Cuidado com essa calda, Layla! – disse minha mãe, em prantos ao ver que eu quase pisava em meu vestido.

 - Okay – gritei do quarto.

 Peguei meu celular de cima de minha cabeceira, quase todas as minhas coisas já haviam sido levadas para o apartamento de Gerard, apenas algumas coisas ainda estavam ali, sem falar que eu manteria meu quarto ali, para quando viesse visitar as meninas.

 Olhei no visor do celular, não reconheci o número, atendi para ver quem era.

 - Alô? – atendi.

 - Você não vai me ver, Layla. Mas eu vou estar lá, lhe observando – disse uma voz masculina e familiar do outro lado da linha.

 - Brendon – arfei, deixando meu celular cair.

 Corri para a sala novamente, atordoada.

 - O que houve? – perguntou minha mãe, nervosa.

 - Hã? – pedi, saindo de meu transtorno.

 - Está diferente, Layla, parece assustada, o que aconteceu? Quem era no telefone? – ela perguntou.

 - Ah, nada mãe, eu estou bem – falei, tinha um nó em minha garganta.

 - Não está, não – disse Donna. – Quer que eu ligue para Gerard?

 - Não! – quase gritei. – Quero dizer, não precisa, eu estou muito bem, acho que é só um ataque de pânico por causa do casamento – menti.

 Diana e Leticia me olharam desconfiadas, elas sabiam que eu estava mentindo, me conheciam melhor do que ninguém.

 Todas elas foram primeiro, fiquei sozinha no apartamento, esperando meu pai ir me buscar.

 Fiquei admirando o dia pela janela, respirando fundo, até que ouvi o celular tocar novamente, corri até o quarto e atendi.

 - O que você quer?

 - É falta de educação desligar na cara do amor da sua vida – disse ele, irônico.

 - O amor da minha vida está me esperando no altar agora, e não enchendo o meu saco com ligações idiotas – rosnei.

 - Não quer nem saber o que eu tenho para lhe dizer? – ele perguntou.

 Respirei fundo.

 - Fala logo!

 - Eu estava aqui em casa, pensando, e sabia que seu casamento era hoje, então pensei: Por que não fazer uma visita à minha querida amiga? – ele disse.

 - O que quer dizer com isso? – perguntei, confusa.

 Nesse momento a campainha tocou, fui até a porta rapidamente e olhei no olho mágico, meu coração parou.

 Brendon encarava o olho mágico, como se soubesse que eu estava ali o observando. Ele sorriu gentilmente.

 - Não vou abrir – falei no telefone.

 - Não precisa amor – ele disse.

 De repente ouvi um barulho vindo da fechadura da porta, afastei-me rapidamente, como ele tinha a chave daquela casa?

 A porta abriu e ele sorriu para mim.

 - Boa tarde – ele disse.

 - Saia daqui! – gritei.

 - Mas você está tão linda, Layla... Não posso deixá-la aqui.

 - Não tem importância, meu pai está chegando daqui a pouco para me levar ao meu casamento, com o meu noivo – disse, entre dentes.

 - Sabe – ele disse, saindo da frente da porta e fechando-a, mas sem trancar. – Você me entende muito mal.

 O encarei, sem entender.

 - Eu não vim aqui para agarrá-la ou lhe sequestrar como você está pensando – ele sorriu.

 - Então veio para fazer o que?

 - Apenas para lhe dizer que meu amor por você é maior do que o dele – ele se aproximava de mim lentamente. – Que você irá se arrepender amargamente, para o resto de sua vida, se subir naquele altar e disser sim a ele, e que eu nunca lhe darei outra chance – ele disse isso com o rosto há centímetros do meu.

 - Eu nunca lhe pedirei outra chance – rosnei, o empurrando para longe.

 Ele me olhou, furioso, mas não reagiu.

 - Okay, depois não diga que não lhe avisei Layla – ele riu.

 - Adeus Brendon – disse, abrindo a porta para ele.

 - Até mais – ele sorriu alegre, saindo.

 Fechei a porta e a tranquei, era um pesadelo, só podia ser.

 Logo a campainha tocou novamente, abri a porta rapidamente, preparada para me defender de Brendon, mas não era ele ali.

 - Ora, Layla, o que ouve? – perguntou meu pai, assustado com minha reação.

 - Pai! – disse, o abraçando. – Nada não, preciso apenas ir para a igreja rápido!

 Peguei meu buquê de rosas vermelhas e desci com meu pai até o estacionamento, entrei no Mercedez preto de meu pai e seguimos em direção à igreja.

 Havia vários repórteres em frente à igreja, mas apenas os que foram permitidos estarem ali, a maioria não pôde se aproximar da igreja para não causar tumulto.

 - Tem certeza que quer isso? – riu meu pai, quando já estávamos em frente à porta da igreja, preparados para entrar.

 - Com toda a certeza desse mundo – respondi.

 Ouvimos a marcha nupcial naquele momento, e as portas da igreja se abriram, permitindo-me ver a linda igreja que se seguia.

 Estava decorada com rosas vermelhas, e cercando o tapete vermelho havia grinalda preta, como se traçasse o caminho em que eu deveria passar.

 Gerard estava lá, usando um meio-fraque preto, com colete e gravata prateados.

 Frank e Mikey também estavam vestidos assim, já nossos pais e os outros convidados usavam ternos pretos.

 Caminhamos lentamente até o altar, eu lançava um sorriso ou outro para os convidados, mas sempre acabava voltando a olhar para ele.

 Gerard sorria feliz, parecia uma criança que havia acabado de ganhar um brinquedo que estava esperando há meses.

 Enfim, chegamos ao altar.

 - Cuida bem dela – disse meu pai, apertando a mão de Gerard.

 - Pode deixar – sorriu ele, pegando minha mão.

 Subi no altar e fiquei ao lado de Gerard, sorri para ele.

 - Eu te amo – ele sussurrou.

 - Eu te amo – sussurrei também.

 O padre começou a cerimônia, não prestei muita atenção em suas palavras, apenas quando chegou nossa vez de falar algo.

 - Layla Lee Phillips, aceita de livre e espontânea vontade se tornar esposa de Gerard Arthur Way? – perguntou o padre.

 - Sim – sorri.

 - Gerard Arthur Way, aceita de livre e espontânea vontade se tornar marido de Layla Lee Phillips?

 - Sim – respondeu Gerard, pegando em minha mão.

 Chegou a hora de colocarmos as alianças.

 - Gerard, eu prometo lhe amar para sempre, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias de nossas vidas – falei, colocando-lhe a aliança dourada.

 - Layla, eu prometo lhe amar para sempre, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias de nossas vidas – ele sorriu, colocando a aliança dourada em meu dedo.

 - Eu os considero marido e mulher agora. Os noivos podem se beijar – disse o padre.

 Nesse momento um forte rubor subiu à minhas bochechas, era estranho ter de beijar Gerard na frente de todos. Mas o fiz. Toquei meus lábios nos dele por alguns segundos, delicadamente.

 O padre terminou a cerimônia e saímos da igreja, indo direto para o carro. Havia fotógrafos em torno de toda a igreja.

 - Senhora Layla Lee Phillips Way – disse Gerard, rindo ao fechar a porta do carro.

 - Nossa, isso é estranho – ri também.

 Ele beijou-me novamente.

 - Você está linda, amor – ele disse.

 - Obrigada! Você está lindo também – falei.

 O carro começou a andar, olhei pela janela, estavam todos saindo da igreja e entrando em seus carros, mas algo me chamou a atenção, a figura masculina encostada em uma árvore, encarando o nosso carro.

 Brendon estava sério, sem expressão.

 Eu esqueceria tudo isso, ele não iria ficar me perseguindo.

 Fomos para a festa, estavam todos felizes e eu não ficaria pensando em Brendon numa hora dessas, eu queria comemorar o meu casamento.

 Fui bombardeada por vários abraços apertados e desejos de felicidade. A festa começou por voltas das sete e meia da noite e foi até a madrugada, Gerard e eu dançamos a famosa valsa dos noivos, e depois nos sentamos com nossos familiares.

 Por volta das duas horas da manhã Gerard e eu decidimos ir para nossa nova casa, estávamos exaustos.


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Notas finais do capítulo

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E aí? O que acharam?
Beijos amooures!