A Cura Do Meu Coração escrita por Rafa SF


Capítulo 9
Capitulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176820/chapter/9

Capítulo 9

—/-/Kagome/-/-

É começo de noite e estou em “meu” quarto, arrumando-me para jantar. 

Sim, me arrumando para o “evento” de jantar, isso porque, ao chegar no dormitório mais cedo, fui surpreendida por uma serva, que me entregou um pacote dizendo serem minhas vestes para a noite. E quando vi o lindo kimono cor de pêssego, decidi que me organizaria um pouco mais do que normalmente faço ao passar a mão nos fios após o banho. Eu não precisava ser um gênio para deduzir que não possuiria a ajuda de nenhuma serviçal nessa residência, então não esperaria por ajuda. Então optei então por uma leve maquiagem, somente delineando os olhos e um batom e me vesti, sentindo o tecido cair perfeitamente em mim e ele era lindo. Se tem algo que aprendi a gostar, após tantos anos na era Feudal, eram seus kimonos, belos e imponentes. Apesar disso, poucas foram as vezes que tive alguma ocasião para utilizá-los, já que somente nobres o usam com tanta frequência assim, ainda mais dentro de casa.

Era um traje extremamente chique para a época, com mais de 3 camadas de diferentes tecidos, porém permanecia leve e delicado, perfeito para um jantar informal. Nada mais justo do que me arrumar para combinar com tal peça! Seu tom alaranjado combinava perfeitamente com o meu tom de pele, e seu obi avermelhado acompanhava a vestimenta.  No espelho, eu via uma princesa do Japão Feudal.

Para os cabelos, escolho por trancá-los, e no limite de minhas habilidades ‘cabelisticas’ até que fiz um trabalho decente. Solto um longo suspiro ao fixar na imagem refletida. Reparando no quanto os fios cresceram com o tempo, agora quase na cintura. Talvez devesse cortá-los, é mais fácil de cuidar. Mas não me demorei no pensamento, pois escuto batidas na porta. 

Era Rin, também arrumada, porém nela pareceu ser natural vestir um fino kimono verde claro e obi azul. Mesmo com seus cabelos curtos soltos e somente escovados. Ela provavelmente se organizou sozinha. Lhe sorri,  levantando do banco em frente ao espelho.

—Rin, chan, venha, vou arrumar seus cabelos!_ Ofereci carinhosamente. Feliz por vê-la sorrir com isso. Durante o processo, Rin e eu conversávamos sobre seus gostos e mal percebi o tempo passar. Apesar de, ao começar a sentir a intimidadora presença de Sesshoumaru se aproximando, desconfiei que estávamos demorando o suficiente. 

No começo, pensei que, ao recuperar a minha afinidade pelo reiki, perderia essa habilidade de reconhecer seu youki. Mas não, apesar de saber que ele o ocultava, eu poderia localizá-lo sem barreiras. Talvez meus sentidos estejam acostumados com sua energia, pelo contato direto, não sei.

Era estranho e incômodo ter que ignorar meus sentidos… Sinto que nunca saberei o que, de fato ocorreu, e talvez fosse melhor seguir com a ignorância nesse caso e aceitar essa nova “habilidade”. Pelo menos, meus “estoques”, digamos assim, estavam consideravelmente abastecidos, isso após passar pouco tempo no cômodo. 

O quarto sagrado Shinsei tinha, em seu nome, o motivo de ter sido designado para mim, ele era o ponto de convergência espiritual dessa região e agiu como um funil de reiki. Perfeito para uma sacerdotisa que precisa repor seu reiki. Tanto que, no pouco tempo livre que tive, senti solavancos em minha recuperação. 

Uma escolha bem pensada.

Acabei divagando um pouco, mas lembro do anfitrião à nossa espera.

—Entre_ Indiquei para o maior, que esperava de frente à porta sem bater.

Seus cabelos estavam presos, num rabo de cavalo baixo e não usava suas armaduras ou suas espadas. As vestes azul escuro eram como o céu noturno e contrastavam com seus cabelos alvos, pareciam perfeitamente escolhidas para ele, numa combinação quase imoral de tão bela. Quem o visse, poderia confundí-lo com um mensageiro de Kami, ou de Tsuki. Definitivamente, um Lorde.

Não pude evitar de comparar com mais cedo, quando chegamos aqui. Sua postura tensa, e forçadamente inabalada ou pelo menos o que tentou aparentar sumiu, para dar lugar a um Sesshoumaru confortável... Despreocupado. Ele também me olhava, um tanto questionador e percebi que passei tempo demais sem dizer nada, somente o fitando.  

Pare de encará-lo, Kagome! Pensei desesperada sentindo um calor na face, como se eu não pudesse estar numa situação pior. Fui pega cometendo o crime!

—Senhor Sesshoumaru, nos atrasamos?_ Rin fez-se notar. 

—Lie, estou adiantado.

— Kagome-chan penteou meus cabelos, gostou, Senhor sesshoumaru?_ A pequena fez questão de rodar para que o youkai avaliasse o meu trabalho, dois coques laterais com fitas e sua franja reta eu deixei solta.

— Hm._ Respondeu e Rin agiu como se dissesse sim e se apressou até o maior para receber um carinho na cabeça do Youkai. 

Novamente tive a sensação de que não deveria presenciar tal situação entre ambos, como se fosse algo íntimo demais para que qualquer um visse. Portanto, desviei meu olhar e fiquei esperando o desenvolver do diálogo de ambos, tentando não me atentar em nada de especial. Estava incomodada, entretanto eu não poderia sair do ambiente, já que estávamos todos indo para o mesmo lugar. Isso até ouvir meu nome.

— Sesshoumaru-sama fica bem de azul não é, Kah-chan?_ perguntou Rim sorridente, sem perceber meu estado envergonhado. E precisei respirar fundo. Olhei para a pequena e lembrei que não deveria sentir vergonha do youkai e nem virar o rosto em sua presença, se estou vivenciando esse momento, é porque ambos estão me permitindo.  

— Hai, é a primeira vez que não o vejo de branco._ comentei para a pequena, ela fez uma cara pensativa.

— Verdade e o branco faz o Sesshoumaru-sama parecer ainda mais velho!

A espontaneidade da pequena chocou a todos, mas assim que vi a cara de Sesshoumaru ao ouvir o "elogio", me arrependi de não estar com a câmera a postos. Uma cena impagável! Única na vida, meu deus, todo o meu ar acabou com o ataque de risos que me dominou, apesar da culpa que me veio ao ver a expressão confusa da menor, me vendo cada vez mais sem ar. 

— O jantar está servido. _ ouvi Sesshoumaru dizer bruscamente e se retirar do recinto.  

Foi quase como um alarme para meu estômago avisar que não trabalharia mais para a sua dona ingrata se não fosse muito bem alimentado hoje.

—Certo, vamos Rin, kami, isso foi muito bom!_ perguntei para a menor que ainda estava confusa, mas assentiu.

Sesshoumaru nos aguardava no corredor, andando a passos lentos, como se avisasse que nos esperava. Sorri pelo gesto, definitivamente, estou presenciando um outro lado do youkai que só se vê 1 vez na vida. 

O seguimos até uma porta de correr clara que não era efetiva em esconder o delicioso aroma da refeição.

Era uma sala bastante espaçosa, como toda a casa do youkai e elegante o suficiente para me fazer desejar me arrumar melhor, somente para estar nesse cômodo. Os móveis pareciam esculpidos a mão, e nas paredes, quadros enormes, com uma riqueza de detalhes transferidos para sua tela que faziam a pintura se mover de acordo com o ângulo. 

Sentamos, o maior na ponta da mesa, Rin a sua direita e eu na esquerda, diante de uma mesa repleta de pratos dos mais diversos, que só pioraram meu protesto estomacal. Porém me detive alguns minutos para observar o cômodo. Na parede atrás de Rin, havia uma imensa representação, que ocupa toda a parede, de inúmeros Daiyoukai voando em conjunto, do céu noturno com uma lua minguante no centro, e noutra parede, havia um retrato de um homem, um daiyoukai similar a Sesshoumaru, idêntico se não fosse pelo sorriso e olhos alegres, que lembravam Inuyasha, de certa forma. Ao seu lado, havia uma mulher que não deixava dúvidas ser a mãe de Sesshoumaru, sua perfeita versão feminina.

O borbulhar audível de meu estômago me distraiu da observação e, enfim, me servi, pondo-me a participar do então, monólogo da pequena.

—/-/Sesshoumaru/-/-

A observava em cada atitude, trejeito e dizer. Incapaz de controlar minha curiosidade sobre quanto mais dela existia. Diversas foram as facetas que a humana demonstrou nos poucos dias de convivência e de todas, estou certo de que essa combinava muito mais com sua figura delicada. O rosto limpo e cabelos penteados em roupas elegantes que a enaltecem, compuseram o conjunto perfeitamente.

Após o jantar, que confesso ter demorado mais do que o costume, ordenei que Kimiko acompanhasse a Miko e Rin até o salão, para que ambas pudessem descansar e aproveitar o resto da noite acompanhadas. E, apesar delas saírem do cômodo, permaneci atento à sua posição, às acompanhando mentalmente até que estivessem no local correto. 

Assim, me dei por convencido, me levantei, indo em direção ao Sul da casa, onde ficava meu escritório. 

Deslizo a porta dupla do ambiente e passo por ela sentindo o cheiro de papel que tanto me agradava. Era o único canto da casa em que ninguém entrava em minha ausência, a única exceção era da empregada chefe, autorizada a limpar semanalmente o local e ela sabia o perigo de retirar qualquer papel daqui. 

O pouco trabalho que acumulei nos últimos 15 dias de ausência, foram encaminhados, se não resolvidos em algumas horas. Haviam pouquíssimos assuntos urgentes a serem tratados, o que me dava certa folga para aproveitar a noite. Peguei um livro que há muito não lia e era um de meus prediletos, escrito por um youkai urso. Falava sobre as diversas culturas existentes nesse mundo, as diferenciava e as comparava com criticidade. Segundo ele, existiam povos que andavam ao natural de dia e a noite e se reuniam em torno de fogueiras para discutir seus deuses numa língua primitiva, com urros e sons, entre outras características inusitadas. 

.

Era tarde quando decidi retornar aos meus aposentos, dando o dia por encerrado. 

Após tantos anos de jornada, adquiri o hábito de correr a noite em alerta, alongando o dia para além do necessário. Isso até Rin intervir e pedir que eu tentasse tomar esse local como área segura e relaxar a guarda, ela mesma inconsciente do perigo que corre, até mesmo aqui, onde eu mais possuo autoridade. 

Os Youkais são seres acostumados a dominar os fracos. Aqui, enquanto eu estivesse no comando, seria sensato não desobedecer-me, todavia, nada me garantia a reprodutibilidade disso para com as humanas, tamanha a afronta que eu impunha a seus orgulhos ao acolhê-las como hóspedes.

Ao me aproximar da ala dos quartos, pude sentir que ambas já haviam se recolhido. Rim estava em meu antigo aposento, o primeiro deles e a Miko estava no último. Originalmente, o quarto sagrado não poderia ser usado por nenhum youkai e sua existência servia, secretamente, de treinamento para os herdeiros do castelo. Deveríamos aprender a suportar nossa energia oposta, para que não houvesse uma fraqueza tão simplória em nossa linhagem e não pude imaginar o quarto mais ideal para si. 

Tanto que sua imagem tranquila de mais cedo revelou o acerto na escolha.

Deparei-me comigo mesmo encarando a porta do mesmo, inconscientemente atraído enquanto vagava distraído. E aquela proximidade me fez sentir seu aroma, um cheiro delicado especialmente concentrado naquele local. Seu cheiro de fêmea. Minha fera fez questão de salientar. Eu estava consciente do aroma, intenso, agradavelmente marcante para o meu olfato e que tomava todo o ambiente que a humana adentrava. 

Inspirei profundamente, ao escutar seus passos para além do banheiro, como se para me atrair, a situação brincando com meu inconsciente cada vez mais ativo. Ridículo. Pestanejei internamente enquanto apresso-me para sair dali.Este Sesshoumaru conhecia as consequências de ser exposto aos feromônios de uma fêmea fértil, principalmente quando sua Fera estava tão -estranhamento-eriçada. 

Entro em meu quarto, decidido por tomar outro banho, dessa vez gelado. 

Foi inútil. 

Estava tão absorto em pensamentos que tardei a escorrer durante o banho, os fragmentos de nossos encontros anteriores brincando em minha mente ao formar novas imagens de situações elaboradas e igualmente vergonhosas. Sentia-me perder parte do controle, mas jamais faria algo tão decadente, independente de ser para calar a besta que queria assumir, objetivando invadir o cômodo próximo e equilibrar esse desejo.

Como num castigo, o sono fugiu-me devido a minha indignação. Permaneci nu, deitado enquanto recusava-me a refletir sobre a origem desse vergonhoso assunto e correr o risco de significar algo tão primitivo, enquanto Tsuki-sama negava-me a bênção onírica, zombando de meu sofrimento e prolongando-o além do necessário. 

.

Desisto de ficar na cama, certo de que um passeio pelos jardins acalmará minha mente. Decidido, então, vesti-me com o hakama e sai pela varanda em plena noite a caminho do jardim principal.

Eram em noites insones como essa que o jardim revelava a sua maior qualidade. Foi durante o primeiro ano de Rin aqui no Oeste, que decidiu construí-lo como presente de agradecimento por seus cuidados. 

Hoje, vê que foi uma ótima decisão elaborar tal ambiente na residência, tanto para Rin, que amava as flores e fez questão de escolher cada uma das espécies, tanto para mim, que me conectava com a natureza, apesar de estar dentro dos muros. 

E foi isso que pensava, até sentir a presença do ser que me causou tamanha confusão, ironicamente desfrutando do local onde eu buscava esquecer de sua existência. Eu ainda não havia sido percebido pela Miko, de tão concentrada que ela estava, posicionada no meio da ponte do lago, observando o céu escuro. 

Nessa noite minguante, sua imagem servia para compensar a falta do luar. 

Ela estava vestida com um kimono simples, longo o suficiente para ser arrastado no chão, e com mangas que acompanhavam o comprimento do mesmo, apesar disso, era decotado o suficiente para ser possível observar o colo da mesma. A veste, de um negro escuro, fazia o branco de sua pele se ressaltar e o azul de seus olhos se destacarem, como se ficassem mais claros com o tom da vestimenta. Os cabelos longos estavam, pela primeira vez soltos, ainda úmidos, indicando seu banho recente e tornavam sua imagem etérea, um ser sagrado em meio a noite.

—Sesshoumaru?_ Escutei-a chamar, e logo tratei de esquecer o que pensava antes. Recusando-me a nutrir tamanha loucura.

—Kagome _ respondi, chamando seu nome sem perceber, num tom mais grave do que o normal.  

Permaneci imóvel, certo de que seria mais fácil me controlar assim. Não era a primeira vez que presenciava essa situação, a de quando sua fera deseja algo compulsoriamente, no entanto, essa não estava sendo sua melhor noite. Costumava controlar os instintos, mas assim que a viu, teve quase certeza que não conseguiria, Tsuki-sama brincava consigo novamente, desde a noite que decidi fazer o compartilhamento para evitar sua morte. Uma alternativa aos desejos de tenseiga, pois a partir do momento que a usasse, eu ligaria o fio do destino da Miko ao meu e isso era inadmissível. Porém, agora, o ato parece ter sido em vão. Já estava ciente de sua aproximação desnecessária da mulher, tendo o compartilhamento de sangue como início do processo. Sua curiosidade crescente lhe traiu e o trouxe até aqui, até o ponto de sua fera assumir essa curiosidade como desejo e insistia em manter seus desejos presentes e “ativos”, brincando com sua mente. 

A miko permaneceu quieta do mesmo modo como a encontrei, no entanto, agora, dirigindo-me uma atenciosa observação, enquanto eu fazia questão de acompanhar seu olhar pelo meu corpo. A mudança em sua expressão tornou claro que seus pensamentos mudaram de rumo, para um que a envergonha profundamente. Em meu âmago, minha fera sorriu satisfeita pelo seu desejo expresso, uma atitude primitiva. 

Decido encarar a lua, desejando que Tsuki traga-me o autocontrole que preciso. 

Daí Youkais eram seres noturnos, tal como sua origem, era para a Lua que devem sua lealdade. Por isso, no turno da noite era especialmente complicado suprimir por completo sua fera. Porém, o vento denota sua diversão comigo, fazendo questão de soprar de modo a tornar o aroma da Miko presente a cada respirar meu. 

Precisou prender a respiração, para mantê-lo são e uma memória lhe veio, dele mais jovem quando costumava simplesmente assumir sua verdadeira forma durante a noite e permitirá-se seguir seus instintos. Uma atitude infantil para seu eu atual. Voltei para a mulher e sinto que permaneci sendo alvo de sua atenção, seu olhar era cru e avaliava cada canto exposto meu. Deixando-me curioso com a tonalidade que tomariam sua face se eu permitisse que visse além disso.

—Está sem sono?_ Ela pergunta de repente, alheia aos meus sádicos pensamentos . 

Aceno afirmamente.

—Lamento, se preferir, posso deixá-lo sozinho._ Ela prontificou-se a descer da ponte, caminhando até mim alheia ao perigo de se aproximar de seu predador natural. 

Lie, pensei, sem a coragem de externar e mantive-me imóvel ao acompanhar sua aproximação, uma fêmea pronta, não pude deixar de notar, Que lamentável situação esta.

Ela estava a poucos passos, próxima o suficiente para incapacitar-me de desviar a atenção novamente. Seus olhos eram de um azul profundo, escuro em sua maioria, com manchas claras por toda a íris e piscavam suavemente, convidando-me a mergulhar em sua imensidão. Seus lábios me chamam a atenção quando foram, tentadoramente, umedecidos por si, avermelhados e carnudos, se moviam para mim, num monólogo indecifrável. 

—... -ersar um pouco?

—Hm._ Me fiz ouvir para demonstrar minha atenção plena. Era divertido ver o tom rosado de seu nariz se espalhar para as bochechas ao ter tamanha atenção, era um ato de timidez adorável.

Percebo que estava novamente divagando e não escutei parte de sua frase. Concentrei-me novamente. 

— -ui capaz de recuperar meus poderes. O que me torna novamente grata a você, por ter me oferecido Shinsei. Não sei como posso retribuir tamanho favor, se houver algo que lhe venha à mente, torne claro e farei o meu melhor._ Então se curva respeitosamente, pela primeira vez, como prova de sua gratidão.

Sua inocência brincava com meus sentidos, o decote médio de seu kimono me dava margem para imaginar, mas não me movi, não ousaria tomar tamanha atitude. No entanto, tudo o que me vinha à mente era detestável demais para ser dito. Sua escolha de palavras foram perfeitas para esse momento, como reflexo de um tempo de consideração, apesar disso, eu soube que não possuíam o significado que meu ser enviesado insistia em tomar. 

Devo considerar evitar ficar sozinho em sua companhia durante esses dias, até que tal período se finde ou então posso não ser capaz de controlar meus anseios numa próxima vez. 

Em algum momento, minha falta de resposta deve ter servido como afirmativa. Pois a mesma indicou que iria se retirar e, quando percebi, estava encarando fixamente a porta de sua varanda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Essa com certeza foi a cena mais difícil que tive até agora. Nossa, tentar imaginar como o Sesshoumaru iria reagia me enlouquecia, tive de reescrever várias vezes até sentir que estava ao menos um pouco próximo do que eu imaginava.
(e sim, esse foi outro momento que quase decretei os felizes para sempre, por mim, a fic resovia toda no capítulo 1, bem oneshot fanfiqueira)
Até mais, Bjus bjus Bye!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Cura Do Meu Coração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.