Surprises Of Destiny escrita por Flavinha Cullen


Capítulo 8
Capítulo 7 - Settlement Of Accounts


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas do meu core *-* Mais um capítulo pra vcs!
Queria dedicar esse capítulo a três pessoas: primeiro a minha best babuina Amandah Cullen que me incentivou e encheu mto meu saco p/ escrever esse capítulo rsrsrs. Vlw best!. Segundo a Carol Miller, gnt quando eu vi recomendação simplesmente F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A dela eu fiquei tipo O.o. Obrigada pela recomendação, linda! Terceiro a evie-blackstar, a fofa que leu a fic rapidinho e comentou todooooos os capítulos. Obrigada linda!
Música do Capítulo: Depois - Marisa Monte
Link da Música: http://www.youtube.com/watch?v=_WlehPqiebQ
Boa Leitura!



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Fechei o chuveiro, me enxuguei, e pendurei a toalha em minha cintura, meu peito nu a mostra. Quando estava quase chegando a meu quarto, escutei a campainha soar. Fiquei surpreso, se não me engano era a primeira vez que escutava aquele som. Quem será? Será que é algum Cullen?. Eles foram caçar e deixaram um bilhete. Mas lá dizia que só chegariam na segunda e hoje era sábado. Além disso ele nunca tocavam a campainha antes de entrar. Estranho.

Fui atender, sem nem me preocupar em vestir algo. Deveria ser apenas o carteiro. Abri a porta e vi, com meu coração perdendo uma batida, a última pessoa que eu esperaria.


– Bella?!

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Depois de sonhar tantos anos,
De fazer tantos planos
De um futuro pra nós
Depois de tantos desenganos,
Nós nos abandonamos como tantos casais
Quero que você seja feliz

Hei de ser feliz também


– Edward – respondeu-me friamente. A única coisa que eu conseguia fazer era olha-la fixamente, não movendo um músculo sequer. Ela ignorou-me e entrou na casa, mas não pôde evitar que nossas peles dos braços roçassem, causando nossa famosa corrente elétrica. Passou por mim, e eu ainda continuava imóvel, meu corpo inteiro arrepiado. Só despertei de meu momento quando escutei o som de algo batendo contra o chão. Olhei para trás. Bella estava no chão, as mãos massageando os joelhos. Sorri.

– Mesmo depois de 6 anos, não deixa de ser desastrada! – Não resisti à piada. Ela olhou-me mortalmente. Ia ajuda-la a se levantar, mas quando quase encostei em seu corpo, ela interrompeu-me.

– Não encoste em mim! – pronunciou, asperamente. Seu tom de voz me enojou.

– Bella...

– Não, cala a boca! – ela gritou, agressiva – Quem vai falar alguma coisa aqui sou eu e... – ela parou subitamente. Percebi que seus olhos estavam fixos em meu abdômen, subindo para os músculos definidos de meu peito. Ela estava impressionada e desejosa, eu podia perceber. Quando pigarreei, percebeu o que fazia. Olhou-me e, ao ver minhas sobrancelhas erguidas, corou.

– Será que dá para você vestir algo?! – ela tentou parecer indignada, mas o que pareceu mesmo foi que implorava.

– Por que?

– Ora porque, porque... – ela parecia lutar para não gaguejar – Porque eu quero oras! Eu me dou ao respeito!

– É isso mesmo? Ou é minha nudez que a incomoda? – sugeri, exibindo um sorriso malicioso. Ela corou novamente, e bateu o pé contra o chão, irritada.


– Mas claro que não! Por mim pode até ficar nu, que mesmo assim não me incomodaria... – ela parou ao ver meu sorriso matreiro. Eu não sei o que estava dando em mim para querer provocar-lhe tanto, mas estava adorando ver suas bochechas coradas.

– Tem mesmo certeza que posso ficar nu? – falei lentamente, no tom mais sexy que consegui. Levei uma das mãos à barra da toalha, sorrindo sensualmente e dando um piscadinha para ela. Alcancei meu objetivo, ela ficou tão vermelha que fiquei com medo de estar tendo um AVC.

– Sim! Quer dizer, não! – não resisti, e gargalhei alto. Ela tinha a expressão confusa-constrangida mais hilária que já vi – Mas que droga! Vai logo vestir algo seu imbecil!

– Não, estou bem assim. Você não? – me sentei no sofá, deixando minhas pernas bem a vontades e botando as mãos atrás da cabeça. Ela me encarou séria, e fiquei com medo. Meu desejo de provocar-lhe evaporou rapidamente, como fumaça. Eu temia aquele olhar mais do que tudo. O olhar que transmitia toda a mágoa e raiva que nutria por mim. O olhar que dizia que eu era indesejado, que minha volta foi como uma tragédia em sua vida. Ela olhou-me com repugnância, como se seu maior desejo fosse me magoar, como se já não estivesse me magoando apenas com aquele olhar.

– Não Edward, eu não eu estou nada bem – respondeu-me friamente – Aliás eu me encontro assim desde sua volta.

– Bella...

– Nem gaste seu tempo. Eu não vim aqui para falar disso – ela olhou em meus olhos, logo juntando as sobrancelhas – Quem você pensa que eu sou, hein? Sua marionete? Seu brinquedinho que você brinca e depois joga fora?

– O quê? Bella do que você está falando? Eu nunca pensaria uma coisa dessas de você!

– Ah não? Você não pensaria mesmo Edward? Então me explica o fato de você me namorar, me jogar fora logo depois porque enjoou de mim, e, depois de 6 anos aparecer novamente, como se eu estivesse sempre a seu dispor e... – a interrompi antes que terminasse.

– Bella, o que você está falando?! Eu não te deixei porque enjoei de você!

– Ah não? NÃO FOI O QUE VOCÊ DISSE NAQUELA MALDITA FLORESTA! – ela já estava gritando, jogando toda sua raiva na minha cara. Aquilo estava doendo demais, não só pelas suas palavras, mas pela pessoa que ela demonstrava ser. Não era a Bella que eu conhecia. Estava longe de ser aquela garota doce, meiga, delicada... pelo contrário, estava amarga, fria, agressiva, o ódio estampado em seus olhos, onde, até hoje eu só havia visto amor e inocência. O pior disso tudo é que a culpa era toda minha. Eu sou um demônio mesmo, só faço mal as pessoas. Merecia muito mais que o inferno por ter corrompido minha menina daquela forma. Meu coração parecia que ia entrar em colapso a qualquer momento, e tudo que eu queria era que ele parasse, que eu morresse. A dor era tão forte, que a morte seria até bem-vinda. Mas não, eu merecia isso. Merecia sofrer. Merecia conviver com aquela dor a cada segundo dessa minha maldita vida.

– Bella, por favor me escuta!

– Escuto porra nenhuma! Quer que eu relembre suas palavras? “Você não é boa o suficiente para mim” – ela citou aquela frase desgraçada. Ela não era boa o suficiente para mim? Merecia ter a língua cortada por um dia ter pronunciado aquelas palavras. Lembro que no momento que falei aquilo, olhando diretamente nos olhos de Bella, desejei morrer da forma mais dolorosa possível, porque eu que não era bom o suficiente para ela. Eu que não merecia ter um pensamento sequer seu direcionado a mim!

– Bella eu fiz aquilo porque... porque...

– Por que o quê? Por que me amava? – ela explodiu em uma gargalhada estrondosa. Minha garganta se fechou, porque sua risada era complemente demoníaca contendo um sarcasmo amargo – Ah fala sério né Edward!

– MAS FOI EXATAMENTE POR ISSO BELLA! – gritei subitamente, sem pensar.

– O que? – ela falou, subitamente surpresa. Vi suas defesas caírem por um momento, revelando minimamente a Bella que eu tanto amava. Pela primeira vez naquela noite, ao olhar meus olhos, ela não transmitia ódio nem raiva, na verdade ela transmitia um misto de sentimentos. Surpresa. Angustia. Mágoa. Confusão. Desespero... Amor. O silêncio perdurou entre nós, e a única coisa que fazíamos era olhar nos olhos um do outro, como se ali enxergássemos tudo o que precisávamos. Não sei ela, mas eu... eu enxergava sua alma. Senti a atmosfera do ambiente mudar, e de repente tudo o que eu queria era esquecer de tudo. Dos medos, das angústias, das visões de Alice, da culpa que me consumia a cada momento. Queria encurtar a distância entre nós e tomar-lhe nos braços, selar nosso lábios, faze-la minha para sempre. Estávamos totalmente envoltos em nossa bolha. Eu já não escutava mais nada. A corrente elétrica era quase palpável entre nós, eu queria e precisava do seu corpo junto ao meu. Antes que eu me rendesse a esse desejo insano e intenso, Bella desviou os olhos, cortando nosso olhar. De repente, a bolha explodiu da mesma forma que havia surgido, e eu conseguia enxergar o mundo com um pouco mais de clareza e racionalidade. Bella olhou-me novamente, e vi que suas defesas começavam a se reconstruir, o que me desesperou, não queria que a aquela Bella agressiva retornasse.

– Eu te deixei Bella porque... porque... porque eu te amava, eu, eu nunca fui bom o suficiente pra você, Be-be-la e-eu... – eu falava as primeiras coisas que me vinham a cabeça. Mas já era tarde demais. Bella havia vestido sua armadura novamente. Tentei vasculhar qualquer outra coisa em minha mente para falar, mas Bella foi mais rápida.

– Pode parar por aí Edward! Eu não vou cair nesse seu joguinho! – ela apontava o dedo para mim – Se você me deixou foi por você! Não passe a culpa para mim! Seja homem pelo menos uma vez na sua vida! Pare de se fazer de vítima!

– Vítima?!

– É, vítima! Sempre fica se sentindo o coitadinho! Pensa que se me deixou, foi para me proteger... Assuma a sua culpa! Se você me deixou, foi uma escolha sua, não minha! Assuma a consequência de seus atos!

Depois de varar madrugada
Esperando por nada
De arrastar-me no chão
Em vão
Tu viraste-me as costas
Não me deu as respostas
Que eu preciso escutar
Quero que você seja melhor
Hei de ser melhor também


– Bella, por favor... Bella... – minha voz já saia tremida, tamanho desespero que sentia.

– Você só brinca comigo!

– Isso não é verdade!

– É claro que é verdade! Reveja os fatos! Você me deixa, passa 6 anos longe, e, quando eu estava conseguindo seguir com a minha vida, você volta! O pior de tudo é que você entra e sai da minha vida como fumaça, como se eu não tivesse a menor importância!

– Como assim?

– Ora, como assim Edward? Você faz a merda do teste e, logo depois, quando descobre que foi escalado para o elenco, você desisti do papel! – ela só podia estar muito transtornada mesmo. Falar palavrão não era algo comum para ela, pelo menos antigamente não era.

– Eu tive mais do que motivos pra desistir!

– Há, você teve? Então é como eu pensava mesmo – ela botou o dedo no nariz, seu tom de voz irônico – Eu sou apenas um objeto pra você. Por isso que você resolveu entrar e sair da minha vida, só pra me atormentar!

– Acontece que eu não sabia que era você, justamente você que iria interpretar a Elena Gilbert!

– Como você não sabia? Como você foi parar lá se...

– Alice! – a cortei – tudo isso é culpa da Alice!

– Alice? – ela olhou-me com incredulidade.

– Sim, a Alice! Ela armou tudo. Ela disse que viu você anunciando os testes para o Stefan em um teatro...

– O teatro New York?

– É esse mesmo. Enfim, nós estávamos lá e...

– PERAÍ! – ela gritou tão alto que até me assustei –VOCÊ ESTAVA LÁ?

– Sim. Só que no momento que você apareceu, eu estava no banheiro.

– Então foi lá que ela me viu... – Bella mais para si mesma do que para mim, como se as coisas estivesse se esclarecendo.

– O que?

– Agora eu entendo tudo... – ela olhou-me como se por um momento, quisesse esclarecer as coisas para mim – Alice me mandou uma carta, dizendo que em breve nos reencontraríamos. Agora eu entendo o que ela quis dizer.

– Pois é! Ela chegou aqui quicando igual uma metralhadora e disse que havia me inscrito em um teste. No começo eu fiquei confuso, porque ela queria tanto que eu fizesse esse teste? Claro que agora eu descobri suas intenções.

– E onde ela está agora?

– Não sei, ela não me disse nada. Apenas fugiu.

– Fugiu? – ela franziu o cenho, confusa.

– Longa história.

– Ok, mas mesmo não sendo sua culpa você ter voltado, você ainda saiu da série!

– Eu vou sair da série Bella! É o certo a fazer...

– NÃO, NÃO É O CERTO! – ela ficou irada – Mas que droga Edward! Eu já te disse, isso é escolha sua...

– Mas Bella!

– Mas Bella nada! Eu exijo que você continue! Você não vai fugir como se eu fosse uma cobra venenosa! Já fez um estrago na minha vida mesmo...

– Estrago?

– Sim.

– Eu sou um estrago pra você? – um nó se formou em minha garganta.

– Você é pior do que isso – ela olhou-me maldosamente – você é uma tragédia – aquilo acertou-me como uma navalha diretamente no coração. A mulher da minha vida pensava aquilo de mim. Não resisti, as lágrimas começaram a descer por meu rosto, mas logo depois eu já estava num choro desesperador, os soluços invadindo minha garganta incansavelmente. Senti uma mão pequenina e quente sobre meu ombro.

– Não Edward, não, não chora... – Bella tentava me reconfortar – me desculpa não chora... não chora... PERAÍ! – Bella arrancou a mão de meu ombro –VOCÊ ESTÁ CHORANDO?! MAS, MAS CO-O-MO? VOCÊ É UM VAMPIRO.

– Não eu não sou um vampiro Bella – ela ainda não havia percebido?

– O QUE?

– Isso mesmo. Achei que você já tivesse percebido...

– Percebido? Percebido o que?

– Que agora eu sou humano.

– HUMANO?!


Bella POV

HUMANO?! COMO ASSIM HUMANO?! EDWARD SÓ PODE ESTAR FICANDO MALUCO!

– Você está ficando louco?!

– Não, não estou – ele falou mais calmo do que eu gostaria.

– Não, eu não posso acreditar... Você tá tirando com a minha cara! – era muita loucura pra minha cabeça!

– Não Bella eu não estou tirando com a sua cara. Eu realmente voltei a ser humano. Olha pro meu rosto. Olha pros meus olhos verdes – Institivamente fiz o que ele pediu. Mas, não segurei o olhar por muito tempo, olhar em seus olhos era uma péssima ideia.

– Mas... mas como...

– Eu te explico. Senta aí – ele sentou no sofá e apontou uma espécie se puff.

– Não, estou bem de pé – tentei ser o mais fria possível. Eu não ia dar o braço a torcer. Ele deu de ombros.

– Ok, você que sabe – pra minha surpresa ele não insistiu – vou te contar a história. Eu estava em uma antiga casa dos Cullen. Enquanto estava no jardim, eu sentia uma dor enorme... bem a dor da... a dor da su-a-a a-u-sen-cia – ele gaguejou nessa parte – porem, com o tempo essa dor foi se intensificando. Ultrapassou as barreiras psicológicas. Era a mesma dor de quando eu estava me transformando – arregalei os olhos – foi então que escutei uma voz. Achei que estava louco, mas que novidade há nisso? – ele riu sarcasticamente – essa voz me disse que eu estava sendo vítima de uma lenda.

– Lenda?

– É, lenda. Foi uma lenda criada por uma vampira em Londres, o nome dela era Elena. Ela, assim como eu, se apaixonou perdidamente por um humano – ele olhos em meus olhos, mas eu desviei o olhar rapidamente – o problema era que o sangue dele tinha a mesma tentação para ela que o seu tem para mim. Um dia, enquanto tentavam fazer amor, ela não resistiu e o mordeu, o que a levou ao suicídio. Mas, antes disso, ela criou essa lenda.

– Mas o que isso tem a ver com você virar humano?

– Como o que tem a ver Bells? – amaldiçoei-me por dentro por ter gostado do jeito que sua voz soou ao pronunciar meu apelido – a lenda dizia que todo vampiro que se apaixonasse por um humano, assim como ela, voltaria a ser humano, para assim não ser mais tentando pelo sangue da pessoa amada.

– Que louco... – meu Deus, será que não há nada de normal nesse mundo?

– Eu sei.

– Estranho...

– O que?

– O nome da vampira da lenda era Elena... como Elena Gilbert...

– Da série?

– É.

– Deve ser apenas coincidência.

– É, deve ser isso – passado o efeito da incredulidade, algo me veio a tona. Se Edward virou humano, porque diabos não me procurou?. A resposta estava bem na minha frente. Mas eu sou muito idiota mesmo! – VOCÊ É UM MENTIROSO!

– O quê? – ele deu um pulo, tamanho sustou que tomou.

– É ISSO QUE VOCÊ OUVIU! VOCÊ É UM MENTIROSO! SE ME AMA TANTO COMO DIZ, PORQUE DIABOS NÃO ME PROCUROU, SE NÃO PODERIA MAIS ME MACHUCAR?!

– Bella, calma, eu posso explicar...

– Você sempre pode explicar né Edward?!

– Foi por causa das visões da Alice!

– Visões?

– Sim, visões!

– Que visões?

– Ela disse que mesmo eu virando humano, ainda via nosso futuro como vampiros!

– Há, mas tinha que ser!

– Tinha que ser o que?

– Você querendo mandar na minha vida como sempre!

– Bella...

– Nada de Bella, Edward! Eu odeio isso, será que você não entende?! – eu já sentia as lágrimas se acumulando em meus olhos. Mas não, eu não iria derramar uma única lágrima por ele. Pelo menos não em sua frente.

– Não entendo o que?!

– Eu odeio você! Eu odeio você querendo controlar a minha vida!

– Bella... por favor... por favor me perdoa! – ele já estava com lágrimas nos olhos novamente. Aquilo só me deu mais raiva. A certeza de que ele poderia ter vindo atrás de mim, mas não veio. A certeza de que ele era humano.

– Não, eu não perdoo!

– Bella, por favor... por favor – ele se jogou no chão, e abraçou minha cintura de joelhos.

– Me larga Edward... Me larga! – o empurrei e ele foi ao chão, me olhando ainda suplicante.

– Olha aqui Edward – apontei o dedo em sua direção – se você tivesse me procurado enquanto eu ainda tinha 18 anos eu poderia ter te perdoado, mas sabe por que? Porque eu era uma idiota, uma tola que estava sempre a seu dispor. Mas eu não sou mais assim! Eu mudei! Você não vai mais brincar comigo! Esqueça que eu existo! – sai correndo para a porta de entrada, não aguentaria ficar mais nem um segundo ali.

Nós dois
Já tivemos momentos
Mas passou nosso tempo
Não podemos negar
Foi bom
Nós fizemos histórias
Pra ficar na memória
E nos acompanhar
Quero que você viva sem mim
Eu vou conseguir também

– Bella, espera, Bella! – ouvi ele gritar por mim, mas o ignorei. Meu corpo inteiro tremia e eu já havia me entregue as lágrimas. Entrei no carro rapidamente. Assim que bati a porta o vi na entrada de carros. Dei a partida e sai cantando pneu. Ele tentou correr atrás de mim, mas não conseguiu por muito tempo. Não aguentei e parei o carro mais a frente, sentia que se dirigisse naquele estado, sofreria um grave acidente. Quem Edward achava que eu era? Ele virou humano, mas mesmo assim não me procurou... Vive dizendo que me ama, mas não me ama porra nenhuma! Eu estou farta disso... Eu estou farta de sofrer por Edward, por alguém que não merece! Olhei o relógio. Mas que droga! 13:30. Eu fiquei mais tempo que o previsto na casa de Edward. Preciso correr para o set! Dirigi o mais velozmente possível e cheguei lá em 10 minutos. Entrei no set as pressas e ignorei todos que me cumprimentaram, isso já estava virando um hábito. Entrei na sala e encontrei Catherine com uma expressão nada boa.

– Oi Catherine, desculpe o atraso...

– Sem problemas querida.

– O que foi?

– Problemas.

– Com o que?

– Me ligaram dizendo que Candice Accola sofreu um acidente.

– Sério?

– Muito sério.

– Ela sobreviveu? – Catherine balançou a cabeça negativamente.

– Que horror!

– Eu nem a conhecia direito.

– Mas não era ela que iria interpretar Caroline Forbes na série?

– Sim, e esse é o problema. Vou ter que arranjar uma nova Caroline as pressas. Já não bastava ficar sem o Stefan, agora vamos ter que ficar até sem uma Caroline?

– Catherine não fique assim, você pode contar comigo, tudo vai certo e... – fui interrompida pela porta batendo fortemente contra a parede.

– Edward?!

– Resolvi participar da série.

Depois de aceitarmos os fatos
Vou trocar seus retratos pelos de um outro alguém
Meu bem
Vamos ter liberdade
Para amar à vontade
Sem trair mais ninguém
Quero que você seja feliz
Hei de ser feliz também
Depois


























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Notas finais do capítulo

Meu povo que banner é esse? Tipo eu amei ele *-* Obrigada Perfect Desinger!
E aí gostaram? Eu sei que esse capítulo foi meio over, mas ele era preciso, a conversa dos dois era essencial. A Bella vai ser difícil gente, não é fácil perdoar o que o Ed fez. Vcs vão ter uma baita surpresa daqui alguns capítulos. Quem vcs acham que ficará no lugar de Candice Accola? Aceitando palpites kkk
Agradecimento especial: bellacullen2, kiki_cullen_va, Bryda18,evie-blackstar, Amandah Cullen, Carol Miller PDs.
Deixem reviews *-*
Até o próximo capítulo ;DD