Work Of Fire escrita por Clessi Magalhães


Capítulo 17
Argh... Sei bem o motivo, Cullen.


Notas iniciais do capítulo

Olá, recrutas! Eu sei, eu sei. Vocês querem me mandar para o treinamento do Cullen para sofrer com seus castigos... Fiquem à vontade, vou adorar a companhia do General. kkkk Bom, mil desculpas pela demora, foi por uma causa maior. Tentarei não fazer mais isso. Obrigada pelos comentários, vou responder cada um posteriormente. E quem não comenta ou comentou ainda, por favor, deixem seus comentários. São eles que me motivam.

Vamos à leitura e leiam as notas finais, por favor!



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O beijo, contrariando a expectativa do momento, começou lento, tímido. O encaixe de sua boa na minha parecia a coisa mais certa no momento, sua língua, curiosa demais, explorava cada canto, liberando choques prazerosos quando encostava-se à minha. Eu já não controlava minhas mãos em seus cabelos macios, a cada puxão que eu dava mais seu aperto em minha cintura aumentava.

O espaço entre o Cullen e eu era inexistente, quase contrariando as leis da física que dizem que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Suspirei. Droga, isso é bom demais!

Puxei novamente seus cabelos da nuca quando senti sua mão alcançar meu seio esquerdo. O Cullen gemeu e pressionou o quadril contra o meu e, droga de novo, sua excitação era muito, muito grande.

E então, quando ele começou a me arrastar para algum lugar desconhecido, que não eu não reclamaria nem um pouco, um telefone tocou. A seguinte sequência de acontecimentos que se sucederam confundiu ainda mais minha mente: Eu acordei daquela inércia e mesmo assim suspirei desoladamente; o Cullen praguejou, afastou-se de mim rapidamente, achou seu celular e, ao olhar o visor do mesmo, seu semblante contrariado e sombrio iluminou-se com um enorme sorriso.

— Tanya, a que devo a honra de sua ligação, querida?

Paralisei.

Que sorriso idiota é esse, Cullen? E desde quando você é amável com alguém? Por que ele nunca sorriu assim pra mim? Espera... Que merda é essa que eu estou pensando?

Bufei e resolvi voltar para o meu quarto, não queria ouvir o mimimi do Cullen com essa tal de... Argh... Tanya. Fiquei um tempo andando de um lado para o outro no quarto, curiosa e furiosa. Até agora eu não tinha escutado passos que indicassem que o Cullen tinha terminado a ligação e iria dormir. Isso significava que o papo estava muito bom. Revirei os olhos, o que eu tenho haver com isso afinal? Ele que se enfiasse no meio das pernas de quem ele quisesse, mas, porra, não fazia nem uma hora desde que tínhamos nos beijado e ele... Chega, Bella! Ele é um General metido a superior, monte de músculos idiota, que pode ferrar com sua vida a qualquer momento e é um puta de um gostoso, mas isso não importa! Foco na sua missão, caralho!

Joguei-me na cama na intenção de dormir, mesmo estando agitada demais para isso. Olha só no que fui me meter, antes era só eu e minha vingança, agora... Bom, tinha essa maldita atração pelo General. Quando finalmente achei uma posição confortável, fiquei em alerta ao escutar os passos do Cullen: subindo pela escada, parando no corredor, depois começaram a se aproximar do meu quarto fazendo meu coração saltar no peito, ele parou em frente à porta e minha respiração parou, mas então, ele pareceu desistir e se afastou novamente. Quando ouvi a porta de seu quarto fechar foi que voltei a respirar normalmente e relaxei. Aquela noite estava longa, longa até demais.

***

Não sei em que momento eu consegui dormir, só lembro-me de ver os primeiros raios de sol infiltrarem-se pela cortina, cessando um pouco a escuridão do quarto. Obriguei-me a levantar logo da cama e fazer minha higiene matinal, talvez eu conseguisse sair daquele apartamento sem dar de cara com o Cullen. Já mais disposta e de posse da minha bolsa, caminhei nas pontas dos pés até a sala, aliviada por encontrar o corredor vazio.

— Onde pensa que vai, senhorita fugitiva?

Paralisei a poucos passos da porta, eu não deveria ter ficado aliviada antes do tempo.

— Merda. — sussurrei, virei devagar para ele e, sinceramente, eu não deveria ter feito isso. Não é bom ter a imagem do Cullen de calça de moletom, com o peito desnudo e um pano de prato descansado no ombro direito quando a pouco você passou por uma crise existencial em que decidiu ficar bem longe daquele ser. Sério, essa cena faz mal, vicia!

— Eu vou para minha casa. — levantei o rosto não querendo demonstrar minha confusão mental, o que pareceu divertir o Cullen. Ou eu tinha me tornado sua palhaça particular ou ele estava de muito bom humor e eu já desconfiava do motivo.

— Você vai sim, — afirmou e se aproximou alguns passos de mim, controlei a vontade de dar os mesmos passos, só que para trás, e permaneci no lugar. — mas depois de tomar café da manhã comigo.

E lá estava aquele calafrio idiota descendo por minha espinha e pior, aquele magnetismo exalando de cada poro do seu corpo puxando-me para ele.

Quando voltei finalmente a mim, eu encarava o café da manhã digno de um batalhão. O Cullen parecia relaxado enquanto se servia e toda essa sua tranquilidade já estava me irritando. Aquela Tanya deveria ser mesmo importante. Bufei.

— Algum problema, Isabella? Seu café não está bom?

— Está ótimo. ­ — respondi sem esconder a ironia. — Quando vamos começar com a vingança? — mudei de assunto.

— Missão. — corrigiu-me. Evidentemente percebeu que eu não falaria sobre o momento anterior e não insistiu. — Lhe darei a semana para descansar com sua família e entrarei em contato quando for necessário.

— Por que não pode ser antes?

— Tenho outras coisas a resolver. — respondeu evasivo. Sei, me engana que eu gosto, Cullen. — Não vai comer?

— Estou satisfeita.

— Você não comeu quase nada, Isabella. — repreendeu-me.

— Não estou com fome. — menti. Na verdade meu estômago estava embrulhado com os acontecimentos da noite anterior, mas ele não precisava saber disso.

— Você mente muito mal, recruta. — debochou e segurou meu queixo me fazendo olha-lo. — Coma.

— Não estou com fome.

— Já disse que mente muito mal. Coma. Quero seu prato limpo ou serei obrigado a lhe castigar por desperdiçar comida. — ameaçou. Puta merda, sua voz rouca e aqueles olhos verdes intensos eram uma arma muito perigosa.

— Não tenho culpa se você exagerou na quantidade. — resmunguei baixinho.

Ele só me lançou aquele olhar e eu resolvi comer de uma vez, vai que a história sobre o tal castigo era verdade e, independente do teor dele, eu não estava preparada para recebê-lo.

***

Quando o Cullen estacionou em frente a minha casa, o que resolvi nem perguntar como ele sabia que era ali que eu morava porque, provavelmente, ele já devia ter decorado minha ficha inteira, preparei-me rapidamente para sair do carro quando ele segurou meu pulso.

— Cuide-se e não atenda seu celular nessa semana e muito menos fale da nossa missão para ninguém, nem mesmo Adam. Ainda não é o momento de deixa-lo mais informado. — explicou-se sob meu olhar confuso.

— Por que não posso atender meu celular? E se meus amigos me ligarem? E se você precisar me ligar? — murmurei.

— Todos os seus meios de comunicação estão sendo observados pelos especialistas da NSA, precisam averiguar se o recruta é um espião, se andará na linha... Essas coisas. Não os quero na sua cola e, consequentemente, na minha. Quanto aos seus amigos, se quiserem falar com você que venham até aqui. — soltou meu braço e encostou-se no banco do carro olhando para frente, o Cullen relaxado de horas atrás evaporou. — Pode ir, recruta.

Confusa demais com suas repentinas mudanças de humor, saí do carro, irritada por minhas próprias mudanças de humor e sensações. Quando já me afastava do carro, o Cullen me chamou.

— Pode deixar que quando chegar a hora de procura-la, eu irei te achar em qualquer lugar. — piscou o olho e arrancou com o carro.

E eu fiquei ali, igual a uma adolescente boba, vendo o Audi R8 preto se afastar rapidamente.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem, por favor.

AVISO: Devido ao fato que poucas pessoas se interessaram pelo grupo da fanfic no whatsapp e somente uma pessoa enviou-me o número, desisti da ideia. Quem sabe na próxima dá certo.
Qualquer dúvida, elogio, crítica construtiva, etc., deixem seus comentários ou mensagens privadas que eu irei responder.

Até mais.

General C. Magalhães.



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