Uma Nova Cavaleira escrita por bah_carli


Capítulo 2
Capítulo 2




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Chegamos no campo de treinamento e já tinha vários cavaleiros treinando. Será que esse povo não dorme. SÃO SEI DA MANHÃ!!!!! Preferia quando eu podia acordar mais tarde para treinar com o Sr. Kido. Sem que eu percebesse o meu mestre se afastou e fui em direção ao cavaleiro de aquário. Eu fiquei sem saber o que fazer, se ia atrás dele ou se esperava ele voltar. Por sorte logo avistei Ikki que estava parado conversando com um menino, provavelmente deve ser Shun e aproveitei para me aproximar.

-Oi Ikki.

-Oi. Stella esse é meu irmão Shun.

-Oi, eu me lembro de você. Você estava na casa de aquário aquele dia.

-Estava é um prazer conhecê-la, Stella.

-STELLA!!!

-Tenho que ir, meu mestre esta chamando.-Sai correndo, não queria deixar Milo mais nervoso ainda . Cheguei do seu lado e permaneci parada esperando ele dizer o que eu tinha que fazer. Só não esperava o que aconteceu. Sem mais nem menos Milo levou sua mão de encontro ao meu rosto deixando uma bela marca vermelha. Eu fiquei paralisada, ou melhor, em choque. Aos poucos fui voltando ao normal e a raiva só cresceu dentro de mim, porém eu tinha que me controlar.

O resto do dia foi normal, tirando o fato de que treinamos das seis da manha até a 10 da noite sem parar para descansar. No final do dia eu estava tão machucada, fraca e com tanta fome que eu não sabia se teria energia para subir as escadas até a casa de Escorpião. Parei no pé da escada cogitando seriamente pedir ajuda. Mas eu tinha certeza que era isso que ele queria, me ver rastejando aos seus pés. Eu não daria esse gostinho para ele. Levantei minha cabeça e coloquei uma mascara de indiferença. Subimos correndo e eu acompanhando seu ritmo sem fraquejar. Eu realmente rezo para que ele não queira que eu faça alguma coisa hoje, por que chegando ao templo eu não vou conseguir mexer um só músculo.

E mais tarde eu descobri que aquilo era só o começo. Conforme os dias iam se passando a situação só piorava. Já desmaiei algumas vezes nas escadas quando eu estava sozinha. Sem nunca, porém, demonstrar fraqueza na frente de Milo. Eu aproveitava os dias que ele ia a festas e os domingos para descansar o Maximo que eu pudesse para poder agüentar a semana. Se preciso passar por isso para ser cavaleira, posso dizer que não é para qualquer um mesmo. Tinha dias, obviamente quando Milo não estava, que eu chorava no meu quarto até adormecer, mas isso é uma coisa que eu não admito nem sob tortura. Se eu me encontrava com o Ikki? Muito raramente, ele entendia que eu não estava disposta para fazer qualquer coisa. Por nunca aparecer nas festas eu estava ficando com fama de anti-social, sendo que alguns já começavam a me comparar com Camus. Por falar nele.. Agora ele e Milo estão namorando, o que não é uma grande surpresa, uma vez que eles não se separavam. Você deve pensar que isso é bom pra mim, afinal, Milo iria dedicar algum tempo ao Camus e me esquecer um pouco, certo0? ERRADO! Agora se não bastasse o Milo me treinando incansavelmente, agora ele reveza com o Camus, ou seja, quando ele volta a me treinar já esta com as energias recarregadas. Como conseqüência os treinos acabavam mais tarde ainda. Mas nem tudo esta perdido, por que pelo menos o Camus me ajudava quando eu ficava muito machucada e se eu desmaiasse, ele me carregava até meu quarto. Só que eu implorava para ele nunca fazer aquilo na frente do Milo. Eu lutei muito para construir essa áurea de indiferença, e não vou deixar Milo me ver como uma pessoa frágil. O dia do teste para a armadura estava chegando e eu me sentia cada vez mais exausta. E mais uma vez Camus me salvou. Ele teria que partir em uma missão no Japão, mas ele sugeriu que Milo fosse no lugar dele, sem o mesmo saber. Por fim faltando uma semana para o teste eu consegui treinar menos e descansar para estar disposta. E o dia chegou!!

-Nervosa?

-Muito!!! E se eu não conseguir, Camus? Milo vai jogar na minha cara para sempre que eu sou uma fraca.

-Mais um motivo para você ir lá e mostrar para todos que você consegue.

-Contra quem eu vou ter que lutar?

-Contra aquele pestinha do pupilo do Shura. Nem ele consegue ser tão chato que nem o próprio mestre agüenta.

-Péssima hora para piadas.

-Me desculpe, só tenta se manter calma. Tenho que ir para la. Daqui a pouco é sua vez.

-Até mais.

Fica calma. Se os outros conseguiram você também consegue. Qual é? Até o idiota do Seiya conseguiu. Você é melhor que todos eles, não é melhor que todos eles juntos. E...

-Agora a luta pela armadura de Prata de Serpente.

-F*deu- sussurrei bem baixinho- é minha vez.

Posicionei-me na arena enquanto encarava o pivete. De longe eu consegui sentir um cosmo conhecido.
Merda, o Milo voltou. Pensei que ele iria ficar no Japão até semana que vem.

-Lutem!

D primeira ninguém mexeu um músculo, só ficamos analisando um ao outro. Eu conhecia esse rapaz, ele é muito impulsivo, eu não dou um minuto para ele fazer o primeiro movimento. Dito e feito. No momento que ele se adiantou para me atacar eu desviei e o derrubei no chão. É, talvez não seja tão difícil assim. Ele continuou com essas investidas sem sucesso e logo já estava cansado. Eu dei meia dúzia de golpes nele e ele caiu. Eu não sou de me gabar, mas meus golpes são realmente poderosos. Se não fossem eu não teria sobrevivido ao Milo de Escorpião. Ele tentou se levantar, mas eu acho que eu quebrei as pernas dele, o Aioria arrumar isso depois.

-Não acredito que fui derrotado por uma garota. -Ele falou quase sem forças. E eu não me dei ao trabalho de responder.

Somente sai da arena para liberar para a próxima luta, como não era de nenhum conhecido meu eu nem me preocupei em assistir. Mas só ver a cara da Deusa já me fez ganhar o dia. Eu não sabia se era raiva ou se era frustração, eu só sei que foi muito bom.

Eu estava indo encontrar meu mestre e Camus quando eu sinto meu braço sendo puxado. Era o Ikki.

-Então quer dizer que agora eu tenho que te chamar de Serpente.

-Eu digo o mesmo, Fênix.

-Você se saiu muito bem, digna de uma pessoa treinada pelo Escorpião.

-Obrigada, eu acho.

-Eh, eu... bom.. sabe...

-Fala Ikki!

-Agora que não estamos mais treinando tanto você não queria, sei la, sair comigo.

-Claro eu adoraria.

Dei um beijo na bochecha dele e continuei meu caminho até o meu mestre. E por incrível que pareça ele estavam sorrindo para mim. Depois de me dar parabéns e tudo mais. Fomos nos encontrar com os outros cavaleiro para comemorar. Seria a primeira festa que eu iria no santuário e também o começo da minha vida como cavaleira.


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