Gabrielle escrita por BULL3TPROOF


Capítulo 17
Compras.




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Mesmo faltando quase um mês para a festa da Giovana, eu estou esperando super anciosamente por ela. Hoje, depois da aula, eu e a Dai vamos para o centro fazer umas comprinhas, e estourar o limite do cartão. Pois é, eu já tenho um cartão, só que eu nunca comprei com ele. Mas antes eu terei que passar em casa para pegar ele, e dinheiro, não vou pagar comida com o cartão.

Eu estou feliz agora, depois de uma semana me sentindo na mais profunda fossa, eu estou bem melhos, não completamente, mas um pouco pelomenos, senão não da pra querer.

Eu continuo ignorando o Diego, se eu der atenção para ele denovo, eu vou me machucar mais ainda. Sempre que eu passo, ele começa a me encarar, mas eu nem tomo conhecimento que ele está ali. Eu não estou fazendo isso por que eu quero, mas eu não sou uma pessoa masoquista, que gosta de um sofrimento.

Um dia desses que eu fui visitar a Lu, ela estava com o novo namorado dela, o Marcio. Ele é bem legal, e também, louco, do mesmo jeito que ela. Eles já estavam ficando a algum tempo, então decidiram que era melhor namorar em casa. Eu fico observando os dois juntos, e eles parecem se gostar tanto, ainda bem que ela não precisou passar pelo que eu passei.

O primo da Lu, o Gustavo, fica dando em cima de mim o tempo todo, e as vezes me da umas olhadas que se tivesse raio me matava. Teve uma hora, que eu me sentei no sofá ao lado do sofá em que a Lu e o Marcio estavam, e o Gustavo veio do meu lado e passou o braço por traz de mim, com aquele truque velho do "bocejo". A Lu, o Marcio e a Dai comecaram a dar risada, tentaram esconder mas não deu muito certo. Eu queria sair dali, então tive que dar a desculpa de que eu tinha que tomar água e sai daquele lugar, não por achar o Gustavo horrivel, mas só para acabar com as risadinhas deles. No final da história eu acabei rindo também.

Depois de "acordar" doa meu pensamentos, percebi que estavamos no meio da aula de geografia. Até que eu gosto dessa matéria, na verdade, eu gosto de qualquer matéria que não precise fazer contas.

Depois de tocar o sinal, eu e a Dai guardamos nossos materias e fomos umas das primeiras a sair da sala. Descemos as escadas tranquilamente, e quando fomos passar pelo piso que recem tinham limpado, eu escorreguei e me segurei na Dai. Eu consegui ficar de pé, mas ela não. Começei a rir descontroladamente, foi muito engraçado, sorte dela que não tinha quase ninguém ali, poucas pessoas usavam aquela escada.

– Para de rir. - ela falou. - Quer chamar atenção, é?

– Mais do que tu chamou eu acho dificil.

Ajudei ela a levantar - ainda rindo - e fomos. Saimos da escola e passamos na minha casa para pegar as coisas e fomos de ônibus para o centro.

Chegando na rua principal, uma nova loja tinha aberto, ''Wild Child'', os vestidos que tinham na vitrine eram lindos, um preto e azul, outro vermelho e outro rosa. Entamos para perguntar os preços.

– Nós temos desde R$90,00 até R$120,00. - repondeu a atentento.

– Que tal nós irmos nas outras lojas dar uma pesquisada e depois voltamos aqui. - eu perguntei para a Dai.

– Vamos, vamos...

Saímos da loja.

– Que facada aqueles preços em, eu não tenho todo esse dinheiro. - ela falou.

– Nem eu, com todo esse valor eu compro um vestido, um cinto e mais umas tralhas e ainda sobra.

Na verdade, nós não voltariamos ali. Decidimos então ir a alguma loja mais barata, e conhecida. Depois de umas cinco quadras, chegamos onde queriamos. Lá sim os vestidos eram baratos. Não passavam dos 80 reais. Eu e a Dai pegamos alguns vestidos e fomos aos provadores. Eu comprei um tomara que caia preto basico e um cinto prateado, pro negócio não ficar ''morto''. A Dai comprou um vermelho, também tomara que caia, só que o dela era de amarrar atráz.

Depois daquela loja e mais algumas quadras, entramos em uma loja que vende apenas salto alto. Eu entrei e coloquei os olhos no que eu queria, um salto azul, do tipo sandália, só que com uma pequena plataforma na frante. Mas a Dai não, demorou uns cinco anos escolhendo, para no final, pegar um scarpin preto.

Na loja em frante a de calçados, tinha uma loja de maquiagem e acessórios, compramos apenas um kit de maquiagem para nós duas usarmos, e também compramos umas bolsinhas de mão e mais algumas tralhas. No final eu gastei quase 350 reais e a Dai, gastou uns 330.

Saimos cheias de sacolas, bem carregadas. Eu tive que ligar para meu pai nôs buscar. Hoje ele podia, tirou quase dois meses de férias. Depois de uns 15 minutos ele apareceu no lugar em que combinamos.

– Mas só sabem gastar mesmo, né? - ele falou, brincalhão.

– É uma data especial, pai. - falei, enquanto me sentava no banco da frente.

Dei um beijo no rosto dele e fomos.

– Pai!? - perguntei. - A Dai pode durmir lá em casa?

– Claro, mas se ela quiser.

– Quer, Dai? - me virei para o banco de tráz e perguntei.

– Claro, só deixa eu perguntar para minha mãe. - e foi discando o numero.

Depois de um tempo falando com a dona Gisa, mãe dela, ela desligou.

– Tudo bem Gabi, eu posso.

Assim que chegamos em casa, eu fui mostras as compras para minha mãe. Ela achou todas lindas, mas me deu uma xingada por gastar tanto dinheiro.

– Deixa a garota ser feliz, Karen.- meu pai falou.

– Ela poderia ser feliz gastando um pouco menos, poelo menos é o dinheiro dela. - e se foi para a cozinha.

Eu e a Dai subimos até meu quarto e começamos a desembrulhar tudo.

– Gabi, quem sabe se nós não colocassemos os vestidos e nos maquiassemos como se fosse hoje o dia da festa? - ela perguntou, enquanto tirava seu vestido da sacola.

– Que coisa infantil. - dei risada.

– Mas é legal, não é? Ah, por favor... - ela implorou.

– Tudo bem, tudo bem.

Colocamos nossos vestidos, fizemos uma maquiagem de acordo com o sapato ou vestido e arrumamos nossos cabelos, e no final: muitas fotos. Mas bem nessa hora minha mãe entro para avizar que o lanche estava pronta e quase teve um troço.

– Meu Deus! É assim que vocês vão para a festa? - ela perguntou, colocando as mãos na cabeça.

– Sim. - respondemos juntas.

– Estão tão lindas. Foi a Dai que fez a maquiagem?

– Foi sim, como tu sabe? - ela parguntou.

– Instinto materno. E a propósito o lanche está pronto. - e saiu do quarto.

Desfizemos tudo e descemos. Nós realmente, ficamos maravilhosas com aqueles vestidos.


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