Certo, como meu dia que eu jurava que seria “agradável” passou tão rapidamente a ser bizarro primeiro eu descubro que todos os bruxos do reino unido estão pensando que me casarei com ninguém mais ninguém menos que Draco Malfoy, é isso mesmo, depois eu vejo a foto da minha irmã se agarrando com um cara que eu não tenho idéia de quem seja logo mais o Malfoy aparece trazendo um “bilhete” para Dafne, que o mesmo alega não ser dele mais conseqüentemente não pode me dizer de quem é. Eu e minha, às vezes, irritante curiosidade decide ajudá-lo a entregar o tal bilhete a minha querida e com certeza até agora perplexa irmã, e não ainda não acabou eu em um momento de impulso chamo o Malfoy para “dar uma volta”? Eu ainda estou me perguntando se fiz mesmo isso... E as pessoas ainda tendem a dizer que minha vida é perfeita.

–você é muito Dramática sabia? – eu mencionei o fato de estar murmurando isso com o Malfoy ao meu lado? Não certo?

–não sou dramática! Sou apenas realista!

–Ah claro – disse com a voz arrastada de sempre mais qualquer um poderia captar a pontada de sarcasmo que ele mantinha a cada frase dita.

–certo vamos fazer um jogo? – ele me olhou incrédulo

–um jogo?

–é Malfoy, não seja tão chato. – ele bufou enquanto eu sorria, eu sabia que ele ia topar

–não tenho nada pra fazer mesmo – eu alarguei o sorriso

–ótimo! O jogo é simples você vai conseguir acompanhá-lo – afirmei

– Engraçada– ela disse irônico eu o ignorei

–eu vou te fazer uma pergunta e você têm que me responder sem mentir.certo?

– e como você saberá que eu não estarei mentindo? – perguntou erguendo as sobrancelhas me encarando

–eu confio em você – ele riu pelo nariz

–Nossa faz... Faz muito tempo que eu não escuto essas palavras!Pelo menos não dirigidas a mim.

–eu acho que nunca escutei essa palavra sendo dirigida a mim – falei descontraída enquanto ele ria novamente pelo nariz.

–faz sentido, uma garota que pula janelas não é digna de confiança – eu o ignorei. Mais uma vez o tom em sua voz era de brincadeira e admito que aquilo me surpreendeu um pouco.

–Ah um cara que fala francês também não merece confiança – ele me olhou confuso e eu ri

–eu esperava qualquer argumento vindo de você menos esse! – ele disse e eu ri alto

–meu Ex era francês – falei e ele riu um riso meio forçado

–Oh então você já namorou?

–lógico! Não sou tão nova assim.

–Ah é claro que não, e por falar em namorado você não acha que Enzo Davis iria ficar um tanto chateado com você se soubesse que esta andando comigo? – ele disse com falsa inocência

–como o Enzo entrou nesta conversa? – eu falei tentando mudar, inutilmente, mudar de assunto.

– Ora, ele não é o seu namorado? – perguntou mais uma vez com falsa inocência

–não ele é um amigo, mais e você e a Parkinson? - perguntei sabendo que aquele assunto acabaria ali

–quando pretende começar esse jogo? – perguntou irritado enquanto eu sorria vitoriosamente

–hum, você pretende trabalhar no ministério? – ele revirou os olhos – que foi? Eu estava tentando fazer uma pergunta fácil para a primeira rodada... Vai responde logo!

–não, eu não quero nem pretendo trabalhar no ministério – antes que eu perguntasse o porquê ele falou tediosamente – minha família tem dinheiro para mais de cinco gerações eu não vou trabalhar no ministério! Se eu aparecesse por La seria capaz de ser executado pelos Weasleys ou Potters fiquei sabendo que o Potter se casou com a Weasley fêmea, bom, de qualquer maneira você já teve sua reposta. – eu parei de andar e ele conseqüentemente fez, já estávamos no meio do jardim acima da ponte onde o pequeno lago que minha mãe implorou para que meu pai o fizesse jazia. Eu já havia citado e recitado que nosso jardim era enorme.

–nossa, sua mãe não é nem um pouco exagerada hãm – Draco disse irônico

–Ah claro – falei dissimulada – sabe como é, ela odeio gastar dinheiro – rimos enquanto sentávamos no banco branco que estava fixado ali ele diferenciava o marrom da ponte e dava certo contraste. Eu contorce o rosto em um careta eu estava pensando como Dafne?!

–o que Foi?

–nada apenas, certos pensamentos repulsivos – falei o deixando sem entender – têm haver com Dafne – falei e ele finalmente pareceu entender

–e eu achando que o terreno de minha casa que era grande – ele comentou eu ri

–vamos continuar o jogo? – perguntei

–quem pergunta dessa vez? – ele me perguntou e eu revirei os olhos

–Você – eu falei

–então, se for assim vamos continuar sim – eu não controlei a vontade de dar uma tapa em seu braço e ele me olhou divertido

–o que foi?

–Nada, vai, pergunta logo! – eu disse revirando mais uma vez os olhos aquilo era um tipo de vicio

–qual foi à primeira coisa que pensou quando me viu... Na festa – especificou e eu entortei a boca

–você é mal– afirmei – a minha pergunta Foi tão fácil.

–anda logo – foi à vez dele de revirar os olhos

–sinceramente?– ele não se deu ao trabalho de falar apenas assentiu. – eu me perguntei o porquê de você esta ali, pelo o que os jornais diziam sua família não estava muito bem ao ver do ministério principalmente quando o assunto era prestigio – ele riu uma risada fria

–eu já imaginava essa resposta – disse olhando vagamente para frente onde se via o sol, agora forte, batendo na água cristalina que parecia brilhar.

–eu sou muito previsível pra você? – perguntei descontraída enquanto colocava os dois braços atrás da cabeça encostando mais minhas costas no banco

–Não – sim, ele foi sincero quanto àquela resposta – você pode ser tudo pra mim, menos previsível – ele disse

–bem, eu estou levando isso como um elogio só pra você saber

–mais foi um elogio – ele disse me fazendo sorrir

–ótimo-ficamos uns 2 minutos em silencio quando ele se levantou.

–tenho que ir – afirmou virando pra mim que continuava sentada

–por quê?

–por que esta tarde.

–ainda não são 2 horas da tarde – afirmei

–por que quer que eu fique? – eu bufei cruzando os braços

–por que faz tempo que não converso com ninguém..Bom,assim e agora você parece ser meu único amigo

–amigos? – perguntou

–é, amigos! Mais já vou avisando não espere que eu seja uma Mini-Pansy vou ser sua amiga, não seu brinquedinho muito menos capacho

–a Pansy não é um capacho e também não é um brinquedinho – eu ri irônica

–é mesmo? Pois foi o que pareceu Durante seis anos – ele ia responder mais resolveu ficar calado apenas me encarando

–você não tem a personalidade de uma Corvinal – eu ri me levantando

–eu esperava qualquer argumento vindo de você menos esse – repeti suas palavras e ele riu virando a cabeça para o lado mais logo voltando a me encarar.

–realmente tenho que ir – disse – não se esqueça de entregar a Dafne – falou e eu assente – hum,até logo Astoria – ele disse,era impressão minha ou Draco Malfoy estava realmente “desconcertado” quando estendeu sua mão para que eu pudesse apertá-la eu ri balançando a cabeça negativamente quando ignorei a mãe que ele me oferecera e o abracei

–amigos não se cumprimentam como se estivessem fechando um negocio – sussurrei em seu ouvido antes de me afastar ele revirou os olhos mais estava rindo

–vou me lembrar disso – falou antes de se afastar um pouco e aparatar deixando um Sonoro “Crack” para trás. Eu passei a mão pelos cabelos me sentindo estranhamente Bem, pensei seriamente em me dar uma tapa pra ver se aquilo era real mais eu não era tão idiota esse ponto eu sabia que não estava dormindo. Então depois de alguns segundos processando tudo o que tinha acontecido ali eu voltei pra casa mais do que rápido a curiosidade sobre aquele pergaminho ainda não tinha ida embora.

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– o que você quer Asty? – Dafne perguntou enquanto eu a empurrava para dentro de seu quarto e fechava a porta respirei fundo antes de começar a falar

–Dafne,tenho uma coisa pra você! Mais quando eu entregar você terá que me contar tudo. Entendeu?

–você esta me assustando Astoria! – ela afirmou se sentando em sua cama

–você entendeu, sim ou não? – perguntei impaciente

–sim..claro.. tudo bem,agora me conte logo o que aconteceu – eu tirei o pedaço de pergaminho que mantinha no bolso de traz do Short

–é pra você – falei estendendo a mão a fazendo pegar o papel e olhar pra mim confusa – não se esqueça... Vai ter que me contar tudo – falei tentando controlar a curiosidade quando a ela começara abrir mais não estava dando muito certo principalmente quando ela arregalou os olhos eles brilhavam. O que tinha ali?