Ela é o Cara escrita por EcsCraveiro


Capítulo 11
Só eu e você


Notas iniciais do capítulo

Boa noite. Primeiramente, obrigada pelos reviews. Segundo, obrigada Anila por ter recomendado minha fic, me sinto honrada por isso. Terceiro e não menos importante obrigada a todos os que acompanham a fic. Amanhã eu posto o ultimo capitulo e respondo todos os reviews, porque eu realmente ainda não tive tempo de responder antes. Mais amanhã sai.
Agora mudando de assunto, quem será que estava na porta?
Boa leitura!



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– Eu vim ter aquela conversa que você me prometeu, pro dia do baile. - Rachel estava na minha porta. Ainda vestida com a roupa do baile. Ela estava com uma expressão serena, mais isso não muda o fato que meia hora atrás ela escolheu ficar com o Finn.

– Você se cansou do Finn? - não abri espaço pra ela entrar. Ela ficou do lado de fora e eu dentro. Nos encarávamos com uma intensidade tão grande que eu podia sentir meus olhos queimarem.

– O Finn é um idiota, eu só fui pro baile com ele pra te fazer ciúmes. Pra você sentir o que eu senti quando você levou aquela latina no nosso jantar - ela falou abaixando a cabeça e corando. Tá eu ia estar mentindo se falasse que ela não tinha me quebrar. Abri espaço pra ela entrar e ela o fez ainda de cabeça baixa.

– O que está fazendo? - ela aponta para as malas em cima da minha cama.

– Provavelmente amanhã vou ser expulsa, então já estou arrumando minhas coisas pra evitar aborrecimentos.

– Acha mesmo que vai ser expulsa depois de ter feito o ponto da vitoria do McKinley?

– Eu fui parar na cadeia, porque não seria expulsa? - isso foi meio grosso e ela abaixou a cabeça, senti uma vontade enorme de me chutar - Desculpa... Eu só estou um pouco frustrada

– Entendo - ela falou tristonha

– Acha mesmo que vai ser expulsa depois de ter feito o ponto da vitoria do McKinley?

– Eu fui parar na cadeia, porque não seria expulsa? - isso foi meio grosso e ela abaixou a cabeça, senti uma vontade enorme de me chutar - Desculpa... Eu só estou um pouco frustrada

– Entendo - ela ficou no meio do quarto em pé

Então, por onde quer que eu comese a explicar?

– Eu só quero saber uma coisa... - ela falou me fitando com aqueles olhos chocolate - O que você falou, no outro dia lá em casa é verdade?

– Que eu te amo? - eu perguntei naturalmente, ela ficou com as bochechas vermelhinhas e afirmou com a cabeça. Eu sorri e me aproximei dela. Peguei sua mão direita e coloquei no meu coração.

– Cada palavra que saiu da minha boca naquele dia, foi a mais pura verdade. Eu vim para essa escola com apenas um objetivo. Entrar no time e vencer o Carmel. Mais ai eu conheci a capitã do clube do coral e perdi totalmente a noção do porque eu estava aqui. Fiz coisas absurdas, eu sei, mais eu não me arrependo... - meus olhos se encheram de lagrimas e os dela também - não me arrependo de ter vindo pra cá me passando pelo meu irmão. De ter entrado pro time e principalmente, eu não me arrependo de ter me apaixonado por você. Nem mesmo de estar na cadeia, com a condição de que você estivesse lá, me esperando. - ela ficou na ponta dos pés e me deu um selinho demorado e regado a lágrimas. Quando ia se afastando sussurrou no meu ouvido.

– Eu também te amo

– Quem Rachel? Quem você ama? O Charlie ou a Quinn? - eu tinha que tirar essa duvida de uma vez por todas.

– Sabe, quando eu te vi na barraca do beijo aquele dia eu soube de alguma forma que você era a mesma pessoa que todos os dias sentava ao meu lado na aula de biologia. Mais foi quando você me defendeu no banheiro daquela louca da Suggar, que eu tive certeza que você era a mesma pessoa. Porque eu me lembrei de quando você me defendeu daquele Cheerio.

– Então esta me dizendo que esse tempo todo você soube a verdade?

– Eu desconfiei, quando você foi lá em casa e me pediu um tempo, pra resolver umas coisa. Mais nunca passou de uma desconfiança.

– Eu fiquei com medo de você me rejeitar, se te contasse a verdade.

– Porque eu te rejeitaria? Eu tenho dois pais gays você lembra Q. - eu não agüentei e sorri de lado - porque está rindo?

– É estranho ouvir você me chamando de Q.

– Você quer que eu continue te chamando de Charlie?

– Não - ela sorriu e afagou o meu rosto, decorando cada traço dele.

– Eu descobri que o meu príncipe encantado na verdade era uma princesa.

– Isso quer dizer que você esta me dando uma chance, eu sendo a Quinn?

– Isso quer dizer que está na hora de termos nosso final feliz.

Eu sorri e fechei o espaço que existia entre nós duas. Beijei seus lábios com paixão, carinho e amor. Nossos corpos se encaixaram perfeitamente. Minhas mãos pairavam em sua cintura e as dela em meu pescoço me puxando mais pra perto, como se fosse possível. Nossas línguas se encontraram ao mesmo tempo em que pediram passagem para a boca da outra. Dançaram sensualmente e se exploraram, como se o mundo tivesse parado, conhecendo cada canto da boca amada. Quando o ar se fez ausente, nos separamos, mais por um breve segundo, só até achara caminho do pescoço amado. Fiz uma trilha de beijos pelo pescoço dela, enquanto ela se deliciava com meus toques. Cheguei com a boca na barra do seu vestido e o afastei para fora do ombro dela. Dando uma mordida e depois um leve beijo. Ela gemeu no meu ouvido. Eu apertei sua cintura em resposta e ela escorregou as mãos até a borda da minha blusa. E sussurrou de forma sexy no meu ouvido.

– Eu quero te ver - isso me causou um arrepio dos pés a cabeça. Me afastei um pouco e ela tiro minha blusa, me deixando apenas de sutiã. Olhou meu corpo por uns breves segundos até me olhar diretamente nos olhos.

– Por isso não quis que eu tirasse sua camisa no dia da queda não é?

– Se eu tirasse você veria o colete que prendia meus seios.

– Você é linda - ela murmurou beijando os meus lábios mais uma vez e foi descendo pelo meu queixo até o vale entre meus seios.

– Rache... - eu estava imersa ao toque delicado e gentil dela - Puck pode chegar a qualquer hora.

– Não se preocupe, ele me falou que não apareceria aqui hoje. - não sei se eu agradeço ou se eu odeia o Puckerman.

– Rachel? - eu falei com a voz mais firme, ela parou e me olhou nos olhos– Eu sou virgem – ela ficou surpresa pela minha declaração e sorriu em seguida.

– Eu também sou Quinn

– Eu sei... Eu não quero te machucar

– Você não vai me machucar e eu também não vou machucar você. Vamos nos descobrir juntas. Só eu e você.

Ela falou com o sorriso mais lindo que eu registrei até o momento. Deslizei minha mão por suas costas e a puxei de encontro a mim. Ela deu uma gargalhada e nós começamos um beijo calmo e charmoso. minhas mãos que estavam acariciando suas costas, subiram de encontro as alças do vestido dela. As puxei para fora do seu corpo e o vestido deslizou pelo corpo bem definido e bronzeado de Rachel Barry. Eu engoli seco ao ter a visão dos deuses. Rachel podia ser pequenininha e se vestir mal. Mais ninguém pode falar da perfeição de corpo que ela tem. Sua roupa de baixo era um sutiã de renda branco e a calcinha também. Desci mais meu olhar e encontrei uma marquinha linda e extremamente sexy na sua coxa esquerda. Ela se aproximou de mim, me tirando do meu transe, e me beijou com vontade. Fui andando com ela em direção a minha cama que estava cheia de malas, as quais eu joguei todas no chão. Ela se sentou na borda e começou a beijar minha barriga. Suas mão foram para o zíper da minha calça e ela começou a baixar. Quando tirou, eu joguei ela pra bem longe e delicadamente fui subindo em cima de Rachel, que automaticamente foi se afastando para o centro da cama. Eu a segui, beijando sua boca e mordendo seu queixo. Quando ela se estabeleceu no lugar eu pedi pra ela abrir as pernas pra encaixar meu corpo no dela.

Ela o fez, e quando minha barriga entrou em contato com seu centro que estava muito, mais muito molhado, eu gemi ofegando em seu ouvido. Ela passou seus braços em minhas costas e começou a fazer carinho, subindo e descendo. Eu subi meu corpo um pouco mais e meu centro entrou em contato com o dela que também gemeu em estado de euforia. Beijei seu queixo, dando uma leve mordida depois e comecei uma seção de vai e vem com meu quadril. Ela me apertou mais contra ela e enlaçou minha cintura com suas pernas. Olhei seus olhos fechados e tive certeza que estava fazendo a coisa certa. Ela começou a gemer alto e levantou seu quadril a procura de mais contato. Impulsionei o meu quadril bem na hora que ela erguia o seu, isso foi o suficiente pra ela estremecer e cair de costas no colchão.

Deitei minha cabeça em seu peito ainda coberto pelo sutiã. Ela beijou meu cabelo já molhado pelo suor e eu falei a abraçando.

– Ainda estamos com nossas roupas intimas.

– Isso é um problema fácil de resolver.

Ela inverteu nossas posições ficando por cima de mim e começou a distribuir beijos molhado por meu corpo. Primeiro na boca e foi descendo pelo vale dos meu seios, minha barriga dando atenção especial ao meu umbigo e chagando na barra da minha calcinha molhada. Onde ela passou os dedos me causando um arrepio e um movimento involuntário dele pra cima. Ela sorriu maliciosamente e enganchou seus dedos nas bordas da minha calcinha e a puxou pra baixo me deixando exposta. Ela me olhou com a respiração falha. Eu me levantei e fui a deitando por baixo de mim, beijei seu corpo da mesma forma que ela fez com o meu. Sua calcinha e fui tirando com minha boca mesmo, minhas mãos estavam ocupadas de mais apertando sua coxa. Quando tirei completamente vi seu corpo exposto, lambi os lábios e ela fechou os olhos arqueando o corpo. Como passo final da minha doce excursão pelo corpo de Rachel. Eu encaixei nossos sexos molhados e latejantes um no outro. Nós duas gememos ao mesmo tempo devido a frenesi que isso causou. Foi algo que eu nem consigo descrever. Rebolei em cima dela uma, duas, três vezes, o que foi o suficiente para chegar ao ápice do prazer, ao mesmo tempo que ela.

Me deitei sobre ela e a beijei com desejo e amor.

– Quinn

Ela gemeu meu nome quando meus dedos alcançaram seu sexo. Brinquei com seu clitóris, a preparando pro que viria a seguir. Beijei sua boca e coloquei minha língua na mesma hora que penetrei dois dedos em sua intimidade. Ela gemeu em minha boca e mordeu meu lábio inferior, me causou uma dor de prazer. Meus dedos ficaram um tempo pausados, até ela se acostumar com eles. Quando estava pronta ela mesma movimentou o quadril e eu meus dedos. Ela fazia movimentos circulares enquanto eu entrava e saia. Senti um liquido escorrer por minha mão, olhei o que era e vi sangue.

– Você esta bem? - perguntei preocupada.

– S... Sim - ela respondeu com dificuldade - só não para

Continuei a bombear meus dedos dentro de Rachel. Ela gemia cada vez mais alto. Empurrei meus dedos um pouco mais fundo e foi o que bastou pra ela começar a se contorcer e estremecer de prazer. Um orgasmo quente e forte. Eu sorri ao ver a sena mais linda que presenciei. Que era ver Rachel Berry inerte em uma onda de prazer, proporcionada por mim. Retirei meus dedos de dentro dela, que relaxou e os levei até a boca, os chupando. Era incrível o gosto que essa mulher tinha. Me deitei ao seu lado e sorri pra ela quando abriu os olhos.

– Agora entendo porque as pessoas gostam tanto de sexo.

– E agora eu entendo qual é a sensação de ter quem se ama, gemendo por sua causa.

– Sério? - ela perguntou mordendo o lábio inferior. Eu acenei com a cabeça concordando e ela se debruçou sobre mim. - acho que eu quero descobrir também.

Ela me deitou com as costas no colchão e me beijou ferozmente. Sua mão esquerda foi descendo até encontrar meu clitóris. Gemi em seu ouvido e ela me penetrou com dois dedos. Senti uma proteção se rompendo dentro de mim e percebi quando ela olhou pra baixo pra ver o que era. Puxei seu rosto em direção ao meu e a beijei, enquanto ela começava a se movimentar dentro de mim. Sua língua pediu permissão e eu consenti. Minhas mãos foram pra suas costas, fazendo carinho. Senti ela se arrepiar ao meu toque e começar a se movimentar mais velozmente. Explodi em um orgasmo maravilhoso. Ela retirou os dedos e os lambeu como eu avia feito. Me deitei de lado e fiquei a olhando ela fez o mesmo, acariciei seu rosto e deu um beijo na ponta do seu nariz, ela sorriu e se aconchegou ao meu corpo. Não tinha palavras que descrevessem o que nós sentimos. Não havia explicação na Física ou na Química que descrevessem como estávamos nos sentindo. Apenas nós duas sabíamos. Dormimos ali, naquela mesma posição e tivemos sonhos que jamais seriam esquecidos. Porque ela era minha e eu era dela... Pra sempre.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Me falem. As vezes eu fico com medo de escrever esse tipo de cena, mais sei que é necessário pra uma fic ficar completa. Comentem por favor e me digam o que acharam. Gostaram delas duas lavando os pratos sujos? Obrigada e até o FIM
Beijos e até amanhã.