You Are My Sunshine escrita por mirco25


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Atualizando a fic, galera.



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Na hora do intervalo, Cat inspira fundo, tentando ganhar coragem para continuar com o teatro e levar o plano adiante; tenta se lembrar das aulas de Sikowitz.

Ao seu lado, encontra-se uma preocupada Carly Shay, com quem a ruiva começara a ganhar apreço nos últimos dias. Tratava-se de uma garota muito boa, afinal de contas.

“Cat, tem certeza?”

“Tenho. Eu vi como esse caso afetou o Freddie e a Sam.”

“Pois bem, ele está vindo pra cá...”

Cat fecha os olhos, morde os lábios, concentra-se em deixar o nojo de lado para que o plano elaborado por Freddie desse certo. Respira fundo mais uma vez, olha para ele, finge dar um sorriso e fala alguma coisa sem sentido para Carly, que sorri de volta.

“Boa sorte, Cat. Se ele aprontar alguma, faz um gesto, grita, qualquer coisa. Eu vou estar na cola de vocês.”

“Tá bom. Obrigada, Carly.”

Carly vai embora, e Brad automaticamente se senta ao seu lado.

Depois de escutá-lo falar algumas baboseiras (que foram respondidas com mais baboseiras), a ruiva sente o vilão colocar sua mão sobre a dela. Cat fecha os olhos e reprime com todas as suas forças a vontade de tirar seu sapato do pé e enfiar o salto agulha no meio da testa dele.

Mas estava em um papel e não podia deixá-lo.

Por fim, sorri para o rapaz e aceita seu convite para sair, sugerindo que fossem ao Vitamina da Hora.

Ela se levanta e faz força para rebolar mais do que o normal. Nem precisava torcer para que Brad reparasse, ela tinha certeza de que ele assim faria.

Um par de horas depois, eles estão sentados a uma mesa do Vitamina. Ela o observa tomando uma vitamina.

Vai, usa logo o guardanapo...

Para sua alegria, assim que ele termina, pega um guardanapo, limpa sua boca e o deposita em cima da mesa. Como mau samaritano que era, mal ligava para depositar o lixo em um cesto...

Cat aproveita para fazer-lhe um carinho logo acima da orelha, passando sua mão direita por entre suas madeixas, atentando para fechar seus dedos.

Nisso, ele a puxa para um beijo.

Procurou se lembrar de como fingia quando beijava os alunos mais asqueirosos da Hollywood, esquecendo por ora do asco que lhe subia dos pés à cabeça.

Após se separarem, mais algumas frases odiosas ditas por ele, às quais ela mal prestava atenção, respondendo-as de forma automática.

“Er... eu preciso ir ao banheiro, me dá licença?”

“Claro, amor...”

Com passos um pouco inseguros, ela ruma à toalete. Precisava organizar seus pensamentos. Antes de tudo, precisava ver se na sua mão direita havia o que estava esperando.

Oh, meu Deus, que bom!, ela pensa, quando vê que dois fios de cabelo estavam entre seus dedos médio e indicador.

Cuidadosamente, separa-os e os acondiciona em um pequeno tubo, o qual é tampado com uma pequena rolha plástica.

Olha para o espelho. Agora seria a hora difícil, tinha de continuar com o teatro até que sua tia a socorresse. Mais uma vez, respira fundo e sai do banheiro.

Brad já a esperava em pé. Pega a mão dela e ambos saem pela porta.

Uma vez lá fora, o telefone da garota começa a tocar, era sua tia Íris.

“Alô? Tia? Mesmo? Oh, meu Deus... não, eu vou agora!”

“O que foi?”

“Minha tia... ela passou mal e precisa que alguém a acompanhe até o hospital.”

“Nossa... deixa que eu levo vocês.”

“Não! Minha tia é muito cismada com gente nova. Só me leva até a empresa onde ela trabalha...”

Poucos minutos depois, estão á frente do escritório onde Íris trabalha. Despedem-se com um beijo mais demorado do que o anterior (para terror da Cat), e logo depois Brad se vai.

Ela estala o pescoço e massageia sua nuca.

Cat... agora é certeza: você vai fazer sucesso como atriz...

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Carly, após deixar Cat, senta-se em um local estrategicamente escondido, no qual pode ficar observando os dois à distância. A morena se espanta com a naturalidade com a qual a ruiva age com ele, mesmo sabendo das sujeiras que o rapaz havia feito.

Nossa... ela é muito boa atriz.

Carly vê os dois se beijarem. Um sentimento de revolta inunda seu ser, fazendo-a apertar sua mão direita com força. Se pudesse (e tivesse força para fazer algum dano), daria um murro bem dado naquele bastardo.

Mas era hora de seguir com o plano elaborado em conjunto com Cat e Freddie.

Horas depois, ela acompanha à distância a motocicleta de Brad, tomando cuidado para que a sua motocicleta não fosse percebida. Carly vê o jovem casal adentrando o Vitamina da Hora, estaciona a motocicleta em um local próximo e ruma até a entrada de serviço da lanchonete, que ficava nos fundos do estabelecimento. Lá, Costela o esperava.

“Obrigada por nos ajudar, Costela...”

“Imagina. Se for o que vocês me disseram, ajudo com prazer a ferrar esse palerma.”

“Vamos conseguir. Vamos conseguir.”

Ansiosa, ela aguarda por vários minutos. De repente, Costela entra triunfante na cozinha, ostentando um guardanapo como se fosse um troféu.

“Conseguimos! O bastardo limpou a boca aqui!”

“Legal! Isso deve dar! Agora, eu preciso livrar a Cat.”

Carly pega seu PeraPhone e disca o número de Cat.

“Ruiva. Conseguimos.”

“Alô? Tia? Mesmo? Oh, meu Deus... não, eu vou agora!”

Carly sorri ao constatar uma ponta de alívio na frase montada por Cat. Mas, de qualquer forma, precisava segui-los em sua moto para se assegurar que ela estaria a salvo. Ela põe cuidadosamente o guardanapo na bolsa e sai correndo até onde sua moto estava estacionada, após agradecer Costela.

Ela os segue até um edifício comercial, para a uma distância segura e observa Brad beijando Cat. Mesmo a vários metros de distância, a morena consegue sentir que a ruiva experimentara nojo ao receber o carinho.

Após se certificar que Brad havia ido embora, ela se aproxima do prédio, onde Cat a encontra.

“Carly, consegui os fios de cabelo!”

“Você é demais! Também conseguimos o guardanapo... tomara que seja o suficiente pra incriminar esse maldito.”

“Vai ser.” - Cat pula na garupa. “Agora precisamos ir ver o Freddie.”

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Ansioso, um adolescente de 16 anos chamado Freddie aguarda uma chamada telefônica, sentado no sofá de sua sala.

Havia recebido as amostras que poderiam incriminar Brad, as quais esperava serem suficientes para que sua tia conseguisse algo; Freddie encaminhou-as à polícia local, que surpreendentemente já a conhecia. Olívia devia ser muito respeitada mesmo, pois deram prioridade máxima à análise das amostras.

E agora, oito horas depois, aguardava um contato telefônico com alguma notícia.

Lembra-se de horas antes, quando Sam finalmente admitira a ele o medo de ter sido estuprada, o que ele tinha quase certeza que havia acontecido.

Será que eu fui estuprada?”

Ele olha para o lado, indeciso sobre o que falar, pois tinha medo de piorar ainda mais as coisas com uma informação incorreta, ainda que tivesse quase certeza de que ela tinha sido estuprada sim.

Eu... não sei, amor. O que você acha?”

Relutei em princípio... mas acho que sim, foi tudo muito estranho...”

Tocado, Freddie a abraça forte. Sente-se mal por não tê-la protegido antes.

Se ele fez isso, Sam... de uma forma ou outra... nós vamos arrumar um jeito de fazê-lo pagar.”

E nas duas horas seguintes o jovem consolou sua amiga e ex-namorada.

Seu punho é fechado com força. Se a busca do DNA fosse infrutífera, havia decidido socá-lo até que seu rosto ficasse irreconhecível, tamanho o ódio que sentia pelo outrora amigo.

O telefone toca. Nervoso, vê pelo visor do aparelho que se tratava de uma ligação de Nova Iorque. Certamente era sua tia.

Freddie inspira lenta e profundamente. Seu coração dispara.

Cria coragem e atende o telefone.

“Alô?”

“Oi, querido. Sou eu, Olívia.”

“Oi, tia.”

“Eu tenho os resultados do exame, Freddie...”


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Notas finais do capítulo

Sessão merchandising:
Já deram uma lida na songfic que eu publiquei? Achei que, sinceramente, ficou muito legal, pois é diferente de tudo o que já escrevi. A fic se chama 'Poison', se puderem, entrem no meu perfil e deem uma degustada. É tão angustiante que até a autora ficou com um nó na garganta.
Bom, é isso. Até a próxima, obrigada!



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