Superfreddie escrita por Beto El


Capítulo 44
Minha amiga Diana


Notas iniciais do capítulo

E aí, galera?
Mal a demora aí, mas estou meio ocupado ultimamente.
Também não vai ter capa especial, somente um desenho da Maravilhosa muito bonito.
Capa principal mudada. Será alterada a cada capítulo, daqui em diante, tendo relação com o final... tã-tã-tã...
Curtam aí!



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Enquanto Freddie Benson se olhava no espelho, arrumando sua gravata, sua esposa, Sam Puckett, agarrou-o por trás, passando sua mão direita sobre o cabelo dele.

Finalmente, amoreco, seu cabelo cresceu. Você careca era muito estranho...”, ela afirmou, com um sorriso.

É, se aquele cornoaldo não tivesse zoado todo o meu cabelo... Pronto. Pronto pra falar com o Sr. White.”

O que você acha que ele quer falar contigo?”

Enquanto pegava sua carteira e seu celular, Freddie respondia à esposa.

Tenho ouvido um zum-zum-zum sobre eu ser passado pra reportagens internacionais. Seria uma bela promoção...”

Sam fingiu uma cara de choro.

Mas aí vou ver menos meu bebê...”

Ah, para de reclamar, eu chego aqui em uns 30 segundos. Caramba, cadê ela? Coloca o pingente dentro da caixinha, eu quero ouvir.”

Sam tirou o pingente e o guardou na caixa de chumbo, fazendo os poderes de Freddie voltarem. Ela deu as costas para ele, cruzando os braços.

Humpf. Tá muito ansiosinho pra ver essa sua amiga.”

Eu nem vou vê-la direito, é você quem vai passar o dia com ela. Ah, já está chegando.”

A campainha toca, e Freddie rapidamente vai abrir a porta. Do outro lado, vestindo uma simples túnica branca e sandálias, está sua nova amiga, Diana Prince.

Freddie Kal-El! Que bom revê-lo! Estava ansiosa para vir!”

Eles se abraçaram e Sam ficou levemente vermelha na região das bochechas. Quando se separaram, Diana olhou para Sam e lhe lançou um largo sorriso.

E esta deve ser a honorável Samantha, a amada esposa do meu amigo. Como você é bela” Diana apertou o braço torneado da loira “e forte... passaria tranquilamente por uma amazona. Bastaria um pouco mais de altura. Como vai, irmã?”

Para espanto de Sam, Diana a abraçou entusiasmadamente e a beijou no rosto.

Er... prazer em te conhecer, hã... Diana.”

Freddie se arrumou e colocou a mão sobre o ombro desnudo de Diana, fitando-a nos olhos.

Bom, Diana... como eu havia lhe dito, precisarei me ausentar, mas minha esposa fará companhia. Ela precisa comprar algumas coisas para o bebê que está pra nascer da nossa melhor amiga, então... basta acompanhá-la.” Freddie beijou Sam “Amor, o que você acha de arrumar alguma coisa mais... atual pra Diana vestir? Talvez um vestido seu?”

Acho que eu tenho alguma coisa... mas vai ficar um microvestido, ela é muito mais alta do que eu...”

Bom, tente alguma coisa. Tchau...”

Tchau, nerd...”

Freddie saiu e deixou as duas mulheres no imóvel. Sam se virou para conversar com Diana, mas parou ao vê-la olhando para os enfeites da estante, como se fosse uma criança descobrindo algo novo.

Hã... Você... nunca viu uma luminária de lava?”

Lava? Isso é maravilhoso... que belos movimentos faz este líquido oleoso...”

Eu não curto muito, mas o Freddie ama essa porcaria... Bom, se você quiser, pode levar. Eu compro outro pro Freddie.”

Os olhos de Diana brilharam.

Mesmo? Que gentileza, irmã!”

Sem problema. Bem, vem comigo, nós precisamos arrumar roupas civis pra você... Mostrando essas pernas desse jeito, os homens daqui vão ficar loucos...”

Diana olhou para sua vestimenta, com cara de confusa.

Estou indecente? Mas é que esta roupa é o que normalmente usamos em Themyscira...”

Não, de forma alguma. Nós é que somos babacas... Por mim, eu andava igualzinha a você.” as duas jovens chegaram ao quarto do casal, e, após Sam vasculhar um pouco seu guarda-roupas, estendeu um vestido vermelho para mostrá-lo a Diana “Olha, o que você achou?”

Diana fitou o vestido.

Gostei!” ela respondeu sorrindo “Posso experimentá-lo?”

Claro!”

Sem qualquer tipo de pudor, a morena simplesmente tirou sua túnica por cima (ela apenas usava um tipo de short por baixo), colocando em seguida o vestido. Sam a olhou espantada, o vestido ficava no meio das coxas dela, enquanto que para Sam ficava quase na altura dos pés.

O único pensamento que vigorava em sua mente era como ela, Sam, se tratava de uma mulher de sorte por Freddie ser apaixonado por ela... Porque, não fosse, certamente ela não teria chance contra aquele monumento grego de quase 1,90m.

Sam olhou para os pés da morena.

Olha... melhor você ficar com essas sandálias, meus sapatos definitivamente não vão servir em você.”

Bom, então estou preparada.”

A loira apanhou sua bolsa e as chaves do carro e, acompanhada da guerreira amazona, saiu do apartamento em direção ao estacionamento. Mal saíram do prédio e já pegaram um congestionamento pavoroso.

Grande Hera, todo dia é assim?”

Infelizmente...” desabafou a loira, com a cabeça apoiada na palma da mão esquerda “Quem dera eu fosse como você ou o Freddie e pudesse voar...”

Bem, se você voltar, eu posso carregá-la até o ponto em que devemos ir.”

Não, obrigada. Ia ficar meio estranho a capitã da SWAT ser carregada nos braços por uma morena de microvestido... Como se meu cargo já não desse margem de fofoca sobre minha sexualidade...”

Diana não compreendeu muito bem o que Sam havia dito, mas deu de ombros e encostou-se ao banco do carro, observando o exterior. Prédios altos, ar poluído, pessoas andando apressadas de um lado para o outro... Aquela cena causava sentimentos dúbios na morena. Sentia-se igualmente repelida e atraída por aquela sociedade tão diferente da que costumava viver. Por um momento, Diana ficou tentada a viver algum tempo naquele lugar.

Torturantes 45 minutos depois, Sam finalmente conseguiu chegar ao shopping onde planejava comprar alguns itens para o bebê da Carly, chegando a hora da nova tortura: achar uma vaga no estaconamento. Após vários minutos percorrendo vagarosamente os corredores, Diana se mostrou um pouco impaciente.

Irmã, se você quiser, eu posso erguer uma dessas bigas motorizadas e aí você poderá guardar a sua em uma dessas vagas...”

Não! Isso seria uma puta sacanagem com a pessoa que já havia estacionado! Sem contar que ia queimar totalmente meu filme...”

Urgh... mas esta espera só para deixar esta biga em algum lugar é tão frustrante! Estou ficando com fome!”

Sam olhou para Diana e sorriu.

Agora você tá falando minha língua! Meu estômago também tá roncando... Ah! Olha ali, um carinha saiu!”

O veículo da loira era o mais próximo da vaga, então tranquilamente ela se aproximou e acionou a seta para entrar; contudo, antes que ela o pudesse fazer um carro esporte acelerou, tomando a vaga da policial.

Ei! Filhadaputa, essa vaga era minha!”

Do carro esporte saiu um rapaz de uns 22 anos, usando óculos escuros de marca, que simplesmente ignorou Sam.

Argh!!! Se eu pudesse, eu arrebentava...”, ela grunhiu. Contudo, antes que pudesse terminar a frase, viu que Diana havia saído do carro, dando passos fortes em direção ao rapaz. Ela tocou o ombro dele.

O rapaz se virou e sorriu quando viu a escultural morena, imaginando que aquele era seu dia de sorte. Entretanto, com suas sobrancelhas arqueadas, a amazona o apanhou pelo colarinho, levantando-o a uns 40 cm do chão.

Homenzinho desprezível e ridículo! Esta vaga é nossa, você não viu minha irmã preparando-se para deixar nossa biga motorizada no espaço?!?”

Sam deixou o carro e correu em direção à amazona, segurando seu braço.

Diana, deixa pra lá! A gente acha outra vaga...”

Ah!!! Tá bom, eu tiro meu carro dali! Só me solta, pelo amor de Deus...!” o homem balançava suas pernas e pegava os braços fortes da amazona, tentando se soltar do agarrão.

Diana finalmente o deixou ir. Ele saiu correndo e tirou seu carro da vaga em um piscar de olhos. A bem da verdade, ele até mesmo saiu do shopping, apavorado com a ideia de esbarrar novamente com aquela linda e irada mulher.

Por fim, Samantha estacionou o carro e finalmente as duas jovens puderam adentrar o shopping.

Enquanto ambas percorriam os corredores do shopping, a amazona olhava deslumbrada para as vitrines, ornamentadas com roupas (em sua maioria, femininas) de diversas cores. Aquilo era muito diferente para ela, acostumada somente às vestimentas brancas das suas irmãs.

Que lindo...”

Sam a fitou, percebendo como a morena admirava as roupas, de uma forma quase infantil, até. Decidiu-se a fazer algo por ela.

Se você gostou tanto, eu compro algumas roupas pra você, o que acha?”

Os olhos azuis da morena brilharam, e um sorriso apareceu como mágica em seus lábios.

Mesmo? Mas... não seria um incômodo?”

Nah... qualquer coisa, o Freddie pega um pedaço de carvão e faz um diamante pra gente...”

Hã?”

Brincadeira, altona... não tem problema, é um presente meu e do Freddie. Entenda como um agradecimento por você ter salvado a vida do meu marido.”

Bem, se não há problema... eu aceito seu presente!”

As duas jovens entraram em uma loja de roupas casuais, sendo atendidas por uma moça bonita de cabelos ruivos, vestida com uma calça jeans apertada e camiseta relativamente curta, que deixava exposta parte da pele da barriga. Ela olhou com certo espanto para a morena.

Olá, bom dia! Em que posso ajudá-las?”

Sam tomou a frente, pois imaginava que Diana não sabia nem os nomes das roupas que ali estavam à venda.

Bom dia... Nós queremos ver algumas camisetas, blusinhas, calças, tênis e sapatos pra minha amiga aqui.”

A vendedora olhou Diana dos pés à cabeça.

Não vai ser uma tarefa nada difícil, ela parece até uma super-model... Vamos ver o que eu tenho aqui.”

Ela foi até algumas araras, onde apanhou algumas peças de roupa, estendendo-as para que Diana as experimentasse. Guiada por Sam, a amazona foi até o provador, saindo para que Sam examinasse cada roupa.

Ao fim, a amazona saiu carregando duas sacolas com alguns vestidos, calças, camisetas e um par de tênis. Diana também trocou suas sandálias por um par de sapatos mais condizentes com o vestido que ela usava. A conta havia ficado em mais de US$ 500, mas a loira não se importou em dar aquele presente àquela que tinha ajudado seu marido na luta contra Darkseid.

Eu não sei quanto a você”, a loira interviu, antes que continuassem “Mas eu tô morrendo de fome... quer parar pra comer?”

Eu não queria ser indelicada, irmã. Mas também estou faminta, poderia comer um javali inteiro...”

Ah, você é das minhas!” Sam exclamou, dando um tapa nas costas desnudas da amazona, que armou sua mão para retribuir o que ela pensava ser um cumprimento, mas foi interrompida pela mulher mais baixa, “Não faça isso! Eu já sofro com a força do Freddie, quando ele não mede direito seus carinhos! Foi só uma brincadeira minha! O que você gosta de comer?”

Prefiro carne. Suína, de preferência.”

Sam abriu um largo sorriso para aquela garota de cabelos negros, e, se ainda havia um resquício de antipatia por ciúmes de seu marido, aquela afirmação havia desintegrado aquele sentimento.

Sentindo sua boca salivar, a loira falou à morena:

Humm... Então, 'irmã', o que você acha da gente ir no Pork Lovers? Eles fazem uma costela na brasa divina...”

Diana pegou gentilmente o braço da loira, sorriu para ela e as duas jovens, cada vez mais enturmadas, foram conversando até o restaurante.

Uma vez lá chegando, foram conduzidas a uma mesa, não sem antes atraírem olhares de todos os homens que estavam no local. Sam já estava acostumada com isso, uma, porque realmente era uma beldade, e outra, porque quase sempre andava na companhia de Carly, que também era uma bela mulher. A loira sempre tinha em mente que, se Freddie não se cuidasse, arranjaria fácil outro (se bem que, sendo ele o ex-produtor do iCarly e sex symbol de toda uma geração internauta, bastava tirar a camiseta em uma praia para que chovessem garotas em cima dele- era melhor para ela deixar do jeito que estava).

Bom... eu quero uma costela de meio quilo. E você, Di?”

Se você quer uma de meio, eu quero uma de um quilo!”

Bom, você ouviu. E pra beber, uma Peppy Cola geladinha. Pra minha amiga... um chopp gelado.”

Diana a fitou com confusão no olhar.

Chopp?”

Você vai gostar, é uma bebida alcoólica leve e refrescante, uma delícia. Só não peço pra mim porque tô dirigindo e pegaria mal pra capitã da SWAT ser pega no bafômetro.”

Se você diz que é bom... eu aceito!”

Então é isso. Vê se não demora, hein...”

O garçom se foi (não sem antes dar uma olhadela para as duas belas mulheres novamente). Enquanto isso, Sam começou a engatar uma conversa com a morena.

Então, tipo... você vive no meio de um monte de mulheres que estão lá desde a Grécia Antiga? Se eu não visse o meu nerd voando por aí, com certeza não acreditaria nisso.”

É... vendo pelo seu lado, eu acharia estranho também. O que para você é mitologia, para mim é a realidade. Apesar de que nunca vi um deus do Olimpo... Eles só vêm a nós por necessidades carnais, e, felizmente, nunca fui desejada dessa forma, provavelmente por ser filha de Zeus.”

Nossa... isso é tão surreal quanto eu saber que o Freddie é de outro planeta já extinto...”

Falando nele, Freddie é um guerreiro da mais alta estirpe. Deveria se sentir orgulhosa por tê-lo como seu consorte.”

Eu... não entendi direito o que você falou, mas eu me sinto orgulhosa por tê-lo como marido. Mas se você soubesse o quanto brigávamos quando éramos crianças...”

Mesmo? Conte-me mais...” a morena colocou os ombros na mesa, apoiando seu queixo nas palmas das mãos.

Bom... tudo começou quando o Freddie se mudou do Kansas pra Seattle...” Samantha começou a falar, contando resumidamente sua trajetória com o marido desde que se conheceram. Diana escutava com bastante interesse, rindo das partes mais atrapalhadas. As bebidas chegaram e a amazona adorou o tal chopp.

Alguns minutos depois, interrompendo a conversa, vem o garçom com os dois grandes pratos de carne suína. Os olhos azuis das duas garotas brilharam de antecipação.

Em poucos segundos, as duas avançaram sobre seus pratos. Enquanto Sam mordia um pedaço da sua costela, ela parou por um momento ao ver que Diana tinha ainda menos modos do que ela.

Meu Deus, achei uma clone morena e mais alta minha...

Ela sorriu e as duas terminaram sem mais delongas suas refeições.

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Sam e Diana por fim terminaram as compras dos presentes para o bebê da Carly (roupas e brinquedos em geral), e começaram a se dirigir ao estacionamento do shopping, quando o comunicador de Sam começou a tocar. Ela pegou o aparelho.

Oi... tô no teto do shopping. Dá pra me dar uma carona?”

Claro... vem aí.”

É o seu amado?”

Sim. A reunião deve ter terminado há pouco.”

Poucos momentos depois Freddie vem andando rápido, depois de descer pelas escadas. Ele agarrou a esposa pela cintura, depositando um beijo em seus lábios. Diana observava a cena com um sorriso nos lábios.

Pelo visto, você comprou algumas roupas pra Diana.”

Diana é show, nerd. Queria presenteá-la por ela ter salvado o teu traseiro...”

É bem merecido. Se não fosse ela, provavelmente eu estaria morto...”

Eh, eh... não, talvez você tivesse conseguido vencer o Darkseid sem meu auxílio. Bom... eu adorei passar o dia com sua esposa, Freddie. Espero que vocês nos visitem em Themyscira, ficaria muito honrada.”

Pode esperar, nós vamos.”

E, irmã Sam, obrigada pelos presentes. Apreciei muitíssimo sua companhia.”

Digo o mesmo, altona!”

As duas mulheres se abraçam, e Diana cumprimentou Freddie logo depois.

É hora de partir. Minha mãe... como vocês dizem... me enche o saco se eu demorar muito. Apesar... de que começo a pensar se não devo viver um tempo aqui no Patriarcado.”

Abraçado a Sam, Freddie falou sorrindo para a amiga:

Seria uma honra ter uma Mulher-Maravilha aqui conosco.”

Diana sorriu.

Pensarei a respeito. Até breve, amigos.”

A morena se despediu dos dois e rumou à rua, onde iria procurar um lugar tranquilo para levantar voo e voltar ao seu lar.

Gente boa.”

Eu sei.”

Mas a Mamãe aqui é mais gostosa.”

Não tenho dúvida, demônio loiro...”

E a conversa, era sobre você passar pro internacional mesmo?”

Sim, fui promovido...”

Parabéns!” ela deu um selinho nele, e exclamou, depois de conferir seu celular, “Ei... acho que nosso sobrinho tá nascendo...”

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O parto foi normal, conforme Nevel queria. Foi difícil, e durou várias horas, mas, por fim, Carly Lane Shay deu à luz ao herdeiro do clã Papperman, Percy. Exausta, a morena ainda teve forças para vislumbrar o pequeno milagre que acabara de sair do seu ventre.

O cabelo ainda era ralo, e a pele estava enrugada, mas era a coisa mais linda que Carly já havia visto na vida.

A contragosto, o bebê foi retirado de sua presença para os exames habituais, sendo a mãe levada para seu quarto logo depois de o médico averiguar estar tudo bem com ela.

No quarto, esperavam ansiosamente seus dois melhores amigos, Sam e Freddie.

Carly vem em uma cadeira de rodas e é ajudada por uma enfermeira, que a coloca sobre a cama. Apesar de estar com uma expressão totalmente cansada, ela sorriu ao vê-los.

Oh... vocês não sabem como é importante pra mim vocês estarem aqui...”

O casal, um de cada lado da cama, abraçou sua amiga, proporcionando um emocionante momento entre eles.

Doeu muito?” Sam, com sua habitual falta de noção, perguntou à morena, ainda que Freddie a reprovasse com um olhar discreto.

Pra cacete, perdoe-me a expressão.”

Eles riram alto da frase da repórter.

Os olhos castanhos de Carly brilharam quando perceberam que uma enfermeira trouxe em um carrinho Percy, enrolado em um confortável cobertor. Para alívio de Sam e Freddie, mesmo ainda sendo muito novo, o bebê lembrava muito Carly.

Oh, meu bebê...”

Hora de ele dar a primeira mamada, Mamãe. O colostro é muito importante.”

Sem se preocupar, Carly deu seu peito à criança, que o agarrou com voracidade. Freddie sutilmente olhou para o lado, ainda que ver a Carly nua não fosse nenhuma novidade para ele (culpa da visão de raios-x e dos hormônios da adolescência).

Ele abraçou a esposa e sorriu. Talvez Nevel realmente tivesse se acertado, e finalmente as coisas tenderiam a dias melhores.

Horas depois

Havia muito que seus amigos partiram e mais ainda que Percy fora tirado dela. Carly começou a estranhar, tinha ouvido falar que rotineiramente aquela maternidade deixava os bebês com sua mães.

Preocupada, a repórter pegou o interfone.

Hã... oi, eu queria saber onde está meu bebê.”

Ele está bem, não se preocupe.”

Carly desligou o fone, mas, ao contrário do que fora aconselhada, não conseguia deixar a preocupação de lado.

Droga... queria tanto pegar meu bebê no colo de novo...

O que ela não sabia era que, no outro canto de Seattle, Nevel Alexander Papperman segurava seu filho, enrolado em um caro tecido, enquanto observava a cidade.

Dr. Marston”, ele chamou seu advogado pessoal, o melhor de Seattle, “Os trâmites para a guarda do pequeno Percy já foram providenciados?”

Claro, Sr. Papperman.”, o advogado, um homem de cabelos brancos e rotundo, respondeu ao seu cliente.

Que bom. Se puder nos deixar a sós...”

Com um semblante sério, mas tranquilo, Nevel observava a cidade, que, ele tinha certeza, muito em breve voltaria a ser toda sua.

Pequeno Percy... Sob minha batuta, você se tornará, tal qual seu pai, o homem mais poderoso de Seattle. Apenas um verme kryptoniano atrapalha um pouco, mas Papai já está cuidando disso.”

O pequeno homem deu alguns passos e aconchegou o recém-nascido em um berço caríssimo confeccionado na madeira mais rara do planeta.

Durma, pequeno. Agora Papai tem de vistoriar remotamente as obras do projeto A, verificar se a Srta. Croft está fazendo tudo a contento.”

Ele voltou novamente à parede de vidro que dava para o exterior, vislumbrando as parcas luzes que emanavam da cidade. Entrelaçou as mãos, pelas costas.

Maldito Superman... Nevel Papperman garante: em breve, você se juntará à sua desgraçada raça extinta... Eu triunfarei!”


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Notas finais do capítulo

Ai, revelei algo sobre o inimigo final do Super, hein...
Tô pensando na substituta desta fic. O que acham de uma Sam-Maravilha?
Valeu!



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