Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 16
Capítulo 16 Choices and Decisions


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é dedicado á todas as gatinhas que surtaram aqui nos reviews, mano, vocês são demais! Mas principalmente dedico esse á minha Laa (biebermylife)
coisa linda da minha vida!
Boa leitura!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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- Mãe? – chamei a mulher que agora mantinha sua cabeça entre as mãos e chorava.

- Sim meu filho? – ela perguntou enxugando o rosto. Aquilo foi a gota d’água.

- Preciso que me leve até o apartamento de Alice...

- Porque meu filho? – minha mãe perguntou preocupada e aflita.

- Preciso esclarecer algumas coisas... – disse pensando em tudo o que estava acontecendo.

[...]

- É aqui meu filho, mas, por favor, não faça nada que possa magoar Alice, acho que você já cometeu erros demais, já a magoou o suficiente.  – minha mãe disse assim que parou o carro em frente á um condomínio de luxo.

- Eu sei mãe, e é por isso que estou aqui, para esclarecer as coisas e me desculpar com Alice. – disse beijando-lhe o rosto e saindo do carro.

- Boa sorte meu filho. – minha mãe gritou. Eu assenti com a cabeça e fui em direção á portaria, vendo minha mãe sair com o carro em seguida.

- Boa tarde, no que posso ajudá-lo? – o porteiro perguntou assim que parei em frente á cabine.

- Vou ao apartamento da Alice Brock. – informei e o homem ligou para o apartamento para avisar.

- Sr Henri? Tem visita para a Sra Alice. – o porteiro disse e depois assentiu. – Pode subir.

- Obrigada! – agradeci e fui em direção ao numero do apartamento que ele disse. Apartamento número 250, ficava no 25° andar. Apertei o botão do elevador e minutos depois ele chegou. Estava nervoso, um frio na barriga, sei lá. Quer dizer que Alice MORAVA com aquele cara, isso era bem pior do que eu imaginava. O elevador parou, e eu fui andando pelo corredor. 248, 249, 250! É esse! Respirei fundo e toquei a campanhia. Para minha sorte quem abriu a porta foi Anna, ou nem tanta assim. Ela me olhava brava. Estranho!

- Oi princesinha. – disse abaixando para beijá-la.

- O que você quer? Estou brava com você! – ela disse batendo os pezinhos insistentemente no chão.

- Eu quero falar com sua irmã. – disse me recompondo do gelo que levei.

- Entra! – ela disse revirando os olhos e saiu correndo pelo apartamento. Fechei a porta e entrei. Aquilo era enorme. Sério, era muito grande e eu fiquei tipo chocado quando vi quem saia de uma porta desconhecida vindo até a sala.

- Anna, quem era? – ela perguntou para a garotinha que agora estava sentada de frente para a TV vendo Bob Esponja. Ela me viu ali parado e respirou bem fundo. Sua fisionomia mudou totalmente. Ela estava com a cara enxada, provavelmente andara chorando. Será que brigou com o tal do Henri? Não sei, a única coisa que sei é que não consegui parar de olhar para aquele corpo. Ela estava divina, simplesmente perfeita. Ela estava com uma camisola vermelha bem colada, que me chamava ainda mais a atenção para aquelas belas curvas. A roupa não cobria nem metade de sua coxa. Ela estava de chinelo e tinha o cabelo preso. Parecia bem à vontade, mas ficou sem graça ao perceber o estado em que estava. Mas cá entre nós, já vi ela até sem roupa, mas ainda não tinha me acostumado com aquele corpão. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40988516&.locale=pt-br)

POV JUSTIN OF

POV ALICE ON

O que ele estava fazendo ali? Já não bastava tudo o que havia feito? Como ele descobriu que eu morava aqui? Porque ninguém me avisou que ele estava aqui? Assim eu poderia me esconder e fingir que não estava, mas não, ninguém me avisa nada e ainda por cima eu apareço assim, parecendo uma puta, mas eu não sabia que teria visitas, muito menos que seria ele, que no momento me encarava sem vergonha.

- O que você quer aqui? – perguntei grossa tentando desviar a atenção daquele garoto de minhas pernas para meus olhos.

- Nós precisamos conversar. – ele disse.

- Não, não precisamos. Suas atitudes falam por si só. – disse agora encarando um ponto fixo na parede. Eu não conseguiria olhar para ele sem derrubar uma lágrima. Até agora eu estava lá no quarto, chorando feito uma condenada, porque ele vai ser pai e não é de um filho meu, pelo contrário, é de um filho da minha melhor amiga...

- Alice, por favor, me deixe explicar... – Justin disse se aproximando de mim. Eu dei dois passos para trás e coloquei minhas mãos para frente num sinal de que não queria proximidade.

- Explicar o que? Que você assume o que fez naquela festa, e que além de tudo, agora vai ser pai? Sabe Justin, eu sabia que você não era santo, ainda tinha esperanças de que quando você dizia que não tinha feito nada naquela noite, isso fosse verdade, mas vejo que não. E ainda por cima, você nem se preocupou em usar camisinha. É Bieber, não sabia que você era assim... – disse debochada. Minha vontade era de voar na cara daquele sínico. Ah, que raiva!

- Eu já te disse que eu não fiz nada Alice! Porra, eu te amo... – ele disse agora exaltado.

- NUNCA. MAIS. DIGA. ESSAS. PALAVRAS. – disse devagar, serrando os dentes e com os punhos fechados. Ele seria pai, e ainda tinha a audácia de dizer que me amava e que não tinha feito nada? Ele é bem pior do que imaginei. – Você não me ama Bieber, nunca me amou. Todas suas palavras foram apenas mentiras... Assim como toda nossa história. – disse cabisbaixa. – Ah, na verdade, NUNCA houve um nós, não é mesmo? – perguntei sínica. Para mim havia tido, mas para ele... AH ME POUPE!

- ALICE, EU JÁ DISSE! TUDO O QUE EU TE DISSE FOI VERDADE. EU NUNCA TE TRAIRIA, EU NUNCA FIZ NADA COM A JULLIE... – ele disse, mas eu estava cheia daquela história... Ele nunca faz nada...

- ESTOU VENDO! O SEU NADA TE LEVOU ONDE ESTÁ AGORA! PAI COM 17 ANOS E AINDA POR CIMA MENTIROSO! JUSTIN BIEBER VOCÊ É UM IMBECIL! – cuspi as palavras. Ele apenas me olhava chocado.

- Alice, eu já te disse... – ele ia começar com a mesma desculpa esfarrapada, mas eu o interrompi novamente.

- ME POUPE DE SUAS DESCULPAS. NÃO ACREDITO EM MAIS NENHUMA PALAVRA QUE SAI DE TUA BOCA. SAI DA MINHA CASA AGORA! VOCÊ NÃO ME DEVE SATISFAÇÃO DE MAIS NADA, NA VERDADE NUNCA DEVEU. SÓ ME FAZ UM FAVOR, SEJA FELIZ COM SUA FAMILIA E NÃO ME PROCURE MAIS! – disse gritando e dando ênfase nas ultimas palavras. Aquilo machucou ao sair pelos meus lábios, mas era necessário ser feito. Era isso ou sofrer pelo resto de minha vida. Assim seria melhor tanto para ele quanto para mim... As lágrimas já estavam formadas em meus olhos, mas eu não derrubaria mais nenhuma, não por ele. Eu havia prometido á mim mesma. Justin iria dizer algo, mas parou. Ele se aproximou de mim, mas logo olhou com raiva sobre meus ombros, e no mesmo instante senti braços fortes e frios pela minha cintura. Henri!

- Vocês já disseram tudo o que tinham a dizer, chega por hoje! – Henri disse frio e pelo seu tom de voz com raiva também.

- E você ainda fala de mim... Mal nos separamos e você já arrumou outro otário para te bancar, não é? – Justin disse com cara de nojo. Senti Henri estremecer e me apertar ainda mais em seus braços.

- ELE É MUITO MELHOR QUE VOCÊ! – disse com raiva. Não sabia o que estava dizendo, na verdade eu sabia, menti e menti. Nunca Henri será melhor que Justin, mas aquilo era necessário.

- Estou vendo mesmo. Mas duvido que ele te faça sentir tudo o que eu já te fiz sentir. – ele disse debochado.

- Tem razão, ele faz TUDO e muito melhor que você! – gritei e dei ênfase na palavra TUDO, mesmo sabendo que era mentira, já que eu nunca fiz nada com Henri.

- Agora já chega, vá embora! – Henri disse e Justin sorriu. Henri respirou fundo e estava prestes a voar em Justin, mas eu não podia deixar isso acontecer...

- SAI DAQUI BIEBER! – gritei antes que alguma coisa pior pudesse acontecer. Henri era muito mais forte que ele, Justin não teria chances... Justin me olhou cabisbaixo e depois se retirou. Tudo o que consegui fazer depois foi chorar. Abracei Henri e chorei em seus ombros.

POV ALICE OF

Uma semana depois...

A cabeça de Alice estava confusa, seu coração estava totalmente despedaçado, as palavras de Justin ainda ecoavam em sua cabeça. Como pode? Ele não tinha o direito de acabar com a vida dela assim tão de uma hora para outra. Alice sabia que nunca mais amaria, nunca mais sentiria nada por ninguém. Nesses dias, Alice havia se tornado uma pessoa fria. Jurou á si mesma que não choraria mais por homem nenhum, muitos menos por Justin Bieber. O corpo de Alice doía, não só porque ela estava largada á dias, mas pelo fato de que não agüentava mais tanta dor... Seus pulsos, que antes estavam curados de todos os cortes, agora estavam cheios de band-ainds por conta dos cortes profundos. Ela havia prometido á Justin que NUNCA mais se cortaria, mas ele também fez tantas promessas, e não cumpriu com nenhuma, porque ela deveria cumprir? Aquele era o único jeito de se livrar por minutos que fossem de toda aquela dor. Era como se cada gota de sangue que saísse de seu corpo, fosse uma lágrima que ela não derrubaria mais. Ela sabia que isso era coisa de gente fraca, mas ela nunca tinha dito que era forte... Também não conseguiria fingir mais que era. Ninguém precisaria saber disso, afinal, ela não se cortava para se mostrar, se cortava porque era uma forma de aliviar toda a dor. A sensação era ainda melhor quando ao tomar banho, a água quente queimava seus machucados. Doía, mas era uma dor boa. Um prazer imenso. Mas isso nunca ninguém saberia... Justin estava feliz, pelo menos eram isso que as revistas, jornais, rádios, e todos os meios de comunicação diziam. Incrível, mas para Alice, aquelas eram as únicas promessas que Justin cumprira. Ser feliz e esquecê-la. Aquilo não parecia ter sido difícil para ele, mas pena que sobre ela não teve o mesmo efeito.  Já fazia uma semana. Uma semana desde a última vez que Alice viu Justin, uma semana desde que sua vida virou de cabeça para baixo, e Alice já não sabia mais o que fazer... Ainda sentia algo por Justin, e não era algo fraco. Se matava por dentro toda vez que via uma entrevista falando sobre o namoro de Justin e Jullie. Sim, os dois estavam juntos, desde que todos souberam sobre o bebe. Provavelmente a idéia fora de Scooter e Pattie. Não faria bem á fama de Justin ser pai sem nem estar com a garota. Fama. Era só isso que importava. Justin era bom ator. Se dizia feliz e louco para receber essa criança, mesmo Alice sabendo que no começo ele nem sabia como isso era possível. Mas as coisas podem mudar, vai que de fato Justin ame essa criança, vai que ele e Jullie, sua até então melhor amiga, estão juntos não só pela fama e pelo dinheiro, e sim por amor. Ah claro! E desde quando Jullie e Justin amam? Sua amiga nunca fora de namorar sério, e Justin, era um mentiroso! Isso matava Alice aos poucos. Fora substituída tão facilmente... O que deveria fazer agora?! Se tornar uma vadia. Era isso! As vadias não precisam sentir nada, apenas têm de dar prazer e fingir prazer. Era isso! Justin já havia dito que ela era uma, não disse? Pois bem, era isso que ela seria... Ela não precisava ir muito longe, dentro da própria casa tinha um cara louco para foder com ela. Era o mínimo que ela podia fazer por Henri. Dar-lhe prazer. Ele poderia se iludir, achar que ela o amava, mas pelo menos estaria satisfeito. Alice não se importava em como seria vista depois. Precisava se entregar á Henri, assim como ele se entregou á ela. Henri abriu mão de tudo. Amigos, família e mulheres. Não que Henri fosse um pegador, mas ele tinha suas necessidades... Sua família odiava Alice, a garota que o prendeu em casa, principalmente sua irmã. Claire. Alice a conhecia de algum lugar, mas não se esforçava para lembrar, também, não faria diferença. Claire morava com o irmão, mas quando Alice e Anna chegaram, ela já estava de saída. Tinha completado 18 anos e havia comprado um apartamento.  Mas Henri dizia que não importava o que os outros diziam, estar com Alice fazia bem á ele... Anna já estava se acostumando com a nova vida, uma vida longe de Pattie e qualquer membro da família Bieber, assim como Alice. Elas TINHAM de aprender a viver sem eles...

- Senhora Marques, será que poderia ficar com Anna hoje? Amanha logo cedo eu a pego. – Alice perguntou á sua vizinha. Era hoje que começaria sua nova vida, e era bom que isso funcionasse, mas antes tinha de tirar a irmã de perto, sabia o quanto as experiências da mãe haviam traumatizado a pequena.

- Tudo bem querida. – A sra de cabelos grisalhos disse simpática.

- Obrigada. Pedirei á ela que desça logo depois da janta. – Alice disse sorrindo.

- Não, pode mandá-la antes, farei o prato predileto dela. – A sra disse rindo.

- Muito obrigada mesmo Senhora Marques. – Alice disse e voltou á seu apartamento. Precisava arrumar tudo, e rápido. Tinha 3h até Henri chegar...

POV JUSTIN ON

Desastre. É isso que resume minha vida desde aquela maldita festa, todas essas noticias que se passam são tudo mentira. Jullie tornou da minha vida um inferno, e eu nem se quer sei o que fiz para merecer isso. Tenho de aparecer com ela em todo e qualquer lugar, o pior é que tenho de parecer feliz e dizer que estou feliz. Não odeio essa criança, pelo contrário, mesmo achando que não sou o pai, darei todo meu amor á ela. Sei como é difícil não ter um pai presente, então eu serei um para ela, ou ele, não sabemos. A pior parte de todo esse teatro é que ainda penso em Alice e em tudo o que ela me disse. Sim, eu sou muito idiota, e um cretino! Deixei a mulher perfeito escapar por entre meus dedos. Vazio. É isso que define meu coração no momento. É isso que define o que sinto sempre que estou longe dos palcos. Alice. Era só isso que queria em todo e qualquer momento...

- Justin, nós temos de ir meu filho. Você tem de encontrar com Jullie no parque hoje. – minha mãe disse entrando no quarto.

- Ah mãe, quando tudo isso vai acabar? Já faz uma semana, e eu não agüento mais nem um minuto! – disse com os olhos marejados. Ultimamente eu pareço um viadinho de tanto que choro. Mas o que eu vou fazer se minha vida está uma merda, e para ajudar, estou na seca á mais de dois meses já que não comerei a Jullie de jeito nenhum!

- Filho, nós já conversamos. Tivesse pensado nisso quando estava lá se divertindo... – minha mãe disse, interrompi-a de súbito.

- Já disse que eu não fiz NADA! – disse agora irritado e minha mãe me fuzilou. Antes ela estava muito mais compreensiva, mas acho que essa história do bebe e ainda tem a mídia... Isso está deixando todos nervosos e descontrolados.

- Não vamos ter esta conversa de novo. – minha mãe disse e ali encerramos o assunto.

- Mãe, você tem falado com Alice e Anna? – perguntei. Aquela era uma das coisas que mais me preocupavam e mais me agoniavam.

- Não meu filho... – minha mãe disse cabisbaixa. Aquele era um assunto um tanto quanto delicado, pois minha mãe era muito apegada á Anna, então resolvi não tocar mais no assunto. – Vamos você está atrasado. – ela disse levantando da cama e me puxando. Bufei.

[...]

- Ai Justinzinho, eu estava com tantas saudades. – Jullie disse me agarrando. Ela estava começando a engordar, na verdade eram o que os outros diziam, pois eu nem reparava. Ela agora andava com roupas mais soltas, mas sinceramente? Para mim tanto faz, não gostava dela de qualquer jeito. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40993123&.locale=pt-br)

- Primeiro, nós nos vimos ontem, segundo, sem apelidos e terceiro, sem grude! – disse pegando em seus braços e afastando-a um pouco.

- Se você quer convencer a mídia de que estamos juntos, temos de agir como um casal... – ela disse passando sua mão em meu ombro. Que raiva dessa garota!

- Ta tudo bem, mas sem apelidos. – disse por fim.

- Tudo bem...

[...]

Passamos uns 30 minutos naquele parque, tentando agir como um casal apaixonado, a questão é que de apaixonados estávamos bem longe. Fiquei aliviado quando toda aquela tortura acabou e eu pude voltar para casa. Estava exausto. Odiava passar meu tempo com Jullie, era terrível. Sentia-me mal por ter de mentir para minhas fãs, mas fazer o que, não posso simplesmente dizer a verdade...

POV JUSTIN OF

POV JULLIE ON

Não podia estar melhor. Vivia cheia de paparazzi em cima de mim, e ainda por cima todos achavam que Justin era louco por mim e que estávamos juntos. A melhor parte é que eu posso ameaçar sua carreira a qualquer momento se ele simplesmente desistir de nosso acordo, mas acho que ele ama de mais as idiotas das fãs para fazer isso.  Tinha acabado de voltar do parque, não passava de uma jogada de marketing, mas eu estava adorando! Meu celular começou a tocar desesperadamente na bolsa. Número desconhecido. Estremeci.

- A-Alô? – atendi temerosa.

- Você têm duas semanas para contar toda a verdade vadia, se não eu te desmascaro na frente de todos. – a voz grossa disse e em seguida desligou. Estava me apavorando. Essa voz me perseguia á uma semana, desde que tudo isso começou. Ninguém que contratei conseguiu descobrir de quem é o numero. Cada hora está em um lugar, e ainda por cima é número desconhecido. Pior é que essa pessoa sabe toda a verdade. TUDO mesmo. Desde a festa até agora... Nunca me senti ameaçada pro ninguém, mas era cedo demais para ser descoberta... Eu preciso saber quem é esta pessoa e o que quer de mim.

POV JULLIE OF

POV ALICE ON

Já eram 20h, Henri estava para chegar. A comida já estava pronta, tudo estava perfeito, só precisava me arrumar e tomar coragem para fazer o que estava planejando.

Fui tomar um banho na tentativa de relaxar todos meus músculos e tomar toda a coragem do mundo. Fiquei uns bons 20min lá dentro. Não sabia como seria, nem o que deveria fazer, só sei que tinha de fazer e direito. Nunca imaginei que seria assim, muito menos com uma pessoa que eu não amasse, mas é como dizem, nem tudo é como queremos. Sai do banho e me enrolei na toalha. Já havia separado minha roupa, se é que posso chamar aquilo de roupa. Estava com medo de Henri não gostar, mas eu tinha de arriscar... Ainda enrolada na toalha, me maquiei e arrumei meu cabelo. Deixaria ele solto, acho que era mais sensato. Passei um creme em todo meu corpo e depois o perfume. Estava insegura quanto á roupa, mas não tinha mais tempo para mudar. Vesti-me e fui me olhar no espelho. Não estava ruim, na verdade até que estava bom...

Escutei a porta lá em baixo e logo coloquei meu robe vinho por cima, para que Henri não desconfiasse de nada. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40994598&.locale=pt-br)

- Alice, cheguei! – disse Henri da escada.

- Ok. Já estou descendo. – disse e respirei fundo duas vezes. Vamos lá Alice, você não fez tudo isso para desistir agora... CORAGEM GAROTA!

Desci as escadas lentamente e fui á procura de Henri. Vi todas suas coisas jogadas na mesinha de centro e andei até a sala. Como sempre lá estava ele, jogado no sofá...

Respirei fundo mais umas três vezes, e tentei andar até ele o mais sexy possível. Isso deve estar sendo ridículo, mas estou tentando. Henri ainda não tinha me visto, estava concentrado na TV, então andei ate ele, parei na frente da TV, desliguei-a e sorri safada.

- Ei, porque desligou? – Henri perguntou, mas não deixei que ele terminasse. Tirei meu robe, deixando que ele visse o que estava por baixo, tudo o que eu havia preparado para ele. Mordi o lábio inferior e andei até ele rebolando. Henri sorriu e ameaçou levantar, mas fui até ele e coloquei minha mão em seu ombro sentando-o novamente. Ele apenas me olhava, na verdade eu poderia dizer que ele estava babando. Não tirava o olho de meu corpo e mesmo com a calça pude ver seu membro já despertando. Passei minhas pernas uma de cada lado de sua cintura e sentei em seu colo.

- Gostou? – perguntei sussurrando em seu ouvido. Ele se arrepiou e gemeu um pouco.

- Hurrum. – ele disse com a respiração pesada. Ri baixo. Seu membro já estava duro, isso era visível mesmo sob as calças. Isso era bom, sinal de que estava dando certo.

- Presente para você! - sussurrei e depositei um beijo em seu pescoço fazendo com que Henri estremecesse.



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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? O que vocês acham que têm que acontecer? Têm que rolar algo entre a Alice e o Henri, ou alguém interrompe? OPINIÕES GATINHAS!
Ah, amei os reviews, próximo capitulo só com 205 :D
vejo vocês nos reviews