Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 28
Capítulo 28 - Forever or Never


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é tenso... *o título é uma música de Cinema Bizarre, eu ia fazer um título ridículo, mas quando passei o cap. pro Nyah começou a tocar essa musica aqui e percebi que o título da música tinha bastante a ver com esse cap.*
Boa Leitura. *nçao esqueçam as reviews*



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 - Precisamos conversar Brendon – falei, com a voz séria.

 - Okay, entre – ele sorriu gentil, mantendo a porta aberta para mim.

 Entrei e sentei no sofá, era tudo bem organizado e bonito.

 - Pode ir direto ao assunto – ele disse.

 - Quero que você fale, explique à imprensa o que realmente aconteceu naquele dia – falei rapidamente.

 Ele ficou em silêncio, olhando para o chão, depois olhou para mim.

 - Quer que eu dê uma entrevista e fale que aquele abraço não passou disso, e que nós não temos nada um com o outro além de amizade? – ele perguntou.

 - Sim – falei, concordando com a cabeça também. – Entenda, isso é preciso, para a segurança do meu namoro e do seu também, como Nikki deve estar agora?

 - Tem razão – ele disse, dando um sorriso leve. – Farei isso.

 - Obrigada! – sorri agradecida.

  Levantei e me encaminhei até a porta.

 - Espere! – ele disse, me surpreendendo.

 Parei bruscamente.

 - Quero uma recompensa – ele falou.

 Virei-me lentamente para ele, sem acreditar no que estava ouvindo.

 - O que? – perguntei.

 - Você não achou que eu iria fazer isso por nada, não é? – ele sorriu, divertindo-se.

 - Bem, eu achei que sim...

 Ele riu debochado, parecia estar se divertindo muito com tudo isso.

 - Layla, eu não sou idiota, e pensei que você também não fosse – ele falou, ainda rindo.

 - Como assim? – eu não estava entendendo.

 - Pensei que você já tivesse percebido o que eu realmente queria com você, por isso havia me evitado, mas agora vejo que você é bem boba e não percebeu nada, não reconheceu o verdadeiro desejo que eu tenho por você – ele disse, parando de rir e me olhando seriamente.

 - Desejo?

 - É, Layla! Desejo! Eu lhe quis desde o festival, eu que devia estar com você agora, eu que vi você primeiro, eu que deveria assumir um namoro com você, eu devia ser o seu noivo! – ele gritava.

 - Eu não sou um objeto, Brendon! Pare com isso! – falei.

 - Parar com o que? Parar de te desejar assim? De querer você todos os dias do meu lado? Eu não consigo Layla. E se você quer mesmo que eu ajude você a ficar feliz com aquele cara, vai ter que me dar algo muito bom em troca, algo que só você pode me dar, Layla – ele disse, caminhando até mim.

 Abri a porta do apartamento, iria sair.

 - Não vai, não! – ele disse, pegando meu braço e me puxando bruscamente para dentro.

 - Me solta, Brendon! – gritei.

 - Eu não estou brincando! Eu vou lhe ajudar, mas você vai ser minha hoje, nem que seja pela primeira e única vez – ele parecia estar surtando.

 - Nunca! – falei, dando-lhe um tapa.

 Ele me olhou fixamente, vi o ódio em seus olhos, dei um passo para trás e ele veio para cima de mim.

 Brendon apertou meus pulsos e me jogou no sofá, tentei levantar, mas ele me puxou novamente pelos cabelos.

 - Pára Brendon! – gritei.

 - Você não quer que eu lhe ajude? Então, ninguém faz coisas de graça, Layla – ele rosnou.

 O empurrei e ele caiu ao lado do sofá, levantei-me rapidamente e corri até a saída, de repente fui puxada novamente para trás, Brendon agarrou meus cabelos mais uma vez e me jogou contra a parede. Antes que eu pudesse reagir ele já estava na minha frente, apertando meu rosto com as duas mãos, mantendo nossas bocas próximas uma da outra.

 - Você não precisa ter medo, Layla – ele sussurrou.

 Sem que eu respondesse, Brendon tocou seus lábios nos meus com raiva, obrigando minha boca a se abrir também. Ele manteve meu rosto preso ao dele, segurando com as duas mãos em minha nuca.

 Não consegui pensar em nada além de Gerard. Ele confiava em mim, mas sempre desconfiou de Brendon, e estava certo. Agora eu o desapontei, não fui forte o bastante para impedir Brendon.

 De repente senti uma força e uma repulsa enorme brotando em mim, e sem pensar, dei um chute com toda minha força no meio das pernas de Brendon. Ele me soltou rapidamente e se ajoelhou no chão, com dor.

 Ele me fuzilou com os olhos, arrumei meu cabelo rapidamente.

 - Adeus Brendon – falei.

 Quando me virei para a porta, meu coração parou. Eu não podia acreditar em quem estava parado, estático, na porta, me encarando com uma lágrima no canto do olho, com um olhar que me condenava. Brendon não havia fechado a porta depois de minha tentativa de fuga, e ele foi obrigado a ver a cena de nosso beijo.

 - Gerard – sussurrei.

 - Olá – ele respondeu.

 - Eu... Eu posso explicar – gaguejei.

 - Tem certeza? – ele perguntou.

 - Ele me agarrou, Gerard, eu não tive culpa, eu queria resolver as coisas – falei.

 - Bem, agora fique feliz, você não tem mais nada para resolver – ele sorriu triste e me deu as costas.

 - Espera! – gritei.

 Corri atrás dele, mas ele já havia entrado no elevador. Fui rapidamente até a escada e desci correndo por ela. Quando cheguei ao térreo o hall estava vazio, o porteiro já estava acordado e corri até ele.

 - Com licença, um homem de cabelo preto, pele clara, meio alto passou por aqui? – perguntei.

 - Sim, ele passou correndo e pegou um táxi – ele respondeu, unindo as sobrancelhas.

 - Obrigada! – falei.

 Corri até a calçada e coloquei o capuz novamente, fui até o carro de Gerard e destranquei a porta, a droga do alarme ativou e começou a fazer um barulho desgraçado.

 - Merda! – gritei, dando um chute no pneu da frente dele.

 Desativei o alarme e entrei no carro, dirigi até meu prédio, se eu tivesse sorte Gerard estaria ali pegando suas coisas e eu ainda poderia conversar com ele.

 - Gerard está aqui? – entrei na sala.

 - Não – disse Leticia, estranhando minha reação. – Mas ele saiu atrás de você antes.

 - É, eu sei – falei.

 Fechei a porta do apartamento novamente e desci até o hall de entrada.

 - Se o Gerard passar aqui, por favor, diz pra ele que eu mandei ele me esperar lá em cima – pedi ao porteiro.

 - Claro – ele sorriu. – Mas aconteceu algo?

 - Nada de importante – menti.

 Entrei no carro e fui até prédio de Gerard, o porteiro disse que ele não havia passado por ali, depois liguei para Frank, Mikey e Ray, nenhum deles tinha notícias de Gerard.

 Rodei pela cidade inteira atrás dele, passei devagar perto dos bares – eu sabia o histórico que ele tinha com bebidas -, mas não o vi em nenhum.

 Foi então que um lugar passou pela minha cabeça, onde ele poderia ter ido para pensar em tudo, esquecer os problemas e, principalmente, o que tinha visto naquele apartamento.

 Dirigi feito louca para lá.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Reviews? Reviews??
O que acharam??
#cry
Beijos Killjoys. sz