Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 35
Momentos críticos!


Notas iniciais do capítulo

Ah minha gente, vcs estão curtindo o feriado? Eu não, tô morrendo de tédio!
Espero que esse cap tire vc da monotonia...Beijos!
Amores por favor não me matem, mas lendo os últimos dois capítulos eu vi que errei o nome do vilão da história, na verdade e confundi com o deu uma fic que eu me lembrei. Por isso eu editei os outros caps, colocando o nome certo dele. desculpem. É Logan Carter, não Jay.
Tinha uma fic que o cara se chamava Jay, só não me lembro se era Carter, mas eu estava acompanhando-a e depois ela sumiu, alguém sabe se foi deletada? era algo como "Like Butterflys"...
Boa leitura!



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O coração bate mais forte, as pernas fraquejam, as horas parecem passar rápido de mais, as imagens de vocês dois não saiem da sua mente e de noite, você se joga na cama com um sorriso no rosto, agradeçendo a deus por ter tido aquele momento com ele... ... Parece algo adolescente, na verdade é algo adolescente, mas adoramos sentir isso, não é? Algo como o primeiro encontro, o primeiro beijo, a primeira vez que as mãos se tocaram... Coisas assim.

E naquele momento, em que ela entrava na escola, Sara estava morrendo de medo de nunca mais poder sentir aquilo com Grissom. Sim, ela esperava pelo pior, esperava que ao tentar tirar Alice e lá alguma coisa lhe acontecesse, alguma coisa que implicaria sua vida daqui para frente, ou simplesmente algo que lhe tirasse a possibilidade de ver o tempo passar, algo que lhe tirasse a vida.

Ela conhecia Jay Cater e mesmo assim nunca passou por sua cabeça que ele podia ir assim tão longe. As negociações estavam acontecendo á horas, mas ele se negava em responder as perguntas e questionamentos da polícia, ele não iria colaborar... Sara sabia que só ela poderia fazê-lo parar. E o pior de tudo é que ela sabia muito bem que ele estava disposto á arriscar tudo para ter o que queria, que no caso, era ela.

Ele sempre fora estranho e Sara sabia que ele não hesitaria em passar por cima do limite da vida para conseguir o que queria, e por isso ela temia, não mais por sua vida, mas pela de sua filha. Alice era só um garotinha, diferente da maioria, mas ainda era só uma criança, e mesmo assim, com tão pouco tempo de vida, já passara por tanta coisa... Já encontrara um pai que nunca imaginou ter, já perdeu mãe e a reencontrou sem parte do passado e agora isso, era muita coisa para uma pessoa tão pequena.

Por mais que Sara tivesse consciencia que estava correndo perigo, não se deixou fraquejar em nenhum momento, era a sua filha que estava lá, nada mais importava. Ela sabia o que era se sentir imponente numa situação como essa, quando sua mãe matou seu pai, não queria que a filha sentisse aquilo, se sentir deslocada, sem reação numa situação de perigo... E as outras crianças... Elas não eram como Alice, com certeza estariam muito mais assustadas e de perguntando o motivo de tudo aquilo estar acontecendo. Sara vira os pais delas na frente da escola, vira a forma como estavam perdidos e tinha certeza que fariam a mesma coisa.

Ela pode ouvir choros de criança vindos de uma sala de aula logo próximo da entrada, algumas vozes de crianças chamavam pela mãe... O que lhe fez ter um aperto maior no coração. Chegou perto da porta, fechou os olhos e respirou fundo. "Vai dar tudo certo", pensava na tentativa desesperada de pensar positivo. Bateu na porta uma vez, com as pernas bambas.

–Quem está aí, eu disse que ninguém deveria vir! -a voz de seu ex-namorado não mudara nada, ainda tinha o mesmo som de autoridade de antes.

–Calma, sou eu... Sara, lembra? - a morena disse tremendo.

–Sara... -a voz dele parecia ter um tom admiração obssessiva que ela lembrou-se de ouvir uma vez em um caso, cara que matou a ex por ser obssecado por ela.

–Logan, eu preciso que você abra a porta.

–Não! Eu não vou me entregar se é para isso que você veio aqui, pode ir embora logo!

–Eu não disse isso, eu quero apenas que abra a porta para que eu entre. -ela pediu com jeitinho, tentando parecer calma.

–Não pense que pode me enganar Sarinha... Você está armada?

–Não.

–Como vou saber que não está mentindo ou que isso não é um plano para me matar?

–Você está com a minha filha, acha que eu arriscaria a vida dela? - o argumento dela pareceu convence-lo.

–Ok, vou abrir a porta, mas se isso for um truque, juro que mato vocês duas.

–Não é um truque, eu juro!

E assim Logan fez, com muito cuidado e já com a arma apontada para a porta, ele a abriu com cuidado, apenas relaxou quando o rosto de Sara apareceu por completo em sua frente.

–Sara! - o tom de admiração a assustou mais uma vez. -Você continua linda... -ele deu uma risada alta, se ele não tivesse feito tudo aquilo Sara poderia até mesmo acha-la normal, mas naquele momento parecia mais com a risada de uma maníaco.

–Logan... Você não mudou nada.

–Venha Sarinha, sente-se conosco... -ele a pegou pela mão e a conduziu para dentro da sala, onde as crianças estavam com caras de choro e medo, sentadas em suas cadeiras abraçando os próprios joelhos. Alice estava na mesa que pertencia ao professor perto dela estavam mais suas cadeiras vazias, onde Logan fez com que Sara sentasse em uma delas. Já ele fez questão de sentar na outra cadeira vazia perto de Sara. - Não ficamos lindos sentados na mesma mesa, como uma família? -perguntou ele.

–Não. -a menina respondeu, mas graças ao barulho lá de fora, Jay não pode a escutar.

–Logan... -Sara tentou falar, mas ele a cortou.

–Não querida, você fala depois... Era assim que deveríamos estar agora, só que em casa, saboreando um delicioso almoço... Mas não, Sara, você não quis assim, você escolheu aquele idiota... E não a mim... ... Isso foi errrado ... E o pior de tudo é que você teve uma filha -ele olhou feio para Alice. -Com esses olhos... Deveriam ser os meus olhos! Ela seria perfeita!

–... Logan, isso é entre eu e você, por favor, deixe as outras crianças saírem, eu já estou aqui... Por favor. -Sara fez tudo o que podia para convênce-lo com aquela fraze, fazendo até mesmo aquele bico que costumava deixar todo homem aos seus pés, e ele, é claro, não foi diferente.

–Claro, querida. Mas a menina fica! -disse ele apontando para Alice.

–Mas Logan, ela não tem nada haver com isso.

–Tem sim! Ela é errada! Ela deveria ser minha filha e não daquele velho misserável!

–Não fala assim do meu pai! -Alice se pronunciou pela primeira vez.

–Cala boca, garota feia! -ele disse e foi em sua direção, como se fosse bater nela.

–Não faça isso! -Sara veio por trás e o segurou. -Ela deveria ser a nossa filha lembra...

–Claro, ele pareceu se acalmar. -Ele se voltou para trás onde as outras crianças estavam e disse: -Vocês aí, vão embora! Agora!

As várias crianças foram correndo para fora da sala, onde lá fora, os pais puderam abraça-las aliviados, Sara acompanhou a cena pela janela. Lá de cima, seu olhar conseguiu encontrar os de Grissom, ela tentou mostrar que estava tudo bem, pelo menos assim tentaria acalma-lo.

–Sara querida, saia dessa janela.

–Logan, o que você pretende fazer?

–Ainda não seu, amor. Você pode me dizer.

–Acho que podemos deixar a Alice ir. -disse ela.

–Não gostei... Quem sabe eu e você possamos brincar um pouco como nos velhos tempos, só eu e você, quem sabe possamos achar um armário escuro por aqui... -disse ele num tom malicioso, fazendo com que Sara quisesse vomitar.

–Só se você deixa-la ir.

–Isso é chantagem.

–É uma proposta.

–Quem sabe eu aceite mesmo... Assim podemos fazer uma criança perfeita dessa vez. -ele disse olhando Sara com aquele olhar que ela mais detestava, olhar de desejo.

–É. -foi só o que ela conseguiu responder, depois de engolir a seco.

–Perfeito. -ele se aproxiou e roubou-lhe um beijo nojento. - Vai embora garota! -ele gritou para Alice.

–Posso me despedir dela?- Sara perguntou.

–Rápido. -ele respondeu.

Sara foi até a garotinha que estava com vontade de chorar.

–Calma meu amor...

–Mamãe...

–Calma, vai dar tudo certo, você vai decer com cuidado e ir até o seu pai, ok?

–Mas e você?

–Vou ter que ficar aqui, amor. Eu amo você, sabia?

–Eu também te amo, mamãe, eu não quero ficar sem você... -os olhos de Sara marejaram.

–Eu também não... Mas... Se alguma coisa acontecer eu quero que você fique com o papai, que cuide dele e o faça passar menos tempo no laboratório. Diz pra ele que eu o amo muito, e que eu amo a nossa familía.

–Isso é uma despedida?

–Não amor, sabe por que?

–Por que?

–Porque somos como borboletas e sempre voltamos para quem nós amamos.

–Vai logo, Alice -disse Logan lá de trás.

–É, querida, é hora de você ir. -disse Sara já chorando.

–Até logo, mãe.

–Até logo.

A meninha saiu da sala, olhando para trás uma última vez, onde pode ver a mãe acenando, forçando um sorriso de "Vai dar tudo, certo".

–Você sabe que nunca mais vai vê-la não é? -Disse Logan em seu ouvido.

–Vou sempre estar com ela não importa como. -ela virou para ele lançando-lhe um olhar de raiva.

–Veremos.



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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!!
eletrizante.... acho que vamos nos despedir dessa fic na quinta-feira!
Beijos!
até logo.