Lembranças De Um Verão escrita por Kha-chan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
estou tão feliz em ler os cometários que vocês escrevem, não sabem como isso me anima a escrever cada vez mais.
Mas um OI especial para Tati Bitencourt que sempre acompanha minhas fic, seja bem-vinda a mais esse meu projeto.
E agora sem mais enrolação o 4° Cap.



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—então como ela está? –Izayo não conseguia conter a emoção em sua voz.

—ela está ótima mamãe. –comentou Sango animada. –quando eu a vi até me assustei, era como voltar no tempo, mas...

—mas o que Sango?

A Kagome não se lembra de nós. –o sorriso nos lábios de Izayo desapareceu. –e de nada antes do acidente.

—mas como isso é possível?

—não sabemos mamãe, talvez tenha sido conseqüência do acidente, não sabemos as condições em que ela ficou depois disso.

—meu coração se aperta em pensar nas dificuldades que ela pode ter passado. O que vamos fazer agora? –nesse momento Inuyasha entrou no quarto de sua mãe onde Sango e Izayo conversavam.

—eu já comecei a agir.

—e o que você planeja? –perguntou Sango desconfiada.

—não precisa se preocupar, vou fazer como você disse e agir com calma.

—assim é melhor. –comentou Sango mais aliviada. –então o que planeja.

—eu liguei para o Houjo.  

—o detetive? –perguntou Izayo.

—ele mesmo, pedi que investigasse aquele orfanato. –Inuyasha se aproximou sentando ao lado de mãe. –antes de tudo precisamos saber como a Kagome tem vivido durante esses oito anos, depois disso saberemos como nos aproximarmos.

—olha estou chocada. –comentou Sango chamando a atenção dos outros dois. –não imaginei que você pudesse ser tão calmo.

—e não sou. –admitiu Inuyasha. –não sabe o esforço que estou fazendo para não ir até aquele orfanato agora mesmo e trazê-la de volta a força se fosse preciso. –Izayo e Sango se encararam por um momento antes de começarem a ri.

—esse sim é o meu filho. –comentou Izayo em meio aos risos.

 

Kagome olhava o colar, desde o dia anterior não parava de pensar no que aquelas pessoas lhe disseram, uma parte dela não acreditava, porque se acreditasse significava que sua vida inteira não era verdadeira, mas uma parte dela, uma que não reconhecia queria acreditar.

—o que eu faço Kaede? –Kagome deu um longo suspiro. –será que eu sou quem eles falaram, e se for o que eu devo fazer?

—Kagome rápido. –Rin entrou no quarto correndo. –tem um homem lá fora querendo falar com você. –quando Kagome chegou à sala encontrou Jankotsu o gerente do Banco.  

—senhorita Kagome creio que sabe o motivo da minha visita. –disse Jankotsu indo direto ao assunto.

—sobre o pagamento da hipoteca.

—na verdade o Banco decidiu colocar esse prédio oficialmente a venda.

—o que? –Kagome caiu sentada no sofá sem acreditar no que ouvira. –não pode ser, me deu um pouco mais de tempo eu...

—sinto muito, mas já lhe demos tempo demais.

—mas e as crianças vocês simplesmente vão jogá-las na rua. –Kagome se levantou irritada, afinal as crianças não tinham culpa pelo que estava acontecendo.

—calma senhorita Kagome, se você se sentar posso lhe dizer a solução que temos para isso. –a mesma voltou a se sentar um pouco hesitante disposta a ouvir o que ele tinha a dizer. –só para deixar claro nós somos homens de negócios, não monstros que jogariam pobres crianças na rua desamparadas. –nós encontramos um outro orfanato que está disposto a aceitar as crianças, elas serão transferidas para lá o quanto antes. –Kagome sentiu um grande alivio.

—obrigada senhor Jankotsu. –disse um pouco mais calma e constrangida pelo seu comportamento.

—infelizmente senhorita Kagome por você já ser maior de idade nós...

—esta tudo bem. –disse o interrompendo. –eu vou ficar bem, as crianças são mais importantes, realmente muito obrigada por pensar nelas. –naquela noite Kagome não conseguiu dormir, primeiro por que quando as crianças descobriram o que aconteceu começaram a chorar e Kagome teve que acalma-los, depois ficou pensando no que iria fazer, tinha que encontrar um lugar para ficar e isso não seria fácil.

 

—como assim a venda? –Inuyasha acabará de ler o relatório que Houjo o entregará.

—pelo visto aquela casa estava com varias hipotecas vencidas, então o banco decidiu vender, não é uma atitude estranha analisando a situação.

—mas e as crianças? –Inuyasha não esperava por isso, pois se aquele lugar fosse vendido Kagome seria obrigada a se mudar e isso faria com que ele perdesse seu paradeiro outra vez.

—elas serão transferidas para outro orfanato.  

—e quanto a Kagome?

—ela já é maior de idade, não é mais responsabilidade deles.

—obrigada Houjo. –disse fechando a pasta em cima da mesa foi quando se lembrou de outro assunto que pedira a Houjo para investigar. –e quanto a essa tal de Kaede o que descobriu?

—nada de errado se é isso que você quer saber. –disse abrindo a pasta que Inuyasha largara na pagina que continha as informações. –ela era professora, um tempo depois ela começou a cuidar do orfanato, uma cidadã modelo se quer saber. –riu Houjo, mas Inuyasha não estava pra brincadeiras, tinha que achar uma solução para seu mais novo problema, “impedir Kagome de desaparecer outra vez”. –a propósito tem algo que eu descobrir que se não fosse trágico seria cômico.

—e o que poderia ser? –perguntou Inuyasha sem dar muita importância.

—parece que a oito anos ela foi a uma delegacia informar sobre uma criança desaparecida. –no mesmo estante Inuyasha voltou sua atenção para Houjo. –inacreditável não é? Parece que os policiais na época trataram o caso como um simples abandono e não deram importância. –Inuyasha encarava Houjo sem acreditar. –parando para pensar agora se aqueles policiais tivessem agido como deveriam Kagome estaria com vocês alguns dias depois do acidente e esses oito anos de procuras sem fim não teriam existido. –um sorriso seco escapou dos lábios de Inuyasha.

—em pensar que as coisas poderiam ser diferentes, agora eu nem sei como me aproximar dela.

—por que não a leva para morar com você. –Inuyasha o encarou perplexo, como não pensará nisso antes, se perguntava quando havia ficado tão lerdo. –afinal ela vai precisar de um lugar para morar e que lugar melhor do que a casa onde ela vivia.

—você é um gênio sabia. –Houjo começou a ri.

—você devia dizer isso para minha esposa, quem sabe assim ela não insistira para que eu mudasse de emprego.

 

Kagome terminava de arrumar suas malas, então deu uma ultima olhada pela casa, sem as crianças aquele lugar parecia tão vazio e solitário, a dois dias as crianças foram levadas a outro orfanato que cuidaria delas, o que Kagome agradeceu, pelo menos elas teriam um lugar para ficar e isso era o que importava.

—e agora para onde eu vou? –se perguntava Kagome, foi quando a campainha a despertou de seus pensamentos. –quem pode ser agora? –a imagem de Inuyasha parado a sua porta veio a sua mente, o que ela fez questão de esquecer, não era hora de ficar pensando nele, embora mesmo cheia de problemas era o que ela mais fazia nesses últimos dias. Quando abriu a porta se deparou com a mesma mulher que viera com Inuyasha da outra vez, se não se enganava seu nome era Sango, junto dela estava uma outra mulher que Kagome não conhecia, mas era mito bonita e sofisticada Kagome pode perceber ao ver como se vestia e sua postura, mas foi seu rosto que mais lhe chamou a atenção, o modo como a encarava com ternura e que de alguma maneira era familiar.

—não sabe como estou feliz em vê-la Kagome. –a mulher a abraçou pegando Kagome de surpresa. –pegue suas coisas. –disse se afastando um pouco de Kagome lhe acariciando o rosto. –você vem pra casa com a gente minha querida.

 

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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
espero os cometários sinceros de vocês.
A parti do próximo Cap a Kagome começara a viver na mansão Taisho, ela e o Inu sob o mesmo teto o que será que vai acontecer? BJS até.