Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 55
Capítulo 55 My true friends, my real family!


Notas iniciais do capítulo

Como havia prometido, o capítulo com 4.000 palavras :)
Espero que gostem, eu só não postei ontem porque sofri um acidente e tive que ir para o hospital, mas aproveitei hoje que tinha de ficar de repouso e vim escrever para vocês. Desculpem se ficou ruim, os remédios me deixam meio sonolenta kkkkk Ah, e eu queria agradecer a recomendação da Vii Lovato, muito meiga! Eu acabei esquecendo de agradecer no último (sorry). Sigam o exemplo dela hein... kkk Ah e se eu arrumar um site novo para postar fics, WAD terá sim uma 2° temporada (((: que tal assim Kimberly Lima?! kkk Obrigada à todas que comentaram no último capítulo oks? E as minhas leitoras fantasmas que estão aparecendo e minhas leitoras que estão virando fantasmas por causa das provas kkk sou grata à todas vocês!
Boa leitura :)



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– Tudo certo Senhora Brock, o exame de tomografia não resultou em nada fora dos parâmetros de normalidade. Porém, pode ser que ainda tenha dor de cabeça devido a pancada, e para isso receite-lhe alguns remédios. Tome caso dor à cada seis horas um lisador e para a inflamação (hematomas roxos) deve tomar este aqui, a cada 12h. Repouso e compressa de gelo.

– Obrigada doutor. – murmurei enquanto ele terminava de preencher a prancheta para poder então me liberar. Mais cedo Pattie havia trago algumas roupas para mim. Só tive de ficar em observação devido ao fato de ter apagado, ter perdido muito sangue e depois ter tido fortes enxaquecas.

– Não por isso querida, e vê se cuida-se! – sorriu calorosamente e eu assenti. Assim que o médico saiu, levantei-me lentamente e Marta, que passara pelo corredor veio ajudar-me.

– Vi que o médico havia te dispensado e achei que precisaria de ajuda. – disse sorridente. A ruiva que a muito dedicava-se a cuidar de mim e ser como uma mãe havia ficado preocupada e assumiu até outros turnos para poder não desgrudar-se de mim.

– Tudo bem Marta! Pode pegar aquelas roupas ali em cima? – apontei para o armário próximo a parede e ela assentiu entregando-me. – Obrigada.

– Mas querida, agora que está acordada, me explique mais ou menos o que aconteceu? Os Bieber não souberam explicar muito bem... – pediu gentilmente e imediatamente as cenas voltaram a minha mente.

– Anna foi seqüestrada e quem havia pego-a fora a ex de Justin, a Jullie e seu namorado que por um acaso é capanga de Josh – meu pai.

– COMO? – Marta perguntou abismada.- O seu pai mandou fazer isso?

– Essa é a pior parte Marta, eu não sei se foi ele ou se foi tudo armação daquelas duas. Josh não pediria como resgate que me afastasse de Justin, ele pediria dinheiro.

– Isso é um absurdo! Você, tão nova e tendo de passar por tudo isso...

– Mas Marta, e o Ryan? Ele havia levado um tiro, disseram que fora de raspão, mas como ele está? – perguntei aflita.

– Bom querida, de fato foi de raspão. Ele teve sorte! Fizeram uma limpeza para não infeccionar, e agora ele está enfaixado, mas não fora nada grave. Ele só terá de tomar alguns remédios para dor. Ele foi um herói, assim como todos que lá foram para ajudar-te. Você deveria agradecer à Deus pela família e pelos amigos que têm. – Martinha disse séria e eu apenas assenti. Sim Ma, eu rezo todo dia, sem eles não sei o que seria da minha vida, nem onde estaria.

– Marta, você sabe algo sobre Henri?

– Vish querida, ele passou aqui no dia do acidente, mas acho que foi mais por sua causa, pois ele nem se quer deixou que terminasse de limpar seus ferimentos e disse que tinha de voltar para casa. Acho que a mulher deveria estar preocupada... – murmurou e eu assenti. Será que Emm sabia do que havia acontecido? Ela certamente deveria me odiar ainda mais agora, fiz seu noivo afastar-se dela... Mas eu precisava ir até a casa deles, precisava agradecer ao meu irmão por ter me salvado, independente de como ele soubera que eu estava lá (outra pergunta que terei de fazer), mas eu precisava pelo menos dizer um: obrigada!

Terminei de vestir-me (http://www.polyvore.com/alice/set?id=61841589), despedi-me de Marta e ao sair percebi que todos aguardavam-me da recepção. Justin, Pattie, Anna (minha pequena!!!) Scotter e a mulher, Aly, Ryan B., Kenny, Alfredo... Todos!

– LICEEEEEEE! – Anna gritou de encontro aos meus braços.

– pequena! Fiquei tão preocupada com você! – afastei-a um pouco para poder olhar em seus olhos. – Você está bem?

– Sim! – garantiu-me e voltou a me abraçar. Minha pequena, sã e salva e em meus braços!

– Desculpe por ter de passar por isso, prometo que nunca mais te deixarei só. – apertei-a ainda mais forte contra meu peito, como se pudesse fundi-la à mim e nunca mais nos afastarmos.

– Você é uma heroína e eu te amo Lice! Você é a melhor, obrigado por ter ido me salvar. – a pequena disse com os olhos brilhando.

– oh pequenina, eu morro por você! Você é minha vida e eu te amo demais! – disse com os olhos agora marejados. Anna deu alguns passos para trás permitindo que outros abraços se seguissem. Todos diziam palavras de consolo e elogios, mas eu não me importava com o que diziam, me importava pelo fato de estarem ali, agora eu entendia o que significava amigos e família de verdade, e ali estavam os meus!

– Sinto muito, por tudo! – Kenny murmurou ao se aproximar de mim. Não entendi, mas senti-me na obrigação de dizer que nada fora culpa dele, e de fato, não fora. Kenny afastou-se e em seu lugar estava Justin, tomando-me em seus braços.

– Ainda bem que está bem meu amor, tenho novidades! – Justin murmurou ao pé de meu ouvido fazendo-me estremecer.

– O que Drew? – perguntei confusa.

– Conversei com Scotter, e vamos começar a turnê ao final do mês.

– Justin, isso é demais! Você adora seus fãs, ama estar no palco! Prometo que assistirei à todos os shows pela internet.

– Não será preciso! – disse com um sorriso maroto nos lábios.

– Como? – perguntei confusa e ele puxou-me para um canto mais vazio, um pouco mais distante dos olhares de todos.

– Scotter acha que você deve ir para a turnê conosco! – disse olhando em meus olhos. Seu olhar eufórico e brilhante, cheio de esperanças. Eu devo ter entendido errado, por isso neguei com a cabeça. – Sim, e ainda como nossa fotógrafa secundária.

– Justin, mas...

– Mas nada Alice! Não aceito um não como resposta! Já falei com todos e todos acham a idéia maravilhosa. – disse agarrando-me pela cintura.

– Oh Justin, eu fico tão feliz com isso! Têm certeza que não terá problema?! – perguntei receosa e de repente ele parou pensativo.

– Tem! – disse sério e meu coração começou a palpitar. Era bom demais para ser verdade. – Não conseguirei me concentrar direito com você ao meu lado, não conseguirei deixar de te agarrar, não conseguirei deixar de pensar em você!

– Ah Justin! – sussurrei e ele tomou meus lábios como se fossem seus.

– Eu te amo!

– Eu te amo Bieber!

– Hey casal, vamos indo nessa? – Ryan gritou e em seguida foi repreendido por um guarda que dissera que hospital não era lugar de gritar. Começamos a rir e assentimos.

– Bieber, temos ensaios logo depois do almoço, então vamos apressando cara! – Scotter gritou e Justin de prontidão pegou minha mão e arrastou-me para o carro.

– Nunca vi você ser tão obediente. – caçoei Justin.

– Digamos que eu devo uma à ele! – riu e eu assenti. Sei como Justin deve ter sido persistente para que Scotter aceitasse-me na equipe, preferi não manifestar-me. Aproveitaria que Justin iria ensaiar para ir à casa de Henri...

– Alguma dica de restaurante? Miranda teve de tirar uma folga e não poderá cozinha para nós. – murmurou Pattie e então lembrei-me da única churrascaria que tinha visto na cidade. Acho que eles gostariam, mas Justin tava virando vegetariano... Ah, bobagem! Qualquer coisa ele come salada! –ri comigo mesma.

– Acho que tenho uma idéia. – disse e Pattie assentiu. – Kenny, vire a próxima esquerda e depois pegue a avenida principal. – disse e Kenny assim fez.


~


– Cara, essa comida é muito boa! Fazia muito tempo que eu não comia um churrascão assim Lice! – Aly exclamou e eu sorri. Era verdade!

– Brow, isso é muito bom! Como se chama mesmo? – perguntou Ryan B.

– Churrasco! – Aly e eu dissemos em coro.

– Tchu-rás-co! – tentaram repetir Justin e Ryan.

– Ok, vocês não sabem falar! – Aly tentava dizer entre gargalhadas.

– Beleza pessoal, e que tal pedirmos a conta e irmos embora? – Scotter perguntou erguendo-se da cadeira.

– Eu topo!

– Se bem que podíamos tirar um cochilinho antes né? – sugeriu Justin recebendo um coro de NÃO’s assustador. – Tudo bem, tudo bem. Pelas minhas beliebers! – disse erguendo o canudo que estava nas mãos como uma espada perfurando o ar. Mais risadas.

– Amor, onde está o Ryan? – perguntei a Justin enquanto entrávamos no carro.

– O que?

– Onde está o Ryan?! – repeti a pergunta.

– não, o que você disse antes disso? – perguntou com as sobrancelhas erguidas. Não estava entendendo muito bem...

– Ah! Ah Drew, como você é idiota! – resmunguei assim dei-me conta ao que ele se referia.

– Fala de novo? Soa tão bonito vindo de você! – disse encostando seus lábios no meu.

– Tá bom, ta bom! Amor...

– Você é perfeita! – Justin gritou apertando o interior de minhas coxas. Porque ele fez isso? Ele atiçou a pior parte de mim. Controlei-me e repeti minha pergunta.

– E então, onde ele está?

– Foi separar o figurino de ensaio, disse que nos encontraria lá. – murmurou vidrado no celular.

– Ah sim, isso! É, Jus, eu não vou ao ensaio, preciso ir até a casa de Henri, agradecer pelo o que fez...

– Sério? – perguntou Jus fazendo biquinho.

– Sim, mas a noite nos vemos. E manda um beijo para o Ry, depois eu falo com ele.

– tudo bem! – deu de ombros derrotado.

– Lice, quero ir junto! – Anna que até então estava quietinha, manifestou-se.

– Tudo bem princesa, você vem comigo. – disse pegando-a no colo.

– Kenny, deixa as meninas na casa do Henri ok? – perguntou Justin e Kenny pelo retrovisor, com o olhar marejado e perdido em outro lugar, assentiu.

– OK! – Mas afinal, o que estava havendo com o grandão??


~


– Tchau Jus, e vê se ensaia direitinho! – disse beijando-lhe os lábios.

– Ok, e você, vê se não demora para chegar em casa!

– Eu vou para o hotel!

– Não, vai para minha casa! – os carros começaram a buzinar.

– Ok Bieber! – dei de ombros. – Nos vemos mais tarde então.

– Até!

– Tchau titio Justin! Tchau tio Kenny!

– Tchau pequena estrela! – gritaram os dois juntos arrancando o carro.


~


– Alice?! – perguntou Henri confuso ao abrir a porta.

– Desculpe vir sem avisar, precisava falar com você!

– Oh, claro! Fique a vontade! – disse abrindo a porta para nós. – Oi pequena!

– Oi tio Henri! - Anna disse abrançando-o. Engraçado era que ela parecia um grão de arroz nos braços dele.

– Como você cresceu hein loirinha! – disse mexendo nos cabelos da baixinha.

– Você também, ta bem mais forte! – disse apertando seus braços e nós rimos. Todos crescemos, de uma forma ou de outra.

– Emm não está passando muito bem, por isso acho que ela não descerá.

– Tudo bem! – assenti sentando-me onde ele apontava.

– Aninha. Vai assistir TV lá na salinha! Tu sabe o caminho! – Ryan pediu ao ver que o assunto era sério.

– Sei sim! Bah! Esqueceu que eu morei aqui? – perguntou com as mãozinhas na cintura.

– Não! Não dá para esquecer, você deixava essa casa de pernas para o ar! – brincou e ela riu saindo correndo. – E então?! – perguntou voltando-se para mim.

– Queria saber se estava bem... E agradecer por ontem, se não fosse você eu nem sei o que seria de Anna e eu.

– Isso não foi nada Alice, eu só precisava ajudar minha irmã! Além do mais, estava precisando descontar a raiva em alguém e consegui dar uns bons tapas naquele cara. – brincou, mas seus olhos diziam outra coisa.

– Para mim você não precisa mentir Henri! – disse sentando-me ao seu lado e acariciando seu rosto.

– Não me machuquei, sério! – disse tentando desviar a conversa...

– Fale a verdade, sei que deve ter sido duro para você ter de matar Andrew! – disse tentando engolir aquele nome que travara em minha garganta.

– Alice, eu nunca matei ninguém. Tem noção do que eu fiz? É crime! Eu sou um monstro! Imagine o que minha filha pensará de mim quando descobrir isso? – perguntou exasperado.

– Calma Henri! Você não fez por mal. Era ou ele, ou você! Você não é um monstro, e sua filha julgará você como um herói, pois foi isso que você foi. Poxa Henri, todo super herói tem um dia de matar o vilão, e foi o que você fez...

– Pode ser, mas... Sinto muito Alice! – disse com os olhos marejados e a cabeça baixa.

– Não precisa sentir. Você salvou minha vida e a de Anna, tenho apenas que agradecer-lhe. – disse puxando seu queixo para olhar em seus olhos, mas ele desviou. – Henri, mas como vocÊ sabia que eu estava lá?!

– Alice... – tentou mudar de assunto.

– Não Henri, eu preciso saber!

– Emm me disse! – murmurou as palavras, mas não conseguia absorvê-las. Como?! - Emm é amiga de Selena, são amigas de infância, e um dia, Selena fora visitá-la no hospital e esqueceu o celular lá. Emm, viu o telefone tocar e foi ver o que era, e encontrou um sms muito estranho, dando coordenadas de algum lugar, o horário e escrito: “encomenda feita”. Emm sabia que a amiga estava aprontando algo, mas não sabia bem o que, então fora pesquisar o local na internet, foi quando viu que era um casebre abandonado. Não sei bem como, ou porque, mas ela sentiu necessidade de avisar-me. Ela sabia que Selena não gostava de você, pois já havia tentado colocá-la contra você, mas sabia também que a amiga era capaz de fazer o possível e o impossível para conquistar o que quer, e que no caso era ele! Juntando todas as peças, Emm descobriu que era para você que Selena estava armando, e tentou fazer algo para impedir, pois acho que de alguma forma, essa criança que esperamos, mexeu com seu consciente, e a fez enxergar as coisas com mais clareza. Esses dias, após uma briga, ela veio pedir-me desculpas e disse que não iria mais ficar entre você e eu, pois ela sabia e entendia, agora, que o que tínhamos era algo que ela não poderia ter. Nosso amor não é algo carnal, é algo diferente. Você é minha irmã, e eu sou o seu. Nós protegemos um ao outro, quando não sabemos o que fazer, que decisão tomar, quando precisamos desabafar, é à nós que iremos procurar, você a mim e eu a você! E só agora Emm percebeu isso! Só agora ela percebeu que só existe ela como mulher para mim e nossa filha, e que você é minha irmã mais nova! Devido a isso, ela veio procurar-me depois de associar tudo. Pediu que eu fizesse de tudo para salvá-la, pois sabia que a pior coisa que ela podia fazer era tirar a única família que me restou: você! Por isso, por causa dela, que eu soube onde estava. Foi graças à Emm que eu cheguei à tempo de salvá-la.

– Meu Deus, Henri, eu... – eu não sabia o que dizer. Não tinha palavras para descrever o que eu sentia agora. Jamais poderia esperar algo assim de Emm, mas agora tudo fazia sentido. Emm também fora manipulada por Selena! Essa vaca, que estava disposta a acabar com minha vida! Agora, eu precisava agradecer à Emm, não sabia como, mas tinha! – Será que posso subir para agradecê-la? - perguntei ansiosa e ele assentiu. Abraçou-me e disse que sentira minha falta. – Eu também maninho, eu também!


~

Subi as escadas do enorme apartamento às pressas, com minhas pulseiras fazendo um barulho irritante. Passei pelo quarto que costumava ser de Anna. A porta estava entre aberta e não pude deixar de reparar o rumo que Henri havia dado àquele pequeno cômodo. Móveis brancos e chão de madeira. Havia uma enorme porta de vidro na parede enfrente à porta, onde havia uma sacada que iluminava todo o quarto, com uma vista deslumbrante da cidade. Henri havia pintado a suíte de rosa claro e enchido o quarto de brinquedos. Aproximei-me do berço, onde dentro havia uma foto do casal e ao lado um espaço em branco escrito “nosso bebê”. Eles pareciam ansiosos pela vinda da princesinha deles. O quarto era todo delicado, mas não era nem um pouco simples. Ar condicionado, armário feito sob encomenda, banheiro grande, móveis novos e organizados. Muitos brinquedos, uma TV de plasma, uma poltrona de amamentação bege clara, uma cama pequena (provavelmente para caso um dos pais precisem fazer companhia à filha), cortinas, enfeites, tudo perfeito! Estava feliz por meu melhor amigo, meu irmão, ele merecia isso! Levava jeito para criança e estava na cara que era apaixonado pela mulher que esperava um filho seu. Sai do quarto com passos curtos e voltei a caminhar por entre os corredores, lembrando de muitos dos momentos que aqui passei... Fazia falta quando Henri, Anna e eu morávamos juntos, mas não tenho o que reclamar de hoje no requisito moradia e namorado. Ambos são perfeitos. Quando cheguei ao quarto de Henri, que agora era do casal, surpreendi-me com a loira assistindo TV enquanto conversava com a enorme barriga.

– Com licença! – bati na porta e Emm sorriu.

– Entre! – pediu a loira abaixando o volume da TV

– Quanto tempo! – murmurei sem graça. – Sua barriga já está enorme.

– Sim, não vejo a hora da pequena nascer! – murmurou bufando um pouco. Emm tentou levantar-se, com muito esforço.

– Não precisa levantar, só vim agradecer-lhe por tudo! Fiquei sabendo do que fez e saiba que sou eternamente grata. – disse ainda à alguns passos da cama.

– Tudo bem! Eu sei o quanto você e Anna são importantes para Henri, e não suportaria vê-lo mal por causa de vocês. Sabe, custou muito eu perceber o que existe entre vocês, e agora que eu acho que entendi eu admiro-os. É um sentimento bonito e que eu gostaria de ter tido com alguém, eu só espero que ele ame esta pequena assim como ama Anna. – disse acariciando a barriga. Aproximei-me um pouco mais para poder tocar suas mãos.

– Tenho certeza de que ele amará, e até mais! Ele está muito feliz por isso, e sem dúvidas será o melhor pai, e o mais chato e coruja de todos os tempos. Você faz bem à ele Emm, sei disso desde a primeira vez que vi o olhar entre vocês dois, e olhe que foi um cena meio constrangedora.

– É, nem me diga. São dias que eu prefiro apagar da mente. – disse balançando a cabeça negativamente.

– Faz bem... – brinquei.

– Bom, não quero incomodar. Só vim agradecer-lhe! – disse afastando-me.

– Alice! – Emm chamou-me quando ainda estava com a mão na maçaneta.

– Oi!

– Você sabe qual é o nome que Henri quer colocar em nossa filha? – perguntou com a voz embaladora. Neguei com a cabeça. – Alicia Annabella! – sorri.

– Um nome muito bonito! – disse e ela assentiu.

– Sim, e as pessoas que inspiraram este nome também são muito belas e têm um coração muito especial. Espero que ela também tenha. – disse acariciando a barriga.

– Sim, ela terá! – disse sorrindo e ela retribuiu.

– Alice?! – chamou-me novamente.

– Sim?!

– Você sabe que Henri te ama, e com isso eu quero que saiba que será sempre bem vinda nesta casa e nós, bem... Eu, queria muito que você fosse a madrinha de nossa filha. – Emm murmurou envergonhada e uma lágrima escorreu por meu rosto ao ver o quanto ela estava sendo sincera.

– Oh, Emm! É claro! Será uma honra. – disse com os olhos embaçados. Corri até ela e abracei-a.

– Obrigada por ter cuidado do Henri tão bem, na minha ausência. – murmurou com a voz chorosa e eu apertei-a ainda mais forte em meus braços. Emm afastou-me um pouco enxugando as lágrimas e limpando a garganta. – Quer conversar um pouco com sua afilhada? O médico disse que ela consegue discernir as vozes, é bom que pelo menos assim ela já vai acostumando com sua voz. – disse sorrindo e eu assenti, beijando-lhe a barriga e dando um olá para minha afilhada. Serei madrinha, dá para acreditar?!

– Obrigada por ter vindo Alice, e é bom saber que está bem! – Emm disse beijando-me as bochechas.

– Obrigada! Saiba que qualquer coisa, pode ligar-me apareço aqui correndo! – disse e ela riu.

– Tudo bem, lembrarei-me disso! Volte sempre!- disse e eu assenti, agora saindo para que a mamãe pudesse descansar. Desci as escadas e Henri e Anna pareciam se divertir.

– Hey pequena, vamos indo? – perguntei e Anna negou. – Vamos sim! Tio Henri vai cuidar da Tia Emm e da priminha. E falando nisso, ele já te contou qual será o nome dela? – perguntei para Anna e ela negou com a cabeça. Henri abaixou os olhos e sorriu. – Alicia Annabella.

– Ah, que lindo! Eu vou poder chamar ela de Bella?!

– Sim princesinha, sim! – Henri disse pegando-a no colo e girando-a.

– E sabe o que é mais legal? Eu fui escolhida para ser madrinha! – anunciei e Anna sorriu.

– Era para ser surpresa! – Henri resmungou.

– Qual é cara, até quando? – brinquei e ele sorriu. – Obrigada, adorei a notícia. – abracei-o.

– Porque eu não posso ser a madrinha? – perguntou Anna emburrada.

– Porque você é pequena e novinha, meu amor. – explicou Henri.

– Então quando eu for grande e você tiver outro filho eu vou poder ser madrinha? – perguntou entusiasmada.

– Sim! – sorriu abrançando-a.

– Bom, agora vamos pequena, os ensaios devem estar acabando.

– Hey Alice, e como está o Bieber e você? – perguntou Henri antes que pudéssemos sair. Não sabia o que responder, optei pelo tradicional.

– Estamos nos entendendo, na medida do possível. – Henri assentiu e pediu que não demorássemos à voltar, fez-me prometer que não sumiria e levou-nos até a mansão Bieber, depois de medicar Emm.

– Tchau duas! – disse estacionando na entrada da casa.

– Tchau maninho, e obrigada pela carona!

– Tchau Tio Henri! – despedimo-nos de Henri e adentramos a casa que já estava aparentemente cheia.

– Olá pessoas! – disse cumprimentando a todos. Anna passou por mim feito um foguete e pulou no colo de Pattie que estava saindo da cozinha.

– Ryan! – gritei ao avistá-lo. – Que bom te ver! Como esta? – perguntei procurando por seus ferimentos.

– Vivo! – brincou. Seus lábios ainda tinham vestígios de cortes, mas era sua perna que me chamava atenção. De bermuda para que ventilasse no machucado, Ryan estava com a perna bastante machucada e com alguns hematomas.

– Sinto muito por isso. – apontei para sua perna e ele assentiu.

– Não foi nada demais, tive sorte. E outra, tu ta achando que sou fracote feito o Justin? Que nada, sou quase o homem de ferro. – brincou e sorriu. Ryan e suas brincadeiras, mas eu ficava feliz por saber que pelo menos o incidente não afetou seu bom humor.

– Claro, porque ele é bem fracote mesmo, mas não conta para ele! – sussurrei.

– Não contar o que para quem? – perguntou Justin atrás de mim. Seu cheiro invadiu minha mente, seu corpo estava fresco e pude sentir seus cabelos molhados quando aproximou-se para beijar-me.

– Como você é perfeito! – brinquei e ele sorriu irônico.

– Disso eu sei, mas vou fingir que acredito que era sobre minha perfeição que estavam falando! – disse abraçando-me de lado.

– NOSSA, MAS QUE GAROTO CONVENCIDO! – gritaram todos em uníssono e Justin sorriu. Aquele sorriso esmagador, aquele sorriso pelo qual me apaixonei, aquele sorriso pelo qual todos se encantam.

– Alice... – sussurrou ao pé de meu ouvido. – Estou te esperando lá em cima, vê se não demora, tenho uma surpresa. – murmurou para que apenas eu pudesse ouvir, beijou meu pescoço e subiu as escadas eufórico.

– Bom pessoal, vou tomar um banho, procurar Anna e descansar, até amanhã! – disse e todos começaram com risinhos paralelos.

– Hoje têm! – alguém, cuja voz não reconheci gritou e garanto que meu sangue fora parar todo na bochecha. Estava envergonhada. Drew, eu ainda te mato! Continuei subindo as escadas e fui averiguar se Anna estava em seu quarto. Não tinha certeza quanto deixá-la dormindo sozinha, mas havia seguranças aqui por toda parte e Pattie já havia deixado claro que Selena não tinha mais permissão para entrar. Minha pequena estava nos braços de Pattie, que lhe contava alguma história. Sorri e decidi deixá-las em paz. Fui até o quarto que Pattie havia reservado para mim e fui tomar uma ducha. O dia estivera quente e eu precisava relaxar um pouco. Mandei um sms para Maria que por um acaso havia deixado vários recados na minha secretária eletrônica no outro dia, só que eu não havia visto. Todos dizendo que ela sentia minha falta, que tinha novidades, que era para eu ligar, que pretendia vir passar uns tempos por aqui e perguntando sobre todos e tudo.

“Amiga, também sinto sua falta! Sim, venha para cá passar alguns dias, você vai adorar! Chame as meninas também, elas vão gostar também. Um dia desses me ligue, fiquei curiosa para saber das novidades kkk. Por aqui está tudo em ordem, pelo menos agora, outro dia eu te conto detalhadamente o que ouve, só adianto que não é algo muito agradável e que Josh voltou! Te amo demais deusa hahahaha, sz Lice”

Assim que sai do banho, vesti algo mais confortável que aquela calça e fui procurar por Justin. Pattie havia dito que o quarto de Justin ficava neste corredor, agora só faltava saber qual porta... Procurei por todas, e foi na última tentativa, quando estava prestes a desistir, que encontrei.

– Estava te esperando – a voz rouca, provinda do escuro, sussurrou. Sorri e caminhei para dentro do quarto onde meu homem me esperava.



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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Mereço reviews? O que esperam para o próximo? TA TA TA TAAAAAAAN! Será que será hot? será será? kkk aguardem até semana que vem! kkkk sou má! (tentarei postar na quinta) Esse capítulo é só para a Mariana Mendes não reclamar que eu não faço nada e que sou preguiçosa kkk Ah, e obrigada a todas as meninas que me mandam replys *-* vocês são demais! Quem quiser seguir-me no TT é @Naaticps pede que eu sigo de volta :)) e Face é só pedir e identificar-se depois!
xxxoo e vejo vocês nos reviews! :)