Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 6
Capítulo 6 Back to life, a new life.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora amores, mas prometo que tentarei recompensá-las. Não ficou muito bom esse capítulo, mas mesmo assim espero que gostem.
Esse capítulo é dedicado á Mariia_T (minha fã), á Mellanie (a que diz que sou foda), á Allyson11 (minha leitora fiel) e a Gabrielem_lopes (que dedicou um personagem da sua fanfic á mim) Obrigada meninas.
E á todas minhas leitoras lindas, obrigada também!
Leitoras fantasmas, apareçam!



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POV ALICE ON


Meus olhos estavam pesados, eu escutava sons distantes, mas não passavam de zumbidos e por mais que eu quisesse, eu não conseguia me mover. Estava tudo preto, e de repente voltei ao local do acidente... O carro preto não estava em alta velocidade, mas o motorista estava distraído com algo. Envolvi Anna em meus braços de forma que nada acontecesse com ela. Não tinha como fugirmos, então um filme passou pela minha cabeça rapidamente.


Flashback’s on


9 anos atrás.

“- PARABÉNS LICE! – gritaram Allyson, Gabriele, Maria e a Mellanie assim que passei pela porta do porão de Mellanie.

– Meu Deus suas loucas! – disse com a mão no coração. Eu tinha acabado de escutar uma briga muito feia dos meus pais, que para variar falavam sobre mim, e como eu era um peso na vida deles, tinha até esquecido meu aniversário, na verdade acho que parei de contar desde meus 5 anos. Mas ai as meninas vêm e fazem uma surpresa. De fato eu tinha as melhores amigas do mundo.”


7 anos atrás

“Qual vai ser o nome dela? – perguntei para minha mãe que estava deitada numa cama de hospital, olhando para o nada.

– Quem? – ela perguntou ríspida.

– A neném, minha irmãzinha! – sorri. Sempre quis ter uma irmãzinha, mas nunca achei que minha mãe quisesse ter outro filho, eu já era um estorvo na vida dela.

– Tanto faz. Não me importo! – ela disse com raiva apertando insistentemente o botão para chamar a enfermeira. Cheguei perto da garotinha loirinha que dormia feito anjo e cochichei em seu ouvido.

– Anna. Você se chamará Anna. – e um sorriso se abriu nos meus lábios.”


6 anos atrás

“- Isso Anna, vem! – esticava meus braços na direção da garotinha que estava dando seus primeiros passos. – Muito bem Anna! – disse depositando um beijo em seus cabelos loiros quando a mesma chegou até meus braços. Ela era meu orgulho, meu refúgio, e meu tesouro. Anna era como uma filha para mim, já que a mesma, assim como eu, não poderia considerar que tinha pais.

– Ice! Ice! – A pequena criança em meus braços puxava meus cabelos.

– Sim meu amor, sou eu, e eu sempre estarei contigo, sempre te protegerei!”


4 anos atrás

“- Não quero mais saber Josh! – minha mãe gritava ao telefone. – Que seja então. Estamos indo embora! – ela disse gritando e desligando o telefone na cara de meu pai. Eles estavam discutindo á uns bons 40 minutos e eu só estava ouvindo, mas quando ela, pela primeira vez, usou um verbo no plural, referindo-se á nós, eu sabia que não seria coisa boa. Ela me viu num cantinho e veio até mim, pegou fortemente em meus braços e me chacoalhou. – VOCÊ vá arrumar suas coisas e da pirralha, iremos pegar um vôo para Atlanta hoje mesmo.

–COMO ASSIM? – gritei para minha mãe pela primeira vez- Eu não quero ir embora daqui. Vocês não podem me obrigar a ir com vocês. Eu vou fugir! – disse pegando Anna nos braços e batendo a porta de casa ao sair. Minha mãe tinha acabado de me dizer que iríamos para Atlanta? Eu teria de deixar as pessoas mais importantes da minha vida, e as únicas que se importam comigo... Minhas amigas”


3 anos atrás

“- Essa ai é uma vagabunda mirim. Não vai demorar muito para seguir a profissão da mãe. – disse uma das vizinhas que me encarava e comentava com a amiga.

– Ei, não liga! – disse uma garota loira vestida toda de rosa e com um sorriso enorme no rosto. Eu não respondi então a garota entrou na minha frente e prosseguiu. – Eu sou Jullie, Jullie Simms. E eu não acredito no que essas mulheres falam.

– Prazer, eu sou Alice Brock. E eu não me importo com o que as pessoas dizem – forcei um sorriso.

– Posso te fazer companhia? Assim nós podemos conversar melhor...”


Flashback’s of


A última coisa em que pensei, ou melhor, a última coisa que vi antes de tudo ficar preto, foi o dono dos olhos mel estava me encarando, acho que tinha interrompido algo, mas eu estava paralisada com aquela perfeição á minha frente, ele não era o que eu imaginei que fosse, era muito mais. Os cabelos bagunçados, os lábios rosados, o sorriso, e o olhar... Isso é um sonho ou é apenas um pesadelo? Isso é a morte? Parece tão mais fácil que a vida... O preto deu lugar á um lugar bonito. Tudo á minha volta era perfeito... O céu azulado, a grama bem verde, as flores coloridas. Havia pessoas á minha volta, e elas pareciam felizes, mas nenhum rosto era conhecido...

Uma garotinha se aproximou de mim lentamente. Seus cabelos escuros eram cacheados e tinha os olhos bem claros. Seu vestidinho estava acima dos joelhos e era bem branco. Ela aparentava ter uns nove anos, mas não tinha certeza. A garota me lembrava alguém, mas quem?

– Olá Alice! – a garotinha disse ao se aproximar de mim sorridente. Como ela sabe meu nome? Meu Deus, quem é ela?!

– O-Oi – gaguejei.

– Tudo bom? – ela perguntou me olhando fixamente.

“Ah, claro que está! Estou num lugar muito estranho, que eu não sei onde fica, com uma garota que eu não sei quem é, mas que sabe meu nome, ao meu lado. Não posso estar melhor. E você querida?” – pensei em dizer, mas é claro que não disse.

– Estaria melhor se soubesse onde estou. – confessei.

– Todos que chegam querem saber a mesma coisa. – ela disse dando uma risada abafada.

Ela estava me assustando. Sério mesmo. Parecia que todos ali estavam entretidos em suas conversas e não prestavam muita atenção em nós.

– T-Todos quem? – perguntei com a voz ainda falha.

– As pessoas que estão aqui... – ela disse olhando em volta.

– Q-Quer dizer que eu estou... – engoli em seco- morta?!

– Mais ou menos. – Disse um homem mais velho se aproximando de nós.

– Defina mais ou menos. – pedi

– Nesse exato momento seu corpo está na cama de um hospital. – ele pausou e me encarou, provavelmente para ter certeza de que eu não desabaria a qualquer momento. Garanto que se isso fosse possível agora, eu já teria feito, mas estava em choque. Não é sempre que você recebe a noticia de que esta meio morta... Eu balancei a cabeça positivamente para que ele prosseguisse. – Seu espírito esta aqui no momento, mas como pessoas na terra precisam de você e na hora de seu acidente você se preocupou mais em proteger Anna do que á si mesma, lhe concederam a escolha de ficar ou voltar.

– E-Eu tenho escolha? – perguntei pasma. Como assim? Isso não pode ser real! Meu Deus, eu estou surtando...

– Ela esta bem? – perguntou a garotinha para o senhor.

– Estou... – respondi. – É só que isso não é muito normal. – assumi e respirei fundo.

Eles deram uma risadinha e logo depois o senhor saiu.

– Então, qual é o seu nome? – perguntei á garotinha loira.

– Não tenho um nome oficial, mas por aqui todos me chamam de Lissa, apelido de Melissa – ela sorriu sem graça.

– Mas como assim? – perguntei curiosa, mas logo que vi seu rosto entristecer, me arrependi. – Desculpe. Tudo bem se não quiser falar...

– Não, tudo bem... – ela deu um sorriso torto. – É que as pessoas aqui já não me perguntam isso á um bom tempo... – a olhei confusa e ela prosseguiu. - Eu tenho 9 anos, estou aqui desde meus 7 anos. Minha mãe não me queria, então nem se importou em me dar um nome. Simplesmente me deixou na porta da casa de um cara e foi embora. – ela disse fechando os punhos, como se lembrasse perfeitamente da cena. – Ficaria feliz se tivesse sido como nos filmes, onde um casal super bonito, que quer uma criança, me encontra, mas não. O cara que ali morava era um bêbado, drogado, e a noite em que minha mãe me deixou foi uma das únicas que ele estava sóbrio. Á principio, ele também me rejeitou e me mandou para um orfanato, lá eles me deram o nome de Melissa, mas não pude ficar muito tempo no orfanato, pois ele faliu. Então me mandaram de volta para aquele cara quando completei 5 anos. – ela suspirou fechou os punhos- A partir dessa noite, Patrick, passou a abusar de mim todos os dias. Ele me estrupava sempre que podia, isso quando ele conseguia se levantar sob o efeito das drogas. Quando não se satisfazia, me batia ou me fazia de empregada, até que uma vez ele me bateu tanto que eu acabei... – ela parecia com raiva o suficiente para não conseguir terminar.

– Vindo parar aqui. – conclui e ela balançou a cabeça afirmativamente. – Sinto muito Mel...

– Tudo bem, - ela disse se recompondo. - Afinal, acho que foi a melhor coisa que já me fizeram. Olha como sou feliz aqui.. – ela disse fazendo um gesto que apontava para todo o lugar.

– Fico mais feliz por isso. – disse acariciando suas bochechas. Aquela garota de apenas 9 anos já tinha passado por mais coisa que eu em meus 17 anos...

– Alice! – o senhor que estava conosco á pouco gritou.

– Acho que você já tem que ir... – Mel sussurrou.

– É... Adorei te conhecer Mel. – disse abraçando-a e depositando um beijo em suas bochechas rosadas.

– Eu também Lice. Obrigada! – ela sorriu e sussurrou algo que não pude escutar.

– Alice, já pode ir! – O senhor disse colocando uma de suas mãos em meu ombro.

– Tudo bem, vamos! – disse com um sorriso. E me afastei de Mel.

– Ah, Alice! – Melissa me gritou quando eu já estava indo embora. Virei-me e ela sorriu. – Mande um beijo para minha querida mamãe que optou por me abandonar ao invés de me dar amor e carinho! Diga que estou muito bem. – ela deu um sorriso maligno, não sabia que crianças tinham esses sorrisos, mas mesmo assim, eu não podia fazer o que ela me pedia, eu nem conhecia essa mulher.

– Mas, quem é sua mãe? – perguntei como se aquela pergunta fosse obvia, já que eu não poderia dar o recado sem saber para quem ele era destinado.

– Você a conhece... Muito bem por sinal. – ela sorriu, mas quando viu a confusão estampada em meu rosto ficou séria. – Katarina Brock! – ela disse o nome com repulsa.

De repente tudo ficou branco, e eu pude sentir novamente o peso de meu corpo. Meus olhos voltaram a enxergar apenas a escuridão e ficar pesados, minha mão direita estava quente e suada, e por que quisesse não conseguia me mover, mas agora eu escutava claramente tudo á minha volta.

– Está tudo tão difícil sem você aqui... – uma voz rouca sussurrou perto de meu rosto. Eu tinha a sensação de que conhecia aquela voz de algum lugar... Vaguei minha mente por todos os rostos conhecidos, mas nenhum me levava ao dono daquela voz. Ele segurava minha mão, era a dele que mantia a minha quente. Ele suava não eu... Eu precisava fazer algo, um toque alguma coisa, tentei abrir os olhos, mas ele pesava e a claridade não ajudava, tentei falar algo, mas os aparelhos não permitiam, então apelei para o toque. Foi rápido, mas esperava que ele pudesse sentir, tinha gasto todas minhas energias com apenas aquele movimento, ele tinha de valer de algo...

– Alice? Se estiver me escutando aperte minha mão novamente. – o garoto implorou, mas não era tão fácil assim. Estava fraca, tinha esperança de que só aquele toque valesse de algo, mas não – Como imaginei... – ele refletiu tristonho. “Alice, você precisa fazer algo, mais uma vez, só mais uma vez”, repetia para mim mesma. Lentamente mexi meus dedos, não passou de um leve toque, mas a força que eu fazia e a energia que precisava para fazê-la era como se estivesse quebrando a mão do garoto, e eu estava exausta agora. – Alice! Alice! Oh meu Deus. – ele repetia desesperado, sinal de que meu esforço valeu à pena. Um barulhinho chato ecoou acima de minha cabeça e minutos depois a porta bateu. O dono da voz rouca já não estava mais ao meu lado, não escutava sua respiração ofegante e nem o palpitar de seu coração. Só escutava ruídos vindos lá de fora, e minutos depois a porta do quarto abrindo e fechando constantemente.

– Vá chamar a Doutora! – uma mulher ordenou e em seguida a porta fechou.

Todos que mediam minha pressão, mexiam nos aparelhos e me examinavam, faziam suas tarefas quietos.

– Como ela está? – a mesma voz rouca de antes perguntou quebrando aquele silêncio tenso.

– Ela esta acordando. A Doutora virá aqui verificar o que é necessário e quanto tempo ela demorará a despertar totalmente, mas pelo estado dela, garanto que isso logo ocorrerá.

– Finalmente. – a voz do garoto soou mais tranqüila. – Só Deus sabe o quanto rezei por isso...

– Agradeça muito á Deus, pois se ela esta aqui, é graças á algum milagre do mesmo.

Sorri internamente com o comentário da mulher. Digamos que não foi bem um milagre e sim uma recompensa. Ri com meus pensamentos bobos. Muitas pessoas entravam e saiam do quarto eu acabei até desistindo de tentar compreender o que eles falavam. Demorou muito para que tudo se acalmasse. Se tivesse a noção do tempo, diria que ficou nessa agitação por um dia inteiro. Mas quando tudo se acalmou, e o silêncio se instalou naquele quarto, me peguei pensando no garoto da voz rouca que tinha acompanhado tudo. Quem era ele? Porque eu tinha a sensação de que o conhecia? Meus pensamentos foram interrompidos por alguém entrando no quarto. Fingi que estava dormindo, mas ai me lembrei que não precisava fingir nada já que toda a agitação que eu sinto é interna, pois fisicamente meu corpo permanecia imóvel.

– É mãe, eu estou dizendo. Depois que eu falei tudo ela se mexeu. – o garoto dizia como estivesse repetindo aquilo pela milésima vez. Ouvia o silêncio, provavelmente a mulher do outro lado da linha falava, e ele tornava a falar. – não, ela não esta acordada, apenas dormindo. Quero dizer... – ele pausou procurando uma maneira de explicar meu estado, mas desistiu. – Ah, você entendeu. Ela não fala e nem se mexe, mas escuta e não precisa mais dos aparelhos para viver. – a voz do outro lado da linha tornou a falar e ele respirou fundo. – Sim, pode trazê-la amanha. Acho que faria bem ás duas. – ele soltou um risinho abafado e logo parou. – Ok. Beijos e avisa ao pessoal.

Não entendi uma palavra se quer, só sabia que se tratava de mim. O garoto não disse mais nada após a ligação, apenas se sentou ao meu lado e me fez cafuné até eu dormir.

POV ALICE OF

POV JUSTIN ON

Ninguém sabe a sensação de depois de tanto tempo, saber que a pessoa amada, que estava entre a vida e a morte, agora está viva, até passar por isso.

Mas agora eu sei! E a palavra felicidade não é o suficiente para definir meu estado de espírito. Eu estou radiante. Não me sentia tão bem assim á muito tempo. Estava disposto á esperar o tempo que fosse por Alice. Eu nunca sairei de perto dela, ao menos que ela não me queira por perto. Mas enquanto ninguém pode saber sua opinião, eu ficarei ao lado dela. Apesar de ser de manhã quando Alice se mexeu, os médicos passaram a tarde toda examinando-a, e eu acompanhei tudo, mas fui o ÚNICO que viu e sentiu o movimento, o toque de Alice. Era como se ela dissesse, “eu estou bem”, e eu fiquei feliz por ser o primeiro, a saber, disso. Já era tarde da noite quando liguei para minha mãe para dar as noticias e avisar que passaria mais uma noite no hospital, e a mesma me prometeu que amanhã mesmo Anna, e todo o pessoal, virão ver Alice. Alice, que agora dormia sob meu toque, que tinha a expressão calma e serena, A garota por quem me apaixonei sem nem ao menos ter um sorriso em troca. A garota por quem eu estava disposto a largar TUDO, só para viver feliz ao seu lado.

POV JUSTIN OF

POV ALICE ON


Eu estava cansada de ficar apenas deitada, meus olhos já não pesavam tanto e meu corpo parecia mais leve, exceto minha cabeça, que parecia mais pesada que o normal.

Lentamente, tentei abrir meus olhos, e como nenhuma iluminação me impediu, supus que devesse estar de noite. Consegui abrir meus olhos totalmente, dessa vez foi como se eu estivesse acordando em pleno domingo quatro horas da manhã. Sabe quando seus olhos não querem abrir, mas depois de um bom tempo eles se acostumam? Bom, é mais ou menos assim que está sendo. Como imaginei, era noite. O quarto estava totalmente escuro, exceto por uma luz que vinha de baixo da porta. Lentamente consegui ir despertando cada músculo de meu corpo. Eu estava envolvida apenas por um lençol e estava com aquela camisola azul ridícula do hospital. Meus braços estavam presos por fios, mas minha mão livre foi em direção á minha cabeça. Ali estava repousada uma mão macia e quente, era esse o motivo de sentir minha cabeça pesada.

Aos poucos fui lembrando-me de hoje mais cedo. O sono das mãos macias em minha cabeça era o mesmo que me fez dormir com um delicioso cafuné, o dono da voz rouca.

Não conseguia enxergar seu rosto, primeiro porque ele estava escondido no meio de seus braços e segundo porque estava escuro. Tentei tirar sua mão de minha cabeça sem acordá-lo, mas meu esforço foi em vão, pois o garoto tinha o sono muito leve.

– Alice? – ele perguntou confuso esfregando os olhos. – É você mesmo? Eu estou sonhando? – ele disse se afastando um pouco para poder me enxergar, mas assim como eu, supostamente ele não me enxergaria.

– Não, é uma assombração. – disse como se fosse óbvio aquilo.

– Oh Meu Deus! – ele disse chocado. – Espere só um minuto, eu vou chamar uma enfermeira. – E com essas palavras ele ajeitou a roupa e saiu do quarto, dando-me antes uma visão embaçada, devido á luz forte, de suas costas. Seus cabelos eram loiros, estavam bem bagunçados, mas mesmo assim charmosos. Ele usava uma calça preta e uma blusa branca, que me dava a visão perfeita de seus músculos não muito exagerados.

– Olá querida! – disse uma enfermeira entrando minutos depois tirando-me de meus devaneios.

– Oi – sorri tímida.

– Como está se sentindo? – ela perguntou vindo em minha direção e acendendo as luzes, o que me fez num impulso levar as mãos aos olhos. Ainda não tinha me acostumado com a claridade. – Me desculpe querida!

– Tudo bem. A propósito, só queria poder andar um pouco, estou meio cansada de ficar deitada.

– Não sei se devo... – ela disse pensativa.

– Ah, por favor, vai. Estou aqui á um dia inteiro já... – disse fazendo meu melhor biquinho para tentar convencê-la. Ela sorriu e deu uma risada fraca.

– Um dia? Já vi que ainda não conversou com ninguém por aqui né?

– Como assim? Eu fiquei mais de um dia? Dois... – chutei confusa.

– Pouco mais de um mês. – ela disse como se fosse a coisa mais comum do universo.

– O QUE? – perguntei sentando-me de súbito, o que fez minha cabeça latejar um pouco e eu levar minha mão até ela para tentar acalmá-la

– Calma querida. – A mulher disse me deitando novamente.

– Meu Deus, o que aconteceu comigo? – perguntei enquanto ela ajeitava o travesseiro em minhas costas.

– Acho que foi um acidente de carro... Sim, foi isso! – ela disse como se tentasse se lembrar e depois estivesse certa.

– E quem me trouxe para cá? – perguntei. Porque por mais que eu tivesse a sensação de que conhecia aquele garoto, eu não sabia quem ele era. Não me recordava de ninguém igual á ele. Não foi a Jullie, pois ela achava que eu estava indo para casa, não foi minha mãe, porque a vadia nem se daria conta de que eu sumi. Meu pai muito menos, nem sei onde ele está agora... Então quem foi? A enfermeira me olhou confusa, mas depois continuou agindo normalmente.

– Aquele garotinho loiro. Ele te trouxe e fica contigo todos os dias. – ela disse, e eu me lembrei do garoto que acabara de sair. – Mais esse é um dos quartos que mais tem visita... – Ela disse num suspiro, como se alguém maravilhoso, a ponto de fazê-la suspirar, viesse aqui toda vez. Mas só tem UM problema, eu não conheço simplesmente NINGUÉM. Não tenho família. Ela parou de suspirar um minuto e voltou a falar. – Muitos garotos e homens bonitos já vieram aqui... Uma senhora que sempre lhe trazia flores – ela disse olhando em direção á janela que tinha muitos vasos com flores diversas e eu segui seu olhar e não pude me impedir de sorrir. – e outras pessoas...

– Alguma garotinha veio aqui? Loira, dos olhos claros, 7 anos... – disse tentando descrever Anna. 1 mês é muito tempo, não sei o que tem sido dela nesse tempo... Os olhos da enfermeira brilharam.

– Anna? – e eu sorri afirmando com a cabeça. Ela sabia o nome de minha pequena, sinal de que ela vinha muito aqui. – Sim, ela sempre está por aqui. Um anjinho de pessoa. Ela vem sempre acompanhada da Sra. Mallete. – ela disse.

Sra. Mallete? Nunca tinha ouvido falar nesse nome. Será que foi alguém que adotou Anna? Oh meu Deus, Anna não teve onde morar e teve que ser mandada para um orfanato? Claro, porque minha mãe não teria se dado o trabalho de cuidar dela...

– Srta. Brock, eu tenho que ir. Mais tarde eu passo aqui para te fazer uma visitinha, quem sabe não te trazem algo para comer mais tarde?

– Nossa, pelo amor, eu estou M-O-R-R-E-N-D-O de fome! – disse e ela riu.

– Tudo bem então. Peço para alguém vim aqui depois... Boa noite Srta. Bro... – a interrompi

– Por favor, apenas Alice. Sem formalidades. – eu disse e ela sorriu novamente. Meu Deus essa mulher só sorri.

– Tudo bem Srta... Quero dizer, Alice! – ela se corrigiu e eu sorri. Quando ela estava com a mão na maçaneta eu a chamei novamente.

– É, qual é o seu nome mesmo? – perguntei

– Marta.

– Pois bem, Marta. Você sabe cadê aquele garoto que estava aqui comigo? – perguntei na esperança de que ela soubesse.

– Suspeito que deva estar ao telefone. Ela não desgruda daquilo. – ela riu e eu não pude conter uma gargalhada fraca.

– Obrigada Marta. – sorri e ela fechou a porta.

Lá estava eu novamente, no maior tédio, sem poder levantar... O que me resta? É fazer o que estou fazendo á pelo menos um mês. Dormir.

Sonhei novamente com aqueles lindos olhos mel, com aquela boca rosada e o sorriso amarelo... Acordei assustada, quando alguém me tocou. Provavelmente as enfermeiras deviam estar trocando o soro.

– Bom dia, bela adormecida. – Marta me olhava sorridente. Não é á toa que ela sorri sempre, ela tem um sorriso muito lindo. Não tinha reparado muito bem ontem á noite, mas ela era bonita. Seus cabelos eram ruivos e caiam em cascata em suas costas. Seus olhos eram de um castanho bem escuro, mas eram muito brilhantes.

– Bom dia Marta! – sorri.

– O dorminhoco ali tem um sono pesado hem... Eu entrei aqui e ele nem me ouviu. – Ela disse olhando sobre meu ombro. Não pude vê-lo, pois a manta cobria seu rosto, mas ele parecia bem desconfortável naquela poltrona.

– Ontem não me pareceu, eu só o toquei e ele acordou. – ri e ela me acompanhou. Isso fez com que o garoto se mexesse, mas apenas virou para o outro lado e voltou a dormir.

– Daqui a pouco suas visitas chegam, mais tarde podemos dar uma voltinha para ver como estão seus movimentos... – ela disse como se estivesse falando com uma criança de 5 anos. – Quer trocar de roupa?

– Você ainda pergunta? Nem sei como as pessoas conseguem ficar vestidas com isso. - apontei para meu corpo.

– Então vem. – ela disse me sentando e começando a abaixar o lençol.

– Eu vou me trocar na frente dele? – perguntei olhando para o garoto da manta.

– Não tem problema, muitas vezes ele quem me ajudava. – a olhei espantada e ela deu uma gargalhada. – Fique tranqüila, o máximo que ele viu foi você de calcinha e sutiã. – abri a boca num ‘O’, tipo assim, ninguém nunca me viu só de peças intimas, apenas Anna.

– Tudo bem... – cedi, afinal, pelo que entendi, daqui a pouco iam ter muitas pessoas aqui, pessoas que por um acaso eu nem sabia quem era. Marta ajudou-me a me vestir, uma roupa soltinha e confortável, já que eu iria voltar para aquela maldita cama novamente, e para eu não ficar com aquela cara pálida, ela passou um gloss em meus lábios e um rímel preto. (http://www.polyvore.com/alice/set?id=40449645)

Marta teve de sair para ir para outros quartos, afinal, eu não era a única paciente ali, e logo em seguida entrou um garoto de cabeça baixa.

– Ei, garoto! – chamei-o. Ele levantou o olhar, mas não pude vê-lo, o capuz cobria todo seu rosto, ou boa parte do mesmo.

– Alice! – ele disse e pude perceber que era o garoto da voz rouca, do cafuné e da noite passada. – Você está bonita hoje... Na verdade sempre foi, mas é que... Você não parece com os outros pacientes. Não que devesse parecer, por que você é única, mas ... – ele se embolou nas próprias palavras e depois respirou fundo. – Não parece que está ‘doente’ – fez aspas com as mãos na palavra doente. Eu sorri de canto e depois pude sentir meu sangue subir para minhas bochechas. Ele se aproximou mais um pouco e abaixou o capuz. Pude finalmente encará-lo, mas não estava acreditando no que estava vendo. Ele era o garoto da voz rouca, do cafuné, dos meus sonhos, do show... Ele é o Justin Bieber!

– O que você está fazendo aqui? – disse mudando meu humor de repente. Ele me encarou confuso e depois abaixou a cabeça.

– Merda! – ele sussurrou achando que eu não tinha escutado, mas eu estava numa cama por causa de uma coma devido á um acidente, não porque eu estava surda!

– SAI DAQUI AGORA! – gritei.

– Alice, calma! – ele disse tentando se aproximar de mim, mas eu bati em suas mãos rapidamente.

– NÃO ME TOCA! – tornei a gritar. Quem ele está pensando que ele é? Não foi ele que achou que eu era uma interesseira? Agora vem aqui dar um de solidário... Garanto que é só para fazer pose de bom garoto. PESTE!

– O que foi Alice? – Marta perguntou entrando no quarto do nada.

– O que esse moleque faz aqui? – perguntei grossa.

– Alice, querida, ele é o garoto de quem te falei, ele que tem te acompanhado nesse ultimo mês... – ela disse calma, sentando-se ao meu lado e acariciando meus ombros.

– Não, ele é... – não consegui terminar. Não sabia quem ele era, só sabia que ele não era quem dizia ser.

– Sr. Bieber, pode nos dar licença? – Marta perguntou e imediatamente o garoto saiu.

– Não pode ser Marta... – deitei em seu colo. Porque estava chorando? Só porque ele era o garoto dos meus sonhos? Só porque era ele que todos diziam estar ao meu lado desde o acidente? Só porque amava sempre que escutava a voz dele? Só porque agora eu sei quem ele era? Marta apenas me acariciava, e tentava me acalmar. Passei uns bons minutos ali, naquela posição, até que fui me acalmando e consegui, finalmente, controlar minhas lágrimas.

– 10 minutos para as visitas entrarem. Melhore essa cara, eles não vão gostar de te ver assim... – Ela disse limpando o rímel que havia borrado de meus olhos.

– Eu nem sei quem são ‘eles’ que você tanto fala... – assumi

– São pessoas muito boas e que se preocupam com você de verdade! Pense pelo lado bom, eles vêm trazendo Anna! – ela disse e eu sorri sem mostras os dentes. Ver minha maninha, tudo o que eu mais queria e precisava agora.

– Tenho que ir, me garanta que ficará bem e não dará mais um chilique. – Marta pediu.

– Tudo bem, eu prometo.

Assim Marta me deixou sozinha com meus pensamentos novamente, mas não foi por muito tempo. Ajeitei-me na cama e logo a porta abriu e duas criaturinhas adentraram no quarto correndo.

– Jazmyn, Anna! – disse abrindo os braços para que elas pudessem subir e se ajeitar na cama.

– ANNA! – as duas gritaram em uníssono.

– Que saudades! – eu disse, e deixei que uma lágrima escapasse de meus olhos, mas logo tratei de recolhê-la.

– Verdade! – Anna disse beijando cada centímetro de meu rosto. Aquele beijo molhado que só ela tinha... Que saudades de minha pequena. Parece que nem todo o tempo do universo é capaz de recuperar esse um mês que fiquei sem ela.

– Olá! – disse uma mulher morena entrando no quarto. Com Anna e Jazmyn em meus braços tinha até me esquecido que elas não poderiam ter vindo sozinhas. – Sou Pattie Mallete.

– Olá Sra. Mallete. – disse com um sorriso torto.

– Por favor, só Pattie. – ela sorriu e se aproximou um pouco mais da cama.

– Tudo bem, Pattie. – sorri beijando-lhe o rosto. Pattie era morena e tinha os olhos claros. Não aparentava ter mais que 30 anos, e estava em forma. Era uma gata!

– Oi mãe – disse Justin entrando no quarto. Admito que depois do que Marta me disse, fiquei meio mal por tê-lo tratado com tanta grosseria, mas isso não quer dizer que gostei de vê-lo usando á minha para ficar bem nas telinhas...

– Olá filho. – Pattie disse dando-lhe um beijo em cada bochecha.

– V-Você é a mãe dele? – gaguejei. WHAT? Não pode ser... Se bem que eles têm uns traços parecidos, e os dois são bonitos. O que você está falando Alice?!

– Sim. – Pattie disse como se fosse óbvio. – Quer dizer que você nem falou de mim para ela Justin Drew Bieber?! – ela o fuzilou.

– Não, não é isso que eu quis dizer... – tentei concertar as coisas. – É só que a Senhora é tão bonita... – sorri sem graça.

– Ei, quer dizer que eu não sou? – Justin perguntou ofendido.

– Entenda como quiser. – disse grossa sem olhá-lo. Pattie alternava seu olhar entre mim e Justin, mas sem dar nenhuma palavra.

– Justin, podemos conversar um instante? – Pattie pediu educadamente.

– Ta. – ele disse seco.

– Com licença querida. – Pattie disse para mim e depois se virou para as meninas que agora estavam quietas vendo um desenho que passava na TV. – Sem bagunça vocês duas hem... – Mas foi ignorada totalmente. O desenho parecia muito interessante que as orientações de Pattie. Pattie fechou a porta e Anna veio em minha direção enquanto Jazmyn estava entretida com o desenho.

– Oi minha princesa – eu disse tentando ajudá-la a subir na cama, mas ela foi mais rápida e ágil, como sempre. Nem tinha reparado, mas Anna estava diferente. Mais bonita... Talvez fossem as roupas, nunca as tinha visto antes, mas talvez devesse ser pelo brilho em seus olhos. Ela parecia feliz...

– Lice, por que você tratou o Tio Jus mal? – ela perguntou. Anna sempre foi perceptiva, e isso ás vezes me incomodava. O pior é que não tinha como mentir para ela, NUNCA!

– Besteira amor. Coisa de adulto... – disse. Essa desculpa sempre funcionava.

– Ele parecia triste... – ela disse cabisbaixa.

– Ei, que foi? – perguntei levantando seu queixo para que ela pudesse me olhar. – Porque ficou tão tristonha assim?

– É que eu gosto do tio Justin... Ele tem sido tão legal comigo, e até com você. – ela disse pensativa. – Ele cuida de você e a tia Pattie de mim. A Mama Jan e o tio Ryan gostam de mim também e o tio Scott disse que sou linda. – Ela sorriu, mas logo fechou a cara novamente. Quem eram aquelas pessoas? E porque eles falavam e faziam isso com Anna?

– Como assim Anna? O que aconteceu? – perguntei. Até então tudo o que eu sabia é que eu recebi muitas visitas, que por um acaso eu não conhecia, e que Justin Bieber era meu acompanhante.

– No dia do acidente... – Anna engoliu seco. Nem eu gostava de pensar no assunto. – Você veio pra cá e a Titia Pattie me levou para casa dela. O tio Justin ficou aqui com você e depois a Jullie veio. – sorri ao lembrar-me de minha melhor amiga. – Todos estavam muito preocupados comigo e com você, mas como Jullie contou que eu só tinha você, a Tia Pattie ligou para a mamãe e pediu para que eu ficasse com ela, e a mamãe deixou. Ai eu todo dia vinha te ver, e o tio Justin sempre estava aqui. A Jaz ia todo dia passear comigo e fazer compras junto com a Tia Pattie, Então todos começaram a dizer que eu já era da família. A titia Pattie diz que eu sou a princesinha dela, e como eu disse, todos parecem gostar de mim. Pelo menos eles cuidam de mim direitinho e sempre estão comigo. É diferente de como quando morávamos com a mamãe... – ela disse cabisbaixa, mas logo se animou novamente. – A Jaz é minha melhor amiga, e ontem fomos passear com o Jaxon, a Jullie e o Justin.

– As coisas parecem estar bem diferentes hem... – disse respirando fundo. De fato estavam, e se Anna queria me deixar mal por eu ser mal-educada com Justin, parabéns. Estava me sentindo um lixo.

– Você devia pedir desculpas para o tio Justin, ele gosta muito de você... – ela disse deitando no meu colo. Mais essa, agora o garoto deu para enfeitiçar minha irmã. Mas ela está certa, se ele fez tudo isso mesmo, eu preciso pelo menos me desculpar.

– Meninas! – chamou Pattie entrando no quarto. – Temos que ir. Alice tem que descansar e comer um pouco... – ela disse como se aquilo fosse para mim.

– Ta bom. – disse Jaz pulando da poltrona.

– Tchau Lice, eu te amo! – disse Anna me dando um beijo no rosto.

– Eu também te amo meu amor! – disse e uma lágrima escapou de meus olhos novamente. Dessa vez Anna foi quem recolheu-a.

– Não precisa chorar. Depois eu volto... – ela sorriu e pulou da cama indo em direção á Pattie que a pegou no colo agilmente.

– Tchau Lice. – Jaz disse dando um beijo em minhas pernas.

– Tchau Jazmyn, até depois. – disse beijando-lhe o topo da testa.

– Tchau Alice, depois voltamos! – Pattie disse e fechou a porta.

– Tchau!

Eu ia levantar para ir atrás de Justin assim que Pattie saiu com as meninas, mas não foi preciso. Justin entrou passou pela porta lentamente e quando me viu tentando levantar se apressou a dizer.

– Não precisa gritar nem ficar brava, só vim pegar meu celular. – ele disse, e quando viu que eu tentava tirar os fios que prendiam meus braços ele me impediu. – Não. Você não pode fazer isso. – disse segurando minhas mãos. Eu parei de me mexer e olhei para suas mãos que agora tocavam a minha. Seu toque era exatamente como me lembrava, quente e macio... Ele me olhou como quem pedia perdão e me soltou.

– Desculpa, eu... – ele ia começar a dizer mais já o interrompi.

Não Justin, eu que tenho que te pedir desculpas... – disse e ele me olhou assustado, mas não me interrompeu. – Soube de tudo, ou boa parte do que fez, não por mim, mas por Anna, e fico muito grata. Você não tem noção de como ela é importante para mim e como fiquei preocupada com ela.

– Eu imagino... – ele disse calmo

– Pois é. Mas obrigada por tudo e me desculpe pela forma como te tratei hoje. Não queria te magoar.

– Tudo bem Alice, eu te entendo... – ele disse esboçando o sorriso mais lindo do universo. Imediatamente sorri. Ele veio até mim e me deu um beijo na maça do rosto. Seus lábios eram tão macios quanto suas mãos, tão quente quanto às mesmas, e ao tocar minha pele, me causou um sentimento muito bom. Garanto que corei simultaneamente. E deve ter sido isso que o tenha feito sorrir. Foi como se uma corrente elétrica tivesse passado por meu corpo com apenas um toque dele. Parecíamos dois bobos se olhando. Mas não tinha como não olhá-lo. Ele era lindo, e agora percebo que não é como os outros, ele é... Único!






Roupa de Anna no hospital : http://www.polyvore.com/cgi/set-fans?id=40434285



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Notas finais do capítulo

E ai, mereço os reviews lindos de vocês? Haha
Desculpa não ter postado antes, mas acabei perdendo tudo que tinha escrito, e tive que fazer tudo de novo...
Ah, esqueci de uma coisa... Gostaria muito de agradecer a Mariia_T pela recomendação linda, que me fez até chorar. Gata, você é demais, muito diva! Obrigada por TUDO!
E sigam o exemplo dela, isso me deixa muito feliz!
OBS: vocês viram o video Santa Claus is coming to town? AAAAAAAAAH eu quase morri. o JB tá mt lindo!



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