You Are My Sunshine escrita por mirco25


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hola, chicas!
Adicionei outro capítulo desta fic!
Uma cena mais caliente com Bram, o começo da queda de Benson (tá me lembrando outra coisa que escrevi... :P) e uma festa de despedida da Cat.



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Depois de trair Freddie, Sam vai para casa.

Ela toma uma ducha rápida e se deita na cama, ainda baqueada pelos beijos que dera em Brad poucas horas antes. Ao mesmo tempo, a bela loira de cabelos ondulados se remói por dentro devido à culpa por ter traído seu namorado.

Sam se vira e fica de bruços, apoiando a cabeça em seus braços cruzados em cima de seu travesseiro. O turbilhão de novas informações não deixa sua mente relaxar para atingir o sono.

A loira relembra bons momentos passados ao lado de Freddie... como quando os dois estavam deitados sobre a grama em uma tarde ensolarada, rindo e namorando... no jantar em que eles levaram a Carly para ‘mediar’ as constantes brigas, logo depois da morena ir embora, quando o casal começou a rir descontroladamente com o piti dado pela amiga...

Sam se vira novamente, ficando de costas para a cama.

Não havia dúvidas que ela agira errado, Freddie não merecia isso. Porém... Brad era tão atraente, e os encontros com ele tão irados...

Sam cruza suas pernas e toma uma decisão. Esqueceria aquele lance com Brad. Obviamente Freddie não precisaria saber dos beijos. Depois de quase duas horas ela consegue adormecer.

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No dia seguinte, na escola, Freddie está conversando com um amigo à frente dos armários, quando é surpreendido por um abraço apertado por trás dado por Sam.

“Oi, amor!”

Freddie fica extremamente surpreso com tal atitude, jamais Sam fora chegada a demonstrações de afeto espontâneas, ainda mais na frente de todos. Ele a abraça de frente e lhe dá um beijo.

“E aí, loirão? Que bicho te mordeu, você nunca me abraça assim!”

“Ué... não posso abraçar meu ursinho? Aliás, já disse que te amo?”

“Hoje não...”

Os dois encostam suas testas.

“Vou pra aula.”

“Tá, te vejo depois, então.”

Freddie vai em direção ao piso superior, onde teria aula de Física, enquanto Sam vai para o corredor B, em direção à sala onde seria ministrada a aula de Literatura.

Ela levanta a cabeça e vê Brad encostado à parede, fumando um cigarro. Quando a avista, ele abaixa seus óculos escuros, joga o cigarro fora e vai em sua direção.

Brad passa levemente sua mão direita pela extensão do braço esquerdo de Sam.

“Oi, princesa... sentiu saudades de mim?”

“Que bom que te encontrei. Precisamos conversar.”

“OK, vamos pra esta sala, ninguém vai entrar aí pelo próximo período.”

Um pouco temerosa, Sam aceita o que foi proposto pelo rapaz alto.

Brad coloca seus óculos escuros no bolso da calça e se aproxima de Sam, prensando-a contra a parede e olhando diretamente em seus olhos azuis.

“B-Brad... o que a gente fez... foi errado.”

Uma insegura Sam solta as palavras num sussuro, evitando fitar os olhos castanhos de Brad.

“A única coisa errada foi termos demorado tanto pra nos beijarmos. Devíamos ter feito isso quando a Carly e o Freddie nos deixaram sozinhos naquela sala.”

Sensualmente, Brad dá um beijo bem próximo da boca de Sam, que se arrepia com o gesto.

“B-Brad... para...”

“Se você tem certeza de que quer que eu pare, você já teria me derrubado com um soco, Sam. Eu te conheço, eu sou a pessoa mais indicada para estar com você.”

Após dizer isso, Brad, sempre suavemente, entrelaça seus dedos da mão esquerda nos cabelos da nuca de Sam, levemente a induzindo a aproximar seus lábios dos dele, que se encontram em um beijo, em princípio tímido, mas que aos poucos vai se tornando mais selvagem, quando os dois jovens começam a se empolgar, entrelaçando as suas línguas em uma dança selvagem e com gosto proibido.

Ele coloca suavemente suas mãos na cintura da garota, enquanto ela aperta forte as largas costas dele.

Depois de vários minutos, eles se separam, e Sam encosta sua testa no peito de Brad, murmurando:

“Isso é errado... o Freddie não merece isso...”

“Ele não cuidou bem o suficiente de você.”

“Eu não quero terminar com ele... coitado do Freddie...”

“Não precisa, Sam. A gente vai se vendo por aí... até você perceber que o Brad aqui é a melhor opção. Eu não tenho pressa, sei que você vai fazer a escolha certa.”

Sam fita os olhos de Brad. E os dois continuam a sessão de amasso durante todo o primeiro período.

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Fim das aulas, Freddie está esperando por Sam no estacionamento, para lhe dar a costumeira carona para o apartamento dos Shay.

Ele sorri quando a avista saindo pela porta da escola. Cabisbaixa, Sam se aproxima lentamente do garoto.

“Que foi, baby? Aconteceu alguma coisa?”, ele pergunta preocupado.

“Não, Freddie. Só... vamos embora, tá? Tive um dia difícil hoje, além do mais estou naqueles dias.”

“Okay, amor. Só... saiba que eu estou sempre aqui pra te dar apoio, tá?”

Ele beija a testa dela, que permanece impassível.

“Eu sei, Freddie. Agora vamos, por favor.”

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Nos dias conseguintes, o namoro dos dois dá uma esfriada, por motivos bastante óbvios; a cada dia, Sam escolhe ficar mais tempo com Brad e menos tempo com Freddie, que, como diz o velho ditado, vai ser o último a saber.

Em uma tarde, na qual Sam parece particularmente irritadiça e sem paciência com o garoto depois que ele tenta convencê-la a ir a uma exposição de arte.

Freddie tarda mais do que o esperado na casa da Sam, que parece ansiosa, olhando para o relógio da cozinha.

“Olha, você não vai embora, não? Está ficando tarde...”

O garoto estranha a atitude da namorada e resolve questioná-la.

“Ei, o que está acontecendo? Por que você está tão brava comigo, o que eu fiz?”

Ela não gosta de ouvir a pergunta, ainda mais de um jeito agressivo como ele fez.

“O que você fez, Fredward? Você... é você! É isso o que você fez!”

Freddie se retrai um pouco, tentando remediar a situação.

“Mas... a gente tem uma coisa tão bonita...”

“Quer saber de uma coisa? Eu já estou de saco cheio desses micos de programa que você me arrasta, Benson! Convenção Jedi? Cosplay? Trenzinhos? Chega!!!”

A garota, com os olhos cheios de raiva, berra com seu namorado, gesticulando muito.

“Calma, amor...”

“Amor o cacete! Quer saber, esquece de mim, cara. Nós não fomos feitos feitos pra ser desse jeito, vamos desistir, vamos dar um fim neste namoro agora.”

“Como assim? Nós não vamos nem tentar arrumar as coisas?”

Sam olha para o lado.

“Na verdade... eu já estou vendo outro.”

Por uma coincidência do destino, a campainha toca, e Sam sai apressada para abrir a porta. Para grande surpresa de Freddie, ele vê Brad, portando uma jaqueta de couro preta.

Sam faz questão de cumprimentá-lo com um selinho, o que faz Freddie sentir seu estômago revirar.

“O que eu posso dizer, cara? Às vezes, o amor acontece de uma hora pra outra.”, diz Brad, com um sorriso vitorioso e sarcástico ao mesmo tempo.

Freddie tenta formular algo para dizer, mas nada lhe vem à mente, ele jamais imaginava que um de seus melhores amigos lhe trairia dessa maneira. Agora, ele entende o motivo pelo qual Sam parecia querer apressar cada encontro com ele, olhando desesperada para o relógio.

A garota loira, que está sendo abraçada por Brad, muda para um olhar triste, evitando fazer contato com os olhos castanhos de Freddie.

“Olha, Freddie... me desculpe, eu sei que eu comecei tudo isso e queria mesmo que desse certo. Mas... as coisas mudam. E a grande verdade é que eu quero ficar com o Brad, e não com você.”, ela diz e olha para o lado, “Agora, se você puder ir embora... evitaríamos um momento ainda mais constrangedor.”

Devastado, Freddie sai da casa sem esboçar qualquer reação. Ele senta em seu velho veículo e sai sem rumo pelas ruas de Seattle, que, para ele, está mais cinzenta do que o normal.

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Último dia de aula para Cat Valentine, que entra no hall da Hollywood Arts e olha incrédula, o local está vazio!

Ela dá alguns passos, olha ao redor, e não consegue localizar viva alma.

Cat coça as costas da sua cabeça, seria hoje domingo ou sábado? Na dúvida, ela pega o celular da bolsa e consulta o calendário.

“SURPRESA!!!”

Espantada, ela olha e percebe que todos os alunos do seu período estavam escondidos no corredor, aparecendo de surpresa no hall; todos estavam usando perucas da cor de seu cabelo (até mesmo a ranzinza Jade), e traziam um grande bolo.

Cat começa a pular descontroladamente enquanto solta gritinhos agudos, fazendo todos próximos a ela colocarem suas mãos sobre suas orelhas.

Neste dia, ninguém se importa em ir às aulas, ensaios, ou qualquer outra atividade da Hollywood Arts, todos querem aproveitar o tempo para se despedir da ruiva mais carismática e louca da escola. Todo mundo ri, dá gargalhadas, e Cat é obrigada a dar centenas de abraços em todo mundo.

Após o término das aulas, Cat e seus amigos mais próximos (Tori, Jade, Andre, Robbie e Beck) vão ao restarante chique onde eles quase arrumaram confusão por causa do caviar pedido por Robbie (hoje, todos, sem exceção, falaram ‘nada de caviar’ para o garoto). Uma última extravagância não faria mal.

A baixinha é deixada em casa por seu amigo Robbie.

Ela entra em sua casa com um sentimento misto de muita alegria e um pouco de tristeza, ciente de que ficará muito sem ver seus grandes amigos. Mas fica muito alegre ao saber que possui grandes, grandes amigos que a acompanharão em seu coração, mesmo estando a centenas de milhas longe deles.

Cat se senta no sofá da sua sala, e começa a divagar.

Será que ela encontrará outro grande amigo em Seattle?


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Notas finais do capítulo

Prontinho, terminou.
Eu consegui dar aquela sensação ruim de ver um casal adorável terminar? Dá raiva desse Brad? Espero que sim, estou gostando de bolar esta peça de traição.
No próximo capítulo... acho que vou fazer o Freddie sofrer um pouco mais.
Inté!!!