–Vamos? - Draco perguntou enquanto se levantava e estendia a mão para que eu também levantasse

–Mais já? Nem compramos bebidas Alcoólicas trouxas e fomos presos – ele me encarou como eu se eu fosse louca – Eu só to brincando – eu disse rindo enquanto jogava minhas duas mão pra cima, como se me “rendesse”

–Astoria, você sabe que de você eu espero tudo.– ele disse enquanto eu pegava a sua mão, finalmente me levantando.

–É, eu sei! - eu disse divertida, levantando o rosto deixando os, ainda, fracos raios de sol baterem no mesmo.

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–Argh... isso é horrível – eu disse quando graças a Merlim sente que meus pés estavam no chão novamente, eu odiava aparatar.

–já estou acostumado – ele disse revirando os olhos

–que bom pra você – eu disse olhando atentamente pra minha casa, com a expressão confusa, tínhamos aparatado no Jardim, e não era costume de meus pais deixarem as luzes da sala acesas.

–O que foi? - a voz do loiro me tirou de meu “pequeno transe”

–Ham, nada... As luzes estavam acesas quando saímos? - perguntei sem conseguir me segurar, eu jurava que todos estavam dormindo.

–não reparei muito nisso – bemironia.o poderia culpa-lo por isso! - Te vejo depois – ele disse me fazendo encarara-lo

–se seus pais ficarem chateados ou brigarem com você pode dizer que a culpa foi minha – ele revirou os olhos e riu

–eu que deveria dizer isso não?

–Ai, que coisa mais machista Malfoy – eu disse dando mais uma de muitas tapas em seu braço naquela noite, aquilo já estava vriando um tipo de vicio – e nem venha me chamar de agressiva – eu disse quando vi que ele ia abrir a boca.

–eu não ia te chamar de agressiva – disse fingindo está ofendido

–Ah, claro que não – Ah, doce ironia.

–ta agora é serio, tenho que ir. - disse me dando um selinho rápido e se afastando pronto pra aparar.

–Só isso? - perguntei cruzando os braços

–Uhum... Agressiva! – ele disse abrindo um sorriso zombeteiro eu estava pronta pra ir até ele novamente,porém,antes que eu pudesse dar mas um passo ele aparatou, tudo que eu consegue ver antes disso acontecer foi o mesmo piscando.

Eu queria ter ficado com raiva dele por conta aquilo, apenas pra fazer birra, mais infelizmente eu não consegui.

Já estava subindo as poucas escadas que dava para soleira da porta de entrada a abrindo tentado fazer o minimo de barulho possível, mais foi em vão, e não pelo fato de eu não ter ficado quieta pois para minha surpresa a porta não rangeu, eu consegui não quebrar nem um vaso caro da minha mãe e controlei o barulho que meus sapatos faziam quando encontravam o chão. O problema mesmo foi quando vi toda a minha família reunida na sala ao lado de um garoto de cabelos cacheados em um tom de castanho, com os costumeiros óculos escuros, e aquele sorriso meigo que eu não via a tempos, mais que continuava sentindo falta.

Ignorei os olhares sobre mim quando notaram minha presença, inclusive o repreensivo de minha mãe , eu estava pouco ligando pra ela agora só corri em direção ao garotinho o abraçando com força escutando o riso baixo dele, como se soubesse quem era, e ele sabia, eu tinha certeza que sim, enquanto me abraçava de volta.

–você cresceu pirralho! - foi tudo que eu disse antes que aperta-lo mais contra mim.

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–Onde você estava? - eu revirei os olhos, finalmente soltando David que continuou agarrado a mim.

–Mamãe, não briga com a Asty – eu sorri pro garoto, meu irmão, que eu não via a quatro anos. Esse era um dos muitos motivos para que eu brigasse com a minha mãe e como já deu pra notar ele tinha nome: David Greengrass meu irmão caçula, poucos sabiam da existencia dessa criança,dessa criança extraordinária da minha opinião, eu o amava de mais, eu sempre fui mais ligada a ele do que a qualquer um, mais do que meu pai ou até mesmo Dafne. E era reciproco. O por que de quase ninguém saber da existencia do “pequeno Greengrass” ? Simples, David era uma criança especial. David não enxergava. Mais isso nunca o tornou menos criança, isso nunca o tornou menos meu irmão. Pra mim ele era o melhor e sempre seria.

–David, querido... - ela não pode terminar pois papai a interrompeu dizendo:

–Querida, talvez devêssemos deixar os dois conversarem a sós, Afinal devem estar querendo matar a saudade um do outro – eu sorri agradecida para meu pai, ele sabia que minha ligação com o pequeno era maior do que com qualquer outro integrante daquela família.

–Mais...

–vamos! – ele disse se levantando, e ela a contra gosto de levantou praticamente puxando Dafne, e antes de subirem as escadas cada um deu um beijo no topo da cabeça do garoto,como eu havia feito, ele sorria alegre dando boa noite a cada um. Ainda escutei Dafne resmungar algo como “ele não reagiu assim quando falei com ele” enquanto subia as ecadas, eu ri de seu ciúme, mais logo voltei a atenção ao garoto.

–eu estava morrendo de saudades de você – eu disse beijando o topo da sua cabeça sentindo seus cachinhos em meu rosto, Ele riu, eu adorava o som do riso dele – já tem quantos anos? 20? - ele riu alto, sabe aquela risada exagerada que só uma criança consegue dar?

–não sua boba, tenho 5. – ele disse orgulhosamente, estendendo a mão para onde eu estava mesmo sem poder me ver e já um pouco distante de mim, já que o mesmo havia se afastado para se aconchegar mais no sofá onde estávamos,mostrando a numeração de sua idade nos dedos, era incrível a pressão que seu outros sentidos tinham.

–não me leve a mal ok? - ele fez uma careta e eu ri passando uma das minhas mãos pelos seus cabelos – mais por que a mamãe e o papai lhe trouçaram da casa da tia Katherine agora? - perguntei sem conter minha curiosidade.

–talvez, mamãe tenha perdido a vergonha que sente por mim... - eu sente raiva, raiva da minha mãe por fazer ele pensar que ela sentia vergonha dele

–nunca mais diga isso! Você escutou David? Você não é uma vergonha pra nós, e muito menos pra mamãe.

–desculpe.. - ele disse com a voz estranha, como se tivesse prendendo o choro, eu suspirei enquanto levava minhas mão aos seus óculos os tirando dali, ele quando notou o que eu estava fazendo tratou logo de fechar os olhos, eu não fiquei zangada nem nada do tipo, apenas passei as mãos pelos mesmo fazendo com que ele os abrisse devagar.

–não tem do que se desculpar ok? - ele assentiu – agora vamos parar de falar disso, mais talvez eu saiba o que papai e mamãe querem com você – ele sorriu empolgado

–e o que é?

–eles querem apresentar você para a: Elite sorcières pur sang – eu disse pomposamente o fazendo rir novamente, eu também ri enquanto ele se deitava e colocava a cabeça em meu colo. Parecia cansado. (Elite bruxa de Sangues puros)

–sera agréable d'être enfin un vrai Greengrass.– ele disse, fazendo com que eu revirasse os olhos, era notavel que Davis era uma criança pressionada,ele parecia pensar que não se encaixava naquele família, O que não era o caso, eu parecia ser a única que não se encaixava ali (vai ser bom, finalmente ser um Greengrass de verdade)

–você sempre foi e sempre será um Greengrass e... Hey desde quando você fala tão fluentemente Francês ?

–tia Kathe me ensinou – ele disse bocejando – eu queria ter vindo a sua festa – disse sonolento

–eu também queria que você tivesse vindo – eu disse num fio de voz, notando que ele estava cochilando.

–Boa noite Asty – ele disse antes de fechar os olhos.

–boita noite David... É bom ter você de volta. - eu disse depositando mais uma beijo no mesmo, só que agora, em sua bochecha, já que sua cabeça estava de lado,encostei a cabeça no sofá mirando o teto,era surreal ter ele ali, dormindo no meu colo, mais não era ruim. Com certeza não era ruim! Meu irmão estava ali e era só o que importava.