Angel In My Heart escrita por imjustanna


Capítulo 1
Um dia comum


Notas iniciais do capítulo

É a minha primeira fic da saga crepúsculo.
eu coloquei o Allie no nome da Renesmee para homenagear nossa Mary Alice Cullen s2
Os pensamentos estão em itálico, espero que gostem.



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Era o que parecia ser mais um dia comum na agitada Nova Iorque, carros corriam pela Time Square e taxis amarelos passavam com turistas encantados pelas imagens que viam. No Central Park pessoas passeavam com seus cachorros e caminhavam, pareciam felizes conversando e rindo uns com os outros.

Mas é claro que não podemos deixar de mencionar os trabalhadores Nova-iorquinos que estavam saindo de manhã de suas casas a caminho de seus respectivos trabalhos. Esse dia tinha tudo para ser um dia comum e  era, na casa de uma Cullen.

Renesmee Allie Carlie Cullen, um nome enorme para uma garotinha de apenas sete anos. Na casa dela tudo estava acontecendo normalmente. Ela acordou e foi levada até a mesa do café da manhã onde estava sentada agora olhando diretamente para seu pai através da mesa enorme do café da manhã. A mesa era comprida, larga e estava cheia de comida. Tudo que uma garotinha pode querer vocês pensam, mas o que ela realmente queria estava do outro lado da mesa sentado na outra ponta comendo rapidamente e em silencio, ela queria sua atenção, seu carinho e amor. Não sabia se mais uma vez suas tentativas de aproximação com seu pai seriam falhas, mas tinha que tentar.

- O senhor vai demorar hoje pai?

-Vou. – disse sem olhar a garotinha.

- É que... eu estava pensando....

- Guarde sua cabeça para coisas mais importantes do que tomar conta da minha vida. Vai conhecer sua nova babá hoje, devia se preocupar com isso.

E dizendo isso se levantou da mesa e passou pela menina rapidamente, mas não rápido o bastante para ver uma lagrima rolar suavemente pelo rosto da filha. Nem isso o parou e ele continuou seu caminho ao seu carro.

A menina limpou aquela única lagrima e ignorou a dor característica que vinha todas as vezes que falava com seu pai. Ela se encaminhou um pouco de dificuldade ate a janela que dava para a rua, dali poderia ver o carro de seu pai saindo da garagem e indo para longe dela, não que quando ele estivesse em casa, estivesse perto, ela sentia como se ele estivesse sempre distante e a cada dia mais longe. A janela era um pouco alta para ela principalmente por estar sempre sentada, mas naquele dia ela resolvera arriscar. Apoiou as mãos na janela e levantou o corpo frágil até ficar com o rosto todo acima do perímetro da janela podendo assim ver melhor já que antes só seus olhinhos alcançavam acima da janela se ela esticasse bem o pescoço.

Apoiada na janela viu o carro de seu pai sair da garagem, ela sempre quis andar no carro, claro que já havia andado antes mas estava sempre desacordada ou doente demais para prestar atenção em algo, conseguia ver através da janela do carro ela própria sentada com sua bonequinha em mãos e conversando animadamente com seu pai. Quando voltou a olhar para o lugar do motorista seu pai a olhava severo e reprendedor. Sua primeira reação foi soltar os braços da janela e assim sem ter forças nas pernas caiu sentada em sua cadeira o único lugar ao qual ela sentia que permaneceria para sempre. Colocando as mãos nas rodas de sua cadeira ela chorando se dirigiu até a campainha que chamava a governanta Ângela para ajudá-la, queria se fechar em seu quarto e ficar lá para sempre.

- A senhorita está bem?- perguntou Ângela assim que a viu triste em sua cadeira.

- Estou bem, obrigada. Ajuda-me a ir ao meu quarto? - A governanta assentiu enquanto empurrava sua cadeira de rodas em direção ao quarto.

Subindo o elevador e chegando a um corredor branco, seu quarto era o último no fim do corredor. Bem longe do de seu pai, mas não longe o suficiente para ela não escuta os barulhos que aquelas mulheresfaziam quando seu pai as trazia para casa.

Logo elas já estavam descendo a pequena rampa que dava acesso ao quarto. Este era enorme, todo rosa com um castelo de brinquedo no chão, no degrau que a mantinha presa ali, largo e longo parecia mais uma saleta, este degrau que tinha grande parte de seus brinquedos espalhados e um grande guarda roupa branco com algumas partes em vidro. O chão de carpete bege cobria toda a extensão do degrau e do chão para que a frágil garotinha não tivesse contato com o chão gelado. Adesivos de fadas colados nas paredes. Uma prateleira inteirinha com livros e ursinhos de pelúcia intercalados. Encostado a parede com um rosa um pouco mais escuro, uma cama de casal grande com dossel branco e colchas rosa. No canto do quarto seu piano de gente grande, como o chamava, também branco. Era uma das coisas que a alegrava em seu quarto.

- A senhorita gostaria que ficasse lhe fazendo companhia?-disse a governanta após deixar a menina em sua cama e ligar-lhe a tevê em seu canal favorito de desenhos.

- Não obrigada Ângela gostaria de ficar sozinha. - disse a menina em baixo das cobertas que olhava entediada para a tevê.

Ângela sorriu-lhe triste e deixou o aposento, com vários pensamentos ofensivos em relação ao homem que maltratava a frágil garotinha. Esse mesmo homem que agora chegava atrasado ao prédio de sua empresa.

- Bom dia Tânya.

- Bom dia Edward- disse maliciosa, mordendo os lábios. Edward se aproximou e a beijou fogosamente apertando seu corpo ao dela. Tânya era sua secretaria e era uma vadia, ela servia para Edward saciar sua vontade carnal quando necessário, como naquela noite. Se afastando Edward já foi dizendo num tom normal.

- Espero que não tenha planos para hoje.

- Bem só se for com você.

-Guarda isso pra de noite. – disse friamente a largando logo em seguida. - diga-me a que horas a nova babá chega.

- Essa aí já chegou e é estressadinha, não acho que vá querer contratá-la bebê.

- Não me chame assim. Não sou nada para você alem de ser seu chefe. Eu transo com você quando dá vontade sim, mas isso não significa nada, não te dei essa liberdade, escutou?!

- Claro... Claro, Edward. Como quiser. – disse com lagrimas nos olhos. Sua história de vida não era das melhores e já havia passado por muitas coisas, tinha que trabalhar para sustentar suas irmãs menores e ajudar sua mãe, era completamente louca por Edward e adorava transar com ele, mas queria algo mais serio também. No fundo sabia que nunca seria nada para ele.

Edward entrou em sua sala e logo viu uma mulher de cabelos castanhos de costas para ele virada para a janela com um copo de água na mão, no reflexo suave da janela Edward conseguia distinguir seu rosto fino e delicado e seus olhos castanhos que atentos observavam a Time Square.

- Então você se acha boa o bastante para cuidar de minha filha.

Bella se virou aquele dia definitivamente não estava sendo bom para ela, acordar cedo não era o seu forte, mas, fazer o que não é¿  Vir de Kentucky para Nova Iorque como psicóloga infantil não fora tão fácil quanto ela pensou que seria, afinal já tinha um lugar para morar com sua amiga Rose e tinha dinheiro para passagem e tudo mais. A única coisa que teria que fazer seria arranjar um emprego, fácil certo?!

ERRADO.

Quem disse que é fácil qualquer pessoa conseguir um emprego bom nessa cidade está mentindo. Já tinha uma semana que estava naquela cidade e não havia arranjado emprego em sua área de trabalho, já estava desistindo para se tornar uma garçonete no Starbucks se Rose não tivesse a brilhante idéia de me sugerir para o namorado dela, tal de Emmett sei-lá-do-que. Quando disse a ele no que tinha me formado ele ficou elétrico, Rose disse que ele ligou para os pais na hora e disse que já havia me arranjado um trabalho. Quando Rose lhe deu a noticia que faria uma entrevista com o Edward também-sei-la-do-que ela ficou muito feliz e hoje quando acordou também estava assim, pois queria muito esse emprego, mas, depois de ter derrubado suco de laranja em si mesma e não ter conseguido nenhum taxi ainda chegara ao lugar atrasada e teve que agüentar a secretaria que em sua opinião estava com um  decote enorme e saia mínima a  testando aposto que ela se oferece para ele no tempo livre, mas quem sou eu para julgar alguém não é?! era o que ela pensava olhando para Tânya a sua frente.

- Você é a nova candidata a babá?! Duvido que você dure 10 minutos com a pestinha.

- Bem acho que consigo mais do que isso, o meu chefe está?

- Você é confiante, nada que o senhor Cullen não possa “podar” um pouquinho. -podar, tipo : podar uma flor Bella pensava  que tipo de pessoa  PODA( no sentido figurado é claro) a confiança de outra pessoa ? – O espere na sala dele ele ainda não chegou.

Tânia indicou-lhe a porta e ela entrou e logo ficou maravilhada com a enorme janela com vista para a Time Square na sala de seu novo chefe. Ali ficou parada e só dali saiu para pegar um copo de água que Tânia havia deixado em cima da mesa.

Ainda estava ali quando ele chegou, ela se virou para vê-lo e sentiu suas pernas bambearem por um instante.

Ele era lindo e sabia disso seu andar dizia que ele tinha consciência desse fato, Bella ficou encantada, mas logo se recompôs ao notar o tom arrogante de chefe prepotente que ele tinha.

- Sinto muito senhor, não ouvi o senhor entrando – disse Bella sentando-se na cadeira reservada para pessoas que não fossem ele.

- Não respondeu minha pergunta. Você se acha boa o bastante para cuidar de minha filha?

- Bem, eu acho sim,... Senhor. Tive notas perfeitas em minha faculdade de psicologia infantil e...

- É psicóloga?

- Sim, senhor, ter uma babá psicóloga é uma coisa boa e tenho certeza que me sairei muito bem.

- Gosto da sua confiança garota, você parece se achar uma Super Nany ou algo do tipo, mas fique você sabendo que não tolerarei gracinhas e falhas, estarei de olho o tempo todo e você terá o dia de hoje como dia experimental. Agrade-a e me agrade e o trabalho é seu.

 Bella demorou um pouco para assimilar o que havia acabado de escutar, havia ficado ofendida pelo comentário da super nany, mas assim que assimilou que havia sido contratada pelo menos experimentalmente, se levantou e numa atitude impulsiva abraçou o corpo de Edward que sentado e surpreso não teve reação e ao sentir o cheiro de morango nos cabelos da garota abraçada ao seu pescoço não resistiu  e se permitiu  colocar a mão e acariciar aqueles cabelos. Mas tão logo fez isso gritos e um pequeno rosto redondinho triste vieram em sua mente e ele empurrou o corpo de Isabella como tinha lido que era seu nome em seu currículo.

- Nunca mais repita isso. - disse em seu tom duro- aqui esta o endereço de minha casa, dirija-se até lá neste exato momento. A governanta lhe dirá o que deve fazer.

Bella assentiu envergonhada por sua ação.

-Eu... Perdoe-me. Não queria...

- Só vá embora. - disse Edward e ela assentiu novamente.

Agora era fixar esse emprego e fazê-lo ser seu. Saindo da sala deixou lá dentro apenas Edward com seus confusos pensamentos. Como um único cheiro podia despertar sensações tão primitivas nele? Como podia estar tão envolvido com tão pouco contato?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
devo postar o segundo cap. ?
aqui vai um pedacinho:
Bella só pensava em como estava feliz e como foi estranho ter sentido a caricia de Edward em seus cabelos. Só de lembrar se arrepiava toda. E também estava nervosa sobre o que a menina, o que será que ela pensará de mim ? , ela era confiante por fora mas como qualquer ser humano tinha inseguranças por dentro.
É agora ou nunca, pensava ela.
devo continuar ?
mandeem reviews
beijoos
A.



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