Prólogo:

 Foi tudo tão rápido! Como em um simples "puff" tudo mudou de repente de tal forma que nem eu acreditava no que estava acontecendo!

 Em um dia chuvoso, onde eu estava determinadamente disposta a morrer e me afundar na terra ao ouvir a maravilhosa noticia que Emilly estava grávida, Edward me salvou. Não só me levando para sua casa e me dando todas as assistências físicas, cuidando da terrível gripe que peguei por causa da chuva, e também me ajudou a curar os ferimentos da alma, pois ele sabia o que era ser trocado, entendia meu sofrimento melhor que ninguém.

 A partir dai eu pensava que tinha um carinho especial por ele só porque ele me salvou da insanidade física e mental... Mas os outros Cullens também fizeram de tudo para a minha melhora, até mesmo Rosalie trocava palavras bem-humoradas e carinhosas comigo, mas o carinho que eu sentia por Edward não era o mesmo que eu sentia pelos outros Cullens. Fiquei confusa e perdida até darmos o primeiro beijo! O primeiro beijo que desencadeou tudo, me fazendo estranhamente bem e leve, saber que ele correspondia com certa intensidade meus sentimentos foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida, só perde para nossa primeira vez, eu estava perdidamente apaixonada pelo sanguessuga leitor de mente! E tinha medo que por mais que ele dizesse que gostava de mim, ele ainda se sentisse atraído por Bella, aquela songa, como ela pode trocar Edward pelo Jacob!? Mas agradeço a Deus todo dia por isso...

 Mas com o passar do tempo, Edward me provou que realmente me amava!

 Capítulo 1:

 Um súbito mal estar me tomou sem avisos, sai correndo da sala da mansão dos Cullens para o banheiro e vomitei tudo o que havia comido aquela manhã. Edward estava caçando com Alice e Jasper, enquanto Esme e Rosalie estavam cuidando na horta, eu e Emmett estávamos jogando xadrez, até esse mal-estar me pegar.

 -O que está acontecendo? - Perguntou Emmett do andar de baixo, curioso e preocupado. Eu já era, praticamente parte da família, mesmo ainda faltando 2 meses para meu casamento com Edward. A mansão vampirica não era mais tão repulsiva, o cheiro ainda era muito doce e forte, mas não mais ruim como antes, ainda mais o cheiro de Edward!

 -Não sei! - Falei descendo as escadas depois de escovar bem os dentes. - Acho que aquela comida que Rosalie preparou hoje de manhã estava envenenada, não me caiu muito bem! - Falei brincando e Emmett estremeceu a casa com sua risada escandalosa. Ainda não estava acostumada com esses surtos de esteira de Emmett.

 -Não caiu bem? Dês de quando seu estômago têm restrições? - Ele zombou, porque eu sempre comia tudo o que me ofereciam, eu era uma loba! Já comi até carne crua e não tinha passado mal...

 Dei de ombros rindo junto com ele e voltei ao meu lugar a frente do tabuleiro, eu estava ganhando.

 -Um dia ele teria que se limitar a coisas boas... Agora deixa eu ganhar de você de uma vez por todas! - Falei presunçosa e ele riu mais uma vez.

 -Vamos ver gata! - Ele disse e eu ri. Só o Emmett mesmo!

 -Leah! - Ouvi Edward gritar de muito longe. Olhei para Emmett assustada, que apenas deu de ombros. Sai correndo para fora, de encontro pala voz.

 Edward se aproximava correndo com uma expressão de pavor.

 -Mas o que foi? - Perguntei enquanto retribuía o abraço que ele me dera.

 -Você está bem? - Ele perguntou desesperado segurando me rosto em suas mãos o observando minuciosamente.

 Sorri para demonstrar calma.

 -Estou! - Falei estranhando e logo em seguida me lembrei de meu mal-estar ressente, mas nada que precisasse desse pavor todo. - O que aconteceu Edward? Está me preocupando. - Falei alarmada e ele abraçou-me novamente.

 -Alice teve uma visão. - Ele falou simplesmente me apertando forte em seus braços.

 -Como assim? Ela consegue me ver?! - Perguntei estranhando o fato.

 -Não. - quem respondeu foi Alice atrás de Edward. - Eu não vi você... Exatamente. Eu vi Edward quase chorando e uma relance da reserva Quileute... Edward deduziu que tivesse a ver com você e veio correndo!

 -Ah! - Agora eu entendi! E o abracei o mais forte que pude. - Eu estou bem meu amor! - Falei em seu ouvido, mesmo sabendo que ele meus pensamentos. - Não se preocupe!

 Mas não deu tempo dele me responder, meu susto foi tão forte quanto o dele quando leu meus pensamentos. Lei as mãos a minha barriga, parecia algo a chutando por dentro. Edward me olhou com os olhos questionadores.

 -Leah... - Ele sussurrou olhando para minha barriga como eu. - Você menstruou mês retrasado, lembra? - Ele perguntou em um fio de voz, que um humano não conseguiria ouvi-lo.

 -Lembro... - Falei o olhando curiosa para saber onde ele queria chegar.

 -E esse mês? - Não, não pode ser.

 -Não... Esse mês não! - Falei e sabia exatamente o que ele pensava.

 -Acha que isso é possível? - Perguntei colocando a mão em minha barriga.

 -Carlisle... - Ele sussurrou e me puxou para a garagem em uma velocidade inumana. Emmett, Jasper e Alice estavam logo atrás. - Precisamos falar com Carlisle sobre isso! - Ele falou abrindo a porta do carona para mim e não esperou para fecha-la, já estava do outro lado do carro no banco do motorista. - Alice, é melhor ficar e tentar ver mais alguma coisa... - Ele disse e deu a partida arrancando pneu.

 -Por que está tão apavorado assim Edward? - Perguntei ficando igualmente alarmada. - Eu devo estar grávida! Não doente!

 Ele não me olhou, encarava a estrada, que passava em uma velocidade inimaginável por nós.

 -Se estiver mesmo grávida, tenho medo que algo aconteça...

 -Como assim? É só um bebê! Quer dizer, o que pode acontecer além dele ser misto... Lobo e vampiro! - Com aquelas palavras a realidade me atingiu em cheio. Eu estava grávida de um vampiro! Mesmo ainda não sendo confirmado, eu sentia que estava grávida. Eu sentia. Mas não deu para pensar muito, porque Edward ralhou:

 -Se isso for venenoso e te matar?! O nosso veneno matam vocês, não os transformam! - Ele disse eu entendi a preocupação dele.

 -Edward, uma mãe com uma doença não passa para seu filho! Apenas o necessário passa pelo cordão umbilical! Se caso nosso bebe for venenoso, ele não vai me matar! - Falei tentando raciocinar o mais rápido possível para contratacar as teses dele.

 Ele me olhou, como se quisesse não só penetrar nos meus pensamentos, mas também em minha alma.

 -Nosso bebe? - Ele sussurrou e eu sorri abertamente.

 -Sim! Nosso bebe! - Falei convicta.

 Ele parou o carro bruscamente, fazendo eu ir para frente com o impacto, mas eu não bati em nada, porque os braços de Edward já me envolviam me puxando para ele com firmeza e juntando nossos lábios.

 -Mas mesmo assim precisamos ter certeza... Você pode ser forte e ter coerência em aspectos, mas é sempre bom confirmar! - Ele disse voltando a dirigir em alta velocidade.