Eu(Luciano) estava sentado num campo florido, com varias flores de cores diferentes, estava pensando um pouco nela... Quando alguém chega por trás e bagunça meus cabelos negros, mais ou menos longos e se senta do meu lado.

- Yo. - Ela disse, mas a única coisa que vi, foram seus olhos. Negros como os meus. Ela era morena naturalmente, os olhos negros como os meus, cabelos longos e negros.

- Yo. - Foi o que eu pude dizer antes de mergulhar naqueles olhos...

- Sabe, eu queria que meus olhos fossem diferentes... Preto é uma cor sem graça... - Ela disse e eu fiquei realmente surpreso.

- Eu não acho... - Disse olhando-a nos olhos, concerteza estava corado, e ela também estava um pouco. Me deitei, ela deitou ao meu lado, na verdade, com a cabeça no meu peito e o braço na minha barriga e peito.

- Ne, Butaro-kun...

- Sim?

- O que você acha dos meus olhos? - Ela perguntou com os olhos brilhandos que eu até corei. Ela percebeu isso e sorriu. Corei ainda mais.

- Eu acho que eles são profundos, e a cor combina com você, reflete o que você é. E eles são lindos. - Disse vendo-a corar.

- Obrigado... - Disse um pouco envergonhada. Eu coloquei as mãos na cintura dela e comecei a fazer cócegas, ela começou a rir, por causa das cócegas claro, e fomos rodando o campo comigo fazendo cócegas nela. Paramos com ela totalmente em cima de mim e eu abraçado na barriga dela. Dei um beijo na bochecha dela, corando e vendo-a corar.

- Você parece tão indefesa e bonitinha quando fica envergonhada... - Disse sorrindo deixando-a mais corada ainda.

- B-b-baka! - Disse ela desviando o olhar. Eu soltei-a e deixei-a sentar, me sentei a sua frente e passei as costas da minha mão na bochecha dela, que ainda estavam quentes. Eu olhava nos olhos dela e me aproximava lentamente, ela começou a se aproximar também, ela desviava o olhar entre meus olhos e boca, até que estavamos a alguns centimetros de distância, fechei meus olhos e cortei essa distância, encostando meus lábios no dela. O beijo era timido e inocente, eu pedi passagem com minha lingua e ela concediu, nossas línguas dançavam uma dança exótica dentro de nossas bocas e eu explorava cada canto que não conhecia da boca dela, depois nos separamos pela falta de ar.

- Ne, o que nós somos um do outro? - Perguntou ela com os olhos brilhando em esperança.

- Depende. - Eu disse sorrindo de lado. Vendo ela curiosa.

- Depende de que?! - Ela perguntou receosa pela resposta.

- Da sua resposta, quer namorar comigo? - Eu perguntei corado vendo-a corar e seus olhos brilharem.

- É claro que quero! - Disse ela pulando em cima de mim, abraçando meu pescoço, fazendo-nos cair emcima das flores. Eu beijei-a denovo e trocamos caricías. No fim da tarde nos despedimos com mais um beijo. Então seguimos para nossas casas. "Eu ficaria o resto de meus dias, no resto da minha vida, desse jeito." Pensei sorrindo e indo para casa.