Superfreddie escrita por Beto El


Capítulo 28
Preparando o contra-ataque


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos!
Estou atualizando a superfic! Vamos ver o que aconteceu com o Superman...



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Indefeso, Freddie está prestes a ser abatido por um raio de kryptonita, prestes a ser lançado pelo Homem de Ferro. Seu corpo pende enquanto o vilão se vangloria por liquidar o maior herói do planeta.

Contudo, a vaidade de Stark joga contra ele, que não deveria ter demorado tanto para dar o golpe fatal. Uma rajada de tiros de um fuzil atinge suas costas, e ele se vira, surpreso, pois seu radar não havia lhe alertado.

Samantha Puckett, que havia corrido mais rápido que seus colegas da SWAT, dispara com raiva contra o vilão dourado, que acaba por soltar o corpo de Superman no chão.

“SWAT? Está de brincadeira?”

“Brincadeira? Só se você achar que chumbo é confete, biba de ferro!” ela brada, abrindo novamente fogo contra o homem de armadura.

É óbvio que os tiros não afetam o Homem de Ferro. As palmas das suas mãos brilham, e ele se prepara para acabar com a policial loira. Contudo, detém-se quando percebe que os colegas dela estão prestes a se juntar à policial, além de sua escuta do rádio policial captar que àquela área estavam sendo encaminhados reforços aéreos e terrestres. Com a armadura avariada pelo Superman, talvez ela não suportasse tal fogo pesado.

Ele aciona seus jatos plantares e sai voando em alta velocidade. Talvez fosse melhor assim, ele havia mostrado a todos que tinha poder suficiente para derrotar o Superman, isso lhe serviria bem para seu plano.

“Covarde!!!”

Sam coloca seu fuzil nas costas e sai correndo em direção ao corpo do Superman, que permanece imóvel. Assustada, ela o apoia em seu colo. Seu rosto estava machucado, e um filete de sangue saía de seu nariz.

“Superman! Superman! Acorda, por favor!”

Lenta e dolorosamente, o kryptoniano recobra os sentidos, alegre por ver Sam à sua frente. Os policiais da SWAT aglomeravam-se em volta deles, surpresos por verem Superman ferido.

“S-Sam?”

“Eu mesma, o que aconteceu?”

O herói tenta se apoiar em seus joelhos, com uma expressão de dor.

“Não sei... ele usou uma pedra verde contra mim. Disse alguma coisa sobre ser de outro planeta, talvez de Krypton. Mas eu não conhecia essa pedra, nem esse efeito sobre mim, fiquei fraco, meu corpo inteiro dói...”

Superman passa a mão direita na região da boca, que estava dolorida, e, com um pouco de surpresa, vislumbra seu sangue. Ao ver o líquido vermelho em sua mão, um sorriso aparece em seus lábios.

“Hã... tudo bem, Super?” pergunta Sam, desconfiada de que o herói perdera a razão.

“Eu... sangro igual a vocês. Eu não me lembro de ver meu sangue assim, de fora... é igual ao de vocês... sabe, parece bobagem, mas é reconfortante.”

E de repente Sam se dá conta que nem tudo é maravilhoso quando se tem poderes extraordinários como os do kryptoniano. Por um lado, ele pode voar, quase nada pode ferí-lo, tem força sobre-humana, mas, por outro lado, está sozinho entre mais de sete bilhões de pessoas, não pode ter relacionamentos normais, além de levar nas costas a responsabilidade por proteger inocentes.

Ela coloca sua mão direita sobre o ombro dele, ambos trocam olhares e sorriem um para o outro.

Com dificuldade, ele apoia as mãos nos joelhos e se levanta, um pouco trêmulo. Talvez, como das outras vezes, afastar-se da kryptonita o faria melhor. Mas desta vez, ele sente que o mal-estar vai demorar um pouco mais para passar, jamais estivera tão próximo da pedra e tampouco fora alvejado por raios derivados dela.

Para sua sorte, o sol está a pino, Freddie sente, mais do que nunca, o agradável contato dos raios solares com sua pele, que lhe fortalece e aos poucos expulsa os resquícios de kryptonita do seu corpo.

Olha para Sam e lhe dá um sorriso, após colocar sua mão no ombro dela.

“Obrigado por me salvar, Sam. Acho que estamos quites, né?”

Ela dá uma piscadela.

“Mamãe poderia dizer que sim, mas, com o tanto de pessoas que você já salvou, seria injusto eu falar alguma coisa parecida com isso.”

“Obrigado, Sam. Agora preciso ir, preciso arrumar um jeito de chutar a bunda de ferro desse cara.”

“Assim que se fala, Super!”

Abatido, ele alça voo e some pelos céus de Seattle.

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A campainha da casa dela toca, e Sam, que estava esquentando um prato no microondas, vai até a porta e a abre. Um sorriso nasce em seus lábios quando percebe que é o seu namorado.

Contudo, ela percebe que o rapaz está diferente, com olheiras e pálido. Estaria doente?

Depois de beijá-lo, ela pergunta.

“Você está doente? Nunca te vi tão abatido, Freddie...”

Ele sorri e, ainda abraçado a ela, vai até a sala, sentando no sofá.

“É... acho que peguei uma gripe... baby, queria te perguntar uma coisa.”

“Fala.”

“Sabe aquela correntinha que você usava direto quando nós tínhamos doze, treze anos? Você ainda a tem?”

“Ah, a correntinha que o Papai me deu...” os olhos dela ficam marejados “Eu ganhei quando tinha uns cinco, seis anos... o último presente que ele me deu antes de assassinarem ele.” ela diz, com uma lágrima sendo seca por Freddie.

“Não sabia disso... seu pai... foi assassinado?”

“Eu nunca falei... só a Carly sabe. Ele não era muito... correto, digamos. Fazia pequenas transações ilegais, mas foi mexer com a pessoa errada, que acabou mandando matá-lo. Mas era um bom pai pra mim e pra Melanie, essa correntinha, por exemplo, ele fez com uma pedrinha verde linda que ele achou num parque.”

Freddie a abraça forte, encostando seu rosto no dela.

“Eu também sinto falta do meu pai, amor.”

Por um momento, a loira se separa do abraço e olha para ele.

“Do quê você me chamou?”

“Amor... já posso dizer que te amo.”

Ela lhe dá um largo sorriso.

“Também te amo.”

Eles se beijam.

Após se separarem, Freddie se lembra do motivo pelo qual tinha vindo à casa de Sam.

“Então... o que... aconteceu com essa correntinha? Você nunca mais a usou.”

“Isso é muito triste... eu fui muito burra. Perdi na praia, uma vez que eu fui lá com a Carls e o Spencer... eu fui dar um mergulho, e, quando voltei, ela não estava mais no meu pescoço. Procurei que nem uma desesperada, mas não achei.”

“Acho que eu lembro, foi quando eu não pude ir, né? Em junho de 2009.” Agora fazia sentido para Freddie a loira não usar mais aquela corrente.

“Caramba, que memória! Eu não me lembrava do ano, não...”

Freddie se levanta.

“Ei, já vai? Mas a gente nem namorou apropriadamente! A gente nem falou em... cê sabe... levar pra outro nível... já faz quase três meses que a gente namora, eu... sei lá.” diz a loira, claramente envergonhada.

Essa era uma conversa que Freddie tentava evitar.

“Eu... preciso ir, você sabe... eu tô fazendo uma matéria muito importante pro Sr. White...”

Sam torce a boca.

“Tá bom, nerd.”

Com peso na consciência, o rapaz beija sua namorada e vai embora.

Emburrada, após Freddie sair, Sam se encosta à porta. Ela nunca tinha namorado alguém como Freddie, ele era o primeiro a não tentar (nem ao menos uma vez) levá-la para a cama. E desta vez ela queria muito.

Mas a loira tem planos para remediar essa situação.

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Deixando o problema com a Sam em segundo plano, Freddie aciona seu uniforme e sai voando para a praia Cape Blue, à qual Spencer levara as duas garotas. Freddie se lembra perfeitamente desse dia.

Em poucos momentos, ele busca pela memória os registros das marés daquele local, faz um cálculo rápido e traça uma área onde a corrente marítima pode ter levado a joia.

O rapaz mergulha no Oceano Pacífico, nadando por algumas milhas, até chegar à área que ele imagina estar a correntinha. Acionando sua visão de raios-x e telescópica, ele varre várias centenas de metros quadrados. Mesmo com seus incríveis poderes, a tarefa é árdua, e já haviam se passado 2 horas de procura.

Finalmente, a 500 metros de profundidade, ele fita um pequeno objeto verde brilhando por conta própria. Era a corrente.

Freddie mergulha mais fundo, hesitante. Poderia a pedra lhe fazer tão mal quanto antes, quando Sam a usava? Se sim, ele corria sério risco de morrer afogado, à medida que a pedra roubar suas forças. Mas ele precisa fazer isso e está muito mais forte e resistente do que quando era um adolescente, isso teria de bastar.

Criando coragem, ele se aproxima da pedra e a pega com a mão direita.

Para sua sorte, ele estava certo. Ela causa um desconforto, mas nada perto do que havia experimentado com a amostra centenas de vezes maior. Freddie a coloca em um compartimento de seu cinto e voa em alta velocidade para fora do mar.

Em poucos minutos ele está na Fortaleza da Solidão.

“Kelex!” ele chama a inteligência artificial da Fortaleza enquanto tira a pedra do cinto.

“Sim, Kal El.” diz um pequeno robô, que também conta com o software da Fortaleza.

Freddie entrega a corrente ao robô.

“Por favor, analise isso para mim. Quero o espectro da radiação, origem, composição, por que esta porcaria me afeta, enfim, tudo o que for possível analisar. Quanto tempo você acha que leva?”

“Talvez... duas horas.”

“Tudo bem. Eu vou me recuperar na sala de radiação solar, ainda sinto os efeitos da luta com o Homem de Ferro. E, por favor, varra toda e qualquer notícia que saia sobre ele na imprensa. Se ele aprontar alguma, me avise.”

Por mais que não quisesse admitir, Freddie estava com uma sede imensa de encontrar o Homem de Ferro novamente e derrotá-lo definitivamente. Porém, antes de entrar em combate com o vilão, precisava se preparar.

Ele tira todas as roupas e entra na câmara, esticando seus braços para os lados, tentando absorver o máximo possível da radiação solar.

“Você não perder por esperar, Homem de Ferro...”


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Notas finais do capítulo

Próximo, a luta final entre os dois.
Obrigado pelos reviews, estou indo respondê-los!
Abraços!