You Are All Your Hate escrita por CarolynNinne


Capítulo 24
One Last Goodbey for those Girls Girls Girls!


Notas iniciais do capítulo

Beeem! A primeira parte (basicamente o POV do Ash!) do Cap. foi inspirada na música One Last Goodbey dos Anathema,e o restante na música Girls Girls Girls dos Mötley Crüe!
Acho que o tamanho do cap tá apresentável e que nem tá assim tão mal quanto isso!
Espero que gostem, sim?
E bem vinda Rhay!! E sim, é leitora nova, por isso muuuito respeitinh, okay? Não a podemos deixar voar! kkkk
O cap. tá meio bipolar, só para avisaar!



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(Ashley’s POV)

“Olá, my Little Perv!”

Ouvi o sussurro da voz da Angie. Olhei para todos os lados naquela imensidão de negro.

“Onde estás, Angie?”

“Ashley…”

O sussurro era mais fraco. Cada vez mais fraco. Eu não a podia deixar ir embora novamente. Não podia.

Corri. Eu precisava de lhe contar. Eu precisava de lhe dizer que a amava.

“Ashley…”

“Angieeee! Angie, eu amo-te! Por favor não me deixes novamente!”

“How I needed you. How I grieve now you’re gone! In my dreams I see you. I awake so alone. I know you didn’t want to leave. Your heart yearned to stay. But the strength I always loved in you finally gave way! Somehow I knew you would leave me this way. Somehow I knew you could never never stay. And in the early morning light after a silent peaceful night, you took my heart away. And I grieve. In my dreams I can see you. I can tell you how I feel. In my dreams I can hold you… and it feels so real…”

Ela cantou para mim e eu caí de joelhos chorando.

Acordei na minha cama com uma garota ao meu lado. Não estava em minha casa. Levantei-me, vesti-me e fui embora.

Chorei durante o caminho para casa. Eu sentia falta da Angie. Por que só podia estar com ela em sonhos? Por que é que ela não podia voltar para mim?

Alguém veio contra mim, ou fui eu que fui contra essa pessoa. Não sei dizer. Era uma rapariga. Ela sorriu triste. Os seus olhos estavam marejados. Os seus lindos olhos pretos como os da Angie… seria aquilo um sonho? Uma alucinação? Abracei-a. Ela ficou estática e eu pensei que ela se iria desvanecer para sempre, mas ela simplesmente abraçou-me de volta.

- Eu sou o Ashley.

- O meu nome é… - ela desmaiou nos meus braços e eu fiquei sem saber o que fazer.

(Sam’s POV)

Acordei abraçada ao Jake. E com uma puta de uma dor de cabeça do inferno. Gemi de dor. Nunca mais bebo tanto whisky seguido!

- Dayyyy… - falei sonolenta quando vi que o Jake estava a olhar para mim.

- Day. Dor de cabeça? – perguntou ele sorrindo.

- É. E não tem graça, Mr. Pitts.

- Tem sim. Quem te mandou beber tanto?

- Eu não… auuu.

- Eu vou buscar uma aspirina.

- Obrigado.

- O que seria de ti sem mim, hein?

- Provavelmente acordaria numa cama com uma garota ou um garoto que eu não conhecia de lado nenhum e com a mesma puta dor de cabeça. – ri. E doeu. Agora até rir magoa. Puta de vida a de ressacado!

- Imagino! – ele foi e eu fiquei a pensar. Sim, por que apesar de tudo eu penso. Uma música veio-me à cabeça. Question of Heaven, dos Iced Earth.

“Question me not”, say the lord unto thee, “You have chosen your own fate and your own destiny. Denied of this life, is what you are to be. You have chosen your own fate and your own destiny!”

Por que me lembrei eu disto? O Jake voltou com um copo de água e um comprimido. Arg… odeio remédios. Inguli aquilo o mais rápido que consegui e ficamos ambos a rir pelas minhas caretas que eu fiz ao tomar aquilo.

“Love, love, is criminal, killing all the people that you know. Love, love, you’re on your own, falling to pieces as he die!”

Por que eu tinha medo que isto acabasse antes do tempo? Por que eu temia que o Jake se fosse? Ele não podia ir. Não me podiam abandonar novamente.

(Andy’s POV)

Acordei sozinho. Uma raridade. O CC e o Jinxx já me tinham ligado. Eram seis da tarde, mas ontem foi dia de festa querem o quê? Que eu acorde com as galinhas?

Levatei-me e fui tomar um banho. Estava-me pouco cagando se ia chegar ao ensaio meia hora atrasado. É a vida, meus amigos!

Depois de um bom banho ainda fui procurar por uma roupa lavada e que não cheirasse a cavalo. Lá encontrei umas calças que a minha mãe me ofereceu no natal (ai que linda, deu-me uma prenda que eu vou usar!). Eram brancas e na parte da frente tinham mãos em vermelho sangue. Está a aprender a minha mãe. E ta-dan! Para complementar uma camiseta que ela também me ofereceu há sete anos atrás nos meus anos. Era dos Kiss. E isso dizia tudo.

Peguei no meu telemóvel, na carteira, no maço de tabaco e nas chaves e fui.

Quando cheguei estava a cambada toda junta a fazer merda. Espera! Eles fazem outra coisa sem ser fazer merda? Espera! Falta o Ash!

- Onde é que pára o Ash?

- Ele está no hospital.

- O que é que se passou? – obá, posso ser muito estúpido, mas o gajo era meu amigo!

- Com ele nada. Está a acompanhar uma garota que desmaiou no meio da rua.

- Sério? O Ash a fazer uma boa ação? Quantos anjos e santos é que cairam do céu?

- Do céu?

- Sim, por que do altar a queda é demasiado pequena. – eles riram. Vêm? Acho que livrar-me daquela poser me fez bem! Até faço os gajos da minha banda rir como fazia dantes!

- Okay, eu tenho uma letra nova. – falou o Jinxx.

- Mostra aí! – falei sentando-me no chão. Eu sei que haviam mais lugares, mas ficava sem olhar para eles.

- Okay. Se chama “O Andy É Um Filho Da Puta”.

- Eyyy! Não maltra-tes a minha mãe, okay?

- Estava brincar contigo. Eles já leram, mas como sempre o atrasadinho tem que ler por último.

- Tenho lá a culpa de não ter ouvido o telemóvel a gritar!

- Tens! Andas surdo pareces as velhas de duzentos anos!

- Há velhas de duzentos anos?

- Clarooo! Debaixo de terra! – falou o CC. Mostrei-lhe o meu dedo do meio e ele lambeu os lábios e mordeu-o.

- AIIIII! SEU CÃO DE RAÇA IMPURAAA! – gritei levantando-me e coloquando o dedo na boca – Puta qui pawiu! Isso doweu!

- Tadito! – falou o Jake – CC, não podes morder as visitas. Já te disse!

- Vai cagar, Jake!

- Já fui hoje, obrigado!

- Ninguém precisava de saber dos promenores da vida sexual do teu orifíco traseiro, okay? – reclamou o Jinxx. Morremos a rir. Esperaaa! Já voltei!

Depois da palhaçada toda começamos a falar de negócios – e não se armem em bixas com o nome de Ash que não tem nada de perverso nisto! – e como ia ser o nosso novo albúm.

- É O ASHHHHHHHHHH! – gritou a Sammy. Pois, estavamos em casa do Jinxx. Corremos todos para o telemóvel que ela tinha na mão. Acho que o Jinxx nos ia matar se tocassemos com um dedo na Sammy por isso parámos e deixamos que fosse ele a tirar-lho da mão.

- Yeah? Sim, motherfucker, é o Jinxx… os outros? Estão aqui… VAIS FICAR AQUI A FAZER O QUÊ? gostas da rapariga? Mas tu sabes ao menos quem é?... Pois também me parece que não! Trás esse cu para aqui imediatamente! … Eu não sou compreensível? Dude, diz aí o nome do Hospital! … Okay! Tá registado! Eu vou-te aí buscar! … Não? Não sim! – ele desligou e rodou as chaves do carro no dedo – Bitchs, temos uma bixa para ir buscar!

Parecia que tinhamos voltado a ser adolescentes novamete! O Jinxx disse para a Sammy ficar em casa (sim, como se ela quisesse andar com o Jinxx a conduzir! Todo o mundo sabe que ele é o Deus dos Barbeiros de Estrada!!!) e entramos dentro do carro. Nós os três começamos a rezar quando o Jinxx colocou o pé no acelarador!

(Jake’s POV)

DEUS MEU EU NÃO POSSO MORRER AGORAAA! FAZ COM QUE O JINXX ABRANDEEEE!

Olha, ele parou!

Milagreeeeeeeeeeeeeeee!

Saimos do carro e entramos dentro do hospital. Imaginem bem a cena! Acho que foi uma sorte os seguranças nos deixarem passar! Encontramos o Ash a andar de um lado para o outro e a roer as unhas. Jezz, por que é que ele estava tão nervoso! Ele não conhecia a garota!

- O que é que vocês estão aqui a fazer? – perguntou ele assustado.

- Eu disse que te vinha-mos buscar. – falou o Jinxx dando uma de pai.

- Mas… eu não vou embora daqui.

- Ai vais vais! – disse o Jinxx pegando no braço dele. Ele contorceu-se e consegui-se soltar.

- Não vou embora daqui sem ela. Não vou.

- Ash, o que é que tu fumaste? – perguntou o Andy.

- Nada! Agora vão-se embora.

- Dude, se tu ficas aqui, nós também ficamos! – falei.

- Está bem… mas eu não me vou embora sem ela.

- Okay, bixa histérica! Nós já recebemos a mensagem! – CC, tens que aprender a não falar quando os assuntos são delicados. Sai sempre merda. Me pergunto como a Susy aguenta!!

Ficamos uma hora de pé a criar raizes. Porra, mas será que vai ser assim durante o resto do dia?


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Notas finais do capítulo

E entãoooo? Mereço reviews como é óbvio né???