Amor Entre Trevas escrita por Thatag33


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

ei pessoas.
me desculpe a demora.
eu fiquei sem consegui escrever nada nesses dias, e hoje
quando eu pego vem um monte de coisas e eu quase nao consigo
fechar o capitulo.
AAAAAAte la em beixo.



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Estávamos eu e Dimitri andando pela academia, ele me mostrava cada detalhe e contava sobre tudo que já tinha feito ali. Nos estávamos perto do prédio fundamental, ele me levou para  a parte onde tinha mais arvores, apontou uma arvore onde tinha um desenho, um coração com um D e um S.

Eu observei aquilo e me virei para ele.

“ O que você tem a dizer em sua defesa?”

“ Eu tinha 10 anos.” Resposta inteligente.

“ S de?”

“ Sara.”

eu fiquei um tempo o encarando e ele esperando que eu falasse alguma coisa, se eu não o conhecesse diria que estava um pouco temeroso, eu não intendi porque. Eu não sou tão ruim assim, ele era uma criança. Criança. É meio difícil de acreditar, Dimitri com 10 anos, entalhando isso em uma arvore com sua namorada Sara. Eu apenas sorri.

“ O que é?” ele estava me encarrando agora.

“ Nada Camarada, eu só não consigo te imaginar com 10 anos escrevendo isso. É claro que você já foi criança, mas eu não via assim, e hoje você me mostrando tudo isso, parece real pra mim.”  A expressão no seu rosto era indecifrável, ele abril a boca pra falar alguma coisa mas logo a fechou, ele me puxou pela cintura e colou meu corpo ao seu.

“ Seu jeito de me ver é absurdo sabia?” um pequeno sorriso escapou no canto de sua boca, sua mão foi para mim nuca e enlaçou em meu cabelo, a outra pairava na minha cintura. Ele puxou meu rosto de encontro ao seu lentamente, seus lábios rosaram o meu em um leve beijo. Cansada de ser provocada eu o beijei, o carinho ali transmitido era palpável, era tao bom poder estar tão perto. A falta de ar nos fez afastarmos.

“ Vai me apresentar a Sara?”

“ é claro que não.” Porque tão serio?

“ Por que? Eu quero saber quem foi o primeiro a tocar seu coração.” Ele me deu um selinho antes de responder.

“ Você foi a primeira a tocar meu coração, a primeira a telo por completo, e eu não sei onde ela esta, com alguma família eu suponho.”

“ Tudo bem, nos podemos ir a biblioteca?” ele fez uma careta.

“ Tem certeza? Você nunca gostou muito de ler.” eu realmente nunca gostei de ler mas era preciso.

“ Tenho que saber mais sobre a tal guerra. e pensei que você fosse me ajudar nisso.”

“ Tudo bem, eu vou a biblioteca com você, mas mais tarde você vai em um lugar comigo.” Isso despertou minha curiosidade.

“ Que lugar seria esse camarada?” ele sorriu de lado como se tivesse o maior segredo do mundo, e não estava disposto a me contar agora.

“ Um lugar por ai Rose.”

“ Você poderia ser mais vago ?”

“ Na verdade sim.”  Eu não ia responder.

“ Vamos. Temos muito trabalho a fazer, nos vamos ter que voltar outra vez na Russia, mas em férias, ou talvez nos podemos ir a um lugar mais quente o que você acha? O Brasil parece legal.”

Eu já estava tendo uma hemorragia de palavras na minha cabeça. Eu e Dimitri estava já a umas 3 horas naquela biblioteca e não consegui nada, nada que realmente me ajudasse. Só tinha fatos banais, ou coisas que eu já sabia, eu estava ficando estressada.

“ Estou com fome.” Reclamei jogando um livro super velho e bolorento em cima da mesa. Dimitri me olhou e fez o mesmo.

“ Que tal uma pausa? Nos almoçamos e vamos fazer alguma outra coisa. Se você quiser continuar com isso agente volta.” Já eram quase o meio da noite do mundo humano.

“ Tudo bem, vamos logo que eu estou faminta.” Eu me levantei rapidinho e puxei ele junto. O tempo hoje estava melhor,  não que estivesse calor, só estava melhor. Dimitri estava me levando em direção aos portões eu estranhei isso.

“ Hei camarada a comida fica pra la.” Eu apontei para direção oposta, ele sorriu.

“ Eu pensei que você estivesse curiosa para conhecer um certo lugar.”

“ Vai me contar aonde a gente vai?”

“ Não sei. Você quer realmente saber?” ele só pode estar louco.

“ É claro que eu quero saber.”

“ Então eu não vou contar.” Eu rosnei, e ele riu da minha cara. O que esta acontecendo com esse cara hoje. Nos já estávamos no estacionamento, nos encaminhamos rapidamente para o carro, ele abriu a porta pra mim, eu dei de ombros e entrei, ele estava se divertindo com minhas caretas. Ele sentou no banco do motorista e deu a partida.

“ Quanto tempo?”  

“ Uns 10 minutos acho.”

“ O que vamos encontrar lá?” ele negou. “ Fala logo.”

“ Pessoas.”

“ Humanos?”

“ Talvez.” Eu me afundei no banco, ele tirou os olhos da estrada por um segundo pra olhar pra mim. “ deixa de ser curiosa, você vai gostar.” Eu olhei pra janela o ignorando. A paisagem era de uma estrada, apenas com uma vegetação fechada, era bonito. Alguma tempo depois ele estava encostando o carro.

Era um  bar, grande e monstruoso bar, a estrutura era de madeira negra, janelas com vidros escuros, a porta de entrada era de metal, acho que prata com uns desenhos desconhecidos por mim, mais era lindo de um jeito rustico, mas belo.

“Você gostou?” ele abraçou minha cintura, e me conduziu pra dentro.

“ É lindo.” O lugar por dentro era igualmente belo, e o mais interessante é que era frequentado por Dharpir e Moroi. Havia mesas por todas as partes, um polco a leste, mesa de sinuca e outros atrativos. Fomos em direção ao bar.

O barman se aproximou com um sorriso simpático, quando reconheceu quem era, com um comprimento caloroso começou uma conversa animada com Dimitri.

“ Wagner, esta Rose, Rose este é um velho e grande amigo.”

“ Prazer em conhece-la adorável Rose.” Eu sorri para o russo de sotaque carregado.

“ Bom conhece-lo.” Ele sorriu e se voltou para Dimitri.

“ Onde conseguiu tamanha beleza ela a para acompanha-lo?” Dimitri sorriu pra ele e se virou pra mim.

“ Eu a tirei de uma encrenca, agora ela é minha prometida e minha companheira de trabalho que me da trabalho.” Seu sorriso era de admiração.

“ Mas você gosta camarada.” Ele só concordou. O tal de Wagner sorriu.

“ Você esta ferrado amigo.” Ele bateu no ombro de Dimitri, que concordou e sorriu. “ Entao o que vão querer?”

“ Algo forte?” respondi.

“ Uma Coca e o combinado pra mim.” Ele me ignorou.

“ Se ela estiver batizada estou dentro.” Me ajeitei melhor na cadeira.

“ Nem pensar.” Ele negou logo.

“ Vamos fazer assim. Se você bebe eu bebo. Direitos iguais.”

“ Duas Cocas.” Eu olhei incrédula.

“ Você realmente não vai beber por minha causa?”

“ Alguém tem que dirigir, não é?” eu dei de ombros.

Eu peguei minha bebida e me virei de frente para o resto do recinto e fiquei a observar as pessoas. Você já teve a sensação de ser observada? Bom eu estou tendo agora. Passei meus olhos minuciosamente pelo lugar, ate parar em um homem moreno a minha direita, ele me encarava. Seu olhar fixo não desviou quando o olhei, me virei de novo para o bar.

“ Dimitri, 8 Horas, de casaco verde.” A postura de Dimitri logo mudou ele se virou e observou por cima da minha cabeça.

“ Não tem ninguém la Rose.” Eu me virei pra ver, e o cara não estava mais la. Eu achei muito estranho.

“ Esquece então.” Eu me virei para meu sanduiche que tinha acabado de chegar.

“ Esta tudo bem?” eu concordei. Ficamos um tempo em silencio. Eu queria fazer alguma coisa, ate que tive uma ideia.

“ Sabe jogar?” eu perguntei apontando para mesa de sinuca que tinha uma pessoa jogando.

“ Sei. Quer jogar?”

“ Vai me ensinar a jogar?” ele sorriu.

“ Claro. tem outras coisas que tenho que te ensinar também. Mas acho que vou ter que esperar ate estarmos a sons.” Essa parte foi dita no meu ouvido, com um timbre extremamente provocante, eu nem preciso dizer que me arrepiei não é?

Como em qualquer outra coisa Dimitri era um excelente professor. Eu aprendi rapidinho. Tudo estava indo bem, ate que ouso algo extremamente desagradável. Karen.

“ Olá Dimitri, não esperava te ver por aqui.” Deus me de paciência. O que esse ser esta fazendo aqui, e ainda dirigindo a palavra a ELE? Nego quer morrer só pode.

“ Bom ele veio me apresentar o lugar. Já que não esperava, pode dar meia volta e fingir que não nos viu. Ate mais.”  Eu peguei o braço dele e virei pra o outro estremo da mesa. Ela segurou o ombro dele.

“ Dinka pode falar com você um segundo?” Cara eu não sei o por que mas não confio nesse ser, e não tem nada a ver com ciúme.

“ Hum. Dimitri estou com sede, pega algo pra mim beber, ai você fala com ela.” Ele se virou pra mim meio desconfiado. “ Vai agora.” Eu sussurrei pra ele. Com a cara fechada e desconfiado ele foi.

“ Diz o que você quer?” eu a encarei, e usei minha cara de mafiosa que Daniel estava me ensinando. Ele me explicou mais ou menos o que nosso querido pai faz, mas não vem ao caso agora. Voltei minha atenção para a vadia a minha frente.

“ Só quero Conversar com meu querido e gostoso Dinka.” Isso não me afetou. Eu sabia o que ELE queria e tinha, só me fez perder a paciência com ela, eu tinha a sensação de que não era só isso, e eu aprendi a confiar em meus extintos.

“ O que você quer, e se não quiser perder a cabeça é melhor falar.”

“ Só faço o que me mandão Rose, só tenho que atrasar você. E se fosse você não tentaria nada se não quiser machucar seu lindo camarada. Não estou sozinha.” Ela saiu em direção ao banheiro e eu tive a sensação que eu estava ferrada. Procurei por Dimitri e ele estava conversando com alguns Dharpir. Eu fui ao bar procurar por informações. Chamei o Wagner que me pareceu muito legal, e era amigo de Dimitri o que achei ser de confiança. Quando ele se aproximava uma náusea forte passou por mim e eu fiquei tensa, o sorriso que ele exibia se dissipou com minha mudança repentina.

“ O que houve Rose?”

“ Diz pra mim que ele lugar tem Wardes.” Eu pedi.

“ Tem Rose, por quê?” ele estava preocupado.

“ Strigois, lá fora.”

“ Não se preocupe, já vai amanhecer Rose, e eles não podem entrar aqui.”

“ Tudo bem. Você sabe quem é Abe Mazur?” seu sorriso mais uma vez sumiu.

“ Sei Rose. Sei quem você é. ”

“ Sabe?” ele assentiu. “ Pode me dizer se tem algum guardião dele aqui?”

“ Tem Rose, seu irmão mandou que todos que trabalham para família Mazur ficar atentos em você e no Dimitri.” Eu processei por uns segundos e soube o que tinha que fazer.

“ Escuta eu preciso de uma guardiã e dois guardiões.” Ele acenou e saiu, eu fui atrás do Dimitri. Ao me ver se aproximando se despediu dos rapazes e veio ate mim.

“ O que Houve? Diz pra mim que você não bateu nela.”

“ Não Dimitri, não bati, mas vou bater vem comigo.” Voltei ao bar onde estavam Wagner e mais três guardiões, todos eles me cumprimentaram. “ Srta. Mazur. Sr. Belikov.”

“ Wagner tem algum lugar reservado aqui?”

“ Tem, nos fundos do bar. Uma sala.”

“ Ótimo, Vão para lá vocês dois e você também camarada, sem discussão não temos tempo agora. Vocês dois vem comigo.

Eu fui em direção aos banheiros. Entramos e lá estava a Vakaren, no telefone. Eu fiz sinal que era para ouvir o que ela dizia.

“ Essa Garota é louca.” Ela escutou o que a outra pessoa tinha falado e pela cara dela e o zumbido do telefone ele estava zangado.

“ Tudo bem eu levo, mais não vai ser fácil, agora tem muito segurança em volta.” Ela ouviu de novo.

“ Não da para eles entrarem aqui. Tem Wardes.” Ela estava falando dos Strigois. Que puta.

“ Tudo bem Nathan.” Pera Nathan. Ta de brincadeira.

Sua voz mudou para aquele tom enjoado.

“ Ate mais meu imortal Lindo.” Era o Nathan mesmo. É hoje que essa vaca morre. Sai de onde estava atrás da parede do espelho e fui pra frente dela.

“ Você tem muito a explicar.” Seu olhar de surpresa foi substituído por um de dor quando meu punho fez contado com sua cabeça. Ela caiu no chão. E bateu a cabeça levemente, nada que a matasse. Que pena.

“ Levem-na. Essa vadia tem muito o que falar.”


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Notas finais do capítulo

AWE
gostaram?
eu achei legal.
mereço reviews?
muitos e muitos reviews?
eu tenho me divertindo lendo o que voces mandam.
vou responder todos. prometo.
e voces leitores invisíveis.
quero saber que vocês existam vai.
beijinhos ate a próxima com muitos surpresas.
quem ta comigo contra a Vakaren?



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