Unrequited Dream. escrita por Bianca Miller


Capítulo 26
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI NEGAS *-*
Como estão?
Enfim, mais um atraso da minha parte (ui, navidade!) mas agora foi porque a minha internet não está funcionando. Ou seja, eu tive que postar aqui no pc da clínica, e se a minh patroa ficar sabendo, ela arranca meus olhos D:
AAAAA, queria agradecer a Ploktins por recomendar a fic *-* você nem faz ideia do quanto eu tô feliz :3
Ploktins, esse capitulo é seu, okay?! HAHA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/180814/chapter/26

Despertei com um tom suave, da voz de Jordison resmungando pelo quarto a fora; a voz dele , mesmo estando meio bravo, era tão calma e ameaçadora, que chegava a ser melódica...

            _Eu realmente não acredito... Você foi mesmo capaz de fazer isso... Eu não pensei que você tivesse coragem...

            _Ai Joey, o que foi? O que eu fiz de errado, porra? _resmunguei finalmente desperta, passando o travesseiro por cima da minha cabeça.

            Ouvi a risada de Jordison, e o som dos seus passos ecoando no piso do meu quarto até chegar na beirada da minha cama e sentar ao meu lado. Ele arrancou o travesseiro da minha cara e me olhou sério.

            _Olha pra mim; temos que conversar... _disse sério, com os olhos transmitindo uma corrente elétrica que me impedia de desviar o olhar.

            _Por favor, sem bronca, tá?! _ eu disse, implorando mentalmente para que Jordison não me desse um longo sermão.

            _Quieta, agora você vai me ouvir... Jenny, eu sei que as coisas não estão indo muito bem pra você _começou, segurando minhas mãos e as fitando_ mas você tem que entender também, que o mundo não vai parar só por sua causa... As coisas não são tão fáceis como você imagina, e você tem que parar com esse seu drama.

            Foi mais ou menos ai que eu já comecei a chorar, soluçar, me descabelar; tudo isso só pra fazer cena, como eu sempre faço... Tudo bem as pessoas acharem que podem me mudar tão fácil, eu até consigo fazer certas coisas, mas parar de ser dramática definitivamente não dá pra mim, na verdade não dá porque eu não quero; Não existe nada mais gostoso do que contornar uma discução apenas fazendo drama.

            _Por favor, para de chorar e me ouve; eu nem estou brigando... _disse calmamente, passando as costas da mão no meu rosto. _Agora me diz, que porra de strip foi aquele que a senhorita estava fazendo no bar do Dizzy?

            _Que bar do Dizzy? _perguntei, tentando retardar um pouco mais a broca que vinha a seguir.

            _Não se faz de boba, eu sei que você esteve por lá...

            _TÁ BOM! TÁ BOM! Eu fui mesmo naquele pub... _respondi meio que gritando.

            _E o que mais? _perguntou Jordison, mostrando um sorriso sarcástico.

            _Bebi mais do que devia...

            _E mais o que?

            _TIREI A ROUPA, CARALHO! SE JÁ SABIA, PORQUE ME PERGUNTOU? _berrei, levantando da cama e indo em direção a janela. A minha vontade era de pular dela.

            _Só pra mim ouvir da sua própria boca o tamanho da burrada que você fez. _respondeu se jogando na cama, e apoiando a cabeça nos braços.

            _Se já tirou sarro o bastante da minha cara, pode ir embora. _Eu disse, batendo os pés até a porta do quarto e abrindo-a com força.

            _É assim que nos despedimos? _levantou-se e se eu não fosse muito rápida, nem teria capitado a sombra de tristeza que havia passado sobre seu rosto. Evitei fitá-lo. Concordei com a cabeça.

            _Achei que você tinha vindo pra me fazer sorrir, como nas outras vezes, não pra me deixar ainda pior. _resmunguei ainda evitando olhar para os seus olhos.

            Ele se levantou da cama e saiu, sem dar um pio. Quando ele atravessou o portal, eu fechei os olhos, sentindo que eu acabava de fazer  mais uma burrada, e que se eu não encontrasse uma maneira de concertar tudo aquilo, era bem capaz das coisas nunca mais voltarem ao normal.

            Jordison já tinha descido toda a escadaria que dava acesso ao meu quarto, e estava quase atravessando a porta que dava no jardim, talvez ele fosse embora e nunca mais voltasse. Desci as escadas o mais rápido eu eu pude, gritei seu nome, e quando ele destrancava o carro, eu a alcancei. Abrecei-o com toda minha força, e beijei seus lábios com urgência. Eu não poderia deixá-lo partir daquele modo. Jordison passou os braços pela minha cintura, e eu segurei seu rosto com as mãos; e eu nem havia percebido que meu rosto já se encharcava em lágrimas de desespero.

            _Me desculpa... Eu não queria ter dito aquilo, eu sempre faço tudo errado _eu dizia em meio aos soluços, ainda sem dar distância suficiente de Joey.

            Beijei-o novamente, tentando me redimir da merda que eu tinha acabado de fazer, dei liberdade para minhas mãos correrem até sua nuca e acariciá-lo. Eu sentia sozinha, já não havia mais Corey, não havia mais Tina, havia somente Jordison, e pra mim, aquilo era o suficiente. Por baixo daquela casca grossa e impassível de Jordison, havia um coração que eu estava disposta a conquistar. Eu iria fazer tudo que estivesse ao meu alcance para tê-lo só pra mim, para que talvez, algum dia, ele se apaixone por mim. Eu percebi que durante toda essa ilusão de Corey Taylor blá blá blá, Joey era meu porto seguro, foi nele em que eu me refugiei das tempestades, foi com ele que eu vi o sol ter brilho de novo. Eu não iria parar de beijá-lo, mesmo se ele resistisse. Uma voz ecoava na minha cabeça, dizendo “Finalmente você fez uma coisa certa, Jenny! Parabéns!”. Talvez essa voz estivesse certa, Jordison foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida até agora. Acho que Zoie vai ficar feliz em saber que talvez, em algum futuro improvável e distante, eu e ele seremos uma família...

            _Tenho que ir... Pensa bem no que está fazendo, Jenny; e por favor, não sai de casa sem me falar para onde está indo, e pra quê está indo... Eu vou cuidar de você, tá bom? _disse Jordison, abrindo a porta do carro, e me fitando com ternura.

            _Ainda está com raiva de mim? _perguntei, segurando com bastante força suas mãos, impedindo de fugir.

            _Eu não consigo ficar com raiva de você. _respondeu, com um sorriso gentil; eu poderia perder minha memória, mas nunca esqueceria daquele sorriso.

Missão Cumprida, Jenny! Fez um ótimo trabalho.

Jordison entrou no carro e deu partida, antes dele acelerar o carro, passei meu r osto pela janela e dei um selinho nele, sorri e ele se foi.

Agora pelo menos eu não sentia aquela senssação horrível de perder alguém, era bom sentir-se leve. Sem peso na consciência. Aquilo merecia comemoração: Uma boa dose de Wisky!..


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

DRAMA ♥
HOIEHEOIHEOIHEOIEHEOIH Então gatíssimas, gostaram de um pequeno draminha da Jenny? KKK' eu me divirto escrevendo isso.
Enfim, foi pequeno, mas os próximos vão ser mais emocionantes... AH, e preparem-se para um novo personagem na fic, vai ser só por um capitulo, mas vai ser muito divertido.
Mereço reviews? Beijos, até o próximo capitulo