Worlds Crash II escrita por The_Stark


Capítulo 4
Boa Causa


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês. Espero que gostem!



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               - Acalmem-se, acalmem-se – pediu Dumbledore – Sei que todos vocês devem estar agitados com os eventos das últimas horas...

               "Agitados" é pouco, pensou Hermione, vendo todos aqueles campistas reunidos no Salão Principal, isso daqui está uma zona! O Salão estava infestado de campistas. E, para piorar a história, muitos dos bruxos haviam saído de suas confortáveis camas assim que souberam da noticia do tornado. Como havia muitos bruxos, nenhum professor conseguia mandá-los de volta para seus dormitórios e fazer valer a regra de "nenhum aluno nos corredores após o anoitecer".

               Era de se esperar que, como Long Island está cinco horas atrasada em relação à Inglaterra, os campistas tivessem chegado em Hogwarts por volta do início da manhã, visto que no Acampamento Meio-Sangue era o começo da madrugada, mas não era assim que as coisas funcionavam.

               Quando Zeus soube do plano de Dumbledore para unir as aulas do Acampamento com as de Hogwarts, naturalmente, ele foi contra. Mas, como ele já tinha aceito a união dos dois mundos, não viu que mal poderia advir disso e terminou por permitir. Ele então, vendo a confusão que os fusos horários iriam causar nos horários escolares, resolveu dar um jeito nisso.

               Ele uniu os poderes dos Deuses e, juntos, eles criaram uma espécie de "manto" ao redor de Hogwarts. Ela garantiria que o colégio ficasse sempre no mesmo horário que o Acampamento. Nem mesmo Dumbledore foi capaz de entender como aquela magia funcionava, mas era dos Deuses, achou melhor não perguntar.

               Como o Manto ficava somente ao redor de Hogwarts, muitos bruxos se confundiam quando saiam do colégio para visitar Hogsmeade e viam que já era noite, quando no colégio era apenas o começo da tarde. Mas com o tempo, acostumaram-se com isso.

               Assim, quando o furacão atingiu o Acampamento, contrariando todas as expectativas, também era noite em Hogwarts. E agora o Salão Principal estava uma bagunça.

               - Acalmem-se – pediu Dumbledore novamente. Ele estava em frente a mesa dos professores, com Quíron ao seu lado. Atrás deles, estavam os professores de Hogwarts.

               Dumbledore suspirou. Não conseguiria se impor no meio de toda aquela bagunça. Ele levou sua varinha até o pescoço e aumentou seu tom de voz.

               - Silêncio! – sua voz se fez ecoar por todo o colégio. Quando toda a sala se acalmou, ele retirou o feitiço de sua voz e voltou a falar normal – Quero primeiramente dizer que todos os campistas do Acampamento Meio-Sangue são sempre muito bem-vindos em Hogwarts, a qualquer hora. Assim, está tudo bem que vocês fiquem aqui pelo tempo que precisarem...

               "Em segundo lugar, quero pedir desculpas. Como não esperávamos recebê-los, não há nada preparado para vocês, e não há camas suficientes nas Casas. Assim, receio que todos terão que dormir aqui no Salão Principal"

               Ao terminar de dizer isso, os professores movimentaram suas varinhas e colchões brotaram do chão por todo o salão. Em segundos, boa parte do chão estava coberto com eles.

               - Creio que não poderemos fazer nada hoje a noite – continuou o diretor – e vocês provavelmente precisarão de uma boa noite de sono. Assim sendo, durmam. Eu e Quíron conversaremos e decidiremos o que fazer...

               Percy ficou olhando ao redor, tentando ver algum sinal de Annabeth em algum lugar. Não encontrou ela, mas viu Nico do outro lado do Salão. Quando o filho de Hades viu Percy, dirigiu-se até ele. Ele vestia um casaco preto e quando olhou para o que Percy vestia, assoviou.

               - Não está com frio? – perguntou, vendo a camisa sem mangas do garoto.

               - Estou congelando – admitiu Percy que, não pela primeira vez, arrependia-se de não ter escolhido melhor que roupa usar durante o furacão. Em Long Island o tempo estava razoável, mas na Inglaterra estava frio. O garoto tremia – Você viu Annabeth por aí?

               Nico olhou ao redor tentado identificar a garota. Balançou a cabeça negativamente.

               - Não. Mas não se preocupe, eu vi ela entrando na lareira. Ela deve estar por aí em algum lugar.

               - Certo. Obrigado... – Percy despediu-se de Nico e os dois foram dormir em seus colchões improvisados.

               - Qual é o significado disso? – perguntou Gina enquanto ia para o Salão Comunal da Grifinória. Ela havia descido quando soube dos campistas.

               - O que quer dizer? – perguntou Rony.

               - Isso! – exclamou ela – Um furacão!

               - É um evento da natureza... Você sabe, né? – perguntou Rony.

               Gina revirou os olhos.

               - Você está brincando? – perguntou ela.

               - Como assim?

               Hermione se intrometeu.

               - Ronyzinho... – ela tentou ter paciência – Desde que nós descobrimos sobre os Deuses, não acreditamos mais nesse negócio de "evento da natureza", não é? Sabemos agora que qualquer "evento da natureza", na verdade, é um Deus se fazendo ouvir...

               - Ah... É verdade... – Rony parecia pensativo.

               - Então, Rony... – começou Gina.

               - Calma aí – pediu Hermione, cortando a amiga – Deixa ele chegar nessa conclusão sozinho...

               Harry ria ao fundo. Ele se divertia com essas situações.

               - Mas espera aí... – Rony finalmente parecia ter concluído algo – Se cada evento da natureza é culpa de um Deus, o que foi esse furacão?

               - Até que enfim! – disse Harry, dando tapas amigáveis no ombro do amigo.

               - É exatamente isso que eu quis dizer – admitiu Gina – No que Zeus estava pensando?!

               Todos deram de ombros.

               - Na verdade – disse Harry –, não me surpreende. Vocês  virão como o Deus do Céu é. Ele é temperamental demais. Deve ter descoberto alguma coisa e se irritado...

               - Mas, um furacão?! Isso não é um pouco... radical demais?

               Harry deu de ombros mais uma vez.

               - Amanhã, falamos com Nico, Percy e Annabeth – disse Harry – A gente descobre o que está havendo.

               Todos concordaram e, atravessando o retrato da mulher gorda, chegaram ao  Salão Comunal e foram dormir.

               No dia seguinte, Dumbledore avisou que as atividades escolares ocorreriam normalmente. Quem tinha aula de magia dirigisse-se a sua sala e quem teria aula prática no Acampamento que se dirigisse para os jardins de Hogwarts.

               - Aulas?! – exclamou Nico incrédulo, quando soube da notícia – Acabamos de escapar de um furacão! Uma situação de vida ou morte! Aulas?!

               - Eu sei – concordou Hermione entusiasmada – Não é ótimo? Nada como uma boa leitura de Defesa Contra as Artes das Trevas para esfriar a cabeça, não é?

               Todos ficaram em silêncio encarando a garota.

               - Pelo visto – continuou Hermione – Acho que nem todos pensam como eu...

               - É, né... – concordou Harry.

               - Eu penso! – volutariou-se Annabeth.    

               - Eu sabia que você me entenderia – agradeceu Hermione.

               - De qualquer forma – continuou Nico – Você, Hermione, só está feliz porque vai ter aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, eu tenho aula de poções... Com o Snape... – o filho de Hades pareceu estremecer.

               - Ah, vamos lá – tentou Gina – o Snape não é tão ruim assim...

               - Ele me dá calafrios – afirmou Nico e Percy teve que concordar.

               - Cara – intrometeu-se Rony -, ele me dá calafrios, e eu tenho aula com ele a sete anos... Acredite, não melhora com o tempo.

               - Ótimo... – suspirou Nico.

               - Acho melhor irmos logo – notou Annabeth – Vamos nos atrasar... Eu tenho aula de grego antigo ainda...

               Todos assentiram.

               Dumbledore olhava o pequeno grupo dos Oito pela janela de sua sala.

               Era quase engraçado ver aquelas figuras ali, reunidas, num dia nublado como aquele. Depois de tudo pelo que passaram com Cronos, naquele mesmo local, era estranho perceber que nenhum deles parecia se importar de ficar no local que fora violentamente destruído alguns meses antes.

               - Um feitiço? – sugeriu Quíron, revisando a estante de livros do diretor – É possível?

               Dumbledore virou-se para seu velho amigo.

               - Um feitiço? – o diretor pareceu refletir por um segundo – Está sugerindo que um bruxo é responsável pelo furacão?

               Quíron deu de ombros.

               - Sinceramente, não sei o que pensar. Pode ser Zeus, mas, nesse caso, não compreendo o porquê. Ele nunca fez nada contra os semideuses, nem mesmo contra aqueles de quem não gostava.

               - Bom – admitiu Dumbledore – Existem feitiços que afetam os eventos da natureza. Certamente seria possível criar um furacão, em pequenas proporçõoes... Creio que se o furacão que atingiu o Acampamento Meio-Sangue for muito forte, provavelmente foi alguma outra coisa, que não magia bruxa... Além do que, existe um outro problema... Qual bruxo seria responsável por isso? Voldemort está morto. Muitos de seus Comensais estão presos em Azkaban. E aqueles que não estão presos estão espalhados pela Inglaterra, fracos demais para qualquer coisa.

               - Poderia ser outro bruxo das trevas, talvez? – perguntou Quíron.

               Dumbledore pareceu refletir.

               - Não é impossível, tenho que admitir. Mas isso ainda não explica por que um novo bruxo das trevas atacaria o Acampamento. Ele não preferiria atacar um lugar mais público para mostrar seu poder? Sabe? Amedrontar as pessoas...

               Quíron suspirou. Ele não tinha idéia do que pensar sobre isso, nada parecia fazer sentido para ele.

               - Quando iremos avaliar os danos causados pelo furacão? – perguntou Dumbledore, tentando mudar de assunto.

               - Amanhã – respondeu o centauro – Quero ter certeza de que o furacão já sumiu, quando os campistas voltarem. É melhor esperar mais um dia.

               O diretor concordou com a cabeça.

               - Através dos destroços, poderemos ter alguma pista sobre quem, ou o quê, está por de trás disso – terminou o centauro.

               - Assim esperamos... – concordou novamente Dumbledore.

               Nico caminhava alegremente pelos corredores do colégio.

               Sim, ele estava matando a aula de Snape. Mas também, quem poderia culpá-lo? Ele sabia exatamente o que aconteceria, caso aparecesse na sala. Primeiro o Snape iria ofender a turma inteira, depois mandaria fazer uma poção estranha, usando ingredientes ainda mais estranhos. Nico tentaria, mas, no fim, sua poção ficaria parecendo uma cria do demo. Snape xingaria a turma mais uma vez, só para não perder o hábito, e então veria a abominação que Nico estava desenvolvendo no caldeirão dele.

               Dessa vez, ofenderia somente Nico e, se não estivesse com sorte, iria suspendê-lo também. De qualquer forma, mandaria o filho de Hades sair da sala, antes que explodisse tudo. Assim sendo, era mais fácil poupar-se de todo aquele trabalho e nem entrar na sala, para começo de conversa.

               Perguntou-se onde Thalia estaria naquele momento. Artemis havia pegado suas caçadoras para uma missão no Arizona. Qualquer coisa sobre um monstro atacando animais, ou algo assim. Nico podia ser um exímio espadachim, mas quando se tratava de usar magia... Digamos apenas que ele não conseguia pronunciar "Wingardium Leviosa" certo... Thalia, por outro lado, parecia ter dom para o negócio.

               A garota conseguia aprender vários feitiços de primeira. Não ficava tão bom quanto quando os bruxos de verdade o faziam, mas ainda assim, ela acertava a magia. E era boa com o arco e flecha, e a espada, e... Nico parou para pensar. Sua namorada realmente era boa em muitas coisas. Ele precisaria...

               - Miau – seus pensamentos foram interrompidos por um miado.

               O garoto olhou ao redor. Um gato? Ele tinha certeza de que Harry falara alguma coisa importante sobre evitar uma gata que circulava por Hogwarts... Mas o que seria?

               - Miau – o gato miou de novo.

               - O que foi Madame Nora? – uma voz perguntou, no corredor ao lado.

               Madame Nora?! Nico se lembrou agora. Era a gata do zelador Filtch. Segundo Harry, no quesito esquisitice, Filtch era imbatível, no quesito "medo", o zelador só perdia para Snape. Droga, ele vai ver que eu estou matando aula.

               O garoto começou a correr assim que viu a sombra de Filtch crescer na sua frente. Tarde demais, o zelador avistou-o.

               - Ei, você, parado aí!

               Nico estava em disparada pelos corredores. Ele não conhecia o castelo muito bem, mas qualquer lugar em que fosse parar era melhor do que ficar ali e ser pego pelo zelador. Estaria com problemas, se isso acontecesse.

               - Vai madame Nora, vai! – exclamou Filtch que começava a correr atrás de Nico.

               Nico percebeu que não poderia competir com um quadrúpede. Uma gata com certeza era mais rápida que ele. Mas não custava nada tentar. Ele continuou a correr mais rápido, fazendo tantas curvas quanto possível, para ver se despistava seus perseguidores.

               Por fim, encontrou-se em um corredor sem saída. Não, não... Pensou ele. Eu preciso sair daqui. Preciso me esconder... Um lugar para me esconder...

               Ele viu a sombra de Filtch crescendo pelo corredor. Madame Nora parecia ter desistido de correr a andava com seu dono. Provavelmente, eram vinte segundos até que eles estivessem ali. Vinte segundos até... Nico engoliu em seco. Por que estava matando aula mesmo?

               - Um lugar para me esconder... – sussurrou Nico desesperado.

               Surpreendeu-se quando, do nada, uma porta apareceu na parede. Ela no começo surgiu em relevo, e depois começou a tomar forma. Até apresentar-se firme e sólida. O filho de Hades não pensou duas vezes, entrou e fechou a porta.

               Ele não sabia, pois não estava com Hermione, Gina e Annabeth três meses atrás, quando elas resgataram Artemis, mas aquela era a Sala Precisa.

               O lugar era enorme, com várias estantes e prateleiras. Havia várias coisas lá, entulhadas umas sobre as outras. Uma bagunça. Quando ele pedira um lugar para se esconder, a Sala colocou-o no local onde os estudantes escondiam coisas. Assim, ele estava no lugar atulhado com objetos que foram se acumulando através dos séculos, esquecidos por seus donos.

               - Olá? – tentou Nico, sem compreender nada.

               Ninguém respondeu nada, simplesmente porque não tinha ninguém lá.

               O garoto deu de ombros, pelo menos estava a salvo de Filtch. Isso já era bom. Começou a andar pela sala, era melhor que ele ficasse ali dentro até a aula de Snape terminar. O mais provável é que o zelador e sua gata ainda estivessem pelos corredores do colégio, procurando o fugitivo.

               Nico olhava vários objetos pelos quais passava. Muitos eles nunca tinha visto e não sabia para que serviam – eram objetos bruxos. Alguns ele achava interessantes, outros curiosos. No final, depositava todos no lugar onde havia encontrado-os.

               - A caixa... – um sussurro em seu ouvido.

               Ele olhou para trás rapidamente, para ver o emissor da voz. Não tinha ninguém lá, alem dele.

               - Quem está aí? – perguntou ele.

               - A caixa... – a voz voltou, novamente de trás do garoto.

               Ele virou-se bruscamente uma segunda vez. Mas, novamente, não encontrou nada.

               - Quem é você? Que caixa?

               Mas quando ele falou isso, ele viu uma caixa na prateleira a sua frente. Ela era simples, de madeira, com alguns detalhes em relevo. Mas nada chamativo, não é a toa que não a notara antes.

               - Essa caixa? – ele perguntou, mas não obteve resposta.

               Nico pegou a caixa e tirou-a da prateleira. Assoprou para tirar o pó e, por fim, abriu-a.

Do lado de dentro, havia apenas um artefato. Era uma espécie de diadema, mas parecia estar um pouco enferrujada pelo tempo – sem brilho.

               - Uma coroa? – perguntou ele – Pelas rimas de Apolo, por que tem uma coroa aqui?

               O garoto ficou encarando o artefato sem saber ao certo o que fazer.

               - Pegue-a... – a voz instruiu.

               Ele não se incomodou em olhar para trás dessa vez, sabia que não teria ninguém lá. Talvez estivesse ficando louco e ouvindo coisas.  É o mais provável, pensou ele.

               - Pegue-a...- a voz repetiu, dessa vez, num tom mais imperativo.

               O garoto, sem saber porque, tirou o diadema da caixa. Ele era mais pesado do que parecia. Por que tinha feito aquilo? Nico deu de ombros. Ah, não é de ninguém mesmo. Ao menos deve valer alguns dracmas... Se eu disser que é um presente de Afrodite, com certeza valerá alguns dracmas...

               Ele deu de ombros mais uma vez. Guardou a coroa sob os braços e continuou caminhando pela Sala Precisa.

               A quilômetros de distância, a senhora ria.

               Ela tinha se esquecido de como era divertido brincar com as pessoas dessa maneira. Ela olhou a floresta ao seu redor. Era melhor que a prisão na qual passara seus últimos séculos, com certeza, mas já estivera melhor. Podia ver que as arvores não tinham mais a mesma vida que tiveram no passado. O rio parecia morto. O solo parecia ter perdido sua função. Ela suspirou, estava tudo errado.

               Mas logo ela consertaria tudo. Sim, com certeza. Ela começaria a solucionar o problema logo. Não tinha mais esperanças, nem mesmo seu ultimo plano poderia salvá-los agora. Teria que ser assim...

               E que culpa ela tinha se o garoto fora até aquela maldita sala? Ele entrara lá por conta própria. Ela apenas cuidara para que ele pegasse a coroa. Ela o faria de qualquer forma, mais tarde, apenas aproveitou-se do garoto para tornar sua tarefa mais fácil. Assim, não precisaria procurar na Sala Precisa, apenas precisaria encontrar aquele rapaz.

               É por uma boa causa, pensou ela.

               Era melhor se apressar. A cada dia a situação piorava e, logo, dariam por sua falta. Ela não tinha tempo a perder. Sabia onde Cronos errara e não estava disposta a cometer os mesmos erros. Era hora de começar a agir.

               Afinal de contas, era por uma boa causa...


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Notas finais do capítulo

Bom, a história já está parcialmente escrita. Mas não é nada que não possa sofrer algumas mudanças... Então, o que vocês gostariam de ver? Dependendo do pedido, se couber no enredo, e for razoável, pode ser que apareça aqui! O que querem?