Doubtful Fate escrita por Cahh_M


Capítulo 33
Capítulo 32 - I jumped across for you


Notas iniciais do capítulo

Oie amores. Infelizmente não tem VD hoje só dia 2 então eu vô chora =/ Enfim, tá aqui trigésimo segundo cap de VD e vocês vão descobrir os nomes dos bebês, shuhuahusuha. Teve vários nomes nos reviews de vocês, mas relaxem, eles serão utilizados sim. A música de hoje é dos perfeitos do Coldplay com Yellow, ai, como eu amo essa música.
http://www.youtube.com/watch?v=i-n75KVcGsw
Boa leitura =)



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Capítulo 32 – I jumped across for you

POV Elena


Sara sorriu levemente assim que nos viu entrar no quarto. Em seus braços ela acomodava dois pequenos seres: um de azul e outro de um rosa claro.


–Sa… - Falei caminhando em sua direção.


–Oi gente. – Ela disse ainda sorrindo. – Quero que conheçam Alícia e Andrew, meus filhos.


–Eles…são lindos. – Rebekah sussurrou abraçando Klaus de felicidade. – Posso? – Ela perguntou na defensiva.


–Claro. – Sara respondeu gentilmente e Rebekah sorriu, pegando Alícia no colo. Os olhos de Sara vieram aos meus. – Você quer ver seu afilhado mais de perto?


–Meu…o quê? – Perguntei deixando uma lágrima escorrer por minhas bochechas.


–Seu afilhado. – Ela respondeu e com delicadeza peguei Andrew no colo. Tão lindo, tão perfeito. Damon veio ao meu lado, mexendo levemente no pequeno pézinho do bebê.


–Que belo garotão. – Damon disse e Sara sorriu entusiasmada.


–Ele é. – Ela respondeu segurando a mão de Klaus. – É bom você estar diposto a protegê-lo, afinal, ele é seu afilhado também. – Damon arregalou os olhos e Klaus gargalhou com sua reação.


–Vocês tão falando sério? – Ele perguntou duvidoso e Sara assentiu com a cabeça.


–Nunca falei tão sério. – Ela respondeu e Damon não hesitou ao abraçá-la.


–Obrigado...por acreditar que posso fazer isso. – Damon disse dando um amigável soco no braço de Klaus.


–Tá brincando? Eu não permitira que mais ninguém fosse padrinho de meu filho. – Klaus disse sorrindo.


–E quanto a Alícia? – Perguntei olhando para a linda bebê.


–Bom… - Sara disse olhando para Rebekah e Elijah, entretidos em sua nova sobrinha. Os olhos de Rebekah enxeram-se de lágrimas.


–Pensei que vocês gostariam… - Klaus começou.


–Sim! SIM! – Rebekah disse em quase um grito, segurando-se para não perturbar os gêmeos. Elijah sorriu verdadeiramente, um sorriso que jamais vi em seus lábios.


–Então está resolvido. – Klaus disse sorrindo.


POV Sara


[…]


Cinco dias depois

–Sara, ajuda com o Andrew. – Tyler pediu fazendo careta. Já estávamos em casa e a nossa adaptação ainda era confusa. Klaus insistia em comprar uma casa para nós, mas eu sabia que não podia deixar meu pai sozinho, fazendo com que ficássemos em minha casa por um tempo.


–Já estou indo. – Respondi entregando Alícia para Alaric, que desajeitado, tentava mantê-la confortável.


–Esse muleque não brinca em serviço. – Tyler disse e caí na gargalhada, colocando gentilmente meu filho no trocador.


–Me ajude aqui. – Pedi e seus olhos arregalaram.


–Eu? – Tyler perguntou dando um passo para trás.


–Você mesmo. – Respondi tirando a fralda de Andrew.


–Deus amado, o que é isso? – Tyler perguntou frustrado.


–Para de ser uma garotinha, mê dê o lenço umidecido. – Pedi e ele entregou, ajudando-me até que meu bebê estivesse limpo. – Viu só? Foi tão difícil assim?


–Foi assustador. – Tyler respondeu e não conti o riso.


–É bom se acostumar. Se um dia Caroline… - Fechei minha boca antes de terminar minha gafe. Eu sabia que Caroline jamais poderia ficar grávida. – Desculpa.


–Não tem problema. – Caroline respondeu aproximando-se. Ela pegou Andrew de meus braços, aconchegando-o em seu colo. – Para falar a verdade, nós estamos pensando em adotar.


–Jura? – Perguntei entusiasmada.


–Sim. – Tyler respondeu sorrindo largamente. – E não vai demorar.


–Ai gente, estou tão feliz por vocês. – Respondi abraçando-os levemente.


–Obrigada Sa. – Caroline agradeceu acariciando os caichos loiros de Andrew. – Termine seu conselho para o Tyler, ele não vai escapar na hora de trocar as fraldas.


–Eu dou um jeito de escapar. - Ele respondeu provocando.


–Acredite Ty… - Comecei colocando minha mão em seu ombro. – Se nem Niklaus conseguiu escapar, você não consegue.


–Ai Deus. – Tyler respondeu encolhendo-se, o que me fez rir. Olhei para Klaus, que beijava Alícia levemente. Seus esverdeados olhos brilhavam de uma maneira que nunca imaginei ver antes.


–Ele nasceu para isso. – Caroline sussurrou, para que nossa conversa fosse mantida só nossa.- Para ter uma família.


–Acho que tem razão. – Respondi sorrindo ao caminhar até ele. Klaus olhou para mim e sorriu largamente.


–Nenhum homem jamais será bom o suficiente para ela. – Ele disse embalando Alícia em seu colo. – Minha princesinha.


–Eu tenho dó do futuro namorado dela. – Confessei rindo levemente. – Com um sogro desse…


–Nem fala isso. – Ele respondeu enquanto acariciava nossa filha levemente. – Eu não quero nem pensar em algum urubu em cima de minha bebê.


–Um dia ela vai crescer, Klaus. – Respondi e demorou longos segundos para eu perceber pela primeira vez o que podia estar acontecendo. Eu não sabia o que os genes de Klaus interferia em nossos filhos. Eu não sabia se eles beberiam sangue ou não. Eu não sabia se um dia eles envelheceriam como crianças normais ou estariam presos para sempre como bebês recém nascidos. – Klaus, um dia eles vão crescer?


–Se não crescerem, para mim está ótimo. Sempre tê-los assim, meus bebês. – Ele respondeu rindo até perceber a seriedade de minha face. – Desculpe. – Ele pediu engolingo em seco. – Sa, eu queria poder te afirmar alguma coisa, mas não posso. Nunca vi bebês com pais humano e híbrido. A gente vai ter que esperar para ver.


–Ok. – Respondi amedrontada pela resposta que o tempo me daria. – E sangue? Eles bebem sangue?


–Até agora o leite da mamãe está sendo o suficiente. – Klaus respondeu e sorri levemente.


–Espero. – Respondi vendo Caroline vir com Andrew chorando no colo e me entregá-lo. – Oi filho.


–Acho que ele estava com saudades da mãe. – Caroline disse percebendo que meu bebê parou com o choro assim que tocou minha pele. Ouvi Rebekah e Elena discutirem sobre alguma coisa, alguma coisa sobre Alícia.


–O quê…? – Comecei tentando entender a história.


–É melhor você nem saber. – Klaus aconselhou balançando a cabeça. Nos sentados no sofá e a exaustão tomou meu corpo. Andrew caiu em um profundo sono em meu colo e Alícia se acalmava lentamente no colo do pai. – Vá descansar, amor.


–Não, eu estou bem. – Menti forçando meus olhos abrirem-se. – Só vou colocá-los no berço.


–Eu te ajudo. – Rebekah disse pegando Alícia do colo de Klaus. Os olhos dela foram até Elena. – Minha sobrinha! Meus sobrinhos! Entendeu?


–Vocês não competir por meus filhos, né? – Perguntei tombando a cabeça para o lado. – Eu mudo as madrinhas agora mesmo.


–Não faça isso, Sa. – Elena pediu com certo desespero. – É a Rebekah que é louca.


–Aa, fique quieta. – Rebekah rosnou e dei um cutução eu seu braço para que não acordasse Alícia.


–Chega. As duas. – Pedi me encaminhando para o andar de cima e Rebekah me seguiu. O quarto dos gêmeos já estava inteiramente montado e eu não me cansava de olhar para os lindos berços que Klaus comprou. Refinados, mas infantis. Azul e rosa bebê. Coloquei Andrew em seu berço e permaneci intácta até ter certeza que ele estava bem. Depois fui verificar Alícia e para minha surpresa, Rebekah havia a colocado corretamente.


–Viu, eu sou uma ótima tia. – Ela disse convencia pegando a babá eletrônica na mão.


–Não precisa disso não. – Falei apontando para o aparelho.


–Como não? – Ela perguntou confusa.


–O pai deles já é a babá eletrônica. – Respondi e Rebekah riu. – Ele ouve qualquer movimento deles.


–Certo. – Ela respondeu assim que encostei levemente a porta do quarto.


[…]


–Finalmente sozinhos. – Klaus disse assim que todos saíram da casa. Meu pai foi com Damon para algum lugar, deixando-nos apenas com nossos adormecidos filhos.


–Isso é uma coisa boa? – Perguntei maliciosamente e ele me pegou no colo com facilidade, erguendo-me do chão.


–Aa, isso é uma coisa ótima, senhora. – Ela disse dando-me um longo beijo nos lábios. Não importava o quanto já havia o beijado, eu nunca me cansaria do toque agressivamente leve de Klaus.


–Senhorita. – Corrigi enroscando minhas pernas em seu quadril.


–Logo irá ser senhora. – Ele repetiu sorrindo. Arregalei os olhos assustada. – Não fale que está surpresa, você sabia que isso aconteceria.


–Mas não tão cedo. – Confessei deslizando minhas mãos por seu perfeito pescoço.


–Já temos dois filhos e você vem me dizer que é cedo? – Ele perguntou ironicamente e comecei a rir. –É só você me aceitar. Você aceita esse híbrido sádico como seu marido?


–Huum… - Hesitei pensativa e milhares de imagens passaram por minha cabeça. Meus olhos foram aos de Klaus há centímestros de mim. – Claro que aceito, idiota!


–Por um momento, pensei que me abandonaria. – Ele respondeu zombando, levando seus lábios aos meus novamente. – Tem que dar um anel, né? É isso que tem que fazer? - Klaus perguntou colocando-me no chão novamente.


–Ai Deus, como eu amo o seu romantismo. – Respondi sarcasticamente. – Pensei que com esses seus milhares de anos, vinha algum conhecimento.


–E veio. – Ele respondeu pegando uma pequena caixa de madeira esculpida manualmente. Por seus clássicos desenhos e sua madeira levemente desgastada, mostrava o quanto era antiga. Klaus abriu o objeto, mostrando uma linda aliança. Uma pedra tão vermelha quanto sangue brilhava em seu interior. Era perfeito. – Achei que seria adequado a pedra ‘salvação’ para a minha ‘salvação. – Ele disse e eu não entendia direito suas palavras. Levei meus olhos até os seus, fitando-o por longos segundos. – Essa pedra existiu há cerca de mil anos atrás, descoberta pelos babilônios. Seu nome é ‘salvação’. Eles acreditavam que ela salvaria a vida de quem a carregasse, então… - Ele disse agaichando-se em minha frente. Sua mão foi a minha. – Por favor, Sara Murray, deixe-me salvá-la dessa vez. Você aceita se casar comigo?


Era um choque, mesmo eu já estar ciente de que isso aconteceria. Eu sentia meus pelos eriçados por meu corpo e o habitual frio na espinha que Klaus me causava se intensificou, causando-me arrepios.


–Eu…eu aceito. – Guaguegei recuperando meu ar. Klaus sorriu largamente ao colocar a linda aliança em meu dedo, dando em beijo em minha mão. Antes que ele pudesse se levantar, eu me ajoelhei em sua frente, atirando meu corpo em sua direção. Meus lábios foram aos seus ferozmente. Depois de longos segundos, Klaus nos levantou do chão, arrumando meus cabelos. – Como…como você consegiu essa pedra?


–Eu a carreguei comigo por muito tempo. – Ele confessou. – Eu não tinha a mínima ideia do que faria com ela, mas assim que te vi pela primeira vez eu sabia qual seria sua utilidade.


–Quando você me viu pela primeira vez já sabia que iríamos nos casar? – Perguntei confusa.


–Não sabia. – Ele disse trazendo-me para perto de si. – Mas eu sabia que iria tentar. Tudo o que fosse preciso.


–Eu te amo. – Sussurrei em seu ouvido.


–Não tanto quanto eu te amo. – Ele respondeu. Encostei minha cabeça em seu peito, sentindo seu maravilhoso perfume.


–Mas isso não é tocante? – Uma voz rasgou, por trás de meu corpo, fazendo meus músculos congelarem e o aperto de Klaus aumentar em meu corpo. Mikael.



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Notas finais do capítulo

E aí? O que acham que Mikael vai fazer? Ai Deus, me contem o que acharam do cap. Leiam "I am a killer, Cherry Bomb!", vocês vão gostar.
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Xoxo guys s2