You Are All Your Hate escrita por CarolynNinne


Capítulo 6
They're cool, you're just another drama queen!


Notas iniciais do capítulo

Finalmente um cap. novo!
Espero que gostem!
Banda sonora :
Rebel Yell - primeiro a cover dos Black Veil Brides e depois a do Dope.



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Voltei para o show muito mais… leve? Parecia que me tinham tirado um peso de cima dos ombros, era como se eu agora pudesse respirar novamente!

Susan estava (continuava) a babar para cima da banda enquanto eles acabavam a última música do show. O vocalista tinha perdido a t-shirt que agora eram pedaços de tecidos no meio da multidão. Fãns loucas, hein? Voltei para o pé de Susan. Ela olhou para mim e eu sorri-lhe.

– Thak you! – gritou o vacalista e a banda saiu do palco.

– A banda foi o máximo, Sam! Nem te passa quantas vezes é que o Andy e o Jake olharam para aqui!

– Susan, acalma-te okay?

– Merda! Nós agora temos que ir trabalhar!

– Ai temos? – perguntei com cara de troll. Ela riu.

– Não te lembras? Tipo, a Sally tá com uma pedrada do caralhinho!!

– Pois é merda! Não pode ir fazer o turno dela. Porra!

– É fudido, eu sei!

– Mau, vamos lá mas é trabalhar antes que…

– Oh my god, Sam! Olha para eles a virem para aqui! – sussurrou histéricamente Susan apontando para eles. Rolei os olhos. Que gaja mais histérica, hung?

– Não queres dar mais nas vistas, pois não Susy?

– Susy?

– Sim, Susy. Habitua-te!

– Olá meninas. – disse Ash. Acho que aquele era o Ash.

– Oi. – disse Susy completamente histérica. Só me apetecia dar-lhe um estalo no meio da face para ver se ela parava de babar para cima do gajo! Acenei com a minha mão (olha que lindo, não! Ia acenar com o pé!)

– Então, gostaram do show? – perguntou Jinxx que veio acompanhado de Jake (ó Sam, como é que tu decoraste o nome do guitarrista? Ai ai…), por que só podia mesmo. Nesta hora (já lá vão três) que eu sei que eles existem o Jake e o Jinxx estão sempre juntos.

– Vocês arrasaram! Foi brutal! – nem vou descrever o estado da Susy. Histérica como sempre.

– Reparei que foste embora duas vezes a chorar. Que se passou? – perguntou Jake pondo um braço à volta dos meus ombros.

– Ó, menino. Olha lá as confianças que eu não te conheço de lado nenhum! – os outros três riram. Por que entretando o baterista (acho que era CC) tinha chegado. Mas ele continuou com o braço nos meus ombros.

– Podias passar a conhecer! – disse ele sedutoramente.

– Oh, o meu filho! Ensinei-o tão bem! – disse Ash fazendo com que todos rissem.

– Sim, menino. Fia-te na virgem e não corras que não é preciso.

– Não precisamos de ir a correr. A andar está bem para mim.

E ficamos meia hora – o quê? Meia hora! Tanto tempo? – com aquelas conversinhas estúpidas e engraçadas que levavam a Susy do riso histérico à vermilhidão facial total. Eu só sei que não me lembrava do tempo em que eu estive tão alegre com pessoas à minha volta.

– Merda, Sam! Então nós temos que ir para o bar! Bye meninos! – ela foi a correr para ganhar balanço para saltar o balcão e atender as duas únicas pessoas que estavam lá à espera.

– Foda-se! – tirei o braço do Jake (sim, por que ficou a conversa toda com o braço lá. Algum problema linda?) dos meus ombros e comecei a amaldiçoar a cabra da Sally – Bem, adorei conhecer-vos mas tenho que ir trabalhar! See ya!

– See ya Sam! – disseram eles e eu fui a correr ter com a Sally.

– Okay, agora que cheguei não vai haver mais ninguém para atender! – reclamei.

– Boa Sam! – disse Susy quando uma das raparigas que estava ao balcão partiu um copo.

– Ups. – disse a cachopa já bebâda.

– O que é que ela bebeu? – perguntei a Susy indo pegar a vassoura e uma pá para limpar os cacos do vidro.

– Era só uma cerveja. Fracota!

Lá fui eu limpar o chão. Já tá decidido, se eu não tiver notas decentes para entrar na Universidade para um curso que eu ainda vou escolher, vou ser empregada de limpeza!

– Uma vodka preta! – pediu um voz masculina e rouca.

– Sam, atende que estou aqui dentro a fazer um pedido!

– Okay. Com ou sem sumo de limão? – perguntei virando-me. Merda. Era o motherfucker do vocalista da bandinha. Reparei na manada que estava a vir em direção ao bar por causa dele.

– Sem.

– Queres gelo?

– Não.

Peguei na garrafa da vodka e num copo alto e enchi-o com o líquido preto maravilhoso. Olhei para o copo cheio e tirei um cálice de shots. Agarrei numa garrafa de whisky e enchi o cálice. Bebi-o de uma vez e virei-me para entregar o copo ao cliente. Ele agarrou no copo e olhou para mim. Olhei de volta. Mas o que é que o raio do motherfucker queria mais? Já lhe dei a vodka! Quando ele acabou tirei o copo e coloquei-o na máquina de lavar que estava vazia. Quando voltei da salita/cozinha estavam cem pessoas à volta da banda que entretanto se tinha instalado.

– Sam! – gritou Ash. Uau, muito estes gajos gostam de fazer basqueiro! Sorri e fui ter com ele.

– Diz, Ash.

– O que é que me aconcelhas a beber hoje?

– Hum… - olhei para a coleção de garrafas que tinham pó (sim, por que quase nunca ninguém pede whiskys e assim) – …que tal absinto?

– O quê?

– Então, tens que começar bem a noite!

– Traz lá isso! Espero bem que não saiba a cerveja! Odeio cerveja! – rolei os olhos. Quem é que odeia cerveja? Oh, espera! O Ash! Trouxe-lhe um copo com absinto até metade. Eu não queria matar o gajo! Ele deu um trago e eu e Jack rimos da cara dele quando o líquido lhe passou pela garganta – Foda-se! Mas o que é isto? – só encolhi os ombros e fiz a minha cara de santinha.

– És mesmo fraquinho, Ash. Nunca pensei isso de ti. – disse eu.

– Então bebe lá isto linda, para veres como ficas! – rolei os olhos. Houve um tempo em que eu bebia absinto todas as semanas. Virei o copo numa boa. Basicamente foi de penálti! Tudo de uma vez. O Jake, o Jinxx e o CC começaram lá a festejar e tal e a gozar com o Ash.

– Xiii… derotado por uma rapariga! Sem ofença, hein Sam! – disse CC.

– É na paz, CC. É verdade! És mesmo fraquito Ash.

– Eu ao menos chego sempre acompanhado a casa. – disse ele de braços cruzados emburrado por estarem a gozar com ele!

– Ó sim, temos visto muitas meninas esta semana. Tal e qual! – riu Jinxx.

– Ó, não gozem com ele! – comecei eu – Pode ser impotência temporária! Isso é um caso sério! – todos riram. Até Ash.

– Linda, onde é que tens estado toda a minha vida? – perguntou ele.

– Ash, eu tenho estado sempre à tua espera. Só que estava difícil de tu cá chegares! – estavamos todos a rir quando alguém clareia a voz. Olhamos todos para o lado.

– Eina, Andy seu motherfucker! É ai que tens estado? – perguntou Ash.

– Não. Tenho estado no meio do oceano atlântico! – respondeu ele de mau humor.

– Eina, para que é que é esse mau humor, dude? Acabamos de dar um show! Anima-te, páh!

– A vodka deve-me ter caido mal. – ele olhou para mim com os olhos semiserrado. Mau, mau Maria que o gato já mia! Estou farta do gajo andar a mudar de humor tal e qual o camaleão muda de cor!

– É o que dá ter o estômago fraquito. Alcool não é só para quem quer, é para quem pode! – respondi.

– Ouve lá, mas quem é que pensas que és para me falares assim, hein?

– Desculpa lá se te ofendi, dude! Só que eu nunca lidei com ninguém que estivesse na menopausa, então… - os quatro tontinhos começaram a rir e ele levantou-se e foi embora. Ficamos a olhar para ele. Merda – Eu vou lá falar com ele. Susy trata aqui dos clientes que anda por aí um com crises emocionais.

– E o que é que isso tem a ver contigo?

– O teu maravilhoso vocalista saiu daqui puto da vida por que eu disse que ele estava na menopausa.

– Ahahahahah! SAMANTHA! Eu não acredito que disseste isso para o Andrew Biersack!

– Eita, viciada no menino! Parece que vais casar com ele e tudo! Já sabes o nome dele!

– Sou fã.

– Pois, diz que sim. Agora vou ter que ir a correr por que ficamos a qui na conversa! – virei-me.

– Agora a culpa é minha?

– É! – gritei para ela ouvir por cima da música que Simon colocou – Olha, merdinha pra ti famosinho de merda! Não se pode dizer nada que fica logo todo ofendido! Parece castigo eu ter que te aturar.

Fui em direção aos camarins e quando vi que estava dar Kiss no volume máximo pensei “Got ya!”. Bati à porta e ele veio abrir. Olhou-me durante um minuto inteiro e fechou a porta na minha cara.

CABRÃO DE MERDA! VAI MAS É LEVAR NO CU!

– Se queres ser assim tudo bem! Só vim ver por que é que saiste dali a correr! Faz boa viagem!

Saí de lá emburrada por que queria fazer uma boa ação e não pude por que o gajo é mais teimoso que a minha avó. Fui buscar tabaco e um isqueiro e fumei logo três cigarros de seguida pelos nervos que tinha em cima!

Merdinha para aquele Andy também!


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Notas finais do capítulo

Reviews lindos?