Disenchanted escrita por Luana Lee
Notas iniciais do capítulo
Oi amouures...
Capítulo engraçadinho .. kkk
Boa Leitura. :P
X – x Dois meses Depois x – X
- Leticia! Pelo amor de Deus vem aqui! – gritei, enquanto segurava o cabelo de Diana no banheiro.
- O que foi? – Leticia perguntou, chegando ali assustada.
- Sua vez, eu estou quase vomitando também – saí correndo do banheiro.
Diana estava em mais uma crise de enjôo, tudo que comia era colocado para fora minutos depois.
- Ela está bem? – Gerard perguntou, segurando uma risada.
- O que você acha? – ironizei.
- Pensava que iria ser mais fácil – disse Frank, sentado no sofá ao lado de Gerard.
- Digo o mesmo – me joguei no meio dos dois.
- Diana! Tem certeza que isso é uma criança? Credo, não é normal vomitar tanto assim! – gritava Leticia no banheiro.
- Cala a boca! – respondeu Diana.
Ficamos ali, olhando um para a cara do outro enquanto Diana e Leticia discutiam no banheiro, era manhã de sábado e eu estava de folga do trabalho.
- Hoje à tarde tenho que ir fazer uma prova do vestido – falei, sem assunto.
- Hum – os dois falaram juntos.
- Já estão preparando os Smokings, ternos...? Sei lá o que se usa em casamento... – disse.
- Ainda não – ele falaram novamente juntos.
- Layla! – gritou Leticia.
- Argh! – rosnei. – Olha, vamos repensar essa história de ter dois times de futebol okay? – falei a Gerard.
- Estava pensando nisso agora – ele disse.
Fui até o banheiro e assumi o lugar de Leticia.
Leticia foi comigo à prova do vestido, ele estava um pouco largo na cintura.
- Andou emagrecendo garota? – perguntou a costureira.
- Acho que não, talvez o nervosismo e ter deixado de comer por causa de ficar enjoada com os enjôos de Diana – falei.
- Diana é nossa amiga, está grávida e vomita de cinco em cinco minutos – explicou Leticia à mulher.
- Bem, tirando isso está quase tudo certo com seu vestido, tenho apenas que terminar a barra e os bordados – disse a costureira, Senhora Magri.
- Okay – falei.
Meu vestido era lindo – modéstia parte. Ele seguia o padrão branco, mas eu também queria inovar um pouco, então acrescentei uma faixa vermelha na cintura. Ele era apertado na cintura e se abria em baixo, se tornando arredondado e volumoso. Ele tinha mangas caídas nos ombros e tinham uma leve grinalda preta bordada por cima, que não tirava o branco, mas dava um toque especial ao vestido.
- Qual o dia do casamento? – perguntou Sra. Magri.
- Dia vinte de maio – respondi.
- Minha filha é fã de seu noivo – ela riu. – Ficou irritada ao saber que eu faria seu vestido.
- Irritada? – perguntei, rindo.
- Sim, ela é fanática por ele e ficou triste quando foi divulgado o casamento – ela riu mais ainda. – Sabe, coisa de menina boba, ela tem apenas quinze anos.
Conversamos por mais alguns minutos, até ela ajeitar a cintura do vestido.
Voltamos para casa e encontramos Diana deitada no colo de Frank no sofá, ela estava verde de tão enjoada.
- Ela está bem? – perguntei.
- Não – ele riu, meio cansado.
Diana já estava de quatro meses, e tinha a barriga grandinha agora, ela estava odiando tudo isso, principalmente os enjôos e o peso que estava ganhando. Em dois meses ela engordou quase sete quilos, mas também pudera, Frank a enchia de comida, doces, refrigerante, lanches rápidos, ele usava a desculpa que ela devia se alimentar bastante, mas esquecia que esse bastante eram coisas saudáveis, e não guloseimas desse tipo.
- Onde está Gerard? – pedi.
- Na cozinha, fazendo o almoço – Frank respondeu.
- Não fala em comida, Frank! – disse Diana.
- Desculpa amor – ele acariciou o rosto dela.
Gerard na cozinha? Cozinhando? Eu tinha que ver isso.
Fui até lá, ele estava jogando um hambúrguer em uma panela, estava há uma grande distância do fogão, e o óleo estava borbulhando.
- Pára! – gritei.
Ele pulou e deixou o hambúrguer cair no chão.
- O que foi? – ele perguntou assustado, de olhos arregalados.
- Você quer explodir isso tudo? O óleo está fervendo, o hambúrguer está congelado, ou seja, ele está envolto por água, e água não pode entrar em contato com óleo quente, eu momento algum, se não... bum! Explode tudo! – falei.
- Se não o que? – ele riu.
- Bum! – ri também. – Sem falar que você está usando uma panela, tinha que usar uma frigideira.
- Olha, eu desisto, pega tudo isso pra você – ele disse me levando até o fogão.
- É, e é sua vez de cuidar de Diana – falei.
- Está falando sério? – ele me encarou, assustado.
Balancei a cabeça em sinal de “sim”, ele fez uma cara de medo e foi até a sala.
Depois do almoço Diana ficou enjoada novamente, ela estava mal e eu arrisquei lhe dar um copo de iogurte, então descobrimos que isso era uma das poucas coisas que ela conseguia ingerir sem vomitar.
- Mas ela vai ter que ter uma dieta baseada em iogurte agora? – perguntou Frank.
- É o jeito – falei. – Pelo menos até os enjôos passarem.
- E quando isso acontece? – perguntou Diana.
- Eu li uma vez que eles param depois dos cinco meses, mais ou menos – disse Leticia.
- Também li isso – falei.
- Mais um mês – disse Gerard.
- Um longo e terrível mês – disse Frank.
Mikey chegou ao apartamento logo depois, ele estava conseguindo escapar da maratona “Cuidados com Diana” que estávamos vivendo, e fazia isso de propósito.
- Não se sente animada para encaminharmos os nossos bebezinhos também, amor? – ele perguntou, animado, à Leticia.
- Ficou louco? Diz isso por que não é você que cuida dos enjôos dela – ela esbravejou.
- E por que não sabe o que é viver sentindo esses enjôos – disse Diana.
- Não deve ser tão ruim assim – disse Mikey.
- Então você quer cuidar dos enjôos de Diana o resto do dia? – perguntei.
- Por mim tudo bem – ele aceitou o desafio.
- Então se prepara por que pela contagem do tempo, faltam cerca de cinco minutos para ela querer vomitar de novo – falou Frank, olhando o relógio na parede.
- Tem certeza? – perguntou Mikey.
- Uhum – disse Frank, dando de ombros.
Diana arregalou os olhos de repente, olhando fixamente para Frank.
- O que houve? – ele perguntou.
- Tem um ET dentro de mim! E... E... Ele está se mexendo... isso é muito, muito, muito, muito, muito estranho – ela respondeu, estática.
- É serio? Está mexendo? – Frank ficou todo bobo.
Ela não respondeu, apenas balançou a cabeça em sinal de “sim”. Frank colocou a mão sobre a barriga de Diana, e logo deu um sorriso largo.
- É muito estranho mesmo – ele riu. – Parece uma larva gigante!
- Que nojo, Frank – falei, jogando uma almofada nele.
- Mas é verdade, vem ver – ele riu novamente.
Coloquei a mão na barriga de Diana, e logo senti algo chutar.
- Caramba... – sussurrei. – Isso é tão... lindo – falei.
- É estranho, isso sim – corrigiu Diana.
Agora todos estavam tocando a barriga de Diana.
- Parece um ET mesmo – disse Mikey.
- Vocês são insensíveis – disse Frank. – É a minha filha aqui dentro!
- Filho! – disse Diana.
- Vai ser menina – falei. – Tenho certeza.
- Eu acho que vai ser menino – disse Gerard.
- Menina – disse Leticia.
- Um garoto! – disse Mikey.
- Dane-se o sexo dele! – disse Diana. – O que importa é que ele ainda parece um ET.
- Mas ainda é um lindo bebezinho – falei.
- Também acho, minha filhinha linda – disse Frank.
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REVIEWS? REVIEWS? REVIEWS? PLEASE?
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Bye Killjoys!