Nada É Por Acaso, Disso Pode Ter Certeza escrita por lalala


Capítulo 11
Uma Longa Semana... (Para a A_Revolution, amor)


Notas iniciais do capítulo

Então... Pois é, sei que acharam que eu tinha desistido de todas as fic's u_u eu sei. Mas ainda estou escrevendo, certo? Só não tenho certeza de quando vou postar I Hate You, My Love porque minha vida tá uma MERDA.
Mas isso não precisa ser explicado aqui né, afinal, é uma história feliz (é?? '-'), um site feliz, pessoas felizes (acho eu...) e ninguém precisa se importar com essas coisas... Só uns julgamentos ridículos de gente que nem me conhece e tem a cara de pau de sair espalhando coisas que não sei de onde inventaram para o colégio todo. Dói, sabia?
Mas enfim, bateu a imaginação e comecei a escrever esse capítulo. Nada de Gerard e Frank se pegando agora, até porque, Uma Semana Com O Pai, lembram-se? *pedradas, eu sei* Mas os Way não vão ficar de fora nos próximo, óbvio!
Bom, dedicado à querida Ana (A_Revolution) ~querida, não deu pra ser no I Hate You (...) mas tá aqui lol *dança*
Obrigada mais uma vez pela recomendação por aqui e por acompanhar minhas fic's *abraaaça* Como você aguenta, hein? Eu não suporto o que escrevo hasauhsaushasu
Bom, é. Vai pra você esse capítulo, espero que goste e Feliz Aniversário!!! lol
Nhaa, pessoas, não acredito que tem taaaanta gente lendo isso '-' Dá até medo, nervoso SHAUSAHSUAHSAUH Então, bem vindas novas leitoras (leitores também, caso haja algum ^^)!



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Corri até a porta de casa, onde peguei minha mala ao lado de minha mãe sem olhar em seus olhos. Abracei-a rápido para não causar má impressão.

– Que isso, Frank; tanta pressa?! – Meu pai me recebeu rindo enquanto eu me ajeitava no banco do carona.

É, a figura do grande homem sempre de terno, rico e ignorante que ele passava podia ser verdade – coisa que qualquer um pensaria ao vê-lo de longe -, mas quando estávamos juntos, sem trabalho ou dinheiro nos separando, era diferente. Apenas pai e filho.

Meu pai, Frank Iero; não algo como o Christiann.

– É – Sorri amarelo encarando o chão e tentando acompanhar sua risada de um jeito fraco – Um pouco... – Mas olhei uma última vez para os fundos de casa, que podiam ser vistos vagamente.

Ele ainda estava lá. Vi seu rosto, olhar desolado e cabelo ganhando um tom alaranjado; ao longe, mas vi. Não era minha intenção, mas acabei sentindo as bochechas ficarem quentes.

Não me importaria com isso, mas meu pai percebeu e interrompeu meus pensamentos do tipo “eu não beijei ele, beijei?”

– Filho, você está... – Se aproximou – Um pouco vermelho... Aconteceu alguma coisa?

– O-o que? Eu? Corado? – Forcei uma gargalhada e balancei a cabeça – C-claro que não! Deve ser só a sombra do carro mesmo... Eu... Eu não estou vermelho. Não aconteceu nada. Eu não beijei ninguém. Nada. Nada.

– Certo... – Disse ainda desconfiado, mas voltou a sorrir de canto – Então, saudades de mim ou alguma emoção do tipo? – Abriu os braços.

Mesmo dentro do carro, com certa dificuldade, me virei e o abracei forte.

– Saudades. Muita saudade. – Falei voltando a me sentar e a colocar o cinto.

– Hum. – Ele sorriu e deu a partida no carro que saiu rapidamente da vizinhança – Então, o que quer fazer antes de irmos para casa?

Demorei a responder. Na verdade, mal o ouvi. Estava cheio de coisas na cabeça, coisas que iam e voltavam numa batida irritante e desconfortável.

Terminava de pensar nas palavras certas para respondê-lo quando voltei a pensar nele novamente e, é; não foi possível afastar os pensamentos e imagens do ruivo em minha cabeça. Ele ficaria ali, certo? Por favor, não podia fugir, não agora. Não depois de hoje.– Pensava. Tinha sido tudo tão rápido, tão estranho.

Mas tão... Bom.

Abri a janela do carro e observei o céu. Continuava azul, com uma ou outra nuvem que logo desaparecia, mas ao cair da tarde, com certeza começaria a esfriar e a noite seria chuvosa.

E nem adianta ligar para casa, se ele nem consegue responder do outro lado da linha... Se é que minha mãe deixaria o ruivo encostar no telefone” – Veio em mente mais uma vez.

E era assim, mesmo com tantas outras coisas, tantos outros assuntos para me preocupar e pensar, no final, minha mente basicamente se resumia naquele cara.

“Não... Não está certo... Ele é outro garoto. Eu mal o conheço. Nem sei seu nome. Não posso continuar com isso. Estou ali para ajudá-lo, ser seu amigo. Nada mais.” – Os pensamentos martelavam na mente. Quando finalmente fechei os olhos com força e balancei a cabeça, resmungando, Frank – meu pai - fitou-me duvidoso e voltou a falar cautelosamente:

– Nada? Estava pensando no parque... Sorvete... Algo assim, mas se não quiser tudo be- - Só ali me toquei que tinha ficado por um bom tempo em silencio e tratei de respondê-lo.

– Sorvete no parque está ótimo. – Ergui a cabeça e sorri de canto para ele.


Ao chegar no tal parque, que se encontrava meramente vazio, compramos sorvete de casquinha – chocolate para ele e chiclete para mim, como fazíamos desde meus 8 anos – e fomos caminhar por um tipo de trilha, bosque que ficava além do grande gramado onde jovens gostavam de fazer piqueniques durante fins de semana ou jogar bola, sentar para conversar...


Ele nunca esquecera que aquela era meu lugar favorito, assim como um de meus passatempos mais comuns e um dos principais lugares que eu ficava para pensar durante alguns anos, afinal, quando já se foi um adolescente problemático, se esconder em seu canil ou no jardim de casa não ajuda muito.

Quando passamos pelo quinto banquinho de madeira do caminho da trilha, meu pai se sentou e chamou-me para ficar ao seu lado.

– O que foi? – Fitei-o preocupado, deixando o sorvete de lado.

– Calma, não é nada importante assim... – Riu fraco – Só, como você mesmo disse, saudades. – Sorriu.

Só assim notei que ele me olhava de ponta a cabeça, a cada detalhe, sem deixar de sorrir. Olhei para ele também, pensando o quanto éramos diferentes, fisicamente falando. Percebendo também o quanto era estranho ver um homem de terno e gravata num parque, tomando sorvete, mas isso não vinha ao caso agora.

Não nos víamos há três meses, depois que ele teve que viajar por causa do trabalho e eu não pude ir com ele. É claro que não mudei drasticamente em tempo assim, mas fazia falta.

Muita falta.

Então é importante sim. – Assenti.

Depois do longo silêncio, ele se ajeitou no banco, observando a paisagem e pôs-se a falar:

– Como vão as coisas lá em casa? – Perguntou com a voz visivelmente afetada e pesada por uma fraca tristeza. Meu olhar abaixou-se até o chão de terra e um alto suspiro foi arrancado de mim.

Não estava afim daquela conversa num momento desses.

– Não muito boas.

– O que houve? ...Brigas?

– Sim. Eu e minha mãe. – Olhei-o de canto de olho – Tivemos umas discussões meio horríveis e simplesmente paramos de nos falar.

– Mas... Você se despediu dela tão... Normalmente...

– É. Não queria sair de lá já deixando você irritado por isso.

– Não estou irritado! – Balançou a cabeça – Mas a briga deve ter sido muito séria para isso...

– Acho que foi.

Ficamos novamente em silêncio por um curto período de tempo. Não pretendia contar que havíamos brigado por causa de dois garotos que agora moravam comigo, sendo que um tinha me beijado segundos antes de ele chegar.

Balançava meus pés e meu pai voltava a olhar para mim, agora com o olhar mais carregado; devia se perguntar que besteira eu teria feito...

Até porque, minha aparência não dizia mais do que um jovem punk que devia viver pelos subúrbios, no contrabando de drogas e dormindo em portas de bares, mesmo que minha vida não fosse assim. É só mais um julgamento de gente que nem sabe sua história.

Apesar de que, minhas roupas não eram aquelas totalmente rasgadas; mas sei muito bem o que pessoas pensam ao ver alguém tatuado com um moicano e blusa de banda pelas ruas.

Meu pai sabia mais do que ninguém que eu não era assim. Mas dependendo do que eu fazia, tinha sérias dúvidas.

– Como está o Chris? – Não vi desgosto em sua voz, assim como eu fazia.

– Está lá.

Tirando a expressão séria de meu rosto rapidamente, meu pai me abraçou pelo ombro e riu:

– Certo, você nunca vai gostar dele, não é?

– O que você acha? Um salva-vidas de 20 anos, bombado e bronzeado que se acha o Zac Efron querendo roubar o seu e agora o meu lugar na família... Porque eu gostaria dele? – Ele sabia que eu sempre descreveria Christiann assim, mas nunca deixava de perguntar sobre ele.

– Pense na sua mãe... Ela está mais feliz ao lado dele agora.

– Não. Esse cara usa minha mãe para provocar nossas brigas. Ele a manipula direitinho... – Semicerrei os olhos.

– Ciúmes? – Riu para mim, mas eu ainda continuava irritado.

– Não, realismo. – Respondi seco.

– Sei... – Respirou fundo sem saber o que dizer - Melhor a gente andar mais um pouco, quando o sorvete acabar vamos para casa, ok? – Apenas assenti com a cabeça e nos levantamos sem mais uma palavra.

É claro que ele ia voltar a puxar assunto comigo, assim que eu desfizesse a cara séria enquanto andávamos. E o assunto não seria mais o Chris, por questões de sua segurança.

Tudo sairia muito bem. Mas tive a proeza de olhar para o lado, onde um casal, mas ou menos de minha idade mantinham-se sentados na grama, encostados em uma árvore abraçados, observando e rindo com um garotinho de aproximadamente 7 anos que corria pelo bosque até tropeçar e sem chorar, cair na gargalhada.

Era maravilhoso ficar com meu pai ali, não ia mentir. Mas queria ficar com o ruivo. Ou pelo menos falar sobre ele naquele momento... O quanto eu queria estar abraçado a ele, como o casal perto de mim fazia.

Mesmo caminhando, meu olhar acompanhou os dois, três, contando com o garotinho que corria e papai percebeu. Acompanhou minha visão até chegar aos adolescentes.

– Os conhece?

Virei-me momentaneamente, sentindo as bochechas já esquentando e o puxei pelo braço, fazendo-nos caminhar mais rápido.

– Eu... É... Não...

– Lembrou-se de alguém...? – Notei seu sorriso infantil, pedindo por uma resposta que eu não podia dar.

“Vamos Frank, fale a ele... Não esconda isso de seu pai... Não agora!” – Disse a mim mesmo em pensamento – “Nem que seja, ahn, metaforicamente.”

Um amigo...

– Amigo? – Encarou-me de modo indecifrável. Não sabia se tinha ficado bravo por eu ter falado de um menino, ou se não havia entendido, se só havia desconfiado. Seu olhar me deu medo.

Tal medo que percorreu como frio pela espinha.

– Amiga? – Tentei mudar, inseguro – Eu... Er... E-eu... Vamos embora, que tal?

– Frank...

Frank digo eu, pai! Anda, vamos lá... Ainda temos uma semana inteira! Podemos conversar depois!

– É, temos... – Passou a mão pelo cabelo escuro - Temos! – Foi tomado por certa alegria – É isso mesmo, vamos.

Não fiz mais nada além de sorrir e acompanhá-lo até o carro. Seria uma longa semana... Mas ainda não havia decidido se isso seria bom ou ruim.



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Notas finais do capítulo

Nhéé ridículo, eu sei... Espero que compense a demora (NÃO COMPENSA, acertei?? triste u_u) Mas é sério, é tudo por causa de problemas ~essas coisas que pais nem desconfiam porque pra eles tá tudo bem no colégio novo e tals~
Vou tentar melhorar, ok?
Ah sim! Gemtem, obrigada mesmo! Vocês podem não saber, é, mas cara... Não dá pra explicar o quanto cada um aqui é tãão importante! Obrigada por estarmos chegando aos 100 reviews (nunca imaginei isso '-' eu não sou boa...). Obrigada por continuarem aqui mesmo com minhas demoras ridiculamente grandes demais (masookkk -q). Obrigada por me fazerem continuar aqui, por me deixarem pensar nas fanfics enquanto to na aula hehe... Obrigada por tudo! Amo todos vocês!
~Feliz Aniversário, de novo Ana... Desculpa, o capítulo não foi digno de um presente T_T mas não me mate, ok?~
Beijos de novo!
Vejo todas nos reviews, certo? CERTO.
Até ++!