Gabrielle escrita por BULL3TPROOF
Notas iniciais do capítulo
Gente, eu só ponho capitulo não terminado quando eu não tenho como passar do computador do trabalho para o de casa, então eu coloco direto no nyah. Espero que não se incomodem com isso. Beijos e boa leitura.
– Cara, nem sabe. – abordei a Dai assim que ela colocou o pé para dentro do quarto, isso a fez levar um pequeno susto.
– Ahn? Nem sei o que? – ela perguntou, jogando as roupas sujas em cima da cama e estendendo a toalha em uma porta do roupeiro.
– É que, aconteceu uma coisa meio... Legal. – abaixei os olhos, já estava começando a ficar vermelha. Eu nunca consigo falar essas coisas direito, eu morro de vergonha, e com ela não ia ser diferente, ainda mais que é irmã do deus grego de box.
– Como assim meio legal? Só nesse tempo em que eu fiquei no banho? – só? Ela demora séculos no banho.
– Tu ficou lá naquele banheiro quase uma hora. Da pra fazer uma vida nesse meio tempo. – literalmente.
– Ah, ta bom. – ela riu – E tu fez uma vida por acaso em quanto eu tava no banho? – me olhou, esperando um não. Eu apenas olhei para ela de cabeça abaixada, e isso logo fez seu sorriso se desmanchar. – Ai meu Deus Gabrielle, o que tu inventou menina? O Diego por acaso tá em casa? – assenti com a cabeça. – Cara tu deu pra ele? – ela gritou.
– Shhh, cala a boca Deise. Tu quer que meio mundo escute? – ou o Diego escute? Bem, ele já deve estar dormindo a essa hora, no sofá mesmo, foi lá que eu o deixei e sai correndo para o quarto assim que ele falou “Daqui a pouco a mana chega aqui”. Pois é, ia ser estranho ela me ver naquela situação: Eu nua deitada no peito do irmão dela, que se encontrava no mesmo estado que eu.
– Ai meu santo... Cara, vocês pelo menos usaram uma coisa mágica chamada camisinha?
Assim que eu me lembrei eu me joguei de cara na cama dela, me joguei mesmo.
– Não... – foi um murmúrio prolongado e quase inaudível.
Droga, droga, mil vezes droga. Eu nem tinha notado isso. Será que aquelas pílulas do dia seguinte funcionam mesmo? Pois é, vão ser obrigadas a funcionar, ou é ela ou a barriguinha linda que vai começar a aparecer depois do quarto mês, e eu definitivamente não quero passar por isso tão cedo.
– Okey. – a garota falou. Pude ouvir passos nervosos pelo quarto. – Amanha é só passar numa farmácia, comprar uma pílula e vai ficar tudo beleza. – ela falou mais para ela do que para mim.
– Mas era pra eu estar nervosa agora e não tu, criatura. – levantei e a encarei.
– Eu não to nervosa, eu só to... – deixou a frase no ar.
– Tu ta nervosa. – teimei.
– NÃO TO, PORRA. – parou na minha frente e gritou.
– Agora ta... – arregalei os olhos, ela ainda estava fazendo careta na minha frente.
– É agora eu to. MAS QUE DROGA GABRIELLE, TU TEM A CABEÇA ONDE? NA BUNDA SÓ PODE. – gritou mais alto ainda, ela já estava me deixando atordoada.
– Mas o que tá acontecendo aqui? – o Diego veio correndo e parou na porta.
- O que ta acontecendo é que tu comeu a minha amiga, é isso que ta acontecendo, guri! – ela falou, bem perto dele apontando o dedo na sua cara.
- Que? – o garoto se fez de desentendido. – Tem provas? – ele deu uma risada e continuou na maior tranquilidade.
- A prova vai aparecer daqui a o que? Uns nove meses talvez? Dai tu vai ter uma prova viva, bem viva. – a garota ironizou.
Eu estava meio pasma, sei lá, eu fiquei vidrada nos dois, estática – e seminua devo dizer – no meio do quarto. Assim que a Dai saiu de perto dele, ele me olhou de cima a baixo, mordeu o lábio e me lançou um olhar safado. E eu babei nele nessa hora. De novo. Eu sempre babo, ainda mais nele e naquele corpo escultural. Mordi o lábio também.
- Ta, chega vocês dois. – a Dai falou em alto e bom som quando viu o que estava acontecendo. – Vocês por acaso sabem o risco disso? – ela perguntou olhando para o irmão, mas estava claro que foi uma pergunta retórica, pois quando ele abriu a boca para responder, ela levantou o indicador como sinal para ele se calar.
- Não se pensa em risco quando se sabe que valeu a pena. – foi a minha vez de falar. – E outra, EU – apontei para mim mesma – sei muito bem dos riscos, não sou um bebe.
Ela se calou e saiu do quarto soltando um murmúrio que eu não pude escutar.
- Gostou? – o Diego esticou o braço e acariciou minha bochecha.
Assenti. – Mas eu to preocupada, sei lá, com medo de... – não quis falar a ultima palavra.
- Eu sei, mas amanha tu compra o bagulho lá e tal. – ele falou meio que enrolado.
Olhei aqueles lindos olhos castanhos que conta a luz da rua que entrava pela janela pareciam um mel, bem claro. E ele me fitou com carinho no olhar. Será que o que ele falou é verdade? Ou...
Bipbip – O alerta de mensagens do meu celular. Droga, ele sempre atrapalha o momento mais perfeito.
Me afastei um pouco do deus grego – vulgo Diego – e peguei o aparelho que estava em cima da cama.
Minha linda, eu adorei a noite, adorei tudo em ti. Espero que de para repetir a dose, por que nossa, tu me tira o fôlego. Beijos e sonhe comigo, sua delicia.
O nome Gustavo em baixo da mensagem justificava os números no lugar da identificação. Ele deve ter pegado o numero com a Luana, mas eu não quero pensar nisso agora, só quero o Diego.
- Hm, era o engomadinho da festa não era? O primo da tua amiga lá. – o garoto perguntou, com uma cara fechada.
- Era sim. – afirmei.
- Não gostei dele. – é obvio que não, está tão estampado na sua cara quanto se estivesse escrito “eu odeio o Gustavo” na testa.
- Eu sei que não. – ele me olhava com o canto dos olhos, virando a cara levemente para o lado, mas ainda com as mãos bobas na minha bunda.
- Ah, olha pelo lado bom, ele é simpático pelo menos. – fiz beicinho.
- Eu vi, foi super simpático quando ele pegou aqui. – apertou meus peitos. – E quando ele pegou aqui também. – puxou minhas coxas, me pegando no colo com a maior facilidade. Sua expressão que antes era de ciúme agora se tornou safada e maliciosa.
Sem dó ele me jogou na cama da Dai e foi por cima de mim. Eu vi a silhueta da garota na porta, que logo saiu.
- Ai, vai começar. – ela gritou, bem alto – Estou ligando para a farmácia. – Pois é, tomara que seja uma 24hs.
- Eu acho que isso não é mais necessário. – tirou habilmente o meu sutiã, me fazendo ficar sentada. Me empurrou de leve de modo que eu deitasse novamente – E esse pedaço de pano que só atrapalha também não é mais necessário. – brincou, puxando minha calcinha.
Ele parou um pouco e me fitou, vidrado, me fazendo corar.
- Ai Diego, para de me olhar e vai logo. – mandei, com um travesseiro na cara.
Eu senti o corpo dele fazendo uma leve pressão no meu, e pude sentir ele bem “animadinho” por cima da cueca que ainda o cobria, mas vi que ele fez questão de tira-la logo. Finalmente joguei para um lado aquele travesseiro chato e olhei bem em seus olhos. Ele aproximou seu rosto do meu e me beijou. Desta vez foi calmo, doce e carinhoso. Não teve nem um pouquinho de pressa, muito menos afobação. Com uma das mãos ele impedia de apoiar todo seu peso em mim, enquanto a outra guiava minhas pernas fazendo com que eu ficasse presa a sua cintura. E... aconteceu de novo, mas desta vez foi até clarear o dia. E foi perfeito.
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Ok, não tenho jeito com "cenas" de sexo e essas coisas, mas fiz o que a minha suposta inocência deixou. Espero que tenham gostado.