In Love With The Hero escrita por Jungie


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Conheçam o motivo da minha outra fic atrasar por tanto tempo! Essa ideia não me deixou em paz e eu simplesmente tive que escrever isso. Espero que gostem tanto da história quanto da minha tentativa de fazer uma capa legal no Photoshop.



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Jessica Jung era nada mais do que uma estudante comum. Passava pela mesma rotina estressante que milhões de outros universitários, tentando sobreviver entre inúmeros trabalhos, seminários e lutando diariamente contra a necessidade de cochilar durante as aulas entediantes.


O “bônus”, porém, é que além de tudo isso Jessica ainda tinha de trabalhar meio período como garçonete em um misto de lanchonete e bar de segunda para ajudar a pagar seus estudos, graças à condição financeira não tão favorável de seus pais. Ela era compreensiva e sabia que eles dariam o mundo a ela e a sua irmã Krystal se pudessem, mas não conseguia evitar ter um grande ressentimento pela situação em que se encontravam. Jessica era, afinal, adepta da lei do menor esforço.


A filha mais velha dos Jung podia até ser realista demais e religiosa de menos, mas toda noite não deixava de rezar para que a situação da família se ajustasse o mais rapidamente possível; ou para que pelo menos encontrassem um bilhete premiado da loteria por aí.


Porque Jessica Jung e trabalho duro são duas coisas que não deveriam se misturar nunca.


– Annyeonghaseyo! – disse a Sra. Jung ao ver Jessica descendo as escadas.


– Bom dia pra você também, mãe – respondeu a jovem secamente em inglês. – Por que temos que falar em coreano?


– Por que não falar em coreano? – retrucou a mulher no mesmo tom.


– Nada contra, é só... estou mais acostumada a falar em inglês, sabe?


– Exatamente o meu ponto – a Sra. Jung deu um gole em sua xícara de café com leite. – Nós vamos voltar para Seul quando você terminar a faculdade, Jessica. Não pode se desacostumar com o coreano. Ou vai querer passar vergonha na frente dos seus conterrâneos?


– Que seja... – murmurou enquanto pegava uma maçã da cesta de frutas na mesa da cozinha.


– Sica! – Krystal desceu as escadas correndo com sua mochila verde fosforescente na mão. – Eu vou ficar até tarde fazendo um trabalho na casa de uma amiga, você pode me buscar lá depois?


– Não dá, Krys. Hoje é quarta, pego hora extra no bar – Jessica mordeu a maçã mais forte que o necessário. – Mas você sabe que seria inútil de qualquer jeito. Ainda se eu tivesse tempo livre, iria inventar algo só pra não precisar sair de casa.


– Jessica! Não fale assim com sua irmã!


– Tô brincando, mãe! – sorriu cinicamente. – Agora tenho que ir. Tchau mãe, tchau Krystal, saranghaeyo.


Jessica saiu pela porta da frente, o sarcasmo claro em sua voz. A Sra. Jung revirou os olhos e levou uma mão à testa.


– Krystal?


– Hm? – a Jung mais nova tentava fechar o zíper da mochila ao mesmo tempo em que amarrava o cadarço do tênis.


– Me faça um favor e nunca se torne igual a sua irmã?


Krystal apenas riu.


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– Jung! Está atrasada! – gritou o gerente mal encarado do Alex’s Dinner.


Jessica chegou extremamente estressada à lanchonete. Com a péssima nota que tirou em um dos trabalhos em grupo na faculdade estava à beira de reprovar em uma matéria, levou duas broncas por quase cair no sono no meio da aula, e Murphy ainda decidiu zombar de sua cara causando um acidente catastrófico em uma das principais avenidas da cidade, parando o trânsito por sabe-se lá quanto tempo.


A sua fúria era tanta que sequer pensaria duas vezes em desferir um tapa certeiro no rosto do funcionário que lhe olhava torto por ter tido de trabalhar uma hora a mais graças ao seu atraso. O que a impediu foi seu chefe praticamente lhe empurrando para o banheiro para arrumar seu uniforme (Jessica tentou vesti-lo ainda no carro, sem muito sucesso) e a sua breve reflexão de que o pobre coitado não tinha culpa nenhuma e, assim como ela, queria apenas o conforto e aconchego de seu lar.


Mas isso ainda não aliviava a vontade de esbofetear o primeiro que torrasse a sua paciência hoje.


– Jung, temos clientes pra atender! Chega de ficar vagabundeando aí no banheiro!


E ela estava se segurando ao máximo para esse primeiro não ser o seu chefe.


– Já vai, já vai! – Jessica calçou as meias e sapatos em tempo recorde, ajustando o rabo-de-cavalo e retocando a maquiagem antes de encarar a sua cota diária de gente estranha e bêbada. Respirou fundo para tentar se acalmar e enfim saiu do banheiro feminino.


– Eu descontaria esse atraso do seu salário, mas eu vi o acidente na TV. Como estou de bom humor, você só leva um puxão de orelha.


– Eu deveria agradecer ent... ai! – Jessica encolheu-se. Não imaginava que seu chefe fosse literalmente lhe dar um puxão de orelha. – Isso foi desnecessário, sabia?


– Sem mais reclamações, Jung. Vá trabalhar antes que eu mude de idéia e desconte o seu salário! – a intensidade da voz do gerente aumentava gradualmente, a um ponto em que ele praticamente gritava no ouvido de sua funcionária.


– Sim, senhor... – disse Jessica, com todo o cuidado para que sua raiva contida não transpareça em sua voz.


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Para aqueles que pensam que o estresse do trabalho de um garçom ou uma garçonete não se equipara ao de um médico ou advogado, Jessica certamente diria, por experiência própria, que estavam errados, muito errados.


O gerente noturno do Alex’s Dinner não considerou o seu atraso como uma hora a menos na carga horária, fazendo com que Jessica trabalhasse todas as cinco horas que lhe eram requeridas todas as quartas-feiras. E se já não bastasse ter uma hora de sono a menos esta noite, os clientes pareciam especialmente arruaceiros e mal educados naquele dia.


A cereja do bolo foi um cliente bêbado até demais que apertou o bumbum de Jessica e se recusou a soltar até ela lhe ceder uma garrafa de cerveja grátis; ela estaria traumatizada se já não tivesse se acostumado com as coisas absurdas que ocorriam de vez em quando naquele lugar (e seus conhecimentos básicos de Taekwondo também ajudaram).


Já eram dez da noite e Jessica só queria se encolher em um canto de sua cama e chorar de frustração até o sono finalmente lhe alcançar, mas ainda tinha de aguentar uma hora a mais naquele bar praticamente abandonado às moscas. Até hoje não sabia se era algo bom ou ruim pegar hora extra no dia mais fraco da semana – as más companhias diminuíam, mas as boas eram praticamente nulas.


Jessica então levantou a cabeça e começou a cantarolar a música pop genérica que soava baixinho nos alto falantes e já havia tocado mais três vezes em um intervalo de aproximadamente uma hora e quinze minutos, de acordo com seus cálculos. Olhou mais uma vez para o relógio em seu pulso; faltam apenas mais quarenta minutos, repetiu mentalmente.


A campainha na porta ecoou pelo local quase vazio, indicando a chegada de novos clientes. Clientes estes que pareciam bem peculiares: uma figura feminina de sobretudo marrom, boina preta e óculos escuros (“Por que alguém usaria óculos escuros à noite?”, perguntou-se Jessica) que vinha acompanhada de um garoto adolescente de cabelos castanhos vestindo jeans e uma camisa preta extremamente larga para o seu porte franzino e estatura baixa – extremamente baixa, já que ele era menor que a mulher ao seu lado e ela não parecia ser maior do que Jessica.


Jessica pegou dois dos cardápios sujos e amassados em cima do balcão e entregou-os para a estranha dupla. Ambos agradeceram quase ao mesmo tempo e a garçonete quase deixou escapar uma risada.


A voz do garoto era muito mais fina do que ela esperava.


E foi só quando prestou atenção em suas características faciais que Jessica percebeu que por trás das roupas largas e daquele corte estilo Justin Bieber encontrava-se uma garota. Ela então riu mentalmente de si mesma.


– Se me permitem dar uma opinião, eu sugiro o nosso hambúrguer clássico. Falo isso a risco de perder meu emprego se o gerente me ouvir, mas... – Jessica aproximou-se um pouco mais da mesa e diminuiu o volume de sua voz. – No meio de tanta porcaria que vendem aqui, esse hambúrguer vale a pena.


– Me vê um desses então! – disse a garota de cabelos curtos com um sotaque carregado.


– Eu só quero um café. Não muito forte, por favor – falou bem menos animadamente a mulher dos óculos escuros, agora sem os óculos e a boina. Seu inglês era um pouco mais fluente que o de sua acompanhante, mas não o suficiente para que Jessica não chegasse à conclusão de que estava lidando com legítimas turistas asiáticas.


– Certo, um Alex’s Burger e um café... mais alguma coisa, senhoritas?


– Uma Coca? – pediu a garota com o penteado de Bieber, sorrindo.


Jessica anotou o resto do pedido e observou a outra mulher por uma fração de segundo. Agora que havia tirado os óculos escuros, pôde perceber que suas feições eram na verdade bem infantis, e ela parecia até mesmo mais nova que a outra garota. Perguntou-se o que duas meninas que eram provavelmente menores de idade estariam fazendo em plena quarta-feira à noite naquele lugar tão escondido, que era freqüentado em sua maioria por alcoólatras e gente mal encarada.


Resolveu parar de analisar demais a situação; afinal de contas, um cliente era um cliente. Pediu licença e se retirou para voltar ao balcão e repassar o pedido ao cozinheiro.


– Tem certeza que é ela? – disse a garota de sobretudo em coreano.


– Aham – respondeu a outra na mesma língua, batucando levemente na mesa. – Por que você sempre duvida das minhas habilidades, Taeyeon?!


– Que drama! Você sabe que eu sempre confio no que você diz, Sunny. É só que ela parece tão... normal.


– Da última vez que eu chequei, nenhuma de nós parecia tão diferente das garotas comuns da nossa idade.


– Eu sei, eu sei... Acontece que quando eu encontrei cada uma pela primeira vez, eu senti algo diferente vindo delas, sabe? Como se elas fossem escolhidas pra algo, como se o destino quisesse que nos reuníssemos. Mas com ela eu não sinto nada mesmo.


– Talvez seja isso que a torne tão especial – Sunny riu baixinho. – Ela tá olhando pra cá desde que voltou pro balcão. Pensa que nós não percebemos.


– Natural, já que nós somos as únicas clientes além de um bêbado chorão que fica soluçando toda hora lá na frente e outro cara qualquer – Taeyeon suspirou. – Qual você disse que era o nome dela mesmo?


– Eu não disse. Minha visão não chegou a revelar tanto, mas eu vi o nome na plaquinha dela: Jessica Jung.


– Nome legal – Taeyeon puxou um papel do porta guardanapos e limpou alguns pingos de ketchup no canto da mesa. – A Tiffany vai ficar feliz por ter alguém pra conversar em inglês.


– Ela ainda sabe falar inglês?


– Deve saber, pratica quase todo dia quando estamos descansando. Ela diz que o idioma é a única coisa que ainda a conecta com os seus pais biológicos, por isso ela estuda até hoje.


– Eu sinceramente nunca entendi essa lógica da Fany, mas quem sou eu pra falar algo, né? – Sunny deu de ombros. – Olha, ela tá vindo com o seu café.


– Devo abordar ela agora? – perguntou Taeyeon com um olhar questionador.


– Claro que não! Ela nem trouxe o meu hambúrguer ainda! – protestou Sunny.


– Tá bom, sua esfomeada.


Jessica aproximou-se da mesa com uma xícara de café na bandeja e ambas calaram-se com a sua presença. Novamente pediu licença e botou a xícara com o pires na frente de Taeyeon.


– Kamsahamnida. – Taeyeon deixou escapar.


– Oh, vocês também falam coreano? – disse Jessica em sua língua nativa.


– Sim, somos de Seul – respondeu Sunny, sempre sorrindo.


– Que coincidência, eu também – Jessica soltou um risinho abafado. – Acho que seu hambúrguer já está pronto. Volto em um instante! – ela se dirigiu à cozinha do local.


– E não é que tiramos a sorte grande? – disse Sunny, acotovelando sua amiga de leve. – Fala inglês, coreano, parece ser legal... e ainda é bonita!


– O que ser bonita tem de vantagem? O que você tem contra as pessoas feias, Soonkyu?


– Não é vantagem, mas é um bônus... Talvez os caras maus se distraiam com a beleza dela ou algo assim, sei lá.


– Modéstia à parte, nós somos todas acima da média quando se trata de padrões de beleza e eu nunca presenciei alguma luta em que vencêssemos porque o inimigo se distraiu por sermos bonitas demais.


– Taeyeon, pára de botar defeitos na garota! Você nem conhece ela o suficiente! – Sunny revirou os olhos.


– Digo o mesmo. Como pode afirmar que ela é tudo isso se você nem a conhece? – Taeyeon arqueou as sobrancelhas.


Sunny bufou. Odiava quando não tinha argumentos para rebater a amiga.


– Sabe – Taeyeon continuou. – Esse é um dos seus defeitos, sempre tentar ver o que tem de melhor nas pessoas e se abrir demais. Tem muita gente mal-intencionada por aí. E inclusive já chegamos a dividir um teto com algumas delas, se é que já se esqueceu.


– Como esquecer? – suspirou. – Sabe, Taeyeon, talvez seja até bom eu ter esse defeito. Porque às vezes se torna tão difícil de ver o que há de melhor em você.


Taeyeon calou-se. Quis retrucar com um comentário ignorante, mas se segurou por não querer agitar os ânimos de Sunny e causar uma cena justamente quando tinham algo importante a fazer.


– Seu hambúrguer e sua Coca, senhorita! – Jessica chegou repentinamente, quebrando o clima tenso. Serviu Sunny e inclinou levemente a cabeça em resposta ao agradecimento de sua cliente, retirando-se logo em seguida.


Sunny abriu o hambúrguer e pegou o vidro de ketchup, desenhando uma carinha feliz na carne com o molho. Envolveu-o com um guardanapo para comê-lo, mas antes de dar a primeira mordida percebeu a cara emburrada de Taeyeon e franziu o cenho.


– Come logo, Sunny – disse Taeyeon em um tom irritado.


– Você não se magoou com o que eu disse, magoou?


– Claro que não! Você, mais do que ninguém, sabe que eu não me magôo facilmente.


– Hm, sei – Sunny não acreditou em Taeyeon. Tantos anos de convivência a tornaram quase transparente para a menor, que conseguia deduzir o que a amiga sentia só de olhar em seus olhos. – Peço desculpas, de qualquer jeito.


– Tá bom. – Desdenhou Taeyeon.


Sunny finalmente tirou um pedaço do hambúrguer e teve certeza que era a melhor coisa que havia provado em sua curta estadia nos Estados Unidos. Infelizmente não pôde degustá-lo devidamente por muito tempo, já que uma dor aguda e súbita invadiu sua cabeça, transformando suas expressões de prazer em caretas de dor. Taeyeon percebeu e logo a irritação em seu olhar deu lugar à preocupação.


Não demorou nem cinco segundos para que Sunny voltasse ao seu estado normal, engolindo o resto do hambúrguer que havia permanecido em sua boca. Disse apenas duas palavras antes de se enfiar embaixo da mesa:


– Taeyeon, abaixe-se.


Taeyeon obedeceu.


E logo que ela o fez, um barulho ensurdecedor de um tiro ecoou pelo lugar.


Sunny tapou os ouvidos com as mãos e o grito agudo de Jessica pôde ser ouvido do balcão. Taeyeon brevemente levantou a cabeça para ver a origem do tiro, escapando por pouco de uma bala que veio em sua direção. O homem solitário sentado em uma mesa ao longe não era apenas um cara qualquer, afinal.


– Sunny! Leve todos para a cozinha e não deixe ninguém sair!


A menor correu para o balcão em que Jessica estava, sua baixa estatura lhe permitindo desviar de tiros com mais facilidade. Mandou o cozinheiro e o gerente voltarem para dentro da cozinha e puxou Jessica para o mesmo local, trancando a porta. Antes de entrar procurou pelo bêbado, mas ele já não estava mais lá.


O cozinheiro tentava ligar para a polícia, mas tremia tanto que sequer conseguia apertar as três teclas necessárias. O gerente então tomou o celular de sua mão.


– Não! Não vai ser preciso ninguém para ajudar por enquanto – protestou Sunny. – Acreditem em mim, ela vai resolver tudo.


– Uma anã de um metro e meio vai conter um atirador maluco?! Não me faça rir, garota! – gritou o gerente, que também tremia descontroladamente.


– Olha, eu não quero esperar ele arrombar essa porta e matar todos nós. Chame o 911 agora! – Jessica apontou ferozmente para o seu chefe, que logo levou o celular à orelha.


911, qual a sua emer... – a voz da telefonista foi cortada. Sunny havia dado um tapa na mão do gerente e o celular foi lançado longe, se espatifando no chão e desmontando todo.


– VOCÊ TÁ MALUCA?! – o homem sacudiu Sunny com tanta força que a garota havia ficado tonta. Jessica se apavorava ainda mais com cada barulho de tiro que ouvia e o cozinheiro estava completamente encolhido em um canto, chorando de medo.


– Eu juro que não precisa se preocupar! Se ele arrombar aquela porta, eu mesma irei contê-lo!


Tanto o gerente quanto Jessica começaram a rir; tanto de medo quanto por não acreditarem que aquela garota poderia fazer algo contra sequer uma mosca. De repente os tiros cessaram. Silêncio.


– Ele matou a menina... e agora vai vir atrás de nós... – o gerente grandalhão estremeceu e escondeu-se atrás de Jessica.


Ouviram-se três batidas na porta. Sunny puxou da cintura um revólver que estava oculto pela sua camiseta grande e aproximou-se da porta. Destrancou-a e apontou a arma para quem quer que estivesse atrás dela.


Sunny não se surpreendeu de encontrar Taeyeon com um olhar frio e dois revólveres na mão.


– Jessica Jung. – A garçonete olhou para ela com os olhos arregalados de medo. – Precisamos tirar você daqui.


– D-do bar? – gaguejou Jessica.


– Não – Taeyeon guardou um dos revólveres na cintura. – Do país.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que pode parecer tudo meio confuso agora, mas as coisas serão explicadas ao decorrer da história. Juro.



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