Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 48
Capítulo 48 Councils and help!


Notas iniciais do capítulo

Só porque eu sou uma pessoa muuuuuito boa e estou de super bom humor hoje, vim postar mesmo sem ninguém ter deixado review para mim KKKKK ~chega de drama
Velho, morri com os reviews, juro! kk Ah, e adc todas que me mandaram face (: Quem quiser manda ai que eu adc :D
Espero que gostem desse capitulo, fiz com muuuuito carinho kkkk Só para constar, a @_JBelieve quase se matou hoje, por minha causa kkk #morri!



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– O que está fazendo aqui fora, bela adormecida?


– Ah, Oi Ryan. Que susto! – disse assim que pude visualizar quem se sentara ao meu lado. Não havia escutado ele se aproximar.

– Fazendo o que de errado? – perguntou empurrando meus joelhos que estavam suspensos por meus braços, com seu corpo.

– Han? Ah, nada! Quer dizer, talvez pensando. Talvez meus pensamentos sejam errados. – brinquei, mas só Deus sabe o quanto eu temia que alguém nessa face da terra pudesse ler pensamentos.

– Eu entendo, nossos pensamentos não são muito seguros, ainda mais os que nos perturbam e invadem nossas mentes sem permissão. – disse sério, agora olhando para o horizonte.

– É, às vezes seria bom se tivesse um botão liga/desliga para controlar nossa mente e nosso coração. – admiti.

– “Não permita, jamais, que digam o que deves sentir, entretanto, nunca deixes de dizer quando sentir”. – Ryan disse fitando seus pés.

– De onde tirou isso Ry? – perguntei sentida. Nunca havia escutado, entretanto me pareceram palavra de algum filósofo, e na voz de Ryan, me pareceu um conselho.

– Filósofo anônimo. – brincou.

– Ry, você já sentiu o que não deveria sentir? Tipo, algo que você sabe que é errado, que não terá futuro, mas mesmo assim sente? – perguntei envergonhada. A verdade é que conversar com Ryan era tão... Fácil.

– Comigo? Já! Mas não acho que seja seu caso, Alice. Você e Justin se amam e não acho que deveriam ceder aos invejosos. Empecilhos têm em todos os lugares e em tudo o que for fazer, mas se temer a tudo, sua vida nunca seguirá em frente. Acredite, e arrisque! Estarei aqui caso ameaçar cair.

Aquelas palavras me pegaram desprevenida. Atingiram-me como uma bala, diretamente no coração, silenciosa, mas causando um estrago tremendo. Agora, a ferida que antes estava enfaixada agora estava aberta novamente, e ameaçava inflamar se não tomasse conta dela. A questão é que o único remédio é também o mais caro, é também o mais raro e o mais complicado de se obter. Lágrimas brotaram em meus olhos.

– Tudo bem Alice, eu entendo. Deve ser complicado para você, mas acho que uma garota tão forte, tão corajosa e decidida não pode se deixar abalar. – disse afastando algumas mechas de meu cabelo, que no momento serviam como uma cortina para esconder minhas lágrimas de sua visão.

– Não sou forte, muito menos corajosa. Tenho medo, sou insegura e estou assustada. – respirei fundo. Era a primeira vez que assumia aquilo, era a primeira vez que chorava e expunha meus sentimentos a alguém, pelo menos dessa forma. – Ry... – disse tentando focar em seus olhos, mas as lágrimas deixavam meus olhos turvos. Em questão de segundos voltei a chorar. Dessa vez com mais força, com tanta, que era necessário obrigar-me a respirar entre um soluço e outro. Ryan, que percebera que aquilo era tudo o que eu conseguiria dizer, abraçou-me. Envolveu-me em seus braços quentes, sem se importar com o que diriam se vissem esta cena. Sem se importar que sua blusa de linho estivesse sendo encharcada por lágrimas de uma garota que não sabe controlar seus próprios sentimentos. Uma garota que não conseguia cuidar de si própria. Uma garota fraca, que agora chora nos ombros de um homem que não tem nada a ver com a história, mas como diria Paulo Coelho: “Que minhas lágrimas corram para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele”. Não poderia chorar para sempre, mas quando Ryan me apertou ainda mais forte contra seu peito e acariciou meus cabelos tentando me acalmar, eu voltei a me descontrolar.

– “Se choras por não ter visto o pôr do Sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas. - Bob Marley” – sussurrou Ryan ao pé de meu ouvido. – Sempre admirei as pessoas que sabiam o significado das coisas além do mundo material. Nós temos muito que aprender com eles, Alice. Você não deve chorar ao menos que as lágrimas sejam o sinal de sua felicidade, por que ao invés disso, é como se você dissesse que não tem mais forças para lutar, e nós sabemos que sua batalha nem ao menos começou. – Ryan disse afastando-me um pouco de seu tronco para que pudesse me olhar nos olhos. Tentei enxugar algumas lágrimas que me escapavam, mas elas tornavam a cair. Respirei fundo, pelo menos tentando controlar minha respiração e prestar atenção em Ryan. – Alice, você pode superar tudo isso, ao contrário, Deus não teria colocado você nessa. Ele sabe o que faz, e se ele colocou todos esses obstáculos na sua frente é porque ele sabia que você podia ultrapassá-los, e que tudo isso valeria ainda mais à pena quando você olhasse para trás e visse como valera à pena passar por tudo aquilo antes de alcançar o melhor. – assenti, permitindo que mais algumas lágrimas caíssem, as últimas, e assenti.

– Obrigada Ry! – funguei. – obrigada mesmo. Ryan levantou-se e puxou-me pelos pulsos depois.

– Á propósito, a lua está linda hoje. – ele disse sorrindo e permiti-me sorrir também. Ryan merecia, ele conseguira fazer com que eu falasse com que eu parasse e sentisse... E sou grata, por me ter feito enxergar o que só eu não conseguia ver.

“Daí ela se lembrou de como é ser forte. Ela enxugou suas lágrimas e sorriu. Sim, sorriu, porque ela sabe que algo melhor está por vir. Ela sabe.

Tati Bernardi

Ryan beijou minhas bochechas e entrou na casa novamente. Permiti-me ficar e observar um pouco mais a lua e as estrelas. Achei que conversar com elas seria apenas uma forma de desabafo, onde nada, nem ninguém fosse me recriminar por tão intensos sentimentos.

– Lice, Lice, vem assistir desenho comigo! – Anna gritou-me da porta. Sorri, agora um pouco mais calma. Enxuguei os vestígios de lágrimas e virei-me para ela.

– Claro pequena, já estou indo. – disse e ela assentiu. Olhei para trás mais uma vez, apenas para me despedir da lua e entrei com Anna. Querendo ou não, minha conversa com Ryan foi boa, mas tinha de voltar à minha realidade.

Anna me guiou por todo corredor, até um imenso quarto cor de rosa. Eu já havia entrado ali, mas geralmente era só para chamar Anna para irmos embora. Nunca havia entrado e realmente prestado atenção nele. O chão era coberto por um tapete felpudo rosa. Havia uma cama com a cabeceira encostada na parede direita que era baixinha, e estava forrada com uma manta rosa das princesas ou da Barbie, sei lá. As paredes eram rosas e de frente para a porta tinha uma janela enorme coberta com uma cortina Pink e branca. Alguns brinquedos espalhados, um pequeno espelho e uma penteadeira branca, coisas bem femininas, coisas típicas da idade de Anna, luxo que eu jamais dera a ela, e que agora que ela tem, entendo por que não quer sair daqui. Se eu tivesse a opção de viver uma vida difícil e viver luxuosamente rodeada de pessoas que me mimam, eu escolheria a primeira opção, mas Anna... Poxa, ela é apenas uma menina, e por mais que eu, antes, achasse que ela não era “criança”, é óbvio que ela é, e aqui ela é feliz assim. Sem problemas, sem muitas coisas com o que se importar...

– Lice, Lice, deita aqui comigo! – Anna chamou-me batendo no espaço ao seu lado da cama. Sorri. A pequena ligou a TV que estava suspensa na parede em frente à cama e colocou em um desenho qualquer. O que eu estava pensando? Anna tem apenas 7 anos, está quase completando 8, é lógico que ela prefere essa vida. À propósito, ela precisa voltar para a escola, já é tempo de a pequena aprender a ler e escrever formalmente, mesmo que já tenha aprendido, comigo, Henri e até mesmo Pattie. Henri! De repente lembrar-me dele fez meu coração apertar. Desde que Emmily me tratou mal no hospital eu não tenho noticias. Nem dele, nem do bebe e nem dela. Na verdade, não tenho noticias de ninguém, agora não sei se foi porque eu sumi, ou eles que não se lembram de mim. E Tyler? Como ele e a Gabi estão? E a Mille? Saudades da pequena sapeca. Como estão Maria e Lucas? Como a Mel está? Ainda trabalhando como babá nas horas vagas? E a senhora Marques, que costumava cuidar de Anna quando morávamos com Henri? São tantas pessoas que passaram pela minha vida e foram boas, e agora elas estão longe, ou perto, entretanto distantes. Anna deveria estar cansada, pois antes mesmo de o programa acabar ela já estava cochilando. Seus bracinhos vacilaram e caíram ao lado do corpo quando desprendi-os de minha cintura. Minha pequena agora dormia, e parecia tão tranqüila... Um sorriso brotou em meus lábios. Poderia ficar a noite toda olhando minha loirinha dormir. Talvez ela seja a coisa que eu mais ame neste mundo... Tentei sair em silêncio, mas acho que acabei tropeçando em algo que fizera barulho e Anna se mexeu. Segurei a respiração por um instante, apenas o suficiente para saber que Anna não havia acordado. Fechei a porta com cuidado e caminhei até o quarto que me parecia ser o de visitas. Ficava no fim do corredor e a porta estava somente encostada. A essa altura, todos deveriam estar dormindo, mas quando me virei, deparei com Pattie saindo de uma porta ao lado do quarto de Anna.

– Óh, Alice, achei que iria dormir com Anna. Quando fui até o quarto dela você estava lá e eu não quis atrapalhar. –Pattie disse amarrando um pouco mais forte seu hobbie.

– Tudo bem, ér, Pattie, este é meu quarto? – perguntei insegura.

– Pode ser, mas eu tinha preparado o do andar de cima, é mais reservado e você pode ficar mais a vontade. – ela disse sorridente, e eu assenti.

– Tudo bem... – disse afastando-me da porta e seguindo em sua direção.

– Quer que eu te acompanhe querida? – perguntou, mas pela sua cara ela não estava muito disposta.

– Não tudo bem, eu encontro o quarto. Afinal, não deve ser difícil. – sorri.

– Ok, é só você subir as escadas, seguir pelo corredor e entrar na terceira porta à esquerda. – disse. – Ah, e Alice, separei algumas roupas que acho que serviram bem. - Agradeci e comecei a subir os degraus. De repente o peso do dia tenso começou a pesar sobre meus ombros. Estava exausta. Segui as coordenadas passadas por Pattie e finalmente cheguei à um quarto, ou melhor dizendo, O quarto. De fato ele era bem... Isolado. Pelo que pude perceber, só tem três quartos aqui neste andar, mais alguns armários e tudo mais. Assim que abri a porta pude entender porque para Anna é difícil sair daqui. É simplesmente tudo tão perfeito e... Cara, coisa de filme sabe? Nunca poderia imaginar morar numa casa assim... O quarto era um cômodo grande, bem estruturado e arquitetado. A primeira coisa que se via ao adentrar o quarto, era a cama box, coberta por uma colcha clara, ao seu lado criado-mudo branco, com uma luminária linda iluminando parcialmente um lado da cama. Acendi a luz e então pude ver mais detalhes. As paredes eram brancas, mas a que ficava de frente para a porta, onde tinha uma janela coberta por uma cortina verde claro, a parede era de um tom bege bem claro. De frente para a cama ficava uma espécie de aparador, com a TV, uma mesinha de escritório branca e objetos que não prenderam minha atenção. Virei-me para a parede da porta, onde havia um espelho enorme. E ao lado do aparador, uma luz iluminava parcialmente o quarto. Deveria ser o banheiro... O piso era frio, era cerâmico laminado, parecia madeira, mas era apenas uma imitação. Bem claro, e partes cobertas de tapetes de diferentes cores – degrades- todas combinando. O quarto era impecável. Ao ascender a luz, eu conseguia controlar sua freqüência. O cheiro de terra molhada, e rosas preenchia o quarto gelado, pude avistar ao lado da cama, próximo à janela, um vaso, com belas rosas brancas. Tirei meus sapatos e caminhei em direção a cama, que no momento me parecia a coisa mais maravilhosa do mundo. Passei meus dedos pela manta de algodão e apalpei os travesseiros de pena de ganso. Tudo era tão perfeito ali. Senti o algodão de baixo de meus dedos, respirei fundo e levantei-me. Precisava de um banho antes de dormir. O armário, que ficava no corredor para o banheiro, continha algumas – muitas- roupas e toalhas. Separei uma camisola preta, a que me parecia mais confortável e fresquinha e uma lingerie e fui até o banheiro. (http://www.google.com.br/imgres?start=270&um=1&hl=pt-BR&sa=N&rlz=1C1AVSA_enBR425BR427&biw=1024&bih=677&addh=36&tbm=isch&tbnid=Si8ciD4wKqdDMM:&imgrefurl=http://fictiontwilight.webs.com/de-fas-a-namorada.html&imgurl=http://www.dtvb.ibilce.unesp.br/vestuario_calcados_e_acessorios/na_baby_doll.jpg&w=500&h=500&ei=SNZCUPPkBoiI8QTf-oC4DA&zoom=1&iact=hc&vpx=97&vpy=306&dur=11646&hovh=225&hovw=225&tx=71&ty=114&sig=102076708042917958791&page=11&tbnh=137&tbnw=139&ndsp=26&ved=1t:429,r:20,s:270,i:69) Assim que abri a porta do banheiro me surpreendi com sua extensão. Do lado de dentro do box de vidro, tinha dois chuveiros de led, um em frente ao outro. Ao apagar as luzes, saia uma iluminação do chuveiro, era engraçado, e simplesmente divino. Ok, eu estava ficando abobada com tudo ali. Abri o chuveiro e ao passar pela porta fui atingida por um jato de água quente, depois, apertando alguns botões, ajustei o chuveiro à temperatura desejada e relaxei. Ensaboei-me e assim que acabei meu banho fui me trocar e deitar. Agora mais calma e com a cabeça quase mais serena. Estava pegando no sono quando alguém, coberto pela parte escura do quarto, entrou sem nem ao menos bater ou fazer silêncio. Assustei-me, mas não o suficiente para gritar ou enfiar-me de baixo das cobertas, até por que não fazia o estilo dessas menininhas de filmes previsíveis de terror, ao invés disso não consegui me mexer. Eu sabia que não deveria ser alguém perigoso, pois se fosse, porque carga d’água iria entrar fazendo barulho? Mas confesso que não gostei do fato de me sentir vulnerável a um ser desconhecido. Olhei o relógio ao lado do abajur: 03:49. Á uma hora dessa suponho que não deve ser Pattie, nem muito menos Anna.

– Q-Quem é?



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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, HOOOOT! portanto, deixem reviews que eu posto rapidinho haha :DD
AAAAAAAAAAAAAH, e quem quiser me deixar feliz e inspirada para o próximo capítulo, deixe recomendações (: prometo que o dedo não cai!



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