Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 31
Capítulo 31 - Datas, Tempo & Enjôos


Notas iniciais do capítulo

Oi amouures...
Capítulo engraçadinho .. kkk
Boa Leitura. :P



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 X – x Dois meses Depois x – X

 - Leticia! Pelo amor de Deus vem aqui! – gritei, enquanto segurava o cabelo de Diana no banheiro.

 - O que foi? – Leticia perguntou, chegando ali assustada.

 - Sua vez, eu estou quase vomitando também – saí correndo do banheiro.

 Diana estava em mais uma crise de enjôo, tudo que comia era colocado para fora minutos depois.

 - Ela está bem? – Gerard perguntou, segurando uma risada.

 - O que você acha? – ironizei.

 - Pensava que iria ser mais fácil – disse Frank, sentado no sofá ao lado de Gerard.

 - Digo o mesmo – me joguei no meio dos dois.

 - Diana! Tem certeza que isso é uma criança? Credo, não é normal vomitar tanto assim! – gritava Leticia no banheiro.

 - Cala a boca! – respondeu Diana.

 Ficamos ali, olhando um para a cara do outro enquanto Diana e Leticia discutiam no banheiro, era manhã de sábado e eu estava de folga do trabalho.

 - Hoje à tarde tenho que ir fazer uma prova do vestido – falei, sem assunto.

 - Hum – os dois falaram juntos.

 - Já estão preparando os Smokings, ternos...? Sei lá o que se usa em casamento... – disse.

 - Ainda não – ele falaram novamente juntos.

 - Layla! – gritou Leticia.

 - Argh! – rosnei. – Olha, vamos repensar essa história de ter dois times de futebol okay? – falei a Gerard.

 - Estava pensando nisso agora – ele disse.

 Fui até o banheiro e assumi o lugar de Leticia.

 Leticia foi comigo à prova do vestido, ele estava um pouco largo na cintura.

 - Andou emagrecendo garota? – perguntou a costureira.

 - Acho que não, talvez o nervosismo e ter deixado de comer por causa de ficar enjoada com os enjôos de Diana – falei.

 - Diana é nossa amiga, está grávida e vomita de cinco em cinco minutos – explicou Leticia à mulher.

 - Bem, tirando isso está quase tudo certo com seu vestido, tenho apenas que terminar a barra e os bordados – disse a costureira, Senhora Magri.

 - Okay – falei.

 Meu vestido era lindo – modéstia parte. Ele seguia o padrão branco, mas eu também queria inovar um pouco, então acrescentei uma faixa vermelha na cintura. Ele era apertado na cintura e se abria em baixo, se tornando arredondado e volumoso. Ele tinha mangas caídas nos ombros e tinham uma leve grinalda preta bordada por cima, que não tirava o branco, mas dava um toque especial ao vestido.

 - Qual o dia do casamento? – perguntou Sra. Magri.

 - Dia vinte de maio – respondi.

 - Minha filha é fã de seu noivo – ela riu. – Ficou irritada ao saber que eu faria seu vestido.

 - Irritada? – perguntei, rindo.

 - Sim, ela é fanática por ele e ficou triste quando foi divulgado o casamento – ela riu mais ainda. – Sabe, coisa de menina boba, ela tem apenas quinze anos.

 Conversamos por mais alguns minutos, até ela ajeitar a cintura do vestido.

 Voltamos para casa e encontramos Diana deitada no colo de Frank no sofá, ela estava verde de tão enjoada.

 - Ela está bem? – perguntei.

 - Não – ele riu, meio cansado.

 Diana já estava de quatro meses, e tinha a barriga grandinha agora, ela estava odiando tudo isso, principalmente os enjôos e o peso que estava ganhando. Em dois meses ela engordou quase sete quilos, mas também pudera, Frank a enchia de comida, doces, refrigerante, lanches rápidos, ele usava a desculpa que ela devia se alimentar bastante, mas esquecia que esse bastante eram coisas saudáveis, e não guloseimas desse tipo.

 - Onde está Gerard? – pedi.

 - Na cozinha, fazendo o almoço – Frank respondeu.

 - Não fala em comida, Frank! – disse Diana.

 - Desculpa amor – ele acariciou o rosto dela.

 Gerard na cozinha? Cozinhando? Eu tinha que ver isso.

 Fui até lá, ele estava jogando um hambúrguer em uma panela, estava há uma grande distância do fogão, e o óleo estava borbulhando.

 - Pára! – gritei.

 Ele pulou e deixou o hambúrguer cair no chão.

 - O que foi? – ele perguntou assustado, de olhos arregalados.

 - Você quer explodir isso tudo? O óleo está fervendo, o hambúrguer está congelado, ou seja, ele está envolto por água, e água não pode entrar em contato com óleo quente, eu momento algum, se não... bum! Explode tudo! – falei.

 - Se não o que? – ele riu.

 - Bum! – ri também. – Sem falar que você está usando uma panela, tinha que usar uma frigideira.

 - Olha, eu desisto, pega tudo isso pra você – ele disse me levando até o fogão.

 - É, e é sua vez de cuidar de Diana – falei.

 - Está falando sério? – ele me encarou, assustado.

 Balancei a cabeça em sinal de “sim”, ele fez uma cara de medo e foi até a sala.

 Depois do almoço Diana ficou enjoada novamente, ela estava mal e eu arrisquei lhe dar um copo de iogurte, então descobrimos que isso era uma das poucas coisas que ela conseguia ingerir sem vomitar.

 - Mas ela vai ter que ter uma dieta baseada em iogurte agora? – perguntou Frank.

 - É o jeito – falei. – Pelo menos até os enjôos passarem.

 - E quando isso acontece? – perguntou Diana.

 - Eu li uma vez que eles param depois dos cinco meses, mais ou menos – disse Leticia.

 - Também li isso – falei.

 - Mais um mês – disse Gerard.

 - Um longo e terrível mês – disse Frank.

 Mikey chegou ao apartamento logo depois, ele estava conseguindo escapar da maratona “Cuidados com Diana” que estávamos vivendo, e fazia isso de propósito.

 - Não se sente animada para encaminharmos os nossos bebezinhos também, amor? – ele perguntou, animado, à Leticia.

 - Ficou louco? Diz isso por que não é você que cuida dos enjôos dela – ela esbravejou.

 - E por que não sabe o que é viver sentindo esses enjôos – disse Diana.

 - Não deve ser tão ruim assim – disse Mikey.

 - Então você quer cuidar dos enjôos de Diana o resto do dia? – perguntei.

 - Por mim tudo bem – ele aceitou o desafio.

 - Então se prepara por que pela contagem do tempo, faltam cerca de cinco minutos para ela querer vomitar de novo – falou Frank, olhando o relógio na parede.

 - Tem certeza? – perguntou Mikey.

 - Uhum – disse Frank, dando de ombros.

 Diana arregalou os olhos de repente, olhando fixamente para Frank.

 - O que houve? – ele perguntou.

 - Tem um ET dentro de mim! E... E... Ele está se mexendo... isso é muito, muito, muito, muito, muito estranho – ela respondeu, estática.

 - É serio? Está mexendo? – Frank ficou todo bobo.

 Ela não respondeu, apenas balançou a cabeça em sinal de “sim”. Frank colocou a mão sobre a barriga de Diana, e logo deu um sorriso largo.

 - É muito estranho mesmo – ele riu. – Parece uma larva gigante!

 - Que nojo, Frank – falei, jogando uma almofada nele.

 - Mas é verdade, vem ver – ele riu novamente.

 Coloquei a mão na barriga de Diana, e logo senti algo chutar.

 - Caramba... – sussurrei. – Isso é tão... lindo – falei.

 - É estranho, isso sim – corrigiu Diana.

 Agora todos estavam tocando a barriga de Diana.

 - Parece um ET mesmo – disse Mikey.

 - Vocês são insensíveis – disse Frank. – É a minha filha aqui dentro!

 - Filho! – disse Diana.

 - Vai ser menina – falei. – Tenho certeza.

 - Eu acho que vai ser menino – disse Gerard.

 - Menina – disse Leticia.

 - Um garoto! – disse Mikey.

 - Dane-se o sexo dele! – disse Diana. – O que importa é que ele ainda parece um ET.

 - Mas ainda é um lindo bebezinho – falei.

 - Também acho, minha filhinha linda – disse Frank.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS? REVIEWS? REVIEWS? PLEASE?
- -
O que estão achando da Fic??
- -
Bye Killjoys!