Angel In My Heart escrita por imjustanna


Capítulo 3
Conhecendo o Pesadelo Parte II


Notas iniciais do capítulo

bem caros leitores eu peço desculpas pela demora mas as coisas tem estado muito corridas já que vou me formar em poucos dias.
eu chorei fazendo esse cap. espero que gostem está fresquinho. e gostaria de agradecer pelos reviews mandados e pelo interesse de vcs.
beijos
A



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No ultimo capitulo.....

- Mas ele disse que chegaria- BAM. O som da porta batendo foi ouvido pelas duas. Renesmee já conhecia o barulho e disse- ele chegou.

Parece que logo verei o porquê dela sofrer pensava Bella.

********  

 Bella escutava os passos pesados em direção as escadas subindo em direção as quartos e então outra batida de porta. Renesmee encarava os lençóis e de onde Bella estava via-se as lagrimas no rosto da criança.

- Não se preocupe pequena, eu falarei com ele. - disse Bella com um sorriso encorajador para a garotinha, que assim que assimilou o que a babá havia falado, se pronunciou:

- Não, não...

Mas Bella já havia se levantado e se encaminhava para a porta ao fim do corredor. Com os nós dos dedos, deu duas batidas fracas, não recebeu nenhuma resposta então apesar de saber ser proibido colocou a mão na maçaneta e ia entrando quando ouviu outra porta se fechando e a voz atrás de si se pronunciou.

- O que está fazendo aí?

Virando –se Bella se deparou com um Edward furioso atrás de si, ele tinha alguns papeis na mão e aparentemente tinha saído de uma porta que Ângela havia lhe dito ser o escritório.

- eu a-apenas, p-pensei que...

- Aí é proibido, NÃO IMPORTAM QUAIS FOREM AS CIRCUNTANCIAS, NÃO ENTRE NESSE QUARTO POR PORRA NENHUMA, ME OUVIU?!

À medida que falava vinha se aproximando de Bella com os punhos cerrados e ela chegou para trás a se encostar-se à porta.

Eles estavam perigosamente próximos , Bella sentia a respiração dele em seu rosto e sentia o cheiro dele, aquilo estava a deixando inebriada. Apesar da situação inadequada e meio assustadora, Bella não se sentia intimidada pelos seus gritos ou ordens. E ela falaria o que tinha pra falar, inebriada ou não.

- Não levante a voz com seu empregados, senhor Cullen, tenho absoluta certeza que não foi essa a educação que o senhor recebeu.

- O QUE ? SABE COM QUEM ESTA FALANDO?

- Sei exatamente com quem falo senhor. Vim exatamente falar com o senhor que sua filha esta com febre. Alta febre. Precisa levá-la ao medico de imediato e sugiro que eu acompanhe- a. Eu conversei com ela e ao que pude perceber grande parte dos problemas dela inclusive  a paralisia nas pernas pode ser tudo uma questão emocional.

 Bella falou tudo o que lhe vinha na mente, assim impulsivamente e sem pensar direito, mas havia ficado orgulhosa do que havia falado.

- Escuta aqui garota, você não é ninguém aqui nessa casa para mandar em mim, eu faço o que achar que devo e fim de papo. Você é só uma garota novinha que acabou de sair da faculdade e não tem porra de experiência nenhuma. Minha filha é paraplégica e nunca irá poder andar,  NUNCA VAI ANDAR,  NÃO ADIANTA FALAR QUE TUDO É EMOCIONAL E QUE TUDO VAI SE RESOLVER POIS NÃO VAI. Aprenda uma coisa para sua vida, garotinha. Nem tudo o que queremos acontece.

Isso havia pegado Bella de surpresa, ela achou que ele iria pensar na filha no quarto com febre, mas aparentemente ele só estava focado em não perder o poder na casa. Edward pegou em seu braço e a arrastou até o quarto que agora era dela.

- O  que vai fazer Edward ? Edward, me solte,  ME SOLTA, EDWARD.

- PRA VOCÊ É SENHOR CULLEN NINGUÉM ME DESTRATA DEBAIXO DO MEU PROPRIO TETO E SAI  DE CABEÇA ERGUIDA.

No quarto Edward a jogou na cama, pegou a chave que estava na porta no quarto e saiu do quarto a trancando lá dentro.

- Isso é pra você aprender a me respeitar.

Saindo pisando duro pela casa entrou abruptamente no quarto de Renesmee que ainda chorava, foi até onde a menina se encontrava e a pegou no colo.

- Não, papai. Não... Onde está Bella ?

Dizia a pequena com sua voz fraca e chorosa.

- Fique quieta. Não me obrigue a ouvir essa sua voz agora.

 Renesmee ainda chorava silenciosamente e ouvia aos gritos de Bella enquanto desciam as escadas.

Ao pé da escada Ângela que havia escutado os gritos os olhava, assustada.

- Não abra a maldita porta, que ela fique lá para aprender, e se você ousar me desobedecer haverá conseqüências.

- Sim senhor.

- Não, papai, não vai fazer isso com Bella por favor não a assuste, não a faça ir embora.

Dizendo isso Renesmee se contorcia nos braços de seu pai que não conseguiu evitar o que estava para acontecer.

De tanto se contorcer Renesmee escapou dos braços de seu pai, batendo com a frágil cabecinha no ultimo degrau da escada.

 Ângela deu um grito estridente, Bella que havia parado de gritar e havia escutado tudo e um baque no chão se assustou e logo achou uma chave sobressalente que Ângela havia lhe mostrado que estava escondida em uma gaveta do criado. Saindo do quarto e indo em direção as escadas Bella via o sangue, escorria da testa da pequena e frágil garotinha, Edward estava parado em pé ao lado do corpo no chão como se estivesse em choque olhando para o corpo de sua filha desacordado.

Bella teria que agir rápido, apesar do nervosismo e das lagrimas de medo que escorriam de sua face, não podia acreditar que ele a havia machucado. Não podia ser, mas quem mais teria sido afinal.

Rapidamente ela desceu os degraus restantes  indo de encontro ao corpo da menina no chão. Pegou a cabeçinha com muito cuidado e colocou seu corpo embaixo do de Renesmee, saia muito sangue.

 Ângela chorava, e Bella ao olhar pra cima se deparou com o rosto de Edward por onde escorria uma única lagrima.

- Ângela, pegue algo com que eu possa estancar o sangue por hora. Edward, não pode desistir agora, ela só esta desacordada, veja, sua filha ainda esta viva.

Logo Ângela trouxe uma toalha macia para estancar o sangue.

Tudo o que Edward tinha na mente se foi e restaram apenas essas palavras. Sua filha ainda esta viva,  sua carne, seu sangue.  Era por ela que Marie sorriu por tanto tempo, era por ela que a mesma havia feito tantos e tantos planos junto dele e ainda por ela Marie havia morrido. Não a deixaria morrer, Renesmee não iria morrer antes dele, nunca, precisava dela aqui.

Tão rápido quanto a saída de Bella do quarto Edward gentilmente pegou a menina do colo de Bella para o seu próprio colo a levando para o carro, sendo seguido por Bella que se sentou no banco de traz do carro e Edward colocou Renesmee confortavelmente com a cabeça apoiada em Bella.

A viagem até o hospital havia sido corrida e turbulenta. E ao chegarem Edward a pegou com a toalha em sua cabeça e assim que entrou gritou para uma enfermeira.

- Minha filha, por favor salvem a minha filha.

Muitas coisas passavam pela cabeça de Bella e ela nem sabia mais o que pensar. Apenas preencheu a ficha da menina com a ajuda de Edward o mais rápido que pode, e ficou extremamente impressionada em tudo que Edward se lembrava da menina, coisas de bebezinha que geralmente os pais não dão muita atenção, mas que ele tinha dado. Ele tinha salvação afinal.

Renesmee foi levada por um medico para ser examinada,

Dali a pouco o medico voltou pegou a ficha e avisou que ela levaria alguns pontos e só, ficaria desacordada por mais um tempo mais não seria nada grave. Bella ficou tão aliviada que levantou e só jogou seu corpo contra o de Edward que abriu os braços e a acolheu entre eles, ela afundou o rosto em seu ombro chorando e apenas conseguia dizer:

- Ela está bem, Edward, ela está bem.

Edward deu um suspiro de alivio e sentiu que queria ser abraçado naquele momento. E então ficaram assim por mais um tempo, pois depois do pesadelo todos tem de acordar.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e já tenho novas ideias para os proximos capitulos!
beijos
A.