Almas Prometidas escrita por ChatterBox


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Você vai ficar confuso agora...



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Stella caminhou com o carro lentamente em frente á boate. Pelo visto Marco deveria ser um homem de grandes contatos, pois a frente da boate latina Diablo de Plata estava tumultuada de gente passando pelas portas.

Stella foi levando o carro tentando encontrar uma vaga na calçada repleta de carros estacionados, uns colados nos outros. Do jeito que as pessoas surgiam do nada de dentro de carros e corriam para entrar nada fila, parecia que o aniversário de Marco seria o evento do ano.

Após alguns minutos encontramos uma vaga, talvez á um quilômetro de distância da entrada da boate.

Saímos do carro, Stella segurava um pacote brilhante, que embalava o presente do tal Marco.

 - É uma jaqueta. – Disse. – Foi muito cara então é melhor o Marco me venerar depois dessa.

Já era de se esperar que estivesse tentando o impressionar, Stella na verdade, estava sempre procurando um relacionamento sério saindo com todos aqueles caras, sempre me dizia isso, mas o problema é que ela não sabia procurar direito. Mas não fazia diferença, era isso que fazia de Stella, Stella.

Estava como sempre diz vestida-para-matar, com um salto gigantesco, minissaia jeans rodada, blusa listrada coberta com uma jaqueta jeans de conjunto com a saia, seus cachos negros caíam-se nos ombros.

Eu, pelo contrário, não queria ser cantada por caras bêbados na pista de dança, então não caprichei muito no visual. Eu tinha um corpo magro e alto, pele morena-clara e olhos castanho-claros. Meus cabelos eram ondulados e negros e iam até abaixo dos ombros.

Vesti uma calça jeans, com sapatilhas verde-escuras, uma bata cinza estampada. Nada de mais.

Rick me seguiu enquanto eu seguia Stella pela calçada, uma multidão de gente espremia-se para passar pelas portas da boate, nos esforçamos para entregar o convite e entrar. Fomos nocauteados logo na entrada pelo som alto vindo da pista de dança no centro, na pista, várias pessoas balançando-se ao som de uma mixagem latina de Lady Gaga. O lugar parecia lotado de gente, uns sentados nas mesas, outros amontoados em cima do balcão do bar e o resto dançando na pista.

Stella pôs-se na ponta dos pés para tentar enxergar entre a multidão onde estava o aniversariante, achou logo depois quando pisou os pés no chão e comemorou:

 - Eu vi ele! – Exclamou. – Está perto de uma das mesas perto do fim do bar. Vem, vocês vão adorar conhece-lo.

Pegou nosso braço e saiu desviando-se das pessoas no caminho. O que pareciam ser seis metros depois, nos aproximamos de um sujeito que deveria ser o aniversariante. Era careca, usava barba cavanhaque, a pele era clara, excelente forma física e olhos mel-esverdeados. Vestia uma camisa pólo, cumprimentando os convidados e recebendo os presentes. De primeira visão, parecia ser um cara simpático.

 - Oi Marco!

Stella manifestou-se da multidão, acenando espevitada. Marco abriu um sorriso ao vê-la, tinha um olhar meio recaído, mas sereno.

 - Stella, mi corazón!

Ele disse, misturava espanhol com inglês, deveria ser filho de imigrante, explicava a escolha de uma boate latina para o evento.

Abraçou Stella e deu-lhe um beijo no rosto, perto da boca. No olhar tinha escondido o jeito galante de latino.

 - Feliz aniversário!

Ela entregou o pacote, ele abriu outro sorriso.

 - Muchas gracias!

Riu. Pôs o presente numa caixa atrás dele. Até ali, eu e Rick estávamos completamente desconhecidos pelo dono da festa, Stella demorou ao perceber que tinha de nos apresentar:

 - Ah, sim. – Virou-se para que nos enxergasse atrás dela. – Esses são meus amigos, Lara e Rick.

Ele veio nos cumprimentar sorridente, estava um pouco encabulada, a final, Stella foi convidada, não eu. Mas ele pelo menos não pareceu se preocupar:

 - Fiquem á vontade. – Pronunciou com sotaque. – Todos podem curtir de la fiesta!

Disse com animação, balançou-se como se estivesse dançando, saiu acompanhado de uma fila de amigos direto para a pista de dança.

Nós ficamos mais ali. Stella nos recebeu com um sorriso de orelha á orelha, esperando nossa opinião sobre Marco.

 - Entãããooo...?

Sugeriu. Eu dei de ombros examinando Marco dançando na pista de longe. Não dava pra acreditar que pela primeira vez Stella tinha achado um cara civilizado para namorar.

 - É, por mim está aprovado.

Concordei. Ela deu saltos de alegria e esperou a resposta de Rick, que fez um muxoxo.

 - Ele é latino?

 - Peruano. Veio pra cá faz dois anos, o sotaque não é super sexy?

Animou-se ao falar, orgulhosa pelo bom partido que arranjou. Rick balançou a cabeça concordando, aumentou o tom de voz para que fosse mais alto que a música:

 - É, ele é legal.

Stella saltou de novo.

Naquela hora o DJ tocou uma música de Beyoncé. Stella ficou cheia de animação:

 - Uh, eu adoro essa música, vamos dançar!

Antes que eu cogitasse pegar uma bebida, nos pegou pelo braço e nos levou para a pista de dança. O cenário era coberto por pilastras de neon e pisos que acendiam.

 Aproximei-me da multidão que requebrava-se na pista e comecei a acompanhar, comemos petiscos que rodavam em bandejas levadas por garçons por toda a boate. Recebi um ou dois flertes de alguns caras com bafo de álcool, até sentir sede e me separar de Stella e Rick para pegar uma urosca no bar, enquanto Rick foi buscar a dele e Stella foi ao toalete.

Voltamos e nos encontramos depois, dançamos por pelo que vi, uma hora na pista, conversamos algumas vezes com Marco. Tudo ia bem, até Rick começar a cambalear no meio da pista.

Segurei o braço dele antes que caísse.

 - O que foi, Rick? Você ta bem?

Ele abaixou a cabeça com cara de enjoo.

 - Acho que não...

Rick blefou, tapou a boca, impedindo um vômito. Meu estômago embrulhou. Stella se aproximou e soltou um gemido enojado:

 - Uugh. – Pegou o outro braço de Rick e começou á guia-lo com minha ajuda para fora da pista. – Tudo bem, não quero que ele dê um banho de vômito nos convidados, não acho que vá pegar bem, então vamos leva-lo pra fora.

Desviamos das pessoas até consegui chegar do lado de fora, Rick ainda estava de cabeça baixa olhando pro chão.

 - Rick, você bebeu?

Eu quis saber, achava improvável, mas era a única explicação, ou os salgados estavam estragados.

 - Um pouco.

Revelou, em seguida tapou de novo a boca. Suspiramos de frustração. Ele nunca tinha bebido antes, o que aconteceu?

 - Três garrafas não é muito certo...?

Perguntou-nos esperançoso, sua voz saía embolada por conta do enjoo.

  - Por que você bebeu tanto? Nunca gostou de beber.

Eu quis saber. Estava meio zangada, não gostava de vê-lo daquele jeito.

 - Uns caras me ofereceram no bar...

 Explicou-se. Rick podia ser inteligente na escola, mas com a sociedade, era considerado facilmente influenciável. Stella bufou estressada.

 - Acha que pode melhorar?

Perguntou. Rick tentou levantar a cabeça. Começou a frase:

 - Acho que sim, eu...

Antes que terminasse, soltou-se e correu até uma lixeira no canto de uma parede, começou a vomitar, virei o rosto com o estômago embrulhado.

Pelo visto a festa acabou.

Stella pisou várias vezes no chão, frustrada.

 - Esquece. – Desistiu. – Vou leva-lo pra casa e volto pra gente continuar a festa, acha que vai ficar bem aqui sozinha?

Preocupou-se, provavelmente lembrou-se de que seus programas não costumavam ser seguros á três, quanto mais para ser curtido á sós. Não ligava em ficar, não estava tão perigoso quanto achei que seria, para minha surpresa.

 - Tudo bem, não demora.

Concordei dando a deixa para que fosse embora. Stella não me deixaria na mão, quanto mais quando eu sabia que queria continuar curtindo a festa.

Passou as mãos nos cachos tentando aliviar o estresse. Saiu atrás de Rick, ele estava debruçado na lixeira, levou-o em direção ao seu Ford prateado. Eu esperei os dois entrarem no carro antes de entrar, andar por ali podia ser perigoso, Rick lamentava-se enquanto andava:

 - Minha mãe vai me matar...

 - Não se preocupe, ela me proíbe de frequentar sua casa antes.

Stella disse enquanto abria a porta do carro pra ele. Arrodeou o carro para entrar no banco do motorista. Saíram rua á fora.

Fiquei sozinha ali, era a primeira vez que Rick dava problemas com bebida, eu não sabia bem se ele ia ficar legal, talvez devesse ter ido junto, mas pensei nisso tarde de mais. Dei-me o trabalho de voltar para a boate. Ficaria com uns amigos que eu, supreendentemente, tinha em comum com Marco, e estavam na festa.

Aproximei-me deles e acenei, daria muito trabalho falar alguma coisa naquele barulho. Enquanto esperava Stella, algumas músicas de Shakira tocaram. Por sorte, não fui incomodada por ninguém.

 Um barulho estridente de tiro soou na boate, vindo da entrada da Diablo de Plata. Todos pararam de dançar, o DJ parou a música, nada mais que o angustiante silêncio da vulnerabilidade. Entreolhamo-nos na pista, perdidos.

 - O que aconteceu?

Uma amiga chamada Lola esperou que eu soubesse, meu coração palpitou com a sensação de que algo estava errado.

 - Não sei.

Respondi, segundos depois a resposta veio ao ouvirmos um grito de alguém ao lado do bar:

 - Todos parados!

Estiquei-me para enxergar quem tinha gritado, consegui ver quem tinha sido, vários policiais parados na porta, todos armados. Meu coração acelerou. O que estava acontecendo?

 - Quem ficar aqui, só sai preso!

Quando avisou isso, formou-se um tumulto entre as pessoas. Não sabia o que tinha acontecido, mas parecia ter sido sério o bastante para que a polícia fizesse uma limpa. Me assustei de novo ao ouvir outro barulho de tiro. Todos ao meu redor gritaram, virei-me e vi Marco em frente aos policiais, rodeado de outros caras, armado com uma metralhadora, confrontando os policiais. Meu coração gelou.

 - Só me tira daqui morto mi cumpadre!

Enfrentou-os.

 - Todos no chãããoo!!

O policial gritou, seguido de diversos barulhos de tiros e gritaria. Eu não conseguia acreditar, move-me rápido procurando me afastar o máximo daquele tiroteio e encontrar a saída. Segui a multidão em pânico.

Sabia que o programa de Stella estava tranquilo de mais até ali. O que Marco havia feito? Eu pelo menos tinha certeza de que ele fazia parte de uma gangue. Mas gangue de quê? Assassinos? Matadores de aluguel? Sequestradores? Falsificadores de dinheiro? Milhares de opções vieram á cabeça quando me lembrei de ligar para Stella, ela já deveria estar voltando e entraria bem no meio do tiroteio.

 Lutei para encontrar o celular no meu bolso no meio do empurra-empurra das pessoas tentando escapar sem que fossem baleadas.

Quando consegui agarrá-lo, disquei o número de Stella, torci para que ouvisse. Três chamadas depois ela atendeu:

 - Oi Lara!

 - Onde você está?

Indaguei com pressa. Andando entre as pessoas.

 - Saindo da casa do Rick, por quê?

 - Não saia!

Ordenei desesperada. Ainda ouvia barulhos de gritos e tiros, alguém foi atingido, meu coração tremia no peito, lutei para não chorar.

 - O que aconteceu? Que barulho foi esse?

 - Está tendo um tiroteio.

Minha voz ecoou trêmula.

 - Tiroteio? Ai meu Deus, espere aí, estou indo buscar você!

 - Não! Não venha! – Impedi. – É muito perigoso, volte pra casa.

 - Ficou louca? E você? Eu te arrastei praí, como vai voltar?

 - Eu pego um taxi, não sei, eu dou um jeito, não se preocupe.

 - Não sei, não... Promete?

 - Prometo, te ligo daqui à duas horas.

 - Tudo bem, toma cuidado.

 - Pode deixar, vou desligar, tchau.

 - Tchau...

Desliguei. Achei que tivesse ouvido outro tiro, de repente senti alguém me envolver, um homem enorme me abraçou por trás, gelei, meu coração correu de desespero, com certeza devia ser um dos bandidos que queriam me fazer de refém. Senti inóspita o seu hálito quente no meu ouvido, vibrou uma voz rouca:

 - Fique quieta, não vou te machucar.

Eu geralmente não acreditaria, mas de alguma forma a voz toou familiar. Mas ainda estava em pânico.

 - Siga meus passos, vou te guiar pra fora.

Não tinha escolha, ou confiava no homem, ou ficaria vulnerável á ele, não sabia se ele estava armado ou não.

 - Tudo bem...

Consegui dizer entre um ofego e outro. O sujeito me guiou até a entrada de serviço, estava vazia e fácil de passar, mas ainda estava apavorada, não fazia ideia do que planejava fazer comigo. Talvez fosse meu fim. Talvez fosse um aqui jaz, Lara Cambrige.

Quando chegamos no lado de fora, meu plano era me soltar e sair correndo e pedindo ajuda, e foi o que eu fiz, deixei meu sangue esquentar e soltei-me bruscamente dos braços dele, mas quando me virei para ver quem era me surpreendi. Parei sem fala.

 - Eric...?

Pigareei, ainda não acreditava na visão que eu projetava. Puxei o ar para meus pulmões, recordando a lucidez, mas a visão não se desfez, era ele. Ele tinha me salvado. Quer dizer... Ele tinha me salvado? Eric Burton por algum motivo, estava na festa e me ajudou a escapar do tiroteio.

Ele arcou as sobrancelhas, desta vez estava sem boné, os seus cabelos escuros espetavam-se rebeldes, como se nunca tivesse os penteado, seu lábio ficou rígido e seus olhos não tinha mais a mesma cor, estavam negros. Escuros como nunca vi antes, me fitavam densos com um certo ar sombrio. Seu corpo alto me afrontava de cima, tinha a impressão que podia me engolir com um abraço daquelas costas largas.

Não deu explicações, apenas me interrogou em tom autoritário:

 - Pode me dizer o que está fazendo aqui?

 - E o que você está fazendo aqui?

Debati, insinuando. O que ele fazia ali? Por que não o vi antes? E o que tinha a ver com ele o que eu fazia ali?

 - Eu perguntei primeiro.

Ele debateu, ainda autoritário. Eu não estava a fim de debates, tinha acabado de escapar de um tiroteio, e ironicamente com sua ajuda, resolvi dar a primeira trégua:

 - O mesmo que todo mundo. – Dei um sorriso singelo e mordi o lábio. – Curtindo a festa.

Eric soltou uma baforada impaciente. Por algum motivo, não tinha gostado de eu ter me colocado naquela situação de risco.

Mal tive tempo suficiente para me situar direito quando ele me tomou pelo braço e começou a caminhar me guiando á algum lugar. Apertava forte meu braço, sua palma áspera pressionava sobre minha pele.

 - Já curtiu mais do que devia.

Falou com sarcasmo, ainda levando-me pela rua, apertava mais forte meu braço.

 - Pra onde está me levando?

Intervi, zangada, estava muito irritado pro meu gosto, eu não podia me esquecer de que ele me abandonou e ainda por cima estava querendo mandar em minhas decisões. Ele parou ao me ouvir falar, soltou um suspiro de irritação.

 - Como você veio?

 Inquiriu, ainda não estava satisfeita com seu tom, mas poupei-me da discussão.

 - Com a Stella.

 - Onde ela está?

 - Não está mais aqui.

Não lhe daria detalhes, nós não tínhamos mais intimidade, certo? Ele bufou e pra minha surpresa, me agarrou pelo braço novamente e voltou a andar, me levando sabe-se pra onde. Parou em frente ao seu carro, o FIAT Freemont preto, que estava estacionado na calçada e começou a vasculhar o bolso de trás. Vendo-o de mais perto, ele parecia ainda mais atraente, seu jeito de andar, de pernas afastadas, como olhava pra você e parecia ver outra coisa... Mas não podia me distrair, ele era um canalha.

 - O que vai...?

Ia perguntar, mas parei quando ele abriu a palma da minha mão e pousou as chaves do carro. Eu abri a boca com a intenção de dizer alguma coisa, mas só consegui falar minutos depois, incrédula:

 - Não pode me emprestar seu carro.

Recusei, sem negar que sentia um tanto lisonjeada com o que fez. Mas ainda não entendia o porquê, não tinha certeza se podia confiar nele. Não poderia ter feito tudo isso sem que tivesse qualquer interesse escondido.

 - Por quê? Você sabe dirigir?

 - Sim, mas...

Me interrompeu antes que eu terminasse, destravou o carro e me empurrou de leve pro banco do motorista, caí sentada. Jogou pra mim as chaves do carro e fechou a porta me trancando lá dentro.

 - Então vá pra casa.

Mandou. Não sabia quem ele pensava que era, mas não podia deixar ele ditar as coisas desse jeito.

 - Está louco? – Eu realmente estava começando a acreditar no que perguntei. – E você? Como vai pra casa?

 Ele olhou em volta como se não fizesse a menor diferença.

 - Não vou pra casa agora, tenho que buscar Jessica lá dentro.

Do jeito que disse aquilo como se não tivesse a menor importância, quis cuspir em seu rosto. Ele tinha esquecido a coitada no meio do tiroteio, ou até mesmo a abandonado para salvar alguém com quem mal falava, eu. Por um momento, me senti incrivelmente culpada.

 - Você... – Pausei para ter certeza de que ele estava falando sério. – A esqueceu lá dentro?

Berrei, exatamente como pretendia. Não pareceu sentir remorso, começou a se afastar tentando dar fim à conversa.

 - Pois é.

Afirmou. Ele era ainda mais canalha agora. Mas eu ainda tinha que me preocupar comigo mesma, não podia me responsabilizar pelo carro dele.

 - E o seu carro?

Gritei para que me ouvisse enquanto caminhava voltando pra boate.

 - Se esqueceu que já frequentei bastante a sua casa? – Lembrou-me de longe. – Sei onde é, passo pra buscar depois.

 - E como vai fazer isso?

 - Já ouviu falar em taxi? Agora vá de uma vez.

 - E...

Ia continuar, mas ele passou pela porta voltando para dentro do lugar onde à poucos minutos eu lutava para conseguir sair.


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Notas finais do capítulo

Não vai parar agora, vai? O.O
Só um avisinho... "Amor Quase Proibido", outra história minha. Leiam, não vão se arrepender.