My Little Luck escrita por raquelsouza


Capítulo 14
All I Need


Notas iniciais do capítulo

Mas um capítulo o// k eu sei que demorei, mas é que eu estava sem NEM UMA ideia,D: mas graças a Bruna Adeska e a Thalia Grace (minhas amgs lindas que eu tanto amo) o capitulo até que saiu bonitinho >< k elas me deram uma ideia incrivel, é. KKKK beleza, nos vemos lá em baixo, ok? Ok U-U E o meu momento drama right now: 5 reviews no capitulo passado, como assim? DD: gente, cadê os meus leitores? ein ein ein??? ~le autora arrancando os cabelos~ k
Aproveitem o capitulo!



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Pov. Percy

Confesso que fiquei o dia inteiro rezando pela minha vida, e do jeito que Annabeth me olhava, sabia que eu estava morto.

– Percy, a gente vai treinar hoje, né? – Perguntou Luke sentando do meu lado.

– Treinar pra quê? –Perguntei confuso.

– As estaduais, você sabe, o jogo.

– Ah sim, claro, vamos treinar hoje sim.

Eu tinha esquecido completamente do jogo, isso não é normal. Eu sempre me lembro dos jogos.  Luke saiu do meu lado, e logo Annabeth me olhou de um jeito amistoso.

O sino bateu, sai rapidamente da sala, andei apresado até a quadra, quando cheguei, vi que alguns meninos já estavam treinando.

– Muito bem pessoal, é bom ver que vocês já estão aquecidos. – Eu disse jogando a minha bolsa em cima da arquibancada. – Hora de jogar.

Nico me lançou um olhar de aprovação, pegou a bola e jogou em minha direção.

– Manda a ver, capitão.

Segurei a bola e sorri. Comecei o jogo dando dribles em três garotos, vi Luke no final da quadra, ele era o nosso melhor armador, ele conseguia ser rápido, era forte em transições, tinha um bom passe e tinha uma habilidade incrível em ler defesas, joguei a bola pra Charles que saiu correndo driblando alguns garotos, logo ele jogou a boa pra Luke que marcou a nossa primeira cesta.

Pov. Annabeth

Assim que o sino bateu, vi que Percy saiu correndo da sala, eu estava achando tão engraçado ele ter medo de mim.

Comecei a rir na sala de aula, Rachel e Jully me olharam como se eu fosse louca.

– Que foi Annabeth, ta rindo de quê? – Perguntou Jully chegando perto de mim.

– Nada não. – Respondi.

– Ela ta rindo do coitado do Percy. – Disse Rachel indiferente.

Jully abriu um sorriso.

– Falando em Percy, que tal a gente da uma olhada no treino? – Ela se virou pra mim com um sorriso malicioso. – Quem sabe a Annabeth não tem sorte e vê ele sem camisa?

Eu posso ver o Percy sem camisa todo santo dia, pensei.

Eu mesma me surpreendi com tal pensamento. O quê?

– Boa ideia, Jully.

Rachel e Jully seguraram o meu pulso e me arrastaram até o corredor, e logo Thalia já esta nos acompanhando.

– Vocês vão ver o treino dos garotos? – Perguntou.

– Vamos! – Responderam Jully e Rachel.

Andamos até a quadra, onde eu pude ver Percy, Nico e mais um garoto loiro jogando muito bem, e tenho que confessar, Percy era um bom jogador.

– Uau, ele é bom. – Eu disse do nada.

Thalia me olhou por um tempo.

– Mas é claro que ele é bom, por isso que ele é o capitão do time, Annabeth.

Sorri constrangida.

____

O jogo já tinha terminado, e Percy estava ensopado de tanto suor, eles tinham jogado por uma hora mais ou menos.

– E aí, quem vai querer um abraço do Percy gostosão aqui? – Perguntou ele vindo em nossa direção.

– Se você me abraçar, você é um homem sem testículos. – Ameaçou Thalia.

– Você quer matar os meus futuros meninos? – Perguntou ele com uma falsa cara de dor.

Thalia revirou os olhos, pegou a sua bolsa e levantou.

– Eu vou embora dessa bodega, ta bom? Quem quiser falar comigo, nem tente, meu celular está descarregado.

Thalia saiu andando pra fora da quadra, e assim que ela sumiu de vista, eu disse:

– Aí se foi a minha carona.

– Eu posso te dar uma carona. – Disse Percy.

Olhei com ameaçadoramente pra ele, e vi o pobre coitado se encolher.

– Posso pedir pro Nico te deixar em casa. – Disse Jully.

– Ouvi meu nome por aí. – Disse Nico entrando sem camisa na quadra.

Jully mordeu os lábios, eu ri com da cara que ela estava fazendo. E tenho que admitir, o Nico era um cara muito sexy, santo Poseidon, que corpo era aquele?

– Eu estava dizendo que você poderia dar uma carona pra Annabeth.

Nico olhou para Percy, depois para mim, depois para Percy de novo.

– Tudo bem. – Ele sorriu e se aproximou de Jully, eles deram um selinho de ficaram sorrindo um para o outro. – E você, não pra casa?

– Não, eu tenho que ficar pra ajudar Rachel e Bianca a escolher as novas líderes de torcida.

– Ah, tudo bem então. – Ele disse dando outro selinho em Jully. – Vamos, Annabeth?

Pov. Piper

O sino bateu bem na hora que a professora ia me pedi para explicar sobre A Guerra de Troia.

– Salva pelo sino, senhorita Piper. – Disse a professora arrumando as suas coisas dentro da bolsa.

Os alunos foram jogando os livros e cadernos dentro de suas bolsa e se multando na porta pra sair, a professora saiu primeiro, depois aquele bandos de alunos desesperados saíram gritando pela porta.

Eu me levantei e vi Mark ajeitando as suas coisas lentamente, assim que ele avançou pra porta, eu bloqueei a saída.

– Posso passar? – Ele disse cabisbaixo.

– Não.

– Por quê?

– Você não vai sair daqui até me contar o seu segredo.

– Piper, por favor...

– Não. – Eu interrompi. – Mark, se é tão ruim assim, me conte, eu quero te ajudar.

Ele respirou fundo, pegou uma cadeira e se sentou.

– Mark. – Eu disse sentando-me em cima da mesa. – Eu quero muito te ajudar, sei que estamos estranhos desde quando a Annabeth se foi, mas eu sou sua amiga também, e eu estou disposta a te ajudar, seja qual for o seu problema.

Mark levantou os seus olhos, e era estranho agora olhar pra ele assim, porque todos sempre viam aquele Mark feliz, risonho, palhaço, e agora não, agora a maioria das pessoas tinham a imagem do Mark triste, cabisbaixo, distante de tudo, e às vezes galinha, cretino, aquele que não estava nem aí pra vida.

– Piper, lembra de quando o meu irmão foi preso pro tráfico de drogas?

Assenti.

– Depois disso, todos falavam que ele era um drogado, que era um traficante, mas a verdade é que ele não mexia com drogas. – Seus olhos ficaram marejados, ele abaixou a cabeça e continuou. – Era eu, sou eu quem mexe com drogas.

Arregalei os olhos, eu não acreditava no que o Mark estava falando, não, não era ele, não podia ser ele.

– Mark, isso é mentira né? – Eu disse desesperada.

– Eu queria que isso fosse mentira também, Piper.

Uma raiva me subiu, minha vontade era de gritar com ele, de dizer o quando ele era idiota. Mas não, eu me controlei o máximo possível.

– Mark, quando você começou a usar drogas? E porque o seu irmão foi preso? E porque você não me contou, ou contou pra Annie?

– Eu comecei a usar há dois meses, quando eu conheci uns caras em uma festa, eles me pareciam legais, me induziram a usar uma vez, me dizendo que era legal, eu aceitei, e achei a experiência o máximo, dai eu comecei a usar nos finais de semana, e quando eu percebi, eu já estava perdido, de vez em quando eu vendia uma pequena quantidade pra poder comprar mais... – O que era impossível aconteceu, poucas lágrimas caíram do rosto de Mark. – Mas alguém me denunciou, a polícia foi bater em casa, e a única pessoa que sabia disso era o meu irmão, ele não queria que eu fosse preso, então ele disse aos policiais que ele era o traficante, e foi preso. Eu ia contar pra você e pra Annabeth, mas isso é tão vergonhoso pra mim que eu decidir guardar esse segredo, eu tentei parar, passei uma semana sem usar, saí escondido pra ir visitar a Annabeth, mas quando voltei, minha vida estava pior do que antes, meus pais estavam em conflito, e eu não aguentei mais, e comecei a usar em dose maior. Naquele dia em que você me viu com a Lisa, eu estava absorto pelas drogas. – Ele parou de falar e me olhou.

Agora quem estava chorando era eu, eu podia negar tudo, dizer que ele estava mentindo, mas eu sabia que era verdade, e eu pude perceber a dor nas palavras, pude perceber o quanto ele queria sair dessa. Limpei as lágrimas e o olhei.

– Eu vou te tirar dessa. – Eu disse com firmeza.

– Como? A única maneira é me internar.

– Não importa! – Eu disse pegando as minhas coisas e levantando-me. – Eu vou te tirar, vou da um jeito, eu prometo.

Mark abriu um sorriso tristonho, ele se levantou e eu o abracei.

– Obrigado, Pipes. – Ele disse retribuindo o abraço.

Pov. Annabeth

 Devia ser umas 5 horas da tarde, e advinha o que eu estava fazendo? Lendo, é claro. E as pessoas tinham razão, aquele livro, Jogos Vorazes, era o máximo. Mas eu já estava com a bunda dormente, eu estava sentada no chão com a cabeça encostada na cama, a posição não era uma das melhores, mas não posso fazer nada, quando eu estou lendo, tenho manias horríveis de me sentar.

Eu levantei do chão, marquei a pagina do livro e andei até a sacada, respirei fundo uma vez e sorri, voltei pra dentro do quarto, peguei um casaco e desci, avisei a babá que ia da um volta pelo quarteirão e sai de casa, andei vagarosamente até uma sorveteria que tinha perto de lá, comprei um sorvete de morango e fui pra praça, sentei em um banco e fiquei olhando algumas crianças brincarem.

_____

O tempo tinha passado tão rápido que eu nem tinha percebido que já estava anoitecendo, me levantei e andei com um pouco mais de pressa pra casa, quando eu estava apenas seis casas perto da minha, o meu celular tocou, tirei-o do bolso e olhei na tela, o numero era desconhecido.

– Alô? – Eu disse.

– Oi Annabeth, querida. – Disse uma voz conhecida.

Revirei os olhos, será que eu não tinha paz até em San Francisco?

– O que você quer, Lisa?

– Ai, que grossa você! – Ela deu uma risadinha e depois suspirou. – Eu só queria saber como é que está sendo pra você aí em San Francisco, longe do Mark, e de seus... Amigos. – Ela disse a palavra “amigos” com tanto desgosto.

Fiquei calada, o que essa menina queria comigo?

– Annabeth, ainda está aí? – Ela disse com uma falsa voz de preocupação. – Ah, acho que você está ocupada, mas eu só queria dizer que o Mark não é seu, prova disso é que ontem a gente saiu, e adivinha? Ele me beijou! Ah, tadinha de você...

Desliguei o celular, eu não queria ouvir nem mais um “Pio” dessa menina, meus olhos ficaram marejados, e sai correndo pela rua, cheguei à frente de casa e entrei correndo, subi as escadas e entrei no meu quarto, as lágrimas estavam descendo agora, eu estava com tanta raiva e desgosto, não acredito que o Mark fizera isso. Fui pra sacada e me sentei, deixei as lágrimas rolarem pelo o meu rosto.

Pov. Percy

O dia tinha sido realmente cansativo, eu havia treinado o dia inteiro, estava tão exausto que se eu deitasse no meio de uma quadra, era capaz de dormi ali sem me preocupar com nada.

Finalmente consegui chegar em casa, entrei no meu quarto e fui direto pro banheiro, eu tinha que tomar um banho, eu estava com uma catinga que só Cristo sabia de onde tinha vindo. Tomei um banho um pouco demorado, peguei a toalha e me enxuguei, sai do banheiro e fui para o closet, peguei um short preto e o vesti, a noite estava agradável, então fiquei sem camisa, mas olhei pra sacada e vi uma garota loira encolhida soluçando, rapidamente eu peguei uma blusa sem manga e vesti, fui pra sacada e desci uma escada de emergências que tinha, parei no quintal da casa de Annabeth, peguei a escada e a posicionei na sacada de Annabeth, subi e fiquei olhando-a.

– O que você tem? – Perguntei.

Annabeth pareceu não perceber o barulho que eu tinha feito, pois tomou um belo susto.

– Desculpe, não queria te assustar. – Eu disse pulando a barra.

Respirei fundo, um cheiro de morango saiu do seu quarto, sorri e me sentei do seu lado.

– O que aconteceu, Annie? – Perguntei mais uma vez.

Ela não disse nada, apelas soluçou. Eu a abracei e deixei-a molhar a minha camisa com as suas lágrimas, eu tentava limpar algumas, mas eram tantas que viam que eu desistir.

– Quer falar sobre isso?

Ela levantou o olhar.

– E-eu... – Ela estava soluçando muito, não seria possível eu entender o que quer que ela fosse dizer.

– Tudo bem. – Eu disse acariciando o seu rosto. – Depois você me fala.

Ela esboçou um sorriso e encaixou a sua cabeça no eu ombro. Senti o cheiro de limão do seu cabelo, apoiei cuidadosamente a minha cabeça na sua, e logo percebi que Annabeth tinha dormido, a peguei no colo e levei pra dentro do seu quarto, coloquei Annabeth em sua cama, as marcas de lágrimas no seu rosto estavam evidentes, não tive tempo de reparar no quarto, porque fiquei admirando Annabeth dormi, era parecia um anjo, e involuntariamente acabei deitando ao seu lado, fiquei afagando o seu cabelo até que caísse na subconsciência. 


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Notas finais do capítulo

Ah, o segredo do Mark nem é tão importante né? KKKKKK ok ok, u_u KK eu queria ter um irmão desses do meu lado, olok u_u KK gente, é o seguinte, me mandem as suas ideias, mesmo que elas sejam as mais toscas, idiotas, ridiculas e leprosas, eu necessito delas, a minha fic também é feita por vocês, é. k me mandem reviews, eu estou necessitada DD:
beijos e até mais, cupcakes :*