Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 16
Algumas coisas acontecem sem motivo.


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora, mas eu estava muito ocupada, minha rotina recomeçou e o tempo está curto, espero que gostem. Vamos dar mais um salto no tempo. Direto de onde paramos, do primeiro dia da Sara.



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 O telefone toca de madrugada, o barulho inrritante do aparelho começa a ficar cada segundo mais alto. A morena o procura o aparelho desesperada no meio do quarto bagunçado, mas não conseguia achar o bendito celular. Seus esforços para fazer com que aquele barulho não acordasse a pequena Alice no meio daquele escandalo. O que acabou sendo inevitável, afinal a pequena se levantou e foi correndo até o uarto da mãe para ver mais uma vez ela saíria no meio da madrugada para trabalhar, o pior era que naquela noite ela havia acabado de chegar em casa. Depois de um ano trabalhando em Vegas, as duas já deviam ter se acostumado com aquela rotina maluca de trabalhos contantes e pouco tempo para a família.

Um ano... Nossa, parecia um eternidade! Talvez pelo trabalho interminável e cansativo, ou por todos os feriados, fim de semanas e noites perdidas por causa de casos que sigem no meio do nada. As vezes elas pensavam se as pessoas não poderiam parar de morrer um pouco, nem que seja apenas por alguns dias, ou quem sabe horas, assim os CSI's poderiam descnçar um pouco, quem sabe até tirar umas férias.

Sara jogou todo o conteúdo de sua bolsa na cama, dando um suspiro de alívio quando encontrou o pequeno aparelho entre as coisas.

-Sidle! -disse rapidamente sentando-se na cama.

-Sara, onde você estava, estou ligando á tempos.

-Desculpe, mas geralmente eu costumo dormir depois de fazer dois turnos seguidos.

-Me desucupe, mas temos mais um caso e não posso chamar mais ninguém. Catherine teve de levar Lindsay no hospital, Nick está num conferência e Warrick está em outro caso, então, agora, eu preciso de você. -ele disse a ultima frase de um jeito tão doce, que nem mesmo a raiva que estava sentindo naquele momento conseguiu fazê-la dizer outra coisa se não sua resposta:

-Chego aí daqui á uns dez minutos.

-Muito obrigado. É do lado do cassino Eclipse, criança e mãe mortas, muitos reporteres...-ele disse recuperando-se do momento repentino de afeto que havia demostrado á Sara.

-De nada -ela desligou o telefone, finalmente se tocando que tinha de correr para mais uma cena de crime.

-Você vai sair de novo? -Alice perguntou sentando na cama da mãe.

-Sim, é necessário. -Sara disse calmamente.

-Mas você chegou agora, ainda nem trocou de roupa. -ela disse olhando com aquela cara de reprovação, igualzinha a do pai.

-Eu sei querida, mas a mamãe tem que ir.

-Faz um tempão que você não fica comigo, nunca mais saímos juntas! -ela fez aquele olhinhos azuis ficaram da forma que Sara mais temia, do jeito cachorrinho.

-Eu sei meu amor, mas... Você sabe.

-É, sei... -ela concordou de forma triste. -Mas sinto a sua falta.

-Eu também, anjinho... Olha, que tal se depois que eu terminar esse caso, nós duas formos para São Francisco por uma semana, visitar a tia Jessie e descansar um pouco? O que me diz?

-Vai ser muito legal! Promete?

-Claro, e eu prometo que vamos nos divertir muito.

-Obrigada mãe. -Alice a abraça. -Acho que você tem que se arrumar logo.

-Ah claro. -Sara se levantou e foi atrás de uma roupa limpa para vestir. -alice se arrume, vou deixar você na casa da Melissa, é rápido.

-Tá bom. -ela disse correndo para o quarto para se arrumar.

-Rápido.

Depois que já estavam prontas, entraram no carro rapidamente, Sara ligou o rádio para descontrair um pouco. Alice parecia dormir no banco de trás, em dois dias ela faria aniversário, estava ficando tão grande... E tão parecida com Grissom, mais á cada dia. Uma luz colocou-se sobre o carro, duas bem fortes e luminosas, Sara não conseguia ver mais nada, pode ouvir os pneus cantando, pode ouvir as buzinas de vários carros e no fim, pode ouvir uma grande batida, o carro caotando uma, duas... Três vezes. Alice gritando por ela, mas... Ela não conseguia mais se mexer.

A visão estava confusa, podia ver o vidro das janelas e do parabrisa quebrado... Alice? Ela não conseguia ver Alice! Se desesperou! Onde ela estava, e sua cabeça... Doía tanto... E de repente tudo ficou escuro.

-Alice! -ela pode gritar antes de cair para a frente já sem consciência.

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-Sara, onde você está?. -Grissom disse al atender um telefonema no meio da madrugada, estava na cena do crime que havia chamado Sara, por algum motivo ela estava demorando, ligara para ela uma ou duas vezes, mas não foi atendido. Olhou para o número na tela, era o do celular dela.

-Você é o Grissom? -Uma voz de criança perguntou do outro lado da linha.

-Sim, sou eu. -respondeu ele para a garotinha que falava no celular de Sara. -Quem é você?

-Sou a Alice... -disse com voz de choro. -Eu preciso que você ajude a minha mãe.

-Quem é a sua mãe?

-Sara, Sara Sidle... -Grissom parou de repirar, arregalou os olhos com a notícia. Mas peo visto elas precisvam de ajuda, e ele não podia ficar alí parado.

-Onde vocês estão?

-Eu não sei, acho que batemos o carro...-ela começou a chorar. -minha mãe não acorda!

-Calma, eu vou encontrar vocês!

-Rápido...-a ligação caiu e Grissom se desesperou.

-Brass! -ele gritou para o amigo que estava na cena do crime com ele.

-O que foi? Você parece que viu um fantasma.

-Sara sofreu um acidente, e eu não sei onde.

-Como?

-Não pergunte vá atrás dela! -Gritou Grissom indo para seu carro. -Rápido, ela não está consciente.


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Notas finais do capítulo

Beijos!
Até logo!
Deixem reviews!!